Por: Jhonatan Wilson
Idealizou, creu, entregou-se, surpreendeu-se
e em alguma adversidade perdeu o controle de tudo o que fez?... Sentiu a
esperança escorrer dos olhos diretamente ao chão e viu a bandeira do fracasso
ser hasteada?
Às vezes somos coroados com a vitória e então
até mesmo o vento que entra por nossas narinas começa a ser mais desejado; há
prazer no viver e construímos o nosso castelo. Mas, às vezes, as marcas da
decepção aparecem de surpresa no rosto indicando que muito do triunfo se perdeu...
O vento que passa a entrar por nossas narinas traz um cheiro de flores
fúnebres; sentimos no ar o odor da derrota e o nosso castelo começa a ruir. A
vida de vez em quando oferece a alegria e depois dá a tristeza; doa a euforia e
logo após entrega a melancolia.
Nesse jogo de descida e subida temos um curto
prazo para o ‘game over’, pois os dias passam acelerados demais e junto deles as
dificuldades aumentam e também o índice da derrota. Há projetos que acabam
assim, há dias que acabam assim... Há vidas que acabam assim!
O que nos faz diferentes uns dos outros são os
modos como reagimos diante dos ‘nãos da vida’, e de quaisquer maneiras, ela
continua sendo boa. Afinal, vivemos em um evento preparatório... A tristeza de
hoje é a receita da perfeição do sorriso de amanhã. Enquanto houver ar, esse
sentimento de fracasso será apenas uma matéria do currículo para recebermos o diploma
da graduação em coragem.
Tanto pensamos no futuro que só andamos em círculos.
Lutamos e renunciamos muito em prol de obter sucesso, mas na verdade, estamos
sempre mais próximos do precipício das incertezas e do holocausto dos medos...
Incertezas de conseguirmos ou não conquistar aquilo que projetamos, e medo de
sermos ou não como desejam aqueles que estão ao nosso lado e que fazem com que em
muitos dias ressurjamos... Aqueles que nos incentivam a dar o próximo passo. Mas
por que precisamos ter incertezas e medos?... Há um agrado na angústia! É a dor
que nos ensina a permitir receber bem o mal... É no momento de sofrimento que aprendemos
a elevar os olhos para além dos montes e aí somos forçados a enxergar na pouca
sombra dos dias nublados uma imagem que anuncia um novo tempo. E se há o novo, temos
que recebê-lo bem.
Acreditar em circunstâncias improváveis de
glória é difícil, todos sabemos, mas a fé pode nos dar a mão e guiar as nossas
ações. Nos momentos de dificuldades somos encorajados a visualizarmos um final
que provavelmente não veríamos se tudo estivesse bem. Acostumamos em sermos
limitados quando precisamos ser borboletas que conseguem ter asas mesmo em
processo de metamorfose... Voarmos mesmo dentro de casulos.
Os últimos homens que continuarem sobre os pés
até o final da batalha serão os primeiros a erguerem as mãos calejadas para a
glória de um novo tempo. Aqueles que se encharcarem na chuva serão os primeiros
a contemplarem o arco-íris; o céu mais purificado e belo!
Nossa
gratidão as dezenas de amigos e irmãos que compartilharam conosco de mais uma
passagem de ano inesquecível....
Um Feliz
2015 a todos vocês. Vamos juntos viver o Ano do Renovo... De mãos dadas com a fé.
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