A geração posterior ao dilúvio estava receosa
que outra vez, Deus decidisse destruir aos homens com águas. Então, um dos
descendentes de Noé chamado Ninrode, se levantou e propôs ao povo a construção
de uma torre tão alta, que pudesse tocar os céus. Aqueles homens, então, se
esforçaram nesta grande obra, queimando tijolos para que tal empreendimento
fosse viável, e devido à união daquela gente, a construção progrediu
vertiginosamente, a ponto de atrair o próprio Deus para uma visita.
Mas o Criador identificou um grave problema
com a construção realizada em Sinar: a motivação dos homens estava errada.
Essa motivação consistia em “engrandecer a
humanidade” e “centralizar os povos em um único lugar”, enquanto a recomendação
do Senhor era para “engrandecer o nome de Deus” e “povoar a terra”.
Então, uma reunião é convocada nos céus, e na
pauta divina, o assunto principal era a tal torre. Então o Criador expôs a sua
preocupação:
Precisamos urgentemente fazer alguma coisa em
relação a construção dos homens, pois a obra prospera, mas a motivação de seus
corações esta errada. Eles estão unidos e falam a mesma língua, e se não
intervirmos agora, não haverá limites para o que podem fazer...
Naquele dia, Deus desceu dos céus e confundiu
a língua dos homens, e devido a dificuldade de comunicação, aquela construção
parou.
Se esta historia tem algo a nos ensinar e que
a unidade é o combustível para a realização de proezas inimaginável. Se homens
maus e com motivações duvidosas prosperam quando se unem, imagine o quanto
podemos fazer, se trabalharmos unidos, em torno do propósito correto.
Literalmente, o céu é o limite.
“Como é bom é preciosa, a unidade da grande
família de Deus”... É como um óleo raro e caríssimo, que desce ungindo por
completo o Corpo de Cristo, a IGREJA, cabeça e vestido...
É como o orvalho que desce das montanhas e
forma rios para regar uma terra seca, pois é ali, na união de seu povo, que o
Senhor derrama as suas bençãos, e elas se expandem sobre todos nós...
(Baseado
em Gêneses 11 e no Salmo 133)
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