O cristianismo
é sem duvidas, uma das maiores e das mais influentes religiões do mundo,
com milhares de fiéis espalhados pelo planeta. Ao longo de sua história, foi
marcado por diversas polêmicas que afetaram profundamente os seus seguidores.
No século XI, por exemplo, aconteceu o Cisma do Oriente que dividiu a Igreja em
Católica do Ocidente e Católica do Oriente. Outra grande ruptura ocorreu no
século XVI, quando surgiu o processo conhecido por Reforma Protestante, que
abalou as estruturas do catolicismo e que contribuiu para o nascimento de
outras religiões. Essa reforma surgiu para criticar as práticas estabelecidas
pela Igreja Católica que por muito tempo influenciaram e controlaram fiéis do
mundo inteiro. Entre as medidas realizadas pelos líderes católicos que
motivaram a reforma, destacou-se a prática da simonia, que foi o comércio de
relíquias sagradas. Essas relíquias na maioria das vezes eram falsas e os fiéis
compravam pensando que eram objetos utilizados por Cristo ou por algum santo.
As vendas de indulgências também se destacaram entre as práticas realizadas
pela Igreja. Os líderes católicos eram seguidores da doutrina de Tomás de
Aquino, que defendeu a ideia de que a salvação não se dava exclusivamente pela
fé, mas sim pelas boas obras. Acreditava-se, por exemplo, que o perdão aos
pecados e a salvação eterna poderiam ser conseguidos através do pagamento em
dinheiro, que seria destinado para financiar as despesas da Igreja. Outro
mecanismo de poder da Igreja foi o monopólio da leitura da Bíblia, que era
escrita somente em Latim. A intenção era mediar o encontro dos fiéis com o
livro sagrado, que deveria ser traduzido pelos padres. Dessa maneira, a Igreja
evitava interpretações em relação ao texto sagrado que não se encaixavam com o
pensamento do alto escalão do clero.
Antes da conversão de Constantino ao Cristianismo em 315 d.C., os cristãos haviam sido perseguidos pelo governo romano. Com sua conversão, o Cristianismo tornou-se uma religião permitida do Império Romano (e mais tarde tornou-se a religião oficial), e desta forma a Igreja “visível” juntou-se com o poder do governo Romano. Este casamento de Igreja e Estado levou à formação da Igreja Católica Romana, e através dos tempos fez com que a Igreja Católica Romana refinasse sua doutrina e desenvolvesse sua estrutura da forma que melhor servisse aos propósitos do governo romano. Durante este tempo, opor-se à Igreja Católica Romana era o mesmo que se opor ao governo romano, o que acarretava severas penas. Por este motivo, se alguém discordasse com alguma doutrina da Igreja Católica Romana, seria uma séria ofensa que freqüentemente levaria à excomunhão, e às vezes até a morte. Apesar de tudo, neste momento da história havia verdadeiros cristãos “renascidos” que se levantariam e se oporiam à secularização da Igreja Católica Romana e à distorção da fé que seguiam. Através desta combinação entre Igreja e Estado, através dos tempos, a Igreja Católica Romana efetivamente silenciou aqueles que se opuseram a qualquer uma de suas doutrinas e práticas, e verdadeiramente quase se tornou uma igreja universal através do Império Romano. Havia sempre “bolsões” de resistência a algumas das práticas e ensinamentos não-bíblicos da Igreja Católica Romana, apesar de serem relativamente pequenos e isolados. Antes da Reforma Protestante, no século XVI, homens como John Wycliffe, na Inglaterra, John Huss, na então Tchecoslováquia e John of Wessel na Alemanha, todos já haviam dado suas vidas por sua oposição a alguns dos ensinamentos não-bíblicos da Igreja Católica Romana. A oposição à Igreja Católica Romana e a seus falsos ensinamentos piorou no século XVI, quando um monge católico Romano chamado Martin Luther (Martinho Lutero) pregou suas 95 Teses contra os ensinamentos da Igreja Católica Romana na porta da igreja do castelo de Wittenbert, Alemanha.
Antes da conversão de Constantino ao Cristianismo em 315 d.C., os cristãos haviam sido perseguidos pelo governo romano. Com sua conversão, o Cristianismo tornou-se uma religião permitida do Império Romano (e mais tarde tornou-se a religião oficial), e desta forma a Igreja “visível” juntou-se com o poder do governo Romano. Este casamento de Igreja e Estado levou à formação da Igreja Católica Romana, e através dos tempos fez com que a Igreja Católica Romana refinasse sua doutrina e desenvolvesse sua estrutura da forma que melhor servisse aos propósitos do governo romano. Durante este tempo, opor-se à Igreja Católica Romana era o mesmo que se opor ao governo romano, o que acarretava severas penas. Por este motivo, se alguém discordasse com alguma doutrina da Igreja Católica Romana, seria uma séria ofensa que freqüentemente levaria à excomunhão, e às vezes até a morte. Apesar de tudo, neste momento da história havia verdadeiros cristãos “renascidos” que se levantariam e se oporiam à secularização da Igreja Católica Romana e à distorção da fé que seguiam. Através desta combinação entre Igreja e Estado, através dos tempos, a Igreja Católica Romana efetivamente silenciou aqueles que se opuseram a qualquer uma de suas doutrinas e práticas, e verdadeiramente quase se tornou uma igreja universal através do Império Romano. Havia sempre “bolsões” de resistência a algumas das práticas e ensinamentos não-bíblicos da Igreja Católica Romana, apesar de serem relativamente pequenos e isolados. Antes da Reforma Protestante, no século XVI, homens como John Wycliffe, na Inglaterra, John Huss, na então Tchecoslováquia e John of Wessel na Alemanha, todos já haviam dado suas vidas por sua oposição a alguns dos ensinamentos não-bíblicos da Igreja Católica Romana. A oposição à Igreja Católica Romana e a seus falsos ensinamentos piorou no século XVI, quando um monge católico Romano chamado Martin Luther (Martinho Lutero) pregou suas 95 Teses contra os ensinamentos da Igreja Católica Romana na porta da igreja do castelo de Wittenbert, Alemanha.
A intenção de Martinho Lutero era reformar a Igreja Católica Romana, e fazendo assim estava desafiando a autoridade do papa. Martinho Lutero (1483 – 1546) foi o grande idealizador da Reforma Protestante contra as práticas de simonia e a venda de indulgências. Lutero foi um jovem alemão que resolveu entrar para a vida religiosa após um milagre que salvou sua vida durante uma violenta tempestade. Ao entrar para a Igreja, ele obteve contato direto com as atitudes do catolicismo perante seus seguidores. Ao perceber as práticas errôneas realizadas pelos membros do clero, ele resolveu aprofundar seus estudos para criar uma maneira correta na relação entre fiel e Igreja. Inspirado pelo versículo bíblico “O justo se salvará pela fé”, Martinho Lutero iniciou a escrita das famosas 95 teses luteranas que foram de encontro às práticas dos membros do clero. Entre as teses mais importantes, destacou-se, principalmente, a afirmativa da fé cristã como único caminho para salvação eterna e a Bíblia como única fonte para a fé. Essas ideias foram lançadas contra a postura da Igreja que em 1520 excomungou Lutero pelos seus ideais reformistas.
O surgimento
de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma
Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século
XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas
reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o
Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o
catolicismo. Martinho
Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que
teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O
Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas
católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na
Europa. Com a recusa da Igreja Católica Romana em dar ouvidos à chamada de
Lutero para a reforma e retorno às doutrinas e práticas bíblicas, iniciou-se a
Reforma Protestante, da qual quatro divisões ou tradições principais de
Protestantismo surgiriam: Luteranismo, Reformados, Anabatistas e Anglicanos.
Durante este tempo Deus levantou homens piedosos em diferentes países para, uma
vez mais restaurar igrejas por todo o mundo a suas origens bíblicas e a suas
doutrinas e práticas bíblicas.
Junto à
Reforma Protestante se assentam quatro perguntas ou doutrinas básicas, que
segundo criam estes reformadores, constituíam erro por parte da Igreja Católica
Romana. Estas quatro questões ou doutrinas são:
Como uma
pessoa é salva?
Onde reside a
autoridade religiosa?
O que é a
igreja?
Qual a
essência do viver cristão?
Respondendo a
estas perguntas, os reformadores protestantes, como Martinho Lutero, Ulrich
Zwingli, John Calvin (João Calvino) e John Knox estabeleceram o que seria conhecido
como as “Cinco Solas” (sola é a palavra latina para única) da Reforma. Estes
cinco pontos da doutrina formam o coração da Reforma Protestante, e era por
estas cinco doutrinas bíblicas essenciais que os reformadores protestantes
afirmariam sua opinião contra a Igreja Católica Romana, resistindo às
exigências a eles feitas para que voltassem atrás em seus ensinamentos, mesmo
até ao ponto de morrer. Estas cinco doutrinas essenciais da Reforma Protestante
são:
Sola Scriptura (Somente as Escrituras)
Afirma a
doutrina bíblica de que somente a Bíblia é a única autoridade para todos os
assuntos de fé e prática. As Escrituras e somente as Escrituras são o padrão
pelo qual todos os ensinamentos e doutrinas da igreja devem ser medidos. Como
Martinho Lutero tão eloqüentemente afirmou quando a ele foi pedido para que
voltasse atrás em seus ensinamentos: “Portanto, a menos que eu seja convencido
pelo testemunho das Escrituras ou pelo mais claro raciocínio; a menos que eu
seja persuadido por meio das passagens que citei; a menos que assim submetam
minha consciência pela Palavra de Deus, não posso retratar-me e não me
retratarei, pois é perigoso a um cristão falar contra a consciência. Aqui
permaneço, não posso fazer outra coisa; Deus queira ajudar-me. Amém."
Afirma a
doutrina bíblica de que a salvação é pela graça de Deus apenas, e que nós somos
resgatados de Sua ira apenas por Sua graça. A graça de Deus em Cristo não é
meramente necessária, mas é a única causa eficiente da salvação. Esta graça é a
obra sobrenatural do Espírito Santo que nos traz a Cristo por nos soltar da
servidão do pecado e nos levantar da morte espiritual para a vida espiritual.
Solus Christus
(Somente Cristo)
Afirma a
doutrina bíblica de que a salvação é de Deus, e foi alcançada por Deus apenas
para Sua glória. Isto demonstra que como cristãos devemos glorificar sempre a
Ele, e devemos viver toda a nossa vida perante a face de Deus, sob a autoridade
de Deus, e somente para sua glória.
Estas cinco importantes e fundamentais doutrinas são a razão da Reforma Protestante. Estão no coração do erro doutrinário da Igreja Católica Romana, e por que a Reforma Protestante se fazia necessária para fazer com que as igrejas através do mundo voltassem às doutrinas e ensinamentos bíblicos corretos. São tão importantes hoje em avaliar a igreja e seus ensinos quanto eram no passado. De muitas formas, grande parte da cristandade protestante precisa ser desafiada a retornar a essas doutrinas fundamentais de fé, da mesma forma que os reformadores desafiaram a Igreja Católica Romana no século XVI. A necessidade de uma nova Reforma é tão urgente quanto latente.
Estas cinco importantes e fundamentais doutrinas são a razão da Reforma Protestante. Estão no coração do erro doutrinário da Igreja Católica Romana, e por que a Reforma Protestante se fazia necessária para fazer com que as igrejas através do mundo voltassem às doutrinas e ensinamentos bíblicos corretos. São tão importantes hoje em avaliar a igreja e seus ensinos quanto eram no passado. De muitas formas, grande parte da cristandade protestante precisa ser desafiada a retornar a essas doutrinas fundamentais de fé, da mesma forma que os reformadores desafiaram a Igreja Católica Romana no século XVI. A necessidade de uma nova Reforma é tão urgente quanto latente.
Fontes de
Pesquisas:
Escola Kids: www.escolakids.com / Got Questions: www.gotquestions.org
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