Revista Jovens e Adultos nº 91 - Lição 2 (Editora Betel)
Blog da Escola Bíblica (www.ebd316.com)
Moisés havia sido criado no palácio do Egito e ali se aprimorou em
conhecimentos arquitetônicos, militares, científicos e medicinais, bebendo na
fonte da mais avançada sociedade de sua época; preparando-se para ser um
sucessor do próprio Faraó. Este conhecimento sobre sistemas políticos, noções
de liderança e o desenvolvimento de boa relação com o governo egípcio seria de
grande valia para a missão à ele destinada, porém um outro tipo de laboratório
precisaria ser visitado por este hebreu transvestido de Príncipe do Egito.
Em seu futuro Deus já vislumbrava Moisés guiando seu povo pelo deserto,
deixando para trás a servidão, rumo a Terra Prometida; e assim sendo, nosso
herói é levado pela força das circunstâncias para um isolamento de 40 anos na
escaldante aldeia de Midiã. Ali ele aprende o nome de cada serpente, as
características de cada planta capaz de nascer e sobreviver na aridez, de
identificar sinais de água, descobrir trilhas na areia e o mais importante:
apascentar ovelhas. Deus tinha um grande plano, mas para coloca-lo em ação
seria necessária mãos humanas, uma voz de comando humana; e para isso precisava
de um líder capacitado, capaz de se comunicar com reis e ao mesmo tempo
“pastorear” um povo de dura servis pela desolação do deserto... Um pastor hábil
e experiente para lidar com ovelhas em situações extremas.
As ovelhas têm algumas características que as tornam vulnerável, como por
exemplo, a incapacidade de distinguir entre a boa e a má vegetação, o que
muitas vezes leva algumas à morte por comerem ervas venenosas. Moises, ao ser
levado por Deus a cuidar de ovelhas, pôde aprender que esses animais também são
extremamente teimosos e, em alguns casos, precisam ter uma de suas patas
quebradas para não fugir à vontade de seu pastor. A ovelha teimosa e fujona,
que se afasta do grupo constantemente, colocando em risco sua vida, geralmente
tem sua a sua pata quebrada pelo pastor que passa a carregá-la no colo,
dando-lhe um nome para que, quando ele a chamar, ela identifique a sua voz e
volte imediatamente para o rebanho. Conhecimentos assim não são adquiridos dentro
de um palácio. Para Moisés o deserto funcionou com uma pós graduação,
preparando alguém que de certa forma já era preparado.
A hora havia chegado. Da sarça em chamas o grande “Eu Sou” convoca Moisés
para a grande missão de resgate. E ele recua... Se sente incapacitado,
amedrontado e inseguro... Um festival de justificativas de sua não condição é
apresentado ao Senhor:
- Não sou o mesmo Moisés de antes...
- Sou um simples camponês...
- Ninguém vai acreditar em mim...
- Eu não sei falar muito bem...
- Existe alguém mais capacitado que eu para esta tarefa...
Muitos são os argumentos para camuflar um trauma cuja origem remontava a
quatro décadas: “Os egípcios me querem
longe e os hebreus não me querem por perto... Não posso voltar para um lugar
onde ninguém gosta de mim”.
Moisés tinha medo da REJEIÇÃO.
É muito fácil encontrarmos no meio do povo de Deus, pessoas que receberam
um chamado especial e, ainda assim, sentem-se incapazes de realizá-lo. O caso
de Moisés nos leva a enxergar como essas pessoas se deixam levar por um
sentimento negativo que acaba por impossibilitá-los de fazer o que o Senhor
espera delas. Deus não NECESSITA de um homem para que sua obra seja realizada,
mas ele QUER que seja assim. As frustrações, traumas, ou quaisquer que sejam os
problemas humanos não constituem empecilho para Deus. Talvez constituam
empecilhos para um homem que queira ser agente da vontade de Deus. Portanto,
qualquer pessoa que deseja ser inserida nos grandes planos do Senhor necessita
buscar a cura para qualquer mal que possa existir em sua alma.
Como exemplo podemos citar o caso de Saul, escolhido rei sobre Israel,
mas que foi substituído por Davi por, principalmente, não poder se livrar dos
muitos males de sua alma. Quando Samuel anuncia a Saul que ele foi reprovado
por Deus, ele diz: “Procedeste
insensatamente, não observando o mandamento que te deu o Senhor, teu Deus, que
estava pronto a confirmar para sempre o teu trono sobre Israel. Agora o teu
reino não subsistirá. O Senhor escolheu para si um homem segundo o seu coração
e o fará chefe de seu povo, porque não observaste as suas ordens.” (II Samuel
13.13-14). Saul cedeu à
ansiedade, ao pessimismo, à angústia e precipitou-se oferecendo ele mesmo o
sacrifício destinado a ser oferecido por Samuel como sacerdote. Apesar da boa
intenção que, pelo menos ele declarou ter, alguem para estar na posição de rei,
um líder, não pode ser precipitado e nem agir “insensatamente” atentando contra
as ordens do Senhor. Neste caso específico, a ansiedade de Saul, sendo ela
ignorada por Deus, certamente teria tornado essa “enfermidade da alma” uma
regra na nação de Israel.
A Síndrome da Aceitação, também conhecida como Síndrome de Rejeição, é um
sentimento latente e persistente de inferioridade. São muitas as situações que
podem desencadear o sentimento de rejeição: relacionamento amoroso, familiar,
no trabalho e nas amizades. Também pode ter sua origem em situações de humilhação,
no preconceito e até em casos mais corriqueiros como enfermidades e desemprego.
Uma vez que sentir-se amado, admirado e querido é um desejo comum nas pessoas,
ser rejeitado é um medo que abrange grande parte da população.
Desde a infância nos deparamos com muitas situações de rejeição, afinal, quem
nunca ficou de lado ou se sentiu menos preferido? As pessoas têm medo de não
serem aceitas. Esse medo pode ser frequente e até aceitável, mas sua
persistência e repetição são preocupantes, pois pode surgir independentemente
da situação real que se vive. Acontece devido à presença de fantasias que
sustentam a ideia de que não se é suficientemente bom para os outros. Esse
sentimento da pessoa rejeitada de que parece que tem algo de errado com ela na
maioria das vezes não é bem percebido. Essa é a causa maior da dor: achar
que a rejeição ocorreu por que há um “defeito” na pessoa e isso que a levou a
ser descartada, desprezada, abandonada, rejeitada. A pessoa busca a
explicação, não encontra, e, inconscientemente, é levada a sentir que tem algo
de errado nela que levou a outra pessoa a rejeitá-la.
O “medo” comedido é benéfico
O medo de ser rejeitado é natural ao ser humano. Uma vez que rejeitar é o
mesmo que reprovar alguma coisa, é até mesmo salutar que, em certa medida, o
homem tenha esse medo, o medo de ser reprovado naquilo que venha a fazer. O
medo faz com que nos preparemos melhor. É o medo do inimigo que aprimora os
exércitos; é o medo da morte e do sofrimento causado pelas doenças que
aperfeiçoa a medicina; é o medo de um futuro incerto que leva o homem a se
organizar financeira e psicologicamente para a velhice; é o medo de ser
atropelado que leva as pessoas a olharem atentamente para o fluxo de veículos
antes de atravessarem a rua. O medo de ser rejeitado, igualmente, leva o homem
a afastar sistematicamente fatores que possam servir de motivos para
reprovação, social, afetiva, profissional e, do mesmo modo, espiritual. Sem o
receio da desaprovação e consequentemente rejeição, o homem se torna presunçoso
e presumido, confiante de que, independente de como haja ou da maneira como se
prepare, será sempre aceito. O que torna o medo da rejeição uma “enfermidade” é
o medo insuperável de reprovação. Ou seja, quando se apresenta a
perspectiva de que indiferentemente de como nos preparemos, ou do quanto
estejamos conforme, sempre seremos rejeitados, e que jamais nos aprovarão.
Todo o medo crônico é uma doença. Conforme os exemplos acima, se um
exército, por mais preparado que esteja, permanecer com medo de enfrentar o
inimigo, pode pedir rendição antes mesmo da batalha; se um médico, mesmo depois
de seus muitos anos de estudo, temer proceder uma cirurgia em um paciente e por
isso não fazê-lo, este poderá vir a óbito mesmo podendo ter sido salva sua
vida; é o medo das incertezas do futuro que leva muitas pessoas ao suicídio;
alguém que nunca tenha segurança em atravessar a rua pode jamais sair de casa.
O trabalho do Senhor exige preparação, vigilância, cuidado e o medo de
sermos reprovados, tanto pela igreja quanto pelo próprio Deus, nos leva a
observar com atenção nossa preparação para a obra. Alguém que tema
irremediavelmente ser reprovado pode estar definitivamente excluído dos
“planos” de Deus. Em algum momento devemos nos sentir aptos a fazer a obra, a
atender ao chamado do Senhor. Se isso não acontecer, a obra será realizada da
mesma maneira, mas através de outro agente.
O Medo Patológico da Rejeição e suas consequências
Como já vimos anteriormente, havia em Moisés, tudo o que era necessário
para que ele pudesse servir a Deus. Tinha o conhecimento secular adquirido na
casa de Faraó e agora também tinha sido preparado pelo Senhor no trato com as
ovelhas. Entretanto, no momento em que é chamado para exercer a liderança para
a qual fora preparado, ele se cerca de argumentos que tentam desqualifica-lo
para aquela missão.
Quando o homem é separado para uma obra, primeiro ele passa pelo crivo
divino e é selecionado pelo próprio Deus; em seguida, a ação do Espírito Santo,
através da vida de cada um, é que vai mostrar aos outros homens que Deus está
agindo e que ele é realmente um escolhido do Senhor. Muitos que são chamados
perdem a oportunidade de serem reconhecidos por sentirem-se ameaçados e com medo
de não serem aceitos, como foi o caso de Moisés. É claro que existem situações
em que algumas pessoas usam de artifícios na busca pela aceitação. Nesses
casos, fica a cargo do Espírito Santo revelar a verdadeira intenção de cada um
e fazer o que for necessário para que eles sejam cobrados pelos seus atos (Atos
5:1-10).
O medo da rejeição também pode levar o indivíduo a duvidar da ação
divina, tornando mais difícil sua caminhada na presença do criador. Não é raro
nos depararmos com pessoas, que mesmo depois de terem uma experiência íntima e
pessoal com Deus, ainda duvidem de sua atuação. Uma pessoa que não está totalmente liberto de seus medos crônicos,
naturalmente terá esse tipo de atitude e negará a capacidade de Deus em
fornecer a solução para todos os problemas. O perigo disso está no risco, da
pessoa com essa atitude, afastar-se da presença do Senhor, levando-o a um
completo esfriamento espiritual e consequentemente à perda da salvação.
A Fobia Social
O medo da rejeição também é conhecido como fobia social, e essa fobia se
caracteriza pelo medo, ou até mesmo horror que a pessoa tem de apresentar-se em
público. Em alguns casos, evolui ao ponto de tornar a pessoa completamente
incapaz de comunicar-se, mesmo que seja excelente naquilo para o que foi
chamada a fazer.
Quem sofre de medo de rejeição apresenta um impressionante excesso de
desconforto quando observado por pessoas, ou ainda, por única pessoa em eventos
sociais, ou quando dependam de seu desempenho. Esse estado emocional se
apresenta também como sintomas físicos, tais como: taquicardia, sudorese,
boca seca, sensação de que vai desmaiar, pânico, confusão mental, gagueira,
entre outros. Em seu diálogo com Jeová, Moisés apresenta um desses sintomas
como desculpa para não atender o chamado de Deus: “não sou eloquente, pesado de boca e pesado de língua” (Êxodo 4:10).
Alguns teólogos afirmam que o pesado de boca e
língua a que se referiu Moisés seria o fato de ele ser gago, já outros
apresentam a possibilidade de, na verdade, ele ter dificuldade em falar a
língua pátria, uma vez que a muito teria perdido o contato com sua língua
nativa. Tais dificuldades podem também ter-se originado pelo desconhecimento
das mudanças sofridas na linguagem ao longo dos anos que ele estivera ausente,
como por exemplo, novas expressões idiomáticas e neologismos que naturalmente
surgem no vocabulário cotidiano.
Buscando na Medicina, a cura para o Medo da Rejeição
A ciência tem se utilizado de diversas técnicas para o tratamento do medo
da rejeição através de medicamentos que amenizam os sintomas da ansiedade.
Esses medicamentos devem ser indicados unicamente por médicos e devem obedecer
à individualidade de cada paciente. Existem também tratamentos com acompanhamento
de psicólogos que atuam com a técnica conhecida como cognitiva comportamental.
Um remédio muito eficaz foi utilizado por Zaqueu: Experimentar o gozo de estar na presença do Senhor, decidindo-se por
abrir mão daquilo que ele considerava como o mais importante em sua vida por
ter descoberto algo de maior valor (Lucas 19.8-10). Nenhum medo é motivo
para que você abra mão das bênçãos do Senhor em você, e um tratamento feito
paralelamente com uso de medicamento e acompanhamento terapêutico aumenta, em
muito, a possibilidade de melhora para quem sofre com os sintomas do medo de
rejeição.
Quando a superação do medo parecer inviável é preciso de fato considerar
alguma patologia psicológica. A timidez exageradamente manifesta na forma de
fobia social e os sintomas da ansiedade podem indicar uma doença, para além de
um simples temor. E o crente também está sujeito a doenças. Para nós, como para
todos os homens, estão disponíveis os recursos da medicina. É comum entre parte
significativa do rebanho do Senhor o pensamento de que as doenças psicológicas
não são verdadeiramente doenças. Da mesma forma que a perda da visão, por
exemplo, acarreta em perda de qualidade de vida a qualquer ser humano, a
síndrome do medo de rejeição o faz igualmente. Alguém patologicamente afetado
pelo medo insuperável de ser rejeitado pode se tornar doente fisicamente por
que disso pode advir, como consequência, depressão, que é uma tristeza crônica,
e todos os males dela decorrentes, levando até mesmo à morte prematura ou a um
sofrimento perene. Um tratamento adequado pode ser indicado por um profissional
competente, da mesma forma como é feito para problemas do coração, do fígado ou
dos rins. As drogas (medicamentos) sempre serão indicadas para casos extremos,
onde seja mais benéfico o risco de dependência e dos efeitos colaterais aos dos
sintomas da doença. A hora de procurar ajuda é exatamente aquela em que o temor
de ser rejeitado supere a expectativa de ser aceito.
Buscando em Jesus, a cura para o Medo da Rejeição
As prováveis causas da fobia social são medo da exposição, que, no caso
de Moisés, pode ser explicado pelo fato de ele ser um fugitivo por assassinato.
Ele também temia a crítica, por achar que os seus irmãos o desprezariam, visto
que ele os havia abandonado como escravos quando poderia ter tentado livrá-los
daquela situação. Rejeição por pensar que o povo hebreu pudesse se levantar
contra ele por apresentar-se como um enviado do Senhor e ainda a depreciação
por aquilo que ele mesmo reconhecia como uma dificuldade real, isto é, o manejo
da língua ou idioma.
Já Zaqueu, mesmo conhecendo que havia muitas pessoas que sentiam uma
grande repulsa por ele, não se deixou levar por qualquer tipo de medo de
rejeição que se pudesse fazer presente em sua alma, pelo contrário, desceu da
árvore e recebeu a Jesus com um abraço, sabendo que a partir daquele instante,
as coisas começariam a mudar em sua vida. Diferente de Moisés, o primeiro passo
dado por Zaqueu foi ir ao encontro do Senhor, pois sabia que, o povo podia
rejeita-lo, mas Jesus jamais o rejeitaria. Este sim pode realmente nos livrar de todo o
tipo de sentimento negativo (Mateus 11.28). Ao saber da passagem de Cristo por
Jericó, Zaqueu não pensou duas vezes, foi ter com o mestre, venceu a sua deficiência
física e procurou se apresentar a Jesus, que o recebeu prazerosamente (Lucas
19:1-4).
Quando recebemos o Senhor, tornamo-nos participantes do seu amor e
sentimos que o verdadeiro amor lança fora
todo medo (Hebreus 2:15), assim sendo, somos revigorados para qualquer
projeto que Deus tenha para nossa vida (I João 4:18). No amor não há temor,
antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena,
assim o que teme não é prefeito em amor.
Vença o medo da Rejeição
É confortante descobrir que não é difícil alguém com tanta importância
para Deus, como Moisés, ficar preso em seus medos; e é ainda melhor ler mais
alguns versículos e descobrir que embora tivesse muitos motivos para temer,
Moisés venceu seu medo por rejeição e aceitou o mandamento do Senhor, uma vez
que ele pode ver as maravilhas do Todo Poderoso (Êxodo 4:3-7).
Deus nos escolheu para uma grande obra, mas muitas vezes nos sentimos
incapacitados para tal, temendo como as nossas ações repercutiram em quem nos
cerca. A oração, a comunhão, a manifestação dos frutos do Espírito, a busca
incessante da presença do Senhor são fatores a serem considerados na preparação
para a obra. Sendo eles alcançados, o crente deve considerar-se pronto, fazer a
obra em amor e assim lançar fora seus medos. Quando entregarmos nossa vida
inteiramente a Jesus, ao exemplo de Zaqueu, estaremos livres de qualquer tipo
de medo que possa tentar nos assombrar (Hebreus 2:15).
Contar com a ajuda de profissionais especializados é também de grande
valia e pode fazer muita diferença na hora da tomada de decisões.
Para conhecer
ainda mais esta enfermidade da alma que nos impede de desfrutarmos da companhia
de outras pessoas e até mesmo de Deus, participe neste domingo (13/04/2014), e
aprenda como vencer o medo da rejeição.
TEXTO ÁUREO
“Então respondeu Moisés e disse: Mas eis que não me crerão, nem ouvirão a minha voz, porque dirão: O Senhor não te apareceu”
(Êxodo 4.1).
O medo da rejeição afeta a nossa tomada de decisão
em relação à obra à qual fomos separados pelo Senhor.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Êxodo 3:1,2,6,11 e 4:10
E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro,
sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de
Deus, a Horebe.
E apareceu-lhe o Anjo do Senhor em uma chama de
fogo, no meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça
não se consumia.
Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de
Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto,
porque temeu olhar para Deus.
Então, Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a
Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?
Então, disse Moisés ao Senhor: Ah! Senhor! Eu não
sou homem eloquente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens
falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.
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