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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Porque Deus permite a DOR?

Porque Deus permite que pessoas boas sofram? Qual o propósito da dor? Se Deus pode todas as coisas, por que ele não retira de nós as lagrimas, as dores e os pesares? Estas são indagações que muitas pessoas se fazem, sem obter muitas vezes, uma resposta satisfatória. Mais uma vez recorreremos ao site Got Questions, para trazer um foco de luz sobre este tão relevante tema: DOR.

A palavra "dor" ou um sinônimo aparece mais de 70 vezes nas Escrituras. O primeiro uso da palavra explica a origem da dor no parto: "E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará" (Gênesis 3:16). O contexto aqui é que Adão e Eva pecaram e a dor do parto é uma das consequências do pecado. Por causa dele, toda a terra foi amaldiçoada e a morte entrou em cena como resultado (Romanos 5:12). Assim, pode concluir-se que a dor é um dos diversos resultados do pecado original.

Embora não seja especificamente declarado na Bíblia, medicamente sabemos que a dor é um presente. Sem ela não saberíamos quando precisamos de cuidados médicos. De fato, a ausência da dor é um dos problemas associados com a lepra. As crianças nunca iriam aprender que tocar um fogão quente é uma má ideia, nem seríamos alertados para uma condição médica perigosa sem a dor associada a ela. Espiritualmente falando, um dos benefícios da dor é mencionada por Tiago: "Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança" (Tiago 1:2-3). De acordo com Tiago, quando suportamos as provações dolorosas, podemos nos alegrar em saber que Deus está trabalhando em nossas vidas para produzir resistência e o caráter de Cristo. Isto aplica-se à dor mental, emocional e espiritual, bem como à dor física.

A dor também fornece uma oportunidade para experimentarmos a graça de Deus. Considere o que Paulo disse: "Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo" (II Coríntios 12:9). Paulo estava falando de um "espinho na carne" que estava incomodando. Não sabemos o que era, mas parecia ter sido doloroso. No entanto, ele reconheceu a presença da graça de Deus para ajudá-lo a suportar. Deus dará aos Seus filhos a graça para suportar a dor.

Mas a boa notícia é que Jesus morreu em nosso lugar pelos nossos pecados: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito" (I Pedro 3:18). Através da crença em Jesus Cristo, Deus dá ao crente a vida eterna e todas as bênçãos associadas. Uma delas é que Deus "lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram" (Apocalipse 21:4). A dor que sentimos como uma parte natural da vida em um mundo caído e amaldiçoado pelo pecado será uma coisa do passado para aqueles que, pela fé em Cristo, passarem a eternidade no céu com Ele.

Em resumo, embora a dor não seja agradável, devemos agradecer a Deus por ela porque nos alerta de que algo está errado em nosso corpo. Além disso, ela nos leva a refletir sobre a terrível consequência do pecado e a ser extremamente gratos a Deus por fazer um caminho para que possamos ser salvos. Quando se está com dor, é um excelente momento para perceber que Jesus suportou a dor física e emocional excruciante em nosso lugar. Não há dor que poderia chegar perto dos terríveis acontecimentos da crucificação de Jesus, e Ele sofreu de boa vontade para nos redimir e glorificar o Seu Pai.

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