Na noite deste domingo, dia
21/12/2014, nossa igreja se reuniu para prestar um culto especial ao Senhor,
alusivo as comemorações de Natal, onde muitos irmãos aproveitaram a data para
testificar sobre a grande diferença que Jesus tem feito em suas vidas. E
obviamente, Jesus foi o centro de tudo, se fazendo presente em cada detalhe
desta abençoada reunião. Um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o
principado está sobre os seus ombros. E o seu nome será: Maravilhoso
Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz....
Jesus nasceu. Tudo se fez novo. A
história foi dividida em antes e depois. Milhares de pessoas ao redor do mundo
se ajuntam para celebrar seu nascimento. A simples lembrança de sua chegada ao
mundo é capaz de sensibilizar até a mais frio dos corações. Então, nada mais
justo, que aproveitarmos a propicia época, para não apenas festejar o
nascimento do Messias, mas sim anuncia-lo a um mundo de valores diatópicos, que
pouco a pouco se esquece que o Menino do Natal, e infinitamente maior que o
Natal do menino. Uma das grandes lições do nascimento de Jesus é que devemos
nadar contra a correnteza do mundo, estar do lado aposto ao que é convencional,
quebrar paradigmas, estabelecer novos e melhorados princípios.
Os judeus esperavam um rei,
impetuoso e conquistador, imerso em pompas e tesouros. Jesus nasceu pobre, numa
estrabaria de Belém, e cresceu carpinteiro, cercado de simplicidade e pureza.
Os judeus esperavam um líder
político e revolucionário, que os libertaria do julgo romano. Jesus veio servo
e trabalhador, pregando uma mensagem de amor e obediência, capaz de libertar
almas das algemas do pecado.
Jesus ensinou que ser é melhor
que ter; que intenções são tão perigosas quanto as ações, que salvar uma alma
vale mais que perder o mundo inteiro, que é preciso perdoar o imperdoável e
amar verdadeiramente até mesmo os nossos inimigos. O Evangelho puro e genuíno não
é aquele que prega revanchismo, barganhas e vitória a qualquer custo, tão comum
nos alteres modernos; mas sim a mensagem de entrega, voluntariedade e
sacrifício pregada por Jesus, onde o amor e a fidelidade não é moeda de troca e
milagres não são conseguidos através de “vale-compra” espiritual.
A memória daquela noite em Belém
é um convite para se voltar a pratica do primeiro amor, um retorno ao Evangelho
simples e puro que revela Jesus... Um Jesus que cura, que liberta, que perdoa
pecados, que ama sem esperar nada em troca, que sendo inocente morre pelos
pecadores; mas que ressuscita em gloria ascende ao céu recebendo do próprio
Deus todo o poder no céu e na terra. Mesmo assim, continua tendo em seu peito,
um coração pulsante que esteve em seu corpo terreno, que sente o que sentimos e
que se importa com o que importamos.
Jesus nasceu... A festa é
válida.... A celebração é genuína... Mas tudo só fará sentido, quando de fato
entendermos a mensagem da manjedoura, e compreender que Jesus precisa renascer
todos os dias em nosso coração. Somente assim viveremos o Evangelho verdadeiro,
que traz sim uma série de bênçãos espirituais e materiais sobre os fiéis, mas
cujo foco é Jesus, que em sua humildade e através do amor, conquistou milhares
e milhares de corações ao longo dos séculos. Um belíssimo Natal.... Que Jesus
renasce todos os dias, e a cada dia renove nossa convicção que o amor
demostrado da manjedoura à cruz, é capaz de mudar o mundo!
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