O Culto
da Família deste domingo, 09/11/2014, foi para todos nós uma lembrança do
grande amor e do cuidado de Deus para com seu povo, mesmo que ainda não
cheguemos nem perto de merecer. O Senhor se mostra presente em nosso dia a dia,
suprindo nossas necessidades, corrigindo nossos erros e nos escondendo sobre
suas asas. Mas nada demostra tanto o seu amor, como o fato Dele ter dado o seu
único filho como sacrifício em nosso favor. Este foi o tema da mensagem
ministrada pelo Pb. Jackson Marcio Luiz, que nos propôs exatamente esta reflexão,
que assim como Barrabás, ganhamos nossa liberdade eternal, sendo substituídos na
cruz por um homem justo e inocente. O site Christian Answers, compila alguns
dados científicos que nos permitem entender com maior profundidade, tudo o que
Jesus foi capaz de suportar, visando exclusivamente a nossa redenção:
Médicos peritos, historiadores e arqueólogos têm examinado, em detalhes,
a execução que Jesus Cristo voluntariamente suportou. Todos concordam que Ele
sofreu uma das formas mais cruéis e dolorosas de pena de morte jamais
imaginadas pelo homem. Eis aqui um breve resumo de algumas das coisas que
sabemos da história, da arqueologia e da medicina, acerca de suas últimas
horas… Jesus tinha
o peso do mundo sobre seus ombros. Mesmo antes de a crucificação começar, Ele
mostrava claramente sintomas físicos de um intenso sofrimento. Na noite
anterior à execução, seus discípulos dizem tê-lo visto em " agonia "
no Monte das Oliveiras. Não só ficou sem dormir toda aquela noite, mas parecia
também ter suado abundantemente… Tanto era o estado de tensão, que pequenos
vasos sanguíneos em suas glândulas sudoríparas se rompiam, derramando gotas
vermelhas tão grandes que caíam ao solo (Lucas 22:44). Este sintoma de profunda
ansiedade é chamado hematoidrose. Jesus estava fisicamente exausto e em risco
de sofrer um colapso caso não recebesse líquidos (o que aparentemente não
aconteceu). Este é o homem a quem os soldados Romanos torturaram.
Tendo sido anteriormente surrado pelos judeus, chega agora a vez dos
romanos. Sabe-se que os castigos corporais dos soldados romanos eram muito
sangrentos, deixando ferimentos por todo o corpo. Eles desenhavam sus açoites
para cortar a carne dos corpos de suas vítimas. Estes golpes deveriam ser
dolorosos ao extremo, podendo ainda causar uma concentração de líquido em redor
dos pulmões. Além disso, uma coroa de espinhos foi rudemente posta em sua
cabeça, a qual era capaz de irritar gravemente os nervos mais importantes da
sua cabeça, causando uma dor cada vez mais intensa e bastante aguda com o
passar das horas. No estado em que Cristo se encontrava, esses golpes poderiam tê-lo
matado: seu corpo estava seriamente ferido, cortado e ensanguentado, estando
sem comer há muitas horas e, tendo perdido muito líquido devido à transpiração
e à hemorragia abundantes, Jesus estaria gravemente desidratado. Esta tortura
brutal certamente lhe teria levado ao que os médicos chamam de colapso, e isso
mata. Além disso, Jesus foi obrigado a carregar uma trave de madeira sobre a
qual morreria. Imagine como seria carregar algo tão pesado nessas condições.
Ao ser pendurado completamente nu diante da multidão, a dor e o dano
causado pela crucificação foi concebido para que fosse tão cruelmente intenso
que alguém anelaria constantemente a morte, que poderia durar dias sem descanso
algum. Segundo especialista, a perfuração do nervo médio das mãos por um cravo
pode causar uma dor tão incrível que nem sequer a morfina ajudaria, uma dor
intensa, ardente e horrível, como relâmpagos atravessando o braço até a medula
espinhal. A ruptura do nervo plantar do pé com um cravo teria um efeito
horrível e semelhante. Ademais, a posição do corpo sobre uma cruz foi pensada
para tornar a respiração algo extremamente difícil. Frederick Farrar descreve o
efeito torturador pretendido: "Pois de fato uma morte por crucificação
parece incluir tudo aquilo que a dor e a morte podem ter de horrível e
assustador: vertigem, cãibras, sede, fome profunda, falta de sono, febre
traumática, tétano, vergonha, zombaria diante do constrangimento da vítima,
longa duração do tormento, medo do desenlace, gangrena de feridas expostas -
tudo intensificado até o ponto em que pode ser suportado, mas não chegando até
o ponto de dar a vítima o alívio da inconsciência. Um médico chamou de
"uma sinfonia da dor" produzida por cada movimento, com cada
inspiração; mesmo uma pequena brisa na sua pele poderia causar uma dor intensa
em nesse momento. O médico examinador, Dr. Frederick Zugibe, crê que Cristo
morreu de um colapso devido à perda de sangue e líquido, mais um choque
traumático por seus ferimentos; além disso de um colapso cardíaco que fez com que o coração de Cristo falhar. James Thompson acredita que
Jesus não morreu de cansaço, nem dos golpes nem ainda pelas 3 horas de
crucificação, mas que morreu por agonia da mente, devido ao rompimento do seu
coração. Sua evidência vem do que aconteceu quando o soldado romano atravessou o
lado esquerdo de Cristo. A lança liberou um corrimento repentino de sangue e
água (João 19: 34). Isso não apenas prova que Jesus já havia morrido quando foi
traspassado, como também o que Thompson crê, que isso é uma evidência de
rompimento cardíaco. O renomado fisiólogo Samuel Houghton acredita que tão
somente a combinação da crucificação com a ruptura do coração poderia efetuar
esse resultado. Qualquer que fosse a causa final da morte de Cristo, não há dúvida de
que foi dolorosa e indescritível.
Se sua morte na cruz foi terrível, ainda mais
angustiante foi o caminho que o levou para a crucificação. Judas, seu amigo, o
traiu. Pedro, seu homem de confiança, o negou. Seus discípulos o abandonaram. O
povo por quem tanto tinha feito o bem, clamou por sua morte, preferindo a
liberdade de Barrabás. Pilatos se omitiu em sua defesa. Herodes o subestimou.
Já na cruz, Deus, o Pai, retirou seus olhos de sobre ele. Jesus se tornou
escarnio e vergonha, o Cristo bendito tornou-se maldito. Seu corpo se liquefez
como água, seus ossos se desconjuntaram em dor e seu coração se derreteu como
cera (Salmos 22:14). Sem pecado algum, Ele deu sua vida pelos pecadores... Pela
transgressão de toda humanidade ele foi duramente atingido, mas como cordeiro
de Deus, Ele não abriu sua boca. Pelas suas pisaduras fomos sarados... O
castigo que nos trouxe a paz estava sobre Ele.
Ao final da reunião, quatro almas se renderam aos
pés do Senhor. A mensagem do Evangelho transforma, o amor do nosso Deus nunca
falha, e o sangue de Cristo ainda redime o pecador. Um culto pra jamais ser
esquecido.
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