Engana-se quem pensa
que possuir DONS ESPIRITUAIS, é sinal de espiritualidade elevada. Equivoca-se
miseravelmente quem acredita que uma igreja repleta da manifestação dos DONS
ESPIRITUAIS, seja prova irrefutável de santidade. Aliás este erro será cometido
por muitas pessoas que tentaram entrar na Cidade Santa usando como credencial
seus DONS ESPIRITUAIS:
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino
dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
(Mateus
7:21-23)
Dons Espirituais são dádivas, presentes para quais a concessão não se
atrela a nenhum mérito pré-estabelecido. São concedidos conforme a necessidade
do Espírito Santo, para quem os deseja, e convenhamos que apenas “desejar” algo
não credita alguém para qualquer tipo de premiação. Logo, se tratando de
salvação e vida eterna, os DONS recebidos e utilizados aqui na terra não serão
peso de balança, já que sua utilidade em nós é neutralizada uma vez que
estejamos fora deste corpo humano.
Obviamente, o bom uso destes mesmos DONS resultará em galardão parar
aqueles que forem salvos... Mas ninguém será salvo apenas por possuir DONS ou
praticar boas obras, já que a Salvação é uma dádiva da Graça, dada ao homem por
Deus através da fé em Cristo e do cumprimento integral de seus mandamentos.
Uma vez que a Fé é a estrada,
e a Graça o carro; podemos dizer que
dons e boas obras são “pedras” que pavimentam esse caminho, tornando a viagem
ao céu mais “suave”.
E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados. Em que noutro tempo andastes
segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do
espírito que agora opera nos filhos da desobediência; entre os quais todos nós também antes andávamos nos
desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos
por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu
muito amor com que nos amou, estando nós
ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça
sois salvos), e nos ressuscitou
juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;
para mostrar nos séculos vindouros as abundantes
riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e
isto não vem de vós, é dom de Deus. Não
vem das obras, para que ninguém se glorie; porque
somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou
para que andássemos
nelas.
(Efésios 2:1-10)
Agora, se os DONS são
presentes de Deus para nós, os FRUTOS são presentes nossos para Deus. Os FRUTOS
ESPIRITUAIS são obras que produzimos para Honra e Glória do Senhor e como
testemunho de nossa fé junto aos ímpios. Ambos, DONS e FRUTOS devem coexistir
em nossa vida, pois são complementos um do outro, faces da mesma moeda. Ambos
devem caminhar juntos, simultaneamente, pois quando um deles falta, o outro
estará comprometido. Entretanto, o
termômetro de espiritualidade e santificação, seja de um indivíduo ou de toda
uma congregação, não são os DONS, que por sua vez são adornos que o Espirito
entrega a congregação; pois a qualidade de uma árvore deve ser avaliada pelos frutos
que produz, e não pelos enfeites que penduramos nela.
O pecado afetou
consideravelmente a imagem de Deus em nós, nos levando a produzir obras
carnais. Através do novo nascimento e da produção continua de Frutos
Espirituais o caráter de Cristo é refeito no homem. O Fruto Espiritual é uma
prova eficaz que estamos progredindo em nosso processo de santificação,
tornando nossa maturidade espiritual perceptível. A partir do exato momento de
uma conversão genuína, a frutificação já começa a se manifestar. Uma arvore
pode produzir apenas um tipo de fruto, assim o cristão ao longo de sua vida
produzira frutos de uma única espécie, perfeito, puro e completo. Que o
produzamos em abundância.
Mas o
fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,
mansidão, temperança. Contra
estas coisas não há lei. E os que são de
Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos
em Espírito, andemos também em Espírito.
(Gálatas 5:16-25)
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