Texto Áureo
Escolheu Moisés homens
capazes, de todo o Israel, e os constituiu por cabeças sobre o povo: chefes de
mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez.
Êxodo 18:25
Verdade Aplicada
Uma das maiores lições
que um líder precisa aprender é que ninguém pode fazer tudo sozinho.
Textos de Referência
Êxodo 18:14-19
Vendo, pois, o sogro de
Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto que fazes ao povo? Por
que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até ao
pôr-do-sol?
Respondeu Moisés a seu
sogro: É porque o povo me vem a mim para consultar a Deus; quando tem alguma
questão, vem a mim, para que eu julgue entre um e outro e lhes declare os
estatutos de Deus e as suas leis.
O sogro de Moisés,
porém, lhe disse: Não é bom o que fazes.
Sem dúvida,
desfalecerás, tanto tu como este povo que está contigo; pois isto é pesado
demais para ti; tu só não o podes fazer.
Ouve, pois, as minhas
palavras; eu te aconselharei, e Deus seja contigo; representa o povo perante
Deus, leva as suas causas a Deus.
O poder da descentralização do poder
Não importa quão
excelente seja um líder, a unidade é tudo em um ministério aprovado. Uma das
maiores lições que um líder precisa aprender é que ninguém pode fazer tudo
sozinho. Do mesmo modo que uma equipe necessita de bons jogadores para ganhar,
uma organização também necessita de bons líderes para alcançar êxito. Em uma
visita a seu genro, Jetro observou Moisés julgar o povo, e percebeu que ele exercia
a plena função de juiz para estes mais de dois milhões de pessoas, sem dividir
a responsabilidade com os outros. Jetro questionou a sabedoria de Moisés em
servir só e manter as pessoas esperando o dia todo para terem seus casos
resolvidos. Moisés apresentou suas razões para fazer o trabalho assim: primeiro
disse que ele buscava a vontade de Deus para resolver as questões, e também
aproveitava a ocasião para ensinar ao povo os estatutos de Deus e as suas leis.
Considerando que ele era o único com quem Deus falava, ele achava necessário
agir diretamente com as pessoas em relação a todos os problemas. Mas Jetro não
ficou satisfeito com estas explicações, pois entendia que o método utilizado
por Moisés não era bom.
Mesmo um homem de sua força não podia esquecer que era um
simples humano e com este tipo de procedimento mais atrapalhava do que ajudava,
e então aconselhou: - Não pode fazer tudo este trabalho sozinho,
pois ele é pesado tanto para você, quanto para o povo - Moisés deveria
saber acerca disso, mas ele, como tantos outros, precisava de um amigo para lhe
mostrar a realidade. Este método não só era trabalhoso em si, mas também
causava dificuldades para as pessoas que eram forçadas a esperar na fila por
muitas horas.
Jetro não negou a
posição de Moisés como porta-voz de Deus; ele ainda estaria pelo povo diante de
Deus, quer dizer, representaria o povo perante Deus. Também continuaria sendo
tarefa de Moisés ensinar os estatutos e as leis e dirigir o povo no caminho em
que deveriam andar e no que deveriam fazer. Contudo, para cumprir sabiamente os
propósitos de Deus, Moisés deveria escolher homens capazes, tementes a Deus, “homens
de verdade”, que aborrecessem a avareza,
e colocá-los sobre o povo por maiorais de mil, de cem, de cinquenta e de dez.
Talvez estes números se refiram a famílias e não a pessoas. Os homens serviriam
na função de juízes de tribunal inferior e tribunal superior, cada líder de
grupo menor responsável a quem estava acima dele. Quem não estivesse satisfeito
com uma sentença de instância inferior poderia apelar para um tribunal
superior. Isto significaria que inumeráveis sentenças não chegariam a Moisés.
Moisés percebeu a
praticabilidade e sensatez do plano sugerido por Jetro e fez tudo quanto tinha
dito. Supomos que Moisés buscou e obteve a permissão de Deus para praticar este
método. Escolheu os homens necessários e os pôs por cabeças sobre o povo. Estes
homens eram maiorais e julgavam o povo em todo tempo. Os assuntos mais difíceis
traziam a Moisés, mas cuidavam das questões menores. Em Deuteronômio 1:9-23,
Moisés narrou detalhadamente a nomeação destes juízes, ali chamados “capitães”
e “governadores”. Foram nomeados na ocasião em que Israel estava a ponto de
deixar o monte Sinai após o recebimento da lei. Esta informação pode significar
que, embora Jetro desse o conselho antes do monte Sinai e do recebimento da
lei, a organização só foi implementada em sua totalidade quando Israel estava
pronto para prosseguir viagem.
O ato de delegar
Já imaginou um jogador
que bate o escanteio e ao mesmo tempo corre para cabecear a bola? Impossível
não é? Ele jamais daria conta de fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Assim
estava Moisés, solitário, prestando assistência ao povo, desde a manhã até o
pôr do sol (Êxodo 18:14). Uma fila enorme de pessoas para atender e responder
às suas necessidades, sem ter sequer um auxiliar. Jetro, seu sogro, observou
que não era bom o que Moisés fazia, e teve a preocupação, e a ousadia de lhe
dizer que era incorreto. Jetro, sem dúvida, demonstrou um tino especial para
liderança, apontando-lhe a solução, o ato de delegar tarefas e atribuições. Delegar
é o ato de transmitir poderes, de conferir a alguém representatividade, de incumbir
alguém a julgar, resolver ou trabalhar em alguma coisa. Nas Escrituras,
encontramos inúmeros exemplos do ato de delegar - Deus delegou Moisés para
libertar o povo do governo egípcio; Moisés instituiu líderes que julgassem o
povo; Josué foi delegado para ser sucessor de Moisés; Jesus delegou seus
discípulos para evangelizarem a Israel, Paulo delegou muitos obreiros para
trabalharem em várias regiões, por exemplo, enviou Timóteo a Éfeso, enviou Tito
a Creta e Epafras a Colossos. Quando um líder entende que é limitado e que
precisa expandir a visão além de si mesmo, ele delega poderes a outros e assim
a sua capacidade se multiplica - E
as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a
homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros (II Timóteo 2:2).
Obviamente, não basta a
um líder apenas entender que possui limitações, e que precisa ser representado
para aumentar seu raio de ação. Um líder precisa ser claro quanto ao que o seu
representante vai fazer. Jetro interveio na liderança de Moisés, dando-lhe
claras explicações de como deveria interagir - E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens
de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil,
maiorais de cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez; Para que julguem
este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas
todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga,
e eles a levarão contigo (Êxodo 18:21-22) - Jetro aconselhou e Moisés
seguiu o que havia dito. Com isso, ele ganhou agilidade e pode servir melhor, e
em contra partida os liderados se ocuparam, e todos passaram a trabalhar num
objetivo comum.
Diferente desse modelo,
hoje, em muitas igrejas, encontramos dois grupos de pessoas nomeadas: os que
não sabem o que fazer, e os que querem fazer o que não lhes foi determinado. Todo
líder precisa compreender a responsabilidade que está sobre seus ombros ao dar
poder a alguém para agir. O poder pode mudar a mentalidade de uma pessoa, como
no fato narrado em Atos 8:19-21, quando um homem chamado Simão, tentou adquirir
o poder do Espírito Santo através de bens materiais - e disse: “Deem-me também este poder, para que a pessoa sobre quem eu
puser as mãos receba o Espírito Santo”. Pedro respondeu: “Pereça com você o seu
dinheiro! Você pensa que pode comprar o dom de Deus com dinheiro? Você não tem
parte nem direito algum neste ministério, porque o seu coração não é reto
diante de Deus... - Um líder precisa
observar se além de capacidade, o tal também possui uma chamada da parte de
Deus. A posição pode mudar o status, mas pode não resolver o problema para o
qual foi designado. Um certificado de médico não resolve o problema de um doente.
O conselho de Jetro era para que Moisés buscasse pessoas capazes, e os nomeasse
conforme a capacidade de cada um: “põe-nos
sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de
dez; para que julguem este povo em todo tempo”. Se a capacidade dos
encarregados for negligenciada bem como outras qualidades o prejuízo será de
todos.
No texto de Deuteronômio
1:13-26, encontramos alguns critérios usado por Moisés para designar sua
liderança adjunta, as quais podemos chamar de “As Qualificações para Líderes”. Dentre
elas destacam-se:
1) Humildade no
aconselhamento
2) Reconhecimento da
fraqueza humana
3) Preocupação pelo
melhor de Deus
4) Integridade de
caráter
5) Boa vontade em
obedecer
Além destas características
fundamentais para um líder cristão, é preciso também avaliar a capacidade
pessoal e as condições de trabalho adequado a cada indivíduo. O Senhor Jesus
foi criterioso ao enviar seus discípulos representantes, respeitando os
atributos individuais. Além de
instruí-los Ele os enviou aos pares, pois a solidão é desagradável e traz
consigo as suas tentações. E mesmo dentro desses pares, Jesus também
utilizou critérios ligados ao temperamento, afinidade e aptidão de cada um.
Observe atentamente como ficou estabelecidos os pares: Simão Pedro e André, esses
dois eram irmãos; Tiago e João, ambos filhos de Zebedeu; Filipe e Bartolomeu;
Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e
Judas Iscariotes, que traiu Jesus. Note, por exemplo, que Simão, o Zelote e
Judas, o Iscariotes, eram pessoas que tinham ambições e diálogo mais político.
Liderança Centralizadora
Moisés já estava
consolidado como líder, seu problema não era insegurança, era inexperiência.
Jetro aparece com conselhos sábios visando o crescimento da missão de Moisés.
Se Moisés continuasse daquele jeito o rumo de sua liderança seria complicado,
cansativo e deprimente. Muitos não encarregam outros, porque são inseguros.
Afinal, delegar é transmitir e investir alguém de poderes que antes se
encontrava em apenas em sua mão. O medo de repartir autoridade pode
ser tão grande que muitos preferem afundar a organização em vez de liderar com
outros. Há poucos dias, os jornais trouxeram a realista notícia: “Por falta de
profissionais qualificados, aposentados estão sendo recontratados”. Essa
manchete nos ensina como algumas pessoas podem ser egoístas e insensatas,
enquanto outras são desmotivadas. Uns não ensinam para não serem superados e
substituídos, outros não aprendem porque não se interessam por aprender. Dois
exemplos nos deixariam satisfeitos quanto à questão: Eliseu sucedeu Elias com
honras e méritos; mas Geazi, além de não suceder Eliseu, ainda foi capaz de
adquirir a lepra de Naamã (II Reis 5:25-27).
Como já sabemos, numa
administração, se alguém deixar de delegar ou delegar negligentemente isso
acarretará prejuízo a todos. Em muitos casos, a sucessão só acontece quando
alguns líderes já não suportam mais, estão em desespero, ou à beira da morte. O
conselho de Jetro apresenta um Moisés responsável, mas ainda imaturo nas
questões de liderança. Ele estava só, e isso é muito ruim para um líder. Ao
distribuir as tarefas, Moisés tanto pode respirar quanto dar aos homens a
oportunidade de tornarem-se líderes. Se um líder morre sem passar o bastão à
organização, sucumbe juntamente com sua infrutífera liderança.
Muitos líderes tendem a
ser centralizadores. O próprio Moisés tinha um perfil muito ativo, mas de
temperamento predominantemente melancólico, um tipo reflexivo. Isso é
demonstrado pelo seu gosto de escrever tão apropriadamente e compor poemas
(salmos) com tanto lirismo. Ele era um homem dado a certo perfeccionismo, algo
próprio do seu temperamento. Supomos que talvez por isso tinha dificuldade em
pensar em delegar autoridade. Todavia, ele, sob a orientação de Deus, com o
tempo, foi se aperfeiçoando, alargando a visão, e instituindo mais delegados,
conforme Números 11:16-17 – “E o
SENHOR disse a Moisés: “Reúna setenta autoridades de Israel, que você sabe que
são líderes e supervisores entre o povo. Leve-os à Tenda do Encontro, para que
estejam ali com você. Eu descerei e falarei com você; e tirarei do Espírito que
está sobre você e o porei sobre eles. Eles o ajudarão na árdua responsabilidade
de conduzir o povo, de modo que você não tenha que assumir tudo sozinho.
Outros líderes são
perfeccionistas, e, por isso, acham que alguns jamais farão certas coisas como
eles mesmos fazem. Por causa disso se tornam centralizadores, achando que sem
eles nada se pode fazer. Quem lidera e administra deve ser tolerante com os
outros e consigo. Ficar com tudo na mão por excesso de zelo trará prejuízo ao
líder e a organização como um todo.
Existe outro tipo de
líder que não tem dificuldade em delegar poderes, mas teme e fica chateado
quando as coisas fogem ao seu controle. Nenhum líder deve pensar que todas as
coisas ligadas a sua liderança devem acontecer com seu consentimento (Lucas
9:50). Líderes inseguros, perfeccionistas ou muito controladores, precisam
entender que tal comportamento, além de prejudicial, poderá se tomar opressivo.
Nenhuma liderança com esse perfil determinará que as coisas saiam certas. Mesmo
que façam tudo certo, ou controlem o possível, ainda assim haverá margens para
o insucesso. Nenhum líder deve ter medo de se arriscar em confiar nas pessoas,
porque tanto os erros quanto os acertos são normais numa liderança. E bom saber
que grande parte do sucesso em equipe dependerá de como ela foi escolhida para
trabalhar.
Delegando responsabilidades
A visão de Reino é
diferente de uma visão particular. Quando se pensa no Reino, se é capaz de
viver acima dos caprichos e da ignorância. Um líder centrado sabe que, para o
crescimento e expansão do Reino, é preciso que surjam novos líderes e novas ideias.
É claro que isso deve ser visto com cuidado e se promova outros líderes com
critérios. Quando Jetro aconselhou a Moisés a procurar homens que tratassem das
questões legais entre o povo, ficou claro que, para o desempenho daquela
função, não caberia qualquer pessoa. Antes deveriam ser pessoas com perfil
adequado para aquela função. Jetro demonstrou um excelente tino administrativo
ao dizer: “procure homens...”, visto que é necessário um olhar investigativo,
observador para identificar a pessoa adequada para a função auxiliar. Antes,
porém, Moisés os deveria preparar, declarar, ensinar-lhes os estatutos. Dentre
esses ensinados, Jetro falou de homens capazes, cujo alcance de liderança
deveria se ajustar à capacidade de cada um. Deveria haver, dentre eles, chefes
de mil, cem, cinquenta, e dez. Mas a aptidão ainda não era tudo! Era necessário
que fossem homens de caráter probo: tementes, pessoas de verdade e que
aborrecessem a avareza. Tais critérios são aplicáveis na maioria das
organizações e principalmente nas igrejas. A escolha deve ter um foco e também
preencher alguns requisitos. Se desejamos ver qualidade em nossas organizações,
devemos passar o bastão para aqueles que além de qualificações especiais,
possuam também a visão de dar continuidade.
A seleção destes homens
previamente instruídos e capazes, deveria ser seguida por uma investidura
pública: “põe por chefes... será assim
mais fácil para ti, e eles levarão a carga contigo”. A investidura não
deveria ser privada e sim pública, todos deveriam ver quem foram os escolhidos.
Afinal se tratava de homens que deveriam ser vistos como “chefes” delegados por
Moisés. Esses seus legítimos representantes levariam a carga junto com ele. Ser
apenas reconhecido como líder não é tudo, é necessário que leve também a carga
de seu líder maior, que cumpra sua missão, que ame o que se faz. A prévia de
nossos dias é que muitos são nomeados para o desempenho de determinadas funções
quer seja na igreja ou noutra organização, mas nada fazem. São pessoas que
apenas ostentam títulos para o cargo designado, contudo, são inoperantes,
inúteis.
Assim que aqueles homens
tiveram o reconhecimento público cumpriram a sua missão, e “julgaram o povo”.
Há muitas verdades nessa pequena expressão supracitada. A expressão: “julgaram
o povo” significa que eles atenderam as necessidades do povo. É claro que elas
não deixaram de existir, mas eles prestavam seus serviços dia a dia. Também
significa que aliviaram a carga de Moisés, deixando-o mais suavizado. E ainda,
significa que muitos homens puderam realizar-se em seu encargo fazendo algo
útil ao próximo. Veja quanta coisa boa acontece quando uma liderança ou
administração delega poderes, divide responsabilidades - TODOS GANHAM!
Tenha cuidado em suas escolhas
O
tempo de qualquer pessoa é precioso, mas principalmente quando se trata do
líder de uma organização eclesiástica. Por isso, ele deve se concentrar em
buscar, treinar e empossar pessoas adequadas para essa organização, para
aliviarem a sua carga. Ele não estará livre das decepções, todavia, encontrará
grande realização juntamente com a sua equipe. Quem exerce um papel de
liderança (eclesiástica ou secular), precisa ser muito cauteloso em suas ações,
pois sua palavra tem um peso superior aos demais, e suas atitudes repercutem
com imensa intensidade. Por isso, mesmo o líder cristão precisa estar atento
para não cometer o chamado ASSEDIO MORAL, que segundo estudos modernos pode
causar até mesmo uma série de doenças em seus liderados, pois os reflexos em
quem sofre assédio moral são extremamente significativos, e vão desde a queda
da autoestima até a existência de problemas de saúde, entre eles, depressão, estresse, crises de competência,
crises de choro, mal-estar físico e mental; cefaléias; insônia, pesadelos;
cansaço exagerado, irritação constante; diminuição da capacidade de
concentração e memorização; isolamento, tristeza, redução da capacidade de
fazer amizades; mudanças de personalidade, reproduzindo as condutas de
violência moral e passando a praticar violência na família; aumento de peso ou
emagrecimento exagerado, pressão alta e palpitações.
O
assédio moral é toda e qualquer conduta abusiva (gestos, palavras,
comportamentos, atitudes, situações humilhantes e constrangedoras) de natureza
psicológica, que atenta contra a dignidade psíquica de forma repetitiva e
prolongada e que expõe o liderado a situações humilhantes e constrangedoras,
capazes de causar ofensa à dignidade ou à integridade psíquica, deteriorar o ambiente
de trabalho, e comprometer o exercício de suas funções.
Exemplos
de assédio moral:
Retirar
a autonomia do liderado.
Criticar
seu trabalho de forma injusta ou exagerada.
Privá-la
de acesso aos instrumentos de seu trabalho.
Retirar
o trabalho que normalmente lhe compete.
Atribuir-lhe
proposital e sistematicamente tarefas superiores às suas competências.
Pressioná-la
para que não faça valer seus direitos.
Agir
de modo a impedir que obtenha sucesso.
Zombaria
sobre deficiências físicas ou sobre aspectos físicos; a pessoa é imitada ou
caricaturada.
Críticas
públicas à vida privada.
Zombarias
quanto à origem ou nacionalidade.
Atribuição
de tarefas humilhantes.
São
dirigidas injúrias com termos obscenos ou degradantes.
Violência
verbal, física ou sexual.
Ameaças
de violência física.
Somente
falam com a pessoa aos gritos.
Se tratando da liderança
cristã, onde os liderados, em geral não recebem remuneração pelo trabalho
realizado, os cuidados para não incorrer no assédio moral devem ser redobrados.
Portanto, delegue funções com inteligência, competência e direção espiritual.
Se para alguns é difícil
delegar autoridade pense nos resultados e formule critérios. Um exemplo para
tal, é o que aqui chamaremos de:
“As peneiras de Jetro”
- Ensine e prepare liderados sempre.
- Dentre os ensinados procure pessoas capazes.
- Adeque o encargo ao potencial de liderança
de cada um.
- Faça uma investidura
pública para que tanto sejam responsabilizados quanto honrados.
- Acompanhe os
resultados, mas deixe-os à vontade.
Observe que não será tão
difícil assim.
Para conhecer com maior profundidade o perfil bíblico de um líder, participe neste domingo (31/08/2014), da Escola Bíblica Dominical.
Texto compilado das seguintes fontes:
Revista Jovens e Adultos nº 92
Liderança Cristã : Editora Betel
Cometário Bíblico
Beacon
Notas Adicionais
Pb. Miquéias Daniel Gomes
MUITO BOM , BOM MESMO e aprendi que mesmo um lider ele sempre deve lembrar que ele é um liderado também, como Moisés. Pelo SENHOR IRMA LUCINHA BAURU /SP
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