A Igreja Messiânica
Mundial, cujo nome oficial é Sekai Kyuseikyo, é uma instituição religiosa
fundada no Japão em 01 de janeiro de 1935, por Mokiti Okada; sendo hoje
classificada como uma das novas religiões japonesas.
Embora faça em seu
nome alusão a um pseudo “messias”, esta organização não tem nenhum vínculo com
o Evangelho do Novo Testamento ou com o Senhor Jesus Cristo. Suas contradições
começam na própria nomenclatura da entidade, pois ela não
é “IGREJA”, já que não tem Cristo como sua cabeça, e tampouco é "MESSIÂNICA", porque
não tem o Messias prometido e enviado por Deus como seu Salvador.
História e Fundação
O Fundador da Igreja Messiânica Mundial, Mokiti Okada, nasceu no dia 23
de dezembro de 1882, na cidade de Tóquio – Japão. Foi admitido aos cinco anos de idade na Escola das Belas Artes de
Tóquio. No entanto, foi obrigado a desistir dos estudos pouco depois devido a
graves problemas de saúde. Em 1907 abriu o seu próprio comércio, fazendo fortuna no ramo da joalheria. Em 1919 a sua primeira
esposa morre e nos anos seguintes o seu comércio é duramente afetado pela crise
econômica mundial que se seguiu à 1ª Guerra Mundial (1920), e pelo grande terremoto de Kanto (1924).
Seguidor
desde 1920 do Oomoto (uma seita religiosa derivada do Xintoísmo), Okada dedicou-se então à descoberta
espiritual. Consta que Okada deu início a sua seita após ter
recebido, em 15 de junho de 1931, no alto do Monte Nokoguiri, no Japão, revelações
sobre Deus, o homem e o mundo. Essa revelação dizia que o homem só poderia
alcançar a libertação através da purificação do espírito, e entendeu que esse seria
o início da “Nova Era de Luz no Mundo
Espiritual”.
Em 1935, Okada funda sua própria “igreja” chamada originalmente de “Kanon”. Quando morreu em 1955, sua segunda
esposa Yoshi Okada, assumiu a
liderança da organização, passando a ser conhecida pelo nome de “Nidai-Sama” (segundo líder), vindo também a falecer em 1962. Então, a filha do
casal, Itsuki Okada, conhecida pelo
nome de “Kyoshu-Sama” (mestre que ensina a Luz), ocupou o posto
de líder máximo da seita até seu falecimento em 04/09/2013 aos 86 anos. Foi substituída no chamado Trono de Kyoshu por seu sobrinho, Yoichi Okada, o atual Kyoshu-Sama.
|
Família Okada no comando da seita a quatro gerações: Mokiti Okada, Yoshi Okada, Itsuki Okada e Yoichi Okada |
Para
os messiânicos, Mokiti Okada é "O
Senhor da Luz”, sendo colocado acima do próprio Cristo. Suas obras literárias,
“Alicerce do Paraíso” e “Os Milagres do Johrei”, bem como os
ensinos de sua esposa, Nidai-Sama, são considerados “livros sagrados” pelos messiânicos.
O “Alicerce do
Paraíso” (Tengoku Ishizue)
é uma compilação de ensinamentos de Mokiti Okada. É o principal norteador da
religião e sua edição inclui ensinamentos escritos pelo Meishu-Sama em vários momentos de sua vida. Recentemente a Igreja Messiânica Mundial decidiu dividir a obra em cinco livros menores, organizados da
seguinte forma:
Vol. 1 - Meishu-Sama e o
Johrei
Vol. 2 - Religião,
Milagre e o Mundo Espiritual
Vol. 3 - O Homem, a Saúde
e a Felicidade
Vol. 4 - O Homem no
Cotidiano
Vol. 5 - Agricultura
Natural, Arte e Sociedade
Posteriormente, também
foi editado o livreto “Os Novos Tempos”, que tráz uma pequena compilação
de ensinamentos de Meishu-Sama extraídos de “O Alicerce do Paraíso” Esta versão
“pocket” é recomendado a novos membros da Igreja.
Apesar desta religião ter se iniciado em 1935, somente no ano de 1947
ela foi autorizada a funcionar pelas autoridades japonesas. Com sua sede geral
na cidade de Atami, no Japão, a
Igreja Messiânica Mundial começou a se espalhar pelo mundo, afirmando que como igreja, conseguiria
mudar os rumos da humanidade levando o nosso planeta a ser o verdadeiro “Paraíso Celestial”.
|
Rev. Tetsuo Watanabe |
No Brasil, a Igreja Messiânica Mundial começou sua difusão com a vinda
dos primeiros missionários em novembro de 1954 e agosto de 1955, sendo esta
última data considerada o ano oficial de sua instalação em terras brasileiras. Em 15 de junho de 1962, dá-se
a instalação provisória da Sede da Igreja do Brasil, com a realização do
primeiro Culto do Paraíso Terrestre, e estabelece-se a organização do
sistema de expansão no Brasil. Em 1964, foi aceito o pedido de registro legal
da Sede da Igreja como pessoa jurídica, sob a denominação Igreja Messiânica
Mundial – Sede Central do Brasil. Em 1982, a Igreja Messiânica inaugura o
edifício Mokiti Okada, que é utilizado até hoje como Sede Central da Igreja
Messiânica Mundial do Brasil, na Vila Mariana, em São Paulo. Nos anos que se
seguiram, a Igreja obteve grande expansão e em 1991, teve início às obras de
construção do Solo Sagrado às margens da represa de Guarapiranga, em São Paulo.
O líder de maior projeção no Brasil foi o Reverendo Tetsuo Watanabe, também falecido em 2013.
|
Reunião no Solo Sagrado Brasileiro |
O Solo Sagrado
“brasileiro” vem sendo utilizado por
diversas instituições públicas, privadas e religiosas, que realizam eventos e
cerimônias e aproveitam as modernas instalações e recursos. Em decorrência de
sua maravilhosa atmosfera, o espaço tornou-se inter-religioso, já que está
aberto à visitação pública de pessoas de todos os credos, sem qualquer
restrição ou distinção. Atualmente, a Igreja Messiânica Mundial do Brasil conta
com mais de 370.000 membros espalhados em todo o Brasil, em 550 unidades
denominadas “Johrei Centers” que têm como objetivo a prática
do Johrei e o atendimento aos visitantes e frequentadores,
transmitindo-lhes as primeiras noções messiânicas e despertando-lhes o
interesse e a vontade de ajudar no estabelecimento do Paraíso Terrestre.
Para a realização de atividades não religiosas
ligadas ao grandioso objetivo de construção de um mundo melhor, a Igreja
Messiânica Mundial do Brasil instituiu a Fundação Mokiti Okada, o Centro de Pesquisa Mokiti Okada; o Ikebana Sanguetsu; a
Faculdade Messiânica; a Korin Agropecúaria Ltda.; a Korin Meio Ambiente; a
Korin Construtora Novo Mundo e a Korin Alimentação Natural. Além do Japão e Brasil, a Igreja Messiânica Mundial
esta instalada em mais de 70 países.
Não existe praticamente nenhuma exigência para a admissão nesta seita,
exceto algumas aulas de orientação dadas pelos líderes. Os interessados, bem
como os já adeptos, não precisam mudar seus hábitos, costumes, vícios, modo de
vida, nem religião. É o tipo de igreja que agrada a todo mundo, opondo-se
completamente a essência da verdadeira Igreja, cujo significado etimológico da
palavra original “ekklesia”,
significa literalmente “povo separado”.
O
Evangelista João nos revelou que “a verdadeira luz, que alumia a todo homem,
estava chegando ao mundo” (João 1.9). O Salvador Jesus veio a este mundo
como a verdadeira luz; e, nessa condição, a sua função iluminadora não teve
começo e não terá fim, diferente do “simples mortal” chamado Mokiti Okada.
Jesus, a verdadeira luz, é a fonte e a origem de toda a sabedoria, assim também
a sabedoria que há nos homens se deriva Dele; o intelecto humano é apenas um
raio do resplendor de Jesus; e a própria razão humana se origina de Deus. A luz
que emana de Cristo, também transforma o homem segundo a sua própria imagem
(Romanos 8.29), pois os discípulos de Jesus Cristo são moralmente
aperfeiçoados, vindo a possuir o amor, a longanimidade, a bondade e a justiça
juntamente com todas as qualidades morais (Gálatas 5:22-23). O alvo da salvação
para a humanidade é a transformação do homem, segundo a imagem de Cristo, a fim
de vir a compartilhar de tudo quanto Ele tem, e de ser tudo quanto Ele é.
O Solo
Sagrado da Igreja Messiânica
Solo
Sagrado (designado em Japonês como: Seiti) é a instalação mais
alta na hierarquia da Igreja Messiânica. São assim chamados os seus complexos
formados por templos, museus e jardins, que segundo o fundador da Igreja
Messiânica, são “Protótipos do Paraíso
Terrestre”. Em um Solo Sagrado há, geralmente, além de templos para orações
e cultos, vastas instalações onde acontecem reuniões, seminários e excursões. A
entrada geralmente e gratuita e livre também para não-membros da Igreja. Há
também vastos jardins e museus, onde se é permitido o culto ao belo, um dos
três pilares da religião.
Segundo relata a Igreja
Messiânica do Brasil após a visão no Monte Nokoguiri, Mokiti Okada apontou
algumas cidades onde deveriam ser estabelecido os Solos Sagrados:
Hakone: Em maio de 1944, Meishu-Sama mudou de Tóquio
para a cidade de Hakone onde imediatamente após a segunda guerra mundial
iniciou ali a construção que levou sete anos para concluir o que seria o
protótipo do Paraíso Terrestre; a “Terra Divina”. Representa o elemento “Fogo”.
Atami : Esta cidade era um local com clima ameno,
havia estância de águas termais, montanhas, mar, praias de linhas sinuosas,
paisagens variadas e com vista fabulosa. Essa cidade foi escolhida por
Meishu-Sama para a construção do Solo Sagrado, também chamado de “Terra
Celestial”. Representa o elemento “Água”.
Kyoto: Cidade localizada na
região central do Japão, sendo sua capital até 1868. Em 1951, Meishu-Sama
determinou que ela seria o local ideal para a construção do terceiro Solo
Sagrado, que representaria o elemento “Terra”.
|
Solos Sagrados de Kyoto e Atami |
Posteriormente outros complexos foram construídos.
O único Solo Sagrado do ocidente está localizado na região de Parelheiros , às margens da Represa de
Guarapiranga, na cidade de São Paulo. Nele são realizados grandes encontros, como por
exemplo, os que ocorrem quando o ocupante do "Trono de Kyoshu" vem ao Brasil. É
apenas no Solo Sagrado, também, que pode ser realizada a cerimônia em que um
seminarista da Igreja Messiânica se torna Ministro.
O Trono
de Kyoshu é o título
designado aos líderes espirituais da Igreja Messiânica Mundial. Segundo seus
ensinamentos, quem o ocupa recebe o título honorífico de Kyoshu-Sama. Além de ser o
supremo orientador, o Kyoshu tem a missão de ser o elo entre "Senhor da Luz", que está
no Mundo Divino (o primeiro a ocupar o
Trono de Kyoshu) e os membros messiânicos, que se encontram no Mundo
Material. Na prática não passa de uma posição de comando dentro da organização,
que mantem o poder centralizado na família Okada.
|
Complexo do Solo Sagrado em Parelheiros, as margens da Represa Guarapiranga em SP |
A
Igreja Messiânica e o Divino
Deus:
A doutrina da Igreja Messiânica Mundial mescla várias concepções em
relação a Deus. Fazendo uma verdadeira confusão, apresentam Deus como criador,
porém, um Deus que está distante de suas criaturas (doutrina deísta), e em outros momentos, apresentam Deus fundido
na sua própria criação (doutrina
panteísta). São também politeístas, visto que têm e veneram um verdadeiro
panteão: Deus, Jeová, Logos, Ikoto, Nyorai, Dahis, Tengu, Kannon e muitos
outros. O nome de Deus é sempre associado ao do fundador da seita, conhecido
pelo nome religioso de Meishu-Sama,
que significa “Senhor da Luz”. Se utilizam de uma tese deísta com aspecto ecumênico,
em que confessam que Deus criou todas as coisas, mas que é sempre preciso um
Brahma para os hindus, um Cristo para os cristãos, um Maomé para os árabes e um
Meishu-Sama para os messiânicos. A noção
que eles têm de Deus é o de “energia fluída”, um termo ocultista das religiões
orientais associadas ao Espiritismo, segundo a qual, essa energia penetra nas
pessoas e as leva ao melhoramento gradual, dependendo da qualidade dessa
energia.
Jesus
Embora se auto intitule messiânica, essa igreja não reconhece o Messias
de Deus, o Senhor Jesus Cristo, sendo ele apresentado simplesmente como mais um
que encontrou a felicidade através da prática das “colunas da salvação”. Ela se
julga suficiente em si mesma para transformar a humanidade sem a necessidade de
Jesus, e assim estabelecer aqui na Terra o “Paraíso de Deus”, ficando o título
de Messias para seu fundador Mokiti
Okada, que segundo seus ensinamentos é superior a Cristo, já que Jesus não chegou ao estado
de “kenshinjitsu”, como chegou
Okada. Sendo assim, Okada é o único a
ter tal grau de revelação.
A “revelação” do Messias é assim descrita pela Igreja Messiânica:
“No dia 5 de junho, os dirigentes de Igrejas e os
principais ministros foram chamados ao Solar da Nuvem Esmeralda, em Atami, para
uma breve entrevista com o fundador, era a primeira, desde o início de sua
purificação, em abril. Nessa ocasião, Meishu-Sama disse: “Fala-se sobre a vinda do Messias, não? Pois
o Messias nasceu. Não são apenas palavras; é realidade mesmo. Eu próprio fiquei
surpreso. E não se trata de renascer, mas de nascer novamente. É esquisito
nascer depois de velho, mas o mais interessante é que minha pele ficou delicada
como a pele de um bebê e, além disso, como podem constatar, surgiram-me estes
cabelos pretos. Ao vê-los, o barbeiro disse que parece cabelo de criança. Os
fios brancos foram sumindo gradativamente e só nasciam fios pretos. (...) Esse
Messias tem a posição mais elevada na hierarquia do mundo. No Ocidente, ele é
considerado o Rei dos Reis. Assim, a minha vinda se reveste da maior
importância, pois, graças a ela, a humanidade será salva”. Dez dias
depois, ou seja, em 15 de junho de 1954, foi solenemente realizada no Templo
Messiânico, que estava noventa por cento pronto, a Cerimônia de Comemoração Provisória da Vinda do Messias. Nesse dia, o estado do
Fundador não era bom, tendo ele subido ao Altar com muito custo, ajudado por
terceiros. Como ficaram sabendo que poderiam encontrá-lo, depois de dois meses
sem vê-lo, os fiéis ali se reuniram em número superior a dez mil, provenientes
de todo o país. Era a primeira vez que o Mestre aparecia em público desde o
início de sua purificação. Estava todo vestido de branco e fez uma saudação bem
simples. Nessa oportunidade, o Presidente da Igreja, Okussa Naoyoshi,
comunicou aos presentes a deliberação de chamá-lo, dali em diante, pelo nome Meshia
Sama (Messias) e não mais Meishu-Sama. Após dois meses de
purificação, o Fundador sentira-se firmemente convicto de que era hora de
mostrar abertamente a Verdade, ou seja, que ele viera ao mundo com a missão de
salvá-lo. Achou que os fenômenos misteriosos representados pelas linhas que lhe
apareceram na mão e pela mudança observada em seu cabelo indicavam a chegada
desse momento. Assim, nos dois meses que sucederam a Comemoração Provisória da
Vinda do Messias, revelou a toda à sociedade o advento do Salvador do Mundo,
apresentando-se ele próprio como sendo o Messias”
O Espírito Santo
Os messiânicos desconhecem o Espírito Santo.
A Bíblia
Todos os valores cristãos e bíblicos não constam da fé messiânica. A Igreja
Messiânica Mundial em nada tem a ver, sob qualquer aspecto, com a revelação de
Deus, a Bíblia Sagrada. O grande e rápido desenvolvimento dos messiânicos
deve-se ao facilismo antí-bíblico que pregam e, sobretudo, à falta de
exigências para que os adeptos mudem ou deixem seus costumes, vícios e a
própria religião. Pregam uma religião onde só se recebe e a única coisa que
realmente deve ser dada são as ofertas voluntárias.
As Três Colunas da Salvação
A partir de um conceito
chamado “verdade-bom-belo”, a Igreja
Messiânica Mundial ensina que existem três fundamentos que devem ser praticados
para se atingir a salvação. São eles:
O Johrei
Esta é a prática mais
importante neste tripé da salvação apresentado pela Igreja Messiânica Mundial,
sendo o ato de impor as mãos sobre uma pessoa, com o objetivo de eliminar as
impurezas espirituais.
Johrei é uma palavra
criada por Mokiti Okada, com a
junção de dois ideogramas da língua japonesa: “Joh” (purificar) e “Rei”(espírito). Assim ele pregava que esta é uma forma de canalizar com
as mãos, a “intangível, infinita e poderosa energia” capaz de “purificar as
impurezas do homem e possibilitar que ele se eleve espiritualmente para as
camadas onde a Luz é intensa”. Para a
Igreja Messiânica Mundial, essa “luz” é a fonte da saúde, da sabedoria e da
felicidade.
Esta heresia propõe então que
simples mortais, usando suas próprias “energias interiores”, têm em si mesmos,
o poder de curar e libertar as pessoas. A Bíblia assegura que se a “verdade (Jesus)
vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36).
Agricultura Natural
A Agricultura Natural que é
difundida pela Igreja Messiânica Mundial é um método de Agricultura
desenvolvido por Mokiti Okada, cujo
objetivo é o cultivo natural de alimentos. Argumentam que a harmonia do
meio-ambiente, com a alimentação e com a saúde do homem, trazem qualidade
espiritual ao ser humano. Eles creem num sistema agrícola que consiste em
cultivar os vegetais da maneira mais natural possível, rejeitando qualquer
forma de cultivo que altere o solo. São contra a utilização de agrotóxicos
(venenos), e até mesmo adubo de origem animal (esterco), pois todos esses
elementos, que são predominantemente utilizados atualmente, segundo essa
diretriz, retiram o verdadeiro e natural sabor dos alimentos, bem como
prejudicam a saúde do homem, interferindo em sua vida espiritual.
O erro dessa heresia está na
afirmação de que os alimentos interferem na espiritualidade das pessoas. A recomendação
do Apóstolo Paulo deixa bem claro: “Ninguém,
pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber” (Colossenses 2.16). É obvio que a saúde é fundamental para o
homem, porém essa seita extrapola, confundindo responsabilidade para com o
templo de Deus, o nosso corpo (I Coríntios 3.17), com aspectos da salvação. Em
Mateus 15.11 Jesus afirma: “Não é o que entra pela boca que contamina o
homem; mas o que sai da boca, isso é o que o contamina”.
Jesus
mostra que o verdadeiro problema é a contaminação moral. Para Jesus, os
princípios éticos que importam estão relacionados da seguinte forma: “Mas o
que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina o homem. Porque do
coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição,
furtos, falsos testemunhos e blasfêmias” (Mateus 15.18,19). Nessa
referência, Jesus lista comportamentos que o homem carnal possui, e que nenhum
tipo de alimento vai transformá-lo.
O Belo
Mokiti Okada afirmava que a “consciência do Belo é o que de melhor
existe para a elevação dos sentimentos humanos”. Para ele, a missão da arte
é enobrecer os sentimentos do homem e enriquecer-lhe a vida, proporcionando-lhe
alegria e sentido, interferindo diretamente na espiritualidade do homem. Okada
criou museus no Japão, onde reuniu obras de elevado valor artístico e
histórico. Realizava encontros de poesia, de humor e de música. Dedicou-se à
difusão do Belo como fator essencial para a “salvação do homem”.
A arte, o “belo” e a natureza
devem ser admirados, mas nunca se deve confundir esta apreciação com a veneração
no sentido de buscar neles a salvação (João 8.32).
A
Igreja Messiânica e seu Conceito de Salvação
Segundo a Igreja Messiânica Mundial, a salvação se dá no momento em que
o ser humano se libertar das três desgraças: a pobreza, a doença e os
conflitos. Ensinam que somente com a ajuda de Meishu-Sama, (nome religioso
de Mokiti Okada), e com a prática das Três Colunas, o homem conquistará a
salvação. O messianismo apregoa que uma nova ordem universal está para começar.
Será uma era de felicidade, com paz, saúde e igualdade de condições para todos,
sendo a Igreja Messiânica portadora dessa revelação. Nessa Era de delícias, a
natureza e as artes atingirão o seu devido esplendor, como expressão do bom e
do belo. Não haverá orgulho, cobiça, intrigas, tristezas, nem injustiça.
Toda essa “Nova
Revelação” concedida a Igreja Messiânica é pura fantasia; fruto da utopia
megalomaníaca de seu mentor. Trata-se de
um plágio descarado do conceito bíblico para Reino Milenial de Cristo em nosso
planeta, que preparará este mundo para o Reino Eterno de Deus, quando então
haverá Novos Céus e Nova Terra (I Coríntios 15:28-29; Apocalipse 21:2; II Pedro
3:13.)
O pior dos enganos em que
vivem os messiânicos, mesmo sendo cidadãos exemplares, benfeitores, sinceros e
honestos, é crer que pela purificação do Johrei,
alcançarão a perfeição e a salvação, e não através da redenção pelo precioso
sangue de Jesus. A salvação proposta por Deus em sua Palavra é mais que um
estado isento das mazelas desta vida (I Coríntios 15.19), é ter os pecados
perdoados e ir morar eternamente com Cristo nos Céus de Glória.
Para
conhecer mais sobre esta seita e seus ensinamentos “anti-messiânicos”, participe
neste domingo, 30/03/2014, da Escola Bíblica Dominical.
TEXTO ÁUREO
Respondeu-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim.
João 14:6
VERDADE
APLICADA
Jesus é a
verdade do caminho pelo qual os homens devem retornar a Deus. Portanto, Ele é o
exemplo supremo e o Ilustrador desse caminho.
TEXTOS DE
REFERÊNCIA
João 14:1-5
Não se turbe
o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de
meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou
preparar-vos lugar.
E, se eu for
e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que
onde eu estiver estejais vós também.
E para onde
eu vou vós conheceis o caminho.
Disse-lhe
Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?