terça-feira, 30 de junho de 2015

Vídeo Comemorativo: Aniversariantes de Junho

Homenagem da Secretaria Eclesiástica aos aniversariantes do mês de junho.






Biografia: Sarah Fuller Flower




Sarah Fuller Flower Adams nasceu em 22 de fevereiro de 1805, na Inglaterra, em Old Harlow. Filha mais nova de Benjamin Flower e de Eliza Gould, teve como irmã a compositora Eliza Flower.  Em 1827, após a morte de seu pai, Benjamin, ela passa a morar com uma família, do Reverendo William Fox, onde se torna colaboradora de uma publicação chamada Monthly Repositor.  Em 1834 casou-se com William Bridges Adams, que era engenheiro ferroviário. Na época, moravam em Loughton – onde, até hoje, há uma placa homenageando o casal. 

Já desde cedo Sarah desenvolvia talentos para a composição e poesia. Em 1837, atuou na peça Lady Macbeth. Em 1841 ela cria o seu maior trabalho, que é um dramático poema chamado “Vivia Perpetua”, que teve como tema a vida dos primeiros cristãos. Outro trabalho conhecidíssimo é “He sendeth sun, he sendeth shower”. Muitos dos hinos criados por ela foram musicados por Eliza, sua irmã. Diferente de muitos autores, ela não tinha o foco apenas na autoria de músicas, mas também de poemas, dramas e outros textos literários. 

Neste tempo, as composições eram quase exclusividade dos homens escreviam hinos. Entretanto, aos poucos as mulheres também começaram a usar o dom de criar poesias e criaram muitos hinos, até hoje cantados. Sarah e Eliza criaram várias músicas e poemas juntos. Foram aproximadamente 13 letras e 69 melodias criadas por elas para um hinário que o Rev. William Fox estava criando. 

Um dia, nos idos de 1841, William pede pra que elas criassem um hino para acompanhar o sermão sobre Esaú e Jacó. Com isso, Sarah decide estudar a Bíblia, na história relatada em Gênesis 28, sobre o sonho de Jacó. E esse texto a impressionou muito. Durante uma viagem, Jacó adormeceu, na cidade de Betel, e resolveu deitar-se sobre algumas pedras, enquanto o sol se punha. Ele, então, sonha com uma grande estrada, como uma escada, cujo topo alcançava os céus. Nela, ele podia ver anjos subindo e descendo por ela. No alto desse caminho estava o Senhor, prometendo bênçãos a Jacó e sua família. Não só o texto literal, mas também as várias figuras de linguagem foram usadas como base para Sarah escrever a canção “Near, my God, to thear”, chamada no Brasil de “Mais perto quero estar”.

A música, embora tenha sido inicialmente criada por Eliza, tornou-se mundialmente conhecida quando Lowell Mason cria sua icônica melodia. Cantada por cristãos de todo o mundo, esta canção se faz presente nos hinários oficias de quase todas as igrejas protestantes, sejam tradicionais ou pentecostais Harpã Cristã -187). Tornou-se um verdadeiro clássico de escalas globais quando foi tocada pela orquestra do Titanic, enquanto o transatlântico afundava.

Infelizmente, devido a uma tuberculose, Sarah faleceu nova, com apenas 43 anos de idade, em agosto de 1848, na mesma cidade de Harlow. Todos aqueles que conheceram Sarah a consideravam uma mulher de beleza singular, de atratividade, uma verdadeira mulher “feminina”, com mente elevada e de bem com a vida. 


segunda-feira, 29 de junho de 2015

Sinais, Milagres e Livramentos do Novo Testamento - Novo trimestre da EBD


No próximo domingo (05/07), iremos iniciar um novo trimestre da Escola Bíblica Dominical, falando sobre os SINAIS, MILAGRES E LIVRAMENTOS DO NOVO TESTAMENTO – O poder de Jesus Cristo e o segredo do sucesso apostólico. 
 
O material didático traz os comentários do Pr. Abner de Cássio Ferreira presidente da CONEMAD/RJ (Convenção Estadual Ministério de Madureira no Estado do Rio de Janeiro); Presidente da Catedral Histórica das Assembleias de Deus do Ministério de Madureira; 3º Vice-presidente da CONAMAD; Advogado; Bacharel em Teologia; Escritor; Articulista e Conferencista), e nos levará a uma viagem espiritual pelas páginas do Novo Testamento, onde poderemos testemunhar pelos olhos da fé o grande cuidado de nosso Senhor Jesus Cristo pela sua igreja.
 
Neste trimestre, além da classe principal, ainda teremos classes especiais para crianças e a estreia da EBD REDE JOVEM. O corpo docente para este trimestre contará com professores capacitados e experientes, que além das aulas em classe, contribuíram para o nosso blog com os comentários adicionais da EBD, publicados toda semana, sempre nas quitas feiras às 8:00 – Dc. Bene Wanderley, Pb. Miquéias Daniel Gomes, Pb. Paulo Oliveira Gonçalves, Eliane Alves Machado e Pr. Wilson Gomes. As aulas serão ministradas aos domingos, a partir das 9:00 horas.
 
Pr. Abner de Cássio Ferreira
Palavra do Comentarista:


Ao estudarmos sobre os milagres acontecidos no Novo Testamento, observamos que eles credenciavam a pregação da Palavra de Deus e a ela estavam vinculados (Marcos 16:17-18). Ainda hoje esse poder está à nossa disposição. Milagres não são coisas do passado. Eles sempre serão uma realidade na vida de todo aquele que crê. Os milagres nunca aconteceram para que Deus ostentasse seu poder diante dos homens. Eles sempre trouxeram consigo uma mensagem especial e tornaram possível a compreensão do reino anunciado por Jesus Cristo. Um reino que não pode ser visto sem a compreensão do sobrenatural. Outro fato importante é que um milagre não salva a alma, mas é essencial à fé, pois sem ele a Igreja não se difere das demais religiões. Uma Igreja sem milagres é como um mar sem peixes ou um céu sem estrelas. Não há como separar o Evangelho do sobrenatural porque ele é o poder de Deus para a salvação todo aquele que crê (Romanos 1:16).

A depressão é reflexo de pecado?

A depressão é considerada por muitos especialistas da área da saúde como o mal do século. Essa condição psicológica afeta a pessoa como um todo – corpo, alma e espírito; e pode ser resumida como uma tristeza que não acaba mais. É uma doença que ataca tão ardilosamente, que a maioria dos que sofrem dela nem percebem que estão doentes. Na verdade, a cada 10 pessoas que procuram ajuda médica por causas diversas, pelo menos uma delas preenche os requisitos para o diagnóstico de depressão. A depressão tem um início vagaroso, mas evolui continuamente para quadros que variam de intensidade e duração. Nos casos mais simples, a pessoa pode curar-se por conta própria em até quatro semanas. Passado esse período sem haver melhora, os especialistas recomendam atenção e tratamento, porque a depressão prolongada pode levar a suicídio e mortes por causas naturais. Homens e mulheres de Deus também são vulneráveis à depressão, e existem vários exemplos bíblicos disso. Embora a depressão "apareça" em alguns textos bíblico, como nos Salmos 42, 43, 69, 88 e 102; e em alguns personagens bíblicos, como Moisés, Jó, Elias, Jeremias, Jonas e toda a nação de Israel; ela não é um termo muito discutido na Bíblia, por não ser um vocábulo bíblico. Trata-se de um termo clínico, muito utilizado pela psicologia moderna, que se refere ao estado emocional de baixa atividade psicomotora que ocorre, quando o individuo sofre perdas ou declínio de poder.

Existem muitos equívocos em relação à depressão, o primeiro (e mais grave) é achar que esta doença psicossomática é decorrente apenas de pecado. A depressão de Davi foi sim oriunda de um ato pecaminoso (II Samuel 1 e 12), mas em contrapartida, o profeta Elias sofreu deste mal devido as perseguições que lhe foram impostas por Jezabel. Diante desta ameaça, o profeta do Senhor deixou de ver as coisas a partir do ângulo de Deus e acabou se isolando até mesmo de seus amigos, e é certo que a ausência de pessoas que influenciem, positivamente, e a presença de outras que o fazem negativamente pode levar qualquer pessoa à depressão. Elias também ficou exausto, emocionalmente abalado, estressado, e por fim se entregou à autocomiseração, colocando-se como uma vítima do sistema (I Reis 19:9-10). Jó mergulhou em uma crise depressiva por causa das calamidades que se abateram sobre sua vida (Jó 3), e um dos livros bíblicos é uma narrativa integral do desabafo depressivo do profeta Jeremias (Lamentações). Em seus registros sobre o assunto, a Bíblia, não enfatiza o problema da depressão em si, mas a fé em Deus e a certeza de que com Ele poderemos vencer toda e qualquer adversidade que a vida nos reserva.

A depressão somente é resultante de pecado quando essa é decorrente de escolhas erradas. É possível também que o distanciamento de Deus contribua para o agravamento do quadro. A opção pela ira e amargura, ao invés do perdão, pode contribuir para a depressão.  A depressão pode ser pecaminosa quando for usada para manipular as pessoas, bem como culpar Deus e outros pela infelicidade. Na grande maioria dos casos a depressão precisa ser tratada por especialistas, e nada há de pecado nisso, pois as condições físicas podem influenciar na depressão. Há situações que a depressão pode ser tratada com eficácia por um psicólogo ou psiquiatra, mesmo ainda existindo muito preconceito no meio evangélico a esse respeito. Infelizmente isso acontece porque alguns cristãos confundem depressão com falta de espiritualidade, se esquecendo que muitos fatores físicos contribuem para a depressão, tais como: desequilíbrio hormonal; medicamentos; doenças crônicas; temperamento melancólico; alimentação inadequada e vulnerabilidade genética. A Igreja bem como os familiares da pessoa deprimida deve compreender a situação e ter o cuidado para não fazer julgamentos inapropriados, afinal, até mesmo um cristão dedicado, pode sim ficar deprimido, o que não significa que a pessoa perdeu a comunhão com Deus.

O mundo no qual nos encontramos é deprimente, por isso não é incomum as pessoas irem da euforia e hiperatividade para a tristeza. Elias ficou decepcionado, inclusive com Deus, e isso intensificou sua depressão. A própria Igreja pode contribuir com esse quadro, já que ambientes eclesiásticos marcados pela competitividade, isolamento e ostentação favorecem a depressão. Isso porque esta enfermidade distorce a realidade e as pessoas ficam emocionalmente abaladas, pois não conseguem alcançar os padrões exigidos pelo contexto. A ansiedade, aliada à depressão, pode aumentar o problema, por isso, é preciso aprender a depender cada vez mais de Deus, e menos das condições materiais. Precisamos aprender a relaxar e encontrar refrigério em Deus, Ele nos dará força suficiente para a restauração, pois o período da depressão é mais susceptível aos ataques de Satanás, e o inimigo se aproveita quando estamos fracos e debilitados.

A depressão tem cura, mas inspira certos cuidados.  O tratamento da depressão inclui, além de seus aspectos espirituais, acompanhamento psicológico, remédios e mudanças nos hábitos de vida. Diversos estudos comprovaram que a prática regular de exercícios é uma maneira natural e saudável para prevenir e combater a depressão.  

domingo, 28 de junho de 2015

Culto Especial de Aniversariantes - Junho


Dia 28 de Junho de 2015, ultimo domingo do mês, e como já é tradicional, toda nossa irmandade se reuniu para celebrar ao Senhor pela vida de todos os aniversariantes de Julho. Uma festa de louvor e adoração, que contou com uma poderosa ministração do Pr. Wilson Gomes, que nos lembrou de uma das mais importantes ordenanças divinas para nós, repetida 366 vezes nas Escrituras: Não Temas!

E é nós lembrando da presença constante do nosso Deus, nos protegendo, instruindo e livrando, mesmo que estejamos atravessando vales, desertos ou mares, que desejamos a todos os aniversariantes muitas felicidades, paz, amor e prosperidade...

01 – Nelson Bernardes da Silva
03 – Jucélio Marcos de Paula
04 – Abdenego Alves Wanderley
06 – Ruth Danielli Quaresma Chinchete
06 – Mateus Ribeiro dos Santos
07 – Keila Raiane 
09 – Adrian Kelvin Procópio Ferreira
09 – Antônio Alves de Lima
09 – Jacques Gleyber Olimpio
09 – Lucas Mateus Francisco
10 – Giovane dos Santos
13 – Felipe Caristo da Silva
13 – Márcia Antônia Quaresma Gomes
14 – Aline Priscila da Silva Mariano
23 – Ronaldo Ribeiro de Almeida
23 – Talita Roberta Parísio
24 – João da Costa
25 – Maria Inês Matias Loras
27 – José Custódio de Ávila
28 – Humberto Correa da Silva
28 – Sofia Estefany

Como você é feliz, Israel! Quem é como você, povo salvo pelo Senhor?Ele é o seu abrigo, o seu ajudador e a sua espada gloriosa. Os seus inimigos se encolherão diante de você,mas você pisará as suas colinas. (Deuteronômio 33:29)



Apresentação: Israel Davi Loras Teodoro


O nascimento de uma criança é sempre motivos de muita alegria. Mais do que isso, ver uma mãe dar a luz a um filho é o mais belo dos milagres. Afinal. Em cada nova flor que nasce neste jardim, vemos a mão de Deus, doador desta dadiva tão linda chamada vida. Mas, inegavelmente, alguns casos ganham contornos ainda mais especiais. Lemos na Bíblia histórias como as de Sara, Raquel e Ana, que privadas da maternidade, tiveram a madre aberta pelo Senhor, gerando filhos que se tornaram ícones da história da maternidade. Este tipo de milagre ainda acontece, e testemunhamos isso em loco, na noite deste domingo, 28/06/15, quando apresentamos ao Senhor o pequeno Israel Davi Loras Teodoro, uma criança linda e abençoada, fruto da intervenção miraculosa de nosso Deus.

Segundo a medicina, nossa irmã Taina Helena Loras Teodoro, não poderia gerar filhos, o que lhe causou grande tristeza. Mas, a ultima palavra é sempre do Senhor, e durante um de nossos cultos, Deus lhe fez a promessa de entregar em suas mãos um presente. E este presente chegou no dia 03/06/2015. Durante a apresentação do Israel, o Pr. Wilson Gomes fez menção ao grande poder do nosso Deus, e aproveitou para aconselhar ao pais, Thaina e Édipo Donizete Teodoro, a criaram seu filho nos caminhos do Senhor, preservando sempre os valores cristãos e familiares. Em seguida, toda a igreja foi convidada a levantar um clamor pela vida do Israel, pedindo ao Senhor toda sorte de bençãos a mais este rebanho do grande rebanho de nosso Deus... A cerimônia foi acompanhada por familiares e amigos.

Desejamos a esta família, que o Senhor abra as comportas do céu sobre este lar, conduzido-os em paz e prosperidade em todos os seus  caminhos.


Informe Gospel Nº 66 - Até o Fim

Mateus 24 não é a leitura bíblica mais agradável de se fazer. Frases como   “a abominação da desolação”, “ ai das que estiverem gravidas”, “o sol escurecerá, a lua não dará claridade” e “onde houver cadaveres se ajuntaram as aves”, certamente nos provocam um calafrio na espinha. Jeus esta revelando aos seus discipulos alguns dos sinais que evidenciariam seu retorno e do iminente “fim do mundo”. O mestre é categorico ao afirmar que haveriam guerras e rumores de guerra, nações se levantariam uma contra as outroas,  que a violencia dilaceraria os laços familiares. Além disso, pestes, fome e terremotos se ploriferariam em diversas partes do mundo. Além deste cenario de dor e tragedias humanas, Jesus fala tambem sobre um cataclisma espiritual, onde surgiriam inumeros falsos profetas e cristos genericos, que com seu engodo promoveriam uma era de apostasia como nunca antes vista, provocando um aumento inimaginavel da iniquidade, fazendo o amor da grande maioria se esfriair.  Jesus percebeu a aflição no olhar de seus discipulos. Eles estavam estarrecidos com aquela pertubadora revelação. Foi então, que do meio dos caos, surge uma palavra de esperança, e das trevas brilha a luz: - Quando estas coisas acontecerem, não tenham medo... É preciso que tais coisas aconteçam... É apenas o pirncipio das dores. Sejam cautelosos e não se deixem enganar. Saiam pelo mundo e pregam o Evangelho por todo o mundo. Somente quando esta PALAVRA for semeada por todo o planeta, é que o FIM definitivamente chegará... E o que perseverar até o FIM... Este será salvo!


Além desta material especial, a  Edição Nº 66 do Informe Gospel traz ainda todas as informações sobre o CONGRESSO DE VARÕES HERANÇA DIVINA, e ainda apresenta os grandes eventos de julho, como a CRUZADA DE FOGO e o novo TRIMESTRE DA EBD, a oficialização da REDE JOVEM, a palavra pastoral “REDES AO MAR”, e o testemunho “DEUS DOS IMPOSSÍVEIS” do irmão Bene Wanderley, nosso homenagem ao nascimento do pequeno Israel, o humor gospel, as datas comemorativas e a agenda completa de julho. O Informativo poder´s ser retirado gratuitamente, a partir deste domingo, 28/06/2015, em nossa sede regional na rua Silvio Aurélio Abreu, 595, Estiva Gerbi SP.

sábado, 27 de junho de 2015

Bem vindos à REDE!


A REDE JOVEM NOVA DIMENSÃO começou para valer! Foram alguns meses buscando o direcionamento do Senhor e poucos dias para preparar o primeiro evento oficial, realizado neste sábado, 27/06/2015. Mas no final das contas, o saldo é muito positivo.

Com o propósito de agregar para a expandir, a REDE JOVEM abrange diversas grupos de faixas etárias diferentes, propondo integração e evangelismo por meios de ferramentas diversificadas, como a arte e a música. E foi com esta proposta que realizamos nosso primeiro trabalho, desafiando os jovens da igreja a prepararem números musicais e coreografias, além de se empenharem em trazer seus amigos para participarem também. O retorno foi maravilhoso.

Muitos jovens se engajaram nesta causa, e com isso, toda a igreja vou abençoada. Muita música, dança, ministração... Fomos impactados ao ver como Deus é zeloso com sua obra e sempre nos indica um caminho mais excelente.  Os líderes da REDE, Pb. Miquéias Daniel Gomes e Dc. Bene Wanderley, foram os responsáveis por apresentaram este audacioso projeto para a igreja, e juntamente com o Ministério de Louvor Diante da Graça, realizaram uma ministração especial, ressaltando que os propósitos da REDE são os mesmos que devem nortear toda a igreja:

ADORAÇÃO
EDIFICAÇÃO
EVANGELIZAÇÃO

Ao final do trabalho, todos os jovens presentes na igreja foram convocados, para juntos, realizarem um convite para toda a igreja: VEM! POIS ESTÁ É A HORA! Em seguido, o nosso Pr. Wilson Gomes, realizou uma oração específica de consagração ao Senhor, entregando nas mãos de Deus este projeto.

Este foi apenas o primeiro evento da REDE e obviamente é preciso evoluir.... Isto virá com o tempo, com o trabalho e com a dedicação. Muitas lagrimas precisam ser derramadas aos pés de Jesus, pois se o foco é ganhar almas, o inimigo se levantará com furor. Mas estaremos prontos, pois a obra é de Deus e ele vai em nossa frente! Nos próximos dias a REDE expandirá suas atividades. Vem aí a ESCOLA BÍBLICA ITINERANTE, a ESCOLA DE JOVENS PREGADORES, a QUARTA JOVEM, o DESAFIO JOVEM, as FRENTES DE EVANGELISMO, o CORAL NOVA DIMENSÃO, o projeto CASA DE LEVI e muito, muito mais... E este é só o começo...

Não fique de fora! Faça parte da REDE!


sexta-feira, 26 de junho de 2015

Quanto menos falar, melhor...


Tiago, um dos pais da igreja, discorreu em sua epístola sobre a quão perigosa a língua pode ser. Segundo ele, assim como um pequeno leme é responsável por direcionar um grande navio, da mesma forma, a língua pode definir o destino de uma pessoa, e alertou: as palavras tem o poder de incendiar uma floresta (Tiago 3:3-5). Por isso, é necessária cautela no falar, esmero no diálogo e critérios ao se fazer um discurso... A verborragia é absolutamente condenável segundo a Bíblia: Todo homem seja tardio para falar e pronto para ouvir (Tiago 1:5). Que nossas palavras sejam construídas em alicerces de sabedoria e prudência, afim de preservarmos a nossa própria integridade e não denegrir ao nosso próximo. Quanto menos se fala, melhor é.

Aproveito esta oportunidade para compartilhar com vocês uma história muito conhecida, mas que nos traz uma lição valiosa

Certa vez, um homem chegou até Sócrates e disse:

- Escuta, tenho que contar-te algo importante a respeito de teu amigo!

- Espere um pouco - interrompeu o sábio -, fizeste passar aquilo que me queres contar pelas três peneiras?

- Que três peneiras?

- Então, escuta bem! A primeira é a peneira da VERDADE. Estás convicto de que tudo o que queres dizer-me é verdade?

- Não exatamente, somente o ouvi dos outros.

- Mas, então, certamente o fizeste passar pela segunda peneira? Trata-se da peneira da BONDADE.

O homem ficou ruborizado e respondeu:

- Devo confessar-lhe que não.

- E pensaste na terceira peneira? Vendo se me seria útil o que queres falar-me a respeito do meu amigo? Seria está a peneira da UTILIDADE.

- Útil? Na verdade, não.

- Vês? - Disse-lhe o sábio - Se aquilo que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que guardes somente para si.



quinta-feira, 25 de junho de 2015

EBD: Aspectos da vida de Moisés



Texto Áureo
Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, admirável em louvores, operando maravilhas?
Êxodo 15.11

Verdade Aplicada
Todo ser humano é dotado de heroísmo e fragilidade, a diferença está na capacidade de escolha. As oportunidades de uma vida poderosa sempre aparecerão, basta apenas ter coragem para crer e vivê-las intensamente.

Textos de Referência
Salmos 40:5-8

Muitas são, Senhor meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e deles falar, são mais do que se podem contar. Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.
Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito: Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.


Moisés :
Um herói da Fé
Comentário: 
Dc. Bene Wanderley

Moisés é sem dúvidas um dos maiores nomes da história da humanidade. Esse grande homem marcou toda a sua geração com uma liderança firmada em Deus, bem como as gerações futuras com seu exemplo de comprometimento, e continuará inspirando muitas vidas, por toda existência humana.  Ele é, com absoluta certeza, um modelo para os nossos dias tão cheios de controvérsia, onde tantos se questionam em relação aos propósitos de Deus para o homem. Olhando a trajetória de Moisés - desde o seu nascimento até a sua morte em Deuteronômio 34 - vemos a mão do Deus Eterno guiando, dirigindo e movendo a história deste personagem tão icônico, em cada linha e em cada verso. As lições que temos desse gigante da fé são inúmeras, e relaciona-las é uma tarefa árdua até mesmo para o mais capacitado exegeta de nosso tempo. Esta dificuldade se dá pelo descomprometimento de nossa geração com causas puramente espirituais, pois a cultura moderna tem influências fortes sobre nós, que aos poucos, nos fazem perder o foco da verdadeira fé cristã. Os valores invertidos têm nos levados a becos sem saída, e isso tem enfraquecido as nossas convicções cristãs. Pois de todas as lições que temos visto nesses três meses de estudo sobre Moisés, a que mais se faz necessária aprender é a que foi enfatizada pelo escritor aos Hebreus - no capitulo onze, a partir dos versículos vinte e três - onde ele afirma o motivo que fez de Moisés um herói de grandes batalhas.  Os desafios encontrados e sumariamente vencidos ao longo da caminhada de Moisés foram marcantes e diversificados, mas oriundos de uma causa única: Fé.

A Fé foi a mola mestra que impulsionou, deu sentido, motivos e convicção para tanta bravura e tamanha coragem. Moisés foi movido por fé, e se deixou mover pelo próprio Deus. Mais do que nos inspirar com uma bela biografia, quando a Bíblia fala sobre Moisés, ela nos apresenta uma prova viva e incontestável que o Deus “invisível, mais real” esta no comando da história e deseja que os seus filhos queridos tenham a mesma convicção é fé que seu “grande amigo” teve (Êxodo 33:11).

Nesta lição, extrairemos algumas importantes verdades da história de vida do grande homem que foi Moisés. Sua vida nos faz lembrar que as providências divinas são sempre sobrenaturais, estranhas e inesperadas para nós. Como Moisés, somos tentados a sentir-nos desencorajados e até com o pensamento de que o Senhor se esqueceu de nós (Êxodo 3:7-10).


Moisés:
Um homem trabalhado por Deus

Algumas atitudes tomadas por Moisés em seu tempo nos levam a crer que ainda precisamos melhorar bastante em nossa vida de comunhão com Deus. Entre elas, estão sua renúncia, seu amor à justiça e sua paciência em meio à obscuridade. Vivemos em um tempo em que as pessoas busca, a todo custo, a satisfação, o prazer e o status. A atitude tomada por Moisés seria tão ignorada hoje quanto foi em seu tempo. Quando se inteirou que os escravos que trabalhavam sob o jugo do Faraó eram o seu verdadeiro povo, Moisés rejeitou tudo que possuía de melhor e, pela fé, aceitou seu destino. Somos informados que Moisés rejeitou um trono, deixando para trás todo o preparo e investimento feitos em sua vida, porque viu uma maior recompensa (Hebreus 11:23-26). Moisés trocou a luxúria pelos maus tratos, a comodidade de um palácio pela escassez de um deserto. Isso somente a fé pode explicar. Ele fez os cálculos de sua decisão, ele sabia o que estava perdendo e o que ganharia (Hebreus 11:25-26). A maturidade de Moisés é destacada no momento de sua decisão. Foi nesse tempo que seu coração foi atraído em uma direção distintivamente diferente que, de forma muito consciente, trouxe-lhe à razão pela qual nasceu. Moisés fez tudo isso sem intenção alguma de recompensa. Ele tinha tudo, mas por amor a seu povo resolveu renunciar.

O amor pela justiça sempre foi uma atitude comum em sua vida. Vemos isso em três acontecimentos: primeiro, ao defender o hebreu que estava sendo ferido pelo egípcio. Depois, quando partiu em defesa das filhas de Jetro no poço de Midiã (Êxodo 2:11-17). Todavia a maior de todas foi quando pediu para ser riscado do livro, arriscando sua própria vida para que o Senhor não destruísse o Seu povo (Êxodo 32:32). Era uma qualidade sua defender o desfavorecido, mesmo que isso lhe trouxesse perdas e danos. Havia em Moisés uma combinação de força e gentileza de caráter. Não temos dúvidas que fora treinado para a guerra no Egito, mas era, acima de tudo, um homem sensível ao sofrimento alheio, gentil e prestativo.

Moisés deixou de ser príncipe para ser pastor, uma profissão desprezada pelos egípcios. Foram quarenta anos sem visão, sem revelação, sem altares, sem voz profética, sem nada, apenas no silêncio. Nossa maior pergunta no silêncio divino é se o Senhor ainda conta conosco, se ainda se interessa por nós. Moisés soube esperar, aliás, tinha que esperar, mas aprendeu que Deus não nos usa por um tempo e depois abandona. Ele não toma posse parcial de nossas vidas, Ele nos compra em sua totalidade. Mesmo com todos os nossos defeitos e pecados devastadores, Ele não perde o interesse por nós. Deus não nos apaga da história quando erramos, nosso maior problema é que nós mesmos não queremos obter o perdão e ter os pecados perdoados. Quando o silêncio rompeu, Moisés já tinha oitenta anos, estava vazio de si e pronto para ser cheio de Deus. Todos os diplomas de Moisés eram nada diante de Deus. Mesmo assim, Moisés aceitou a humilhação que o Senhor colocou em sua vida por providência. Moisés se tornou tão humilde que se achou incapaz e, quando pensava que nada aconteceria, Deus resolveu fazer dele o herói que todos conhecemos.


Moisés: 
Um homem de feitos extraordinários

Cada praga derramada no Egito tinha um objetivo: inutilizar e envergonhar a potência dos deuses ali existentes. Com isso, Deus se apresentava não somente como o Criador de todas as coisas, mas como aquele que é Onipotente. A nona praga tinha um significado especial, pois se tratava de um ataque direto a Faraó, que se intitulava “filho do sol”, o qual era iluminado por Rá, o deus-sol. Todos os dias, nas casas e nos campos, à margem do Nilo, havia pessoas, desde cedo, em atitude de adoração, voltadas para o nascer do sol. A praga da escuridão demonstrava que o Deus de Moisés era mais poderoso que o deus de Faraó. As escrituras nos afirmam que as trevas eram tão espessas que eles podiam sentir; os egípcios não viram um ao outro durante três dias. Porém, algo nos chama atenção: por maior que fosse a escuridão do Egito, os hebreus reluziam como uma cidade edificada sobre um monte (Êxodo 10:23). Essa é a diferença entre o justo e o ímpio, entre estar ou não debaixo da proteção de Deus. Egito estava praticamente destruído, os deuses de Faraó inertes, nada mais restando, a não ser se entregar. Mesmo assim, o coração de Faraó continuava a recusar a supremacia divina. Ele rejeitou os apelos, ignorou as advertências, zombou da Palavra de Deus e endureceu seu coração, seguindo seus próprios caminhos, sem se importar com nada. Faraó é símbolo de pessoas negligentes, que lutam contra a verdade por orgulho ignorante e se esquecem que o dia do juízo um dia chegará.

Aquela noite foi a mais marcante da história dos hebreus, a noite que ninguém dormiu. Ela nos recorda o sacrifício do Cordeiro, o poder do sangue e o início de uma nova vida. Porém, para os egípcios foi a noite do acerto de contas. A morte passava por toda a terra e só havia um critério para que ela não devastasse a vida de um filho primogênito: o sangue do cordeiro nos umbrais da porta (Êxodo 12:7, 12-14). A Bíblia nos diz que foi à meia noite, na hora da paz, do descanso e do silêncio que houve um grande clamor e não houve casa que não houvesse um morto (Êxodo 12:30). A porta deveria estar trancada, mas selada com o sangue da aliança. O que para uns foi a liberdade e a alegria, para outros foi derrota, aflição e tristeza (Êxodo 12:33).

Duas pragas puderam ser reproduzidas pelos magos de Faraó, mas essa terceira foi humilhante. Deus usou algo pequeno, insignificante, mas preciso e poderoso (I Coríntios 1:27-28). Piolhos é uma palavra que descreve insetos que sugam o sangue das pessoas. Os egípcios eram um povo muito higiênico. Os seus sacerdotes ufanavam-se por usarem roupas limpas, de linho puro também a sua higiene pessoal. Eles tomavam banhos frequentes e raspavam todos os pelos do corpo. Para eles esses insetos eram considerados imundos. Havia milhares deles e penetravam em todos os lugares, roubando a paz de todos, inclusive dos animais. Os mágicos reconheceram que estava atuando algum poder divino, superior a tudo quanto já tinham visto, que não se submetia ao controle deles, então confessaram: “Isto é o dedo de Deus” (Êxodo 8:19). Se o dedo de Deus pode fazer isso ao inimigo, o que poderá fazer a mão?


Moisés: 
Um aluno do Deserto
Comentário: 
Pr. Wilson Gomes

Moisés foi um homem sem precedentes e ninguém jamais conseguirá usurpar o seu lugar de honra na história humana ou no coração de judeus e cristãos por todo o mundo... O vemos literalmente como “o” grande líder, e realmente ele “o” foi. Mas, se observarmos com maior atenção a matemática bíblica, encontraremos vários momentos em que podemos comparar sua trajetória com a nossa. Quando fugiu e deixou para traz o palácio de luxo, abriu mão de tudo que era tangível, em busca de algo incerto. Da mesma maneira, em alguns momentos, também temos que tomar decisões complexas, escolher o incerto e o menos plausível, esperando que um evento milagroso dê rumos definitivos para nossa vida. No caso de Moisés, ele fez isto sem ainda ter tido uma experiência com Deus, sem ler um livro sagrado que o exortasse ou ter um mentor espiritual que o aconselhasse. Passou quarenta anos no anonimato, cuidando de ovelhas no deserto. É possível que por muitas vezes ele tenha analisado a escolha que fez, e cogitado a possibilidade de ter errado miseravelmente, sentindo a pesada mão da “perca” sobre seus ombros. São em momentos assim que, por vezes, achamos que não há uma compensação satisfatória por nossos sacrifícios, mas é exatamente aí que entra a visão da fé, que nos dá condições para acreditar num propósito que não é palpável.

Na pratica, Moisés estava vivendo uma realidade sem muitas perspectivas, cercado de pedras, frio, calor e solidão, porém, num âmbito espiritual, ele estava recluso no maior seminário de todos os tempos, com carga horária de 40 anos e sem professores visíveis. Décadas de silêncio em busca por um propósito e Moisés não sabia que estava sendo observado por olhos eternos, até que Deus resolveu se apresentar. E de repente, lá está a visão de uma sarça ardente em fogo. O milagre não era o fogo, mas sim a sarça (uma planta fraca e de fácil combustão), não se queimar. Ali, a mensagem de Deus para Moisés é simples e profunda: eu te manterei produtivo mesmo no meio do fogo. Por vezes, o fogareiro se acende em nossa vida, situações que literalmente nos jogam no meio das chamas, mas ali, não nos queimamos em decorrência da proteção de Deus, e neste contexto, a fornalha sempre foi a pós-graduação do povo escolhido do Senhor.  Deus o chama e num primeiro momento Moisés se sente acuado. Temeroso ele apresenta várias deficiências pessoais, como qualquer pessoa “normal” tende a fazer diante de Deus, negando a própria vocação. Moisés também tentou sair pela tangente, mas não teve jeito...  Deus usa a fragilidade de um homem, para transformar uma grande família numa poderosa nação. Um remendo de gente que “ouviu” falar de Deus seria agora o representante do “EU SOU”, ensinando a essência da adoração...  Talvez nos sintamos incapazes de exercer nossa chamada, mas o Reino não se baseia em méritos humanos, mas sim num grande projeto de Deus.

Enfim, entre bezerro de ouro, serpentes, abertura de mar, codornizes, maná, rocha vertendo água, tristezas, alegrias, frustrações e algumas derrotas pessoais, ele conseguiu deixar seu povo as portas de Canaã. Alguém diz que ele foi penalizado ao não entrar na terra, mas para mim ele foi promovido para a Glória. Um homem marcado por seu temperamento melancólico, termina sua jornada como o maior Servo que já pisou nesta terra (Números 12:13).


Moisés:  
Apenas um Homem

Não há dúvida de que a vida de Moisés foi totalmente guiada por Deus. Mas Moisés era um ser humano igual a qualquer um de nós, que viveu os altos e baixos da fé, que desejou parar em razão das lutas, que errou, acertou e que muitas vezes se descontrolou. Sempre analisamos os sucessos de Moisés e achamos que era tão perfeito que sequer se aborrecia. O título de manso não o isentou de perder a linha algumas vezes. Deus não mandou Moisés matar o egípcio, o plano de Deus não era matar pessoas para salvar Israel. Também não trabalhou quarenta dias para que |Moisés quebrasse o documento que escreveu a dedo. Mas o ponto culminante de seu descontrole foi quando faltava apenas um ano para possuir a Terra Prometida e o povo o encurralou junto com Arão para pedir água. Moisés ficou furioso, voltou para a tenda, foi orientado por Deus a falar à rocha. Mas Moisés ignorou a ordem divina e fez um discurso terrível, trocou a mensagem e maltratou o povo (Números 20:10). Irado, ele fere a rocha e, desta vez, Deus não deixou passar e, por isso, ele ficou de fora da Terra Prometida. Achamos a maior injustiça Moises ter sofrido tanto e não poder entrar na Terra Prometida, mas, por trás de suas atitudes nervosas, Moisés desfazia o que Deus estava construindo. Ele era humano e seres humanos falham, não são perfeitos, mesmo em comunhão, mesmo íntimos de Deus. Falar à rocha santificaria o nome do Senhor, feri-la O envergonhava. Esse foi o motivo de ficar de fora (Números 20:10-11).

Um momento de ira fez com que Moisés jogasse fora o sonho de toda uma vida. O que não faria Moisés para retroceder aquele momento? Infelizmente, não foi possível. Por um só momento, ele perdeu tudo. O que daria Eva para ter outra oportunidade no Eden? E Davi? Será que não fugiria do palácio para não ter que ver Bate-Seba? Quem sabe Judas pensasse melhor em vender o Mestre ou não? Ou talvez Salomão não fosse tão excêntrico e mulherengo como foi? Infelizmente, voltar é impossível. Não podemos desfazer palavras ou atos pecaminosos. Não podemos recuperar os momentos em que fomos possuídos pela ignorância, cobiça, crueldade ou orgulho. Precisamos aprender que a vida será repleta desses desejos e momentos. E o que fazer então? Podemos aprender a andar mais perto do senhor, a confiar no Senhor e permitir que o Espírito Santo ilumine nossas almas e nos instrua.

Deus esperou oitenta anos para poder usar a vida de Moisés. Embora Moisés conhecesse estratégias de guerra e toda a ciência de seu tempo, Deus não lhe deu um poderoso canhão, nem tampouco um exército. A arma que deus lhe deu foi uma vara e mais nada! Parece incrível como as armas divinas fogem de todas as estratégias humanas. Parece que nos esquecemos por um tempo que deus é sobrenatural, que para agir devemos estar no mesmo nível que Ele está. Quando Deus pediu para Moisés confeccionar o Tabernáculo, Moisés não sabia nem o que significava (Êxodo 25). Deus lhe deu o desenho, a maneira como fazer e ainda derramou do Seu Espírito sobre Bezalel e Aoliabe, graduando-os como artífices para ajudar na confecção (Êxodo 31:1-6). Moisés era um homem, mas um homem que não se movia sem a revelação de Deus.

A vida de Moisés nos apresenta a combinação perfeita para grandes feitos. A unidade da pessoa divina com a humana. Deus liberou o seu poder para operar miraculosamente através de um simples instrumento humano. Moisés se tornou um exemplo a ser seguido e as mesmas palavras ditas a Josué se dirigem também a nós: “Como fui com Moisés também serei contigo” (Josué 1:5).


Moisés: 
Uma semente de Esperança
Comentário: 
Pb. Miquéias Daniel Gomes

Muito se debate sobre os méritos e/ou deméritos que convergiram para Moisés não ter o “privilégio” de entrar em Canaã. Porém, não encontramos no próprio Moisés, qualquer sombra duvidosa em relação a justiça divina ou questionamento quanto a ordenança do Senhor para que ele subisse pelo caminho Pisga, para ali, no alto da montanha, ter seu derradeiro e definitivo encontro com Deus. Moisés morreu, e isto é um fato. Pode até ser indigesta a ideia de um dos maiores heróis da fé ter “sucumbido” sem vivenciar em “loco” a grande promessa feita para sua gente. Israel não lidou bem com esta notícia, pranteando por mais de um mês. Seu sucessor imediato, Josué, precisou ser intimado por Deus a se posicionar como líder, pois certamente, ainda nutria uma esperança pelo retorno de seu mentor. Porém, Moisés jamais desceu a montanha. Foi dali que ele pode contemplar toda a extensão da terra prometida e vislumbrar pelos olhos da fé a posição geográfica ocupada por cada tribo.  No chamamento específico de Josué, a promessa de conquista feita por Deus se estendia até o poente do sol (Josué 1:4). O sol se põe exatamente na linha do horizonte, que por sua vez, pode ser definida como o limite do campo visual de uma pessoa. Em outras palavras, Deus estava dizendo ao jovem líder que sua capacidade de conquistar estava atrelada com o alcance de sua visão. Quanto mais longe se enxergar, mas território há para se expandir. Neste ponto, Moisés tem como última missão de vida, “visualizar” toda a terra, legalizando previamente a tomada daquele território pelos hebreus.

No alto da montanha, Deus recolhe Moisés para seu merecido descanso. Judas 9 descreve a disputa verbal entre o arcanjo Miguel e Lúcifer, que se rivalizavam por causa do “corpo” de Moisés. Então, o próprio Deus, valendo-se da distração do inimigo, sepultou pessoalmente o corpo de Moisés em um dos vales de Moabe, guardado em sigilo perpétuo. Porém, a morte não finalizou a grande missão mosaica, pois sua última aparição cronológica está registrada em Mateus 17:1-9 (O evento também é mencionado em Marcos 9:2-8, Lucas 9:28-36 e II Pedro 1:16-18). Jesus convida seus três discípulos mais próximos para acompanha-lo até o cume de um alto monte, e ali, diante de seus olhos, o Messias se transfigura em glória. De repente, duas figuras também glorificadas aparecem e passam a dialogar amigavelmente com Jesus. Um deles é Elias e o outro, Moisés.
 
Elias não experimentou a morte, mas foi arrebatado aos céus ainda em vida por um redemoinho de fogo (II Reis 2:11). Ele é um tipo da igreja que ao som da última trombeta será transformada, e então arrebatada para encontrar com Jesus nos ares. Já Moisés, ali se faz presente representado as miríades de servos fieis que embora tenham encontrado a morte física, estão hoje repousando na glória, esperando o momento da ressurreição (I Tessalonicenses 4: 13-17). Assim, este grande herói que tanto nos ensinou em vida, com a sua morte planta em nossos corações a semente de uma esperança de glória, e a certeza que o melhor de Deus não se manifesta nesta terra, e sim na eternidade. E como se toda esta riqueza espiritual não bastasse, ainda existe um aspecto pratico de grande relevância. Moisés nasceu no Egito, constituiu família em Midiã, peregrinou pelo deserto do Sinai, morreu e foi sepultado em Moabe. Ele nunca conheceu a terra de seus antepassados e jamais sentiu sobre seus pés o solo amado de Canaã. Agora, séculos após sua morte, ali está ele, muito bem acompanhado e pés firmados sobre uma montanha fincada vigorosamente no coração de Israel. Finalmente estava na terra prometida... Sim, ele também entrou lá!


 

Assim como Moisés, venha aprender na escola de Deus para ser líder e profeta, participando neste domingo, (28/06/2015),  da Escola Bíblica Dominical.

Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 95  - Editora Betel
Moisés - Lição 13
Comentarista: Pr. Belchior Martins da Costa

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