Por: Pb. Miquéias Daniel Gomes
Quando produz o chamado Fruto Espiritual citado em Gálatas 5:22, o cristão precisa desenvolver duas qualidades que embora se completem, são distintas entre si: Bondade e Benignidade. Em tese é possível ser bom sem ser benigno, mas na pratica, que proveito isto pode ter? Nesta postagem, tentaremos elucidar qual a diferença entre estas duas virtudes, e como elas se completam entre si, começando pela BENEGNIDADE, do grego CHESTOTES. Lucas 6:35 revela que Deus é benigno até para com os maus e ingratos; afinal a benignidade faz parte da personalidade eterna e imutável de Deus (por favor, leia o Salmo 136 antes de continuar a leitura deste texto). A benignidade está estritamente ligada ao desejo de não se fazer o mal e consequentemente praticar a bondade. Quando o paciente recebe um diagnóstico positivo de câncer, a questão mais relevante é a benignidade do mesmo, pois um câncer considerado “benigno”, embora continue sendo uma patologia, “não” irá desencadear “males” ao seu portador.
Quando produz o chamado Fruto Espiritual citado em Gálatas 5:22, o cristão precisa desenvolver duas qualidades que embora se completem, são distintas entre si: Bondade e Benignidade. Em tese é possível ser bom sem ser benigno, mas na pratica, que proveito isto pode ter? Nesta postagem, tentaremos elucidar qual a diferença entre estas duas virtudes, e como elas se completam entre si, começando pela BENEGNIDADE, do grego CHESTOTES. Lucas 6:35 revela que Deus é benigno até para com os maus e ingratos; afinal a benignidade faz parte da personalidade eterna e imutável de Deus (por favor, leia o Salmo 136 antes de continuar a leitura deste texto). A benignidade está estritamente ligada ao desejo de não se fazer o mal e consequentemente praticar a bondade. Quando o paciente recebe um diagnóstico positivo de câncer, a questão mais relevante é a benignidade do mesmo, pois um câncer considerado “benigno”, embora continue sendo uma patologia, “não” irá desencadear “males” ao seu portador.
Deus jamais desejou qualquer tipo de
mal ao ser humano (Jeremias 29:11, João 3:16) e até mesmo suas ações mais
drásticas foram tomadas por amor (Hebreus 12:6), e logo deseja que seus filhos,
criados sua imagem e semelhança (Genesis 1:26) também possuam tal virtude. A benignidade
age no cristão como um anticorpo que combate sentimentos nocivos em relação as
demais pessoas. É um agente de cura que age em áreas afetadas pelas mágoas ou pelo
preconceito, possibilitando a prática do pedido feito por Paulo aos féis em
Éfeso: Suportai-vos uns aos outros em amor (Efésios 4:2).
Podemos correlacionar e interligar a
benignidade como outros sentimentos e algumas virtudes essenciais ao cristianismo,
tais como:
Afabilidade, que é cortesia e
gentileza.
Amabilidade, que é ao ato de ser
amável.
Amenidade, que é a presença de leveza e
delicadeza no trato.
Benevolência, que é boa vontade para
com o próximo.
Ihaneza, que é sinceridade e lisura.
Sociabilidade, que é a capacidade de
viver bem em sociedade.
Clemencia, que é disposição para
perdoar.
Filantropia, que trata-se de amor a
humanidade, altruísmo.
Tolerância, que é suportar com
paciência.
Lembre-se sempre que quando exercermos
tais virtudes, nem que seja para o mais pequenino filho do Senhor, estamos
sendo benignos para com o próprio Deus, e tal gesto não ficará sem recompensa
(Mateus 25:40).
A definição da “Wikipédia” para BONDADE
(do grego AGATHOUSE) é: Qualidade correspondente a ser bom,
ou seja, a qualidade de manifestar satisfatoriamente alguma perfeição, que se pode aplicar a pessoas,
coisas e situações. A bondade pode significar também a disposição
permanente de uma pessoa em fazer o bem, neste sentido tem por sinônimo a benevolência. Quando nos
deparamos com o termo “perfeição”, só o podemos aplicar plenamente ao próprio
Deus, então, o único ser realmente “bom” em todos os aspectos da existência é o
próprio criador (Salmos 23:6, 31:19, 52:1). Os salmistas declaram confiadamente
não apenas o fato de Deus ser bom, mas também o descreve como sendo o autor de
toda generosidade e a essência da bondade.
Como filhos de
Deus, o cristão deve buscar constantemente a bondade, vivendo sua vida moldada
na vida do próprio Cristo, manancial inesgotável de bondade e ternura. Não
devemos nos contentar com uma bondade teórica, onde nos limitamos a não fazer o
mal, mas sim colocar as mãos na “massa” exercendo na pratica toda a bondade que
existe em nós por meio do amor de Cristo. No código penal brasileiro, a omissão
de socorro é tratada como um crime gravíssimo. Ou seja, não fazer o bem e tão
grave quanto se fazer o mal. Adolf Hitler, sádico genocida, construiu seu
império de terror tendo como alicerce a omissão dos líderes mundiais que se
fizeram de cego as atrocidades cometidas pelo partido nazista alemão... deu no
que deu... Atribui-se a Martin Luther King a celebre frase: “O que me preocupa não é grito dos maus, mas sim o silencio dos bons”.
A bondade não é um sentimento, é um incentivo a ação; pois quando os bons
deixam de agir, não há mais oposição que impeça a vitória da maldade.
Conta-se uma
fabula, que em certa fazenda, um rato corria desesperado pelo curral pedindo
ajuda aos outros animais...
- O fazendeiro
comprou uma ratoeira... Estou perdido! Me ajudem!
Entretanto, a
vaca lhe respondeu: - O que isto tem a ver comigo, o problema é todo seu!
A mesma
resposta ele ouviu da galinha quando passou pelo galinheiro e do porco, quando
pediu ajuda no chiqueiro... Ninguém se interessava pelos problemas do rato,
estavam mais interessados em suas próprias vidas e não tinham tempo para pensar
em ratoeiras... Naquela noite, o rato achou que seria seu fim, mas antes que sucumbisse
ao queijo fácil, outro ser foi vitimado
pela ratoeira. Era uma serpente, que desavisada se enroscou na armadilha e
agora lutava desesperadamente para fugir. Ainda no escuro, a mulher do
fazendeiro não percebeu aquele engano e zás... Foi picada. O veneno agiu rápido
e ela adoeceu profundamente. Para tratar da enferma, o fazendeiro decidiu
preparar uma canja e para isso foi ao galinheiro e matou sua galinha mais
gorda. Sua senhora porém, só piorou. Muitos familiares vieram visitá-la, e para
alimentar a todos, o fazendeiro matou seu porco. Dias depois a mulher faleceu.
Amigos de todas as partes vieram para o funeral. Era preciso muita carne para
preparar uma refeição pra aquela gente, e então, lá se foi a vaca...
Em Gálatas
6:2, após discorrer sobre os perigos das falsas doutrinas, Paulo orientou aos
irmãos da Gálacia que levassem a carga uns dos outros, que se ajudassem nas
dificuldades e trabalhassem juntos para eliminar aquele grande mal da igreja, a
serem bons e praticar a bondade. Em outras palavras, podemos interpretar o
conselho do apóstolo da seguinte maneira: “Quando
há uma ratoeira na fazenda... Todos estão em perigo!” Que tenhamos
muita pressa em ajudar ao necessitado e socorrer ao aflito, da mesma forma que
Deus cuida de nós. Davi sabia de sua obrigação com a prática diária da bondade,
pois desfrutava plenamente da bondade de Deus. Exatamente por isto, no Salmo 23:6
ele declara que era seguido pela bondade e pela misericórdia todos os dias da
sua vida.
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