Texto Áureo
Assim como nos escolheu, nele,
antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e
em amor.
Efésios 1:4
Verdade Aplicada
A crise de fidelidade tem afetado
vários setores da Igreja, ocasionando a perda da unidade, dificuldades na
adoração e a perda de sua identidade ética e missionária.
Textos de Referência
Efésios 4.20, 21,
25, 32
Mas não foi assim que aprendestes
a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é
a verdade em Jesus.
Por isso, deixando a mentira,
fale cada um à verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.
Antes, sede uns para com os
outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus,
em Cristo vos perdoou.
Cartas Vivas
A palavra grega “ekklesia”, que na língua portuguesa se traduz
por “IGREJA”, etimologicamente significa “alguém que é chamado para fora”. Ela
é formada de uma preposição - “ek” (fora)
- e de um verbo - “kaleo” (chamar),
logo, é transliterada por “chamar
para fora”, mas também pode ser entendida como “assembléia”. Ekklesia, no sentido prático, designava uma
convocação de homens para a guerra. Jesus escolheu este termo para identificar
a organização que estava implantando na Terra antes de sua ascensão aos céus,
usando-a pela primeira vez em sua conversa com Pedro registrada no texto de Mateus 16:18. Neste contexto teológico, “Ekklesia ou Igreja” trata-se de um grupo
específico que ao receber o chamado do Evangelho de Cristo (chamado este que é
universal), abandonam suas velhas práticas, renunciam a si mesmos, tomam a cruz
sobre os ombros e passam a seguir Cristo, tendo seu modo de agir, pensar e
viver, lapidados de acordo com os ensinamentos de Jesus. São pessoas que embora
vivam no mundo, do mundo não são mais; pois vivem a vida baseados na fé do
Cristo encarnado. Viviam num círculo vicioso de pecados e longe da vontade
divina, mas foram “chamados para fora” e agora fazem parte do Reino de Deus.
Já nos primeiros dias
da Igreja como “instituição”, alguns parâmetros foram estabelecidos sobre como
deveria ser sua postura em relação ao próprio Cristo e aos homens.
Primeiramente, eles foram obedientes a ordenança de Jesus para ficaram em
Jerusalém até serem revestidos de poder. Este fato se sucedeu cerca de dez dias
após a ascensão do Messias, quando o Espírito Santo foi derramado sobre os 120
remanescentes que perseveravam em oração. Lucas nos dá detalhes deste importante
evento em Atos 2:1-4, e ainda revela que através de um único sermão, quase três
mil almas se converteram naquele dia (Atos 2:41). O crescimento da Igreja era
assombroso, mas a essência do cristianismo se mantinha inalterada. Antigos e
novos cristãos viviam em perfeita e ampla união, praticando com perseverança os
ensinamentos apostólicos. Havia na alma de cada crente grande senso de temor e
respeito. A comunhão era cultivada de uma forma onde todos pudessem assentar
fraternalmente numa única mesma mesa e
realizar a mesma oração. Os apóstolos pregavam com grande autoridade e poder
sobre o “Cristo Ressuscitado”, realizando muitos prodígios e sinais no nome de
Jesus. Entre eles não havia gente necessitada, pois os que possuíam mais,
vendiam suas propriedades e bens, depositando os valores aos pés dos apóstolos,
para que fosse distribuído entre os que mais precisavam. Este com certeza é “o” modelo a ser seguido
pelas igrejas de qualquer época e em qualquer lugar, mas que infelizmente, o
tempo aliado ao egoísmo humano, tem conseguido corromper.
O grande desejo de
Cristo para sua Igreja, é que ela seja um diferencial neste mundo que jaz no
maligno, um farol para guiar os perdidos rumo a um porto seguro, uma luz
intensa e incessante em meio as trevas. Somos uma carta viva (e aberta),
escrita pelo próprio Deus e enviada aos homens para testificar sobre Jesus,
assim como agiam os primeiros cristãos, cuja atividade, foi brilhantemente
resumida por Lucas: Todos os dias
continuavam a reunir-se no pátio do templo.
Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com
alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o
povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos (Atos
2:46-47).
Ultimamente, a Igreja vive dias
difíceis, pois estamos passando por um momento dramático e angustiante. Alguns
acontecimentos se abateram sobre o Corpo de Cristo e alteraram seu conceito
diante da sociedade. Sua visão ficou ofuscada, sua missão comprometida, sua
unidade abalada e sua comunhão fragmentada. É bem certo que enfrentamos crises
em várias dimensões, porém, a área mais atingida é a da fidelidade. Atualmente, percebe-se que a Igreja enfrenta
crise em várias áreas e os princípios mais prejudicados são: a unidade, a
comunhão e a ética.
Crise de Fidelidade
De acordo com a mente de Cristo e
Seus ensinos deixados nos evangelhos, a unidade deve ser um fator de
identificação da Igreja (João 13:34-35; 15.12). Entretanto, é exatamente a
falta de unidade que mais ocorre nesses dias. Isso indica que estamos em crise,
pois somos um povo dividido. A igreja de Corinto representa tipicamente o
comportamento de uma igreja sem unidade (I Coríntios 1:10). Eles tinham
problemas no culto, nas relações entre os irmãos, nas relações familiares e a
igreja ainda tinha aqueles que se dividiam em grupos ou partidos (I Coríntios
1:11-13). Em Filipenses 2.1-5, Paulo escreve sobre a importância vital da
unidade cristã. Ele afirma que a unidade espiritual da Igreja é produzida por
Deus. Para a igreja em Éfeso, ele confirma que a unidade é construída sobre o
fundamento da verdade (Efésios 4:1-6). Essa unidade não é externa, mas interna.
Não se trata de unidade denominacional, mas espiritual, pois fazemos parte da
família de deus e estamos ligados ao Corpo de Cristo (I Coríntios 12:27). Ainda
exortando os irmãos filipenses, o apóstolo aponta que, para vencer a crise da
unidade, devemos nos afastar do partidarismo e da vanglória.
A palavra grega “Koinonia”
significa comunhão. A ideia básica inserida aqui é compartilhar. As escrituras
sempre enfatizam a necessidade da Igreja ser um espaço de vivência comunitária,
fraterna e amiga. Essa prática foi entendida pelos primeiros cristãos como de
importância tal que faz parte do indispensável Credo apostólico luterano –
“Creio na comunhão dos santos”. Essa comunhão envolve o no Corpo de Cristo os
salvos de todos os lugares e de todas as épocas. O sentido básico de “Koinonia”
é compartilhar alegrias e tristezas (Romanos 12:15). Associada a essa noção
está a ideia de responsabilidade, isto é, membros do Corpo de Cristo que têm
compromisso uns para com os outros viverão a comunhão dos santos. É comum vermos
as igrejas serem marcadas por divisões tolas, quase sempre por motivos fúteis.
Muitas sofrem prejuízos de todos os tipos quando os membros não vivem em
harmonia e união. Precisamos viver intensamente a comunhão, pois ela também faz
parte da razão de ser da Igreja no mundo.
Provavelmente é no campo da ética
em que vivemos nossa maior crise. Muitos líderes e crentes em geral estão se
esquecendo que a Igreja é sal da terra e luz do mundo e estão se deixando levar
pelo espírito de corrupção que domina este mundo (Mateus 5:13-16). Líderes que
se corrompem, compram e não pagam, envolvem-se em negócios escusos com
políticos desonestos e negociam, inclusive, o próprio rebanho. Seguramente,
deriva-se dessas ações a nossa recente falta de credibilidade. Oque antes era
referência de confiança, hoje é visto com outros olhos. O mundo passou a ver a
Igreja como um lugar de exploradores por causa de uns poucos que nos
envergonham. No entanto, a Igreja de Cristo, salva e remida, é formada de
homens honestos. Será que Deus está satisfeito com crentes mentirosos e
desonestos? Que compram diplomas e títulos? Com servos que se aproveitam de políticos
desonestos para tirarem vantagens pessoais? Com líderes que contribuem para que
a Igreja do Senhor vá para a justiça e até para a imprensa por negócios
escusos? Com pessoas que negociam até os votos da Igreja em campanha
eleitorais? Estará o dono da obra, o Senhor da seara, satisfeito conosco?
A tríplice missão da Igreja
A ordenança de Jesus
para os seus discípulos foi para que eles pregassem o Evangelho a toda
criatura, em todos os cantos da terra. Assim, a Igreja foi gerada com um DNA
evangelístico e missionário. Porém, antes de sair ao mundo para evangelizar, a
IGREJA precisa primeiramente adorar. Não simplesmente cantar canções bonitas no
domingo, de olhos fechados e mãos levantadas, mas adorar em espírito e verdade,
dia e noite, noite e dia. Adoração não é status ou mero devocional, é estilo de
vida. Questão de escolha. Ser adorador é viver por Deus, em Deus e para Deus. É
entregar a ele o que temos o que somos e o que queremos e desta forma viver a
sua vontade. É sonhar seus sonhos e querer seu querer. Dedicar ao Senhor nossos dias, nossos atos e nossa vida, vivendo de forma que cada segundo, cada gesto de
nossas mãos, cada pensamento e palavra que se pense ou diga, seja para honra e
Glória do Pai. Este é o dever primário da Igreja, adorar ao Senhor com toda a
força de sua existência.
Mas a igreja adoradora
ainda não está completamente apta para impactar e ganhar o mundo. Pois antes de
“encarar” o desafio da evangelização, ela precisa se “EDIFICAR”. E é aí que a
ação do Espírito Santo se torna vital dentro da comunidade eclesiástica. Por
atuar em uma esfera completamente espiritual, a ação prática do Espírito Santo
na congregação depende exclusivamente das “ferramentas” disponibilizadas a ele
no mundo físico, ou seja, os crentes dispostos a isto.
A Edificação é um tema
recorrente no Novo Testamento e pode ser entendida como um processo constante
pelo qual Deus mantém ativa e produtiva sua igreja na Terra (I Corintos 3:9, II
Coríntios 10:15, Efésios 2,21, 3:17, 4:12-16 e Colossenses 2:7). Evidentemente,
cabe a nós (humanos) cuidarmos dos aspectos práticos e materiais da obra, tais
como templos, equipamentos, suprimentos em geral, sendo que todos estes
elementos são viabilizados através dos dízimos, ofertas e com uma gestão
eficiente. Mas a Igreja também tem necessidades espirituais e precisa ser
gerida por um ser espiritual (O Espírito Santo). Essa “capacitação
sobrenatural” é a forma que Deus trabalha em sua igreja buscando o
fortalecimento e o aperfeiçoamento de todos os que estão em Cristo. O cristão precisa
ter a consciência de que é proveniente do pó da terra. Assim sendo, somos vasos
de barro na mão do oleiro e é necessário que estes vasos estejam desembocados
para que o Espírito Santo os encha com o óleo precioso da unção. O apóstolo
Paulo nos advertiu em II Coríntios 4:7 que a excelência do poder que há em nós
vem e é de Deus, e ele deposita seus tesouros dentro de vasos comuns. Uma vez
que o crente entende que ser cheio do Espírito é uma dádiva concedida e não um
mérito conquistado, ele estará apto a exercer com dignidade as atribuições que
o Espírito lhe conceder.
A fim de capacitar a
IGREJA para a grande obra à ela destinada, o Espírito “presenteia” indivíduos
com “poderes” sobrenaturais e os capacita a realizar “obras” além da capacidade
ou compreensão humana. Esse poder concedido não visa engrandecimento de
pessoas, mas sim o crescimento e fortalecimento da comunidade, edificando o
Corpo de Cristo. A essa capacitação que os “membros” da Igreja recebem,
chamamos numa forma geral, de “DONS ESPIRITUAIS”. Através de seu Espírito, Deus
distribuiu entre seus servos esses “equipamentos espirituais” que otimizam o
trabalho do Espírito Santo entre nós para potencializar na Igreja o cumprimento do
“IDE” de Jesus (Marcos 16:15).
A crise de
fidelidade na missão da Igreja
A missão da Igreja é tríplice:
ela deve ministrar a Deus, aos seus membros e ao mundo. Compreendemos então sua
missão para com Deus, sua missão para consigo mesma e sua missão para com o
mundo. A adoração é essencialmente a missão da Igreja com Deus. Em Colossenses
3.16, Paulo encoraja a Igreja a cantar “salmos, hinos e cânticos espirituais,
louvando a Deus com gratidão no coração”. A adoração na Igreja não é meramente
um preparo para outra coisa; ela é em si mesma o cumprimento de um dos grandes
propósitos da Igreja, cujos membros foram criados para o louvor e glória de
Deus (Efésios 1:20). O ministério da Igreja a seus
membros é realizado por meio do fortalecimento espiritual e da edificação
destes para que ela possa apresentar “todo homem perfeito em Cristo” (Colossenses
1:28). Em Efésios 4:12-13, os líderes com dons na igreja foram dados para o
aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério e para edificação do
Corpo de Cristo até que cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do
Filho de Deus; ao estado de homem perfeito, à medida da estatura da plenitude
de Cristo.
A missão da Igreja para com o
mundo é realizada pela pregação do Evangelho a todas as pessoas no mundo, seja
por meio de palavras, seja por meio de atitudes. Em Mateus 28.19, Jesus ordena
aos Seus seguidores que façam discípulos de todas as nações. Para vencer a
crise de fidelidade a essa missão, a Igreja deve envolver não somente no
evangelismo, mas também em assistência aos pobres e oprimidos (Gálatas 2:10; Tiago
1:27), e, consequentemente, todos os membros devem fazer o bem a todos.
Características de
uma Igreja fiel
A Igreja que supera as crises de
unidade, comunhão e ética, e tudo aquilo que compromete sua missão, certamente
possui características de uma Igreja fiel, que vence as influências mundanas. Um
exemplo marcante de Igreja frutífera são os cristãos tessalonicenses (I
Tessalonicenses 1:5-8). Eles levaram a grande comissão de Cristo a sério (Mateus
28:18-20). Serviram de exemplo para outros cristãos, pois difundiam o Evangelho
por onde quer que fossem (I Tessalonicenses 1.7-8). Levaram o Evangelho para
toda a cidade, e, muito além de suas fronteiras físicas, para a região da
Macedônia até a região da Acaia. Certamente esses cristãos discipulavam outros
crentes e evangelizavam os incrédulos. Sem dúvida, outras igrejas foram
fundadas graças à propagação do Evangelho que brotou daqueles irmãos. A Igreja é
um enorme celeiro e um grande depositário de vocações, talentos, recursos e
potenciais. Neste sentido, seu papel deve ser o de orientar os membros para o
serviço à sociedade. Refletindo o nosso chamado para sermos sal e luz. Temos de
avançar na questão da solidariedade através da conscientização. Como no sentido
original da palavra “igreja” (que vem do grego “ekklesia” e significa
“assembleia de santos”), precisamos recuperar a nossa vocação histórica de
agentes de transformação e esperança.
O testemunho social da Igreja
deve invadir as feiras e praças da cidade, o ambiente de trabalho, a escola, a
universidade, entre outros. A fé cristã não cabe entre quatro paredes. Quando
seguimos a Cristo devemos contextualizar a verdade, refletindo a imagem de Deus
no serviço, na proclamação, na compaixão e no amor (João 13:15; I Pedro 2:21).
Segundo o escritor cristão Richard Mayhue, salvo a igreja de Jerusalém, nenhuma
outra igreja esteve tão intimamente ligada à expansão missionária quanto a de
Antioquia (Atos 13:1-4). Ele aponta alguns princípios básicos e eternos que
contribuíram para o sucesso da referida igreja. Primeiramente, a partida de
Paulo e Barnabé foi motivada e direcionada pelo espírito Santo (Atos 13:2),
isto é, estava de acordo com o chamado e vontade de Deus, e não de homens. Em
segundo lugar, a igreja confiou os dois obreiros a Deus e os encarregou de promover
a expansão do Evangelho, ou seja, foram enviados pelo Espírito Santo e pela
igreja local. Entendemos aqui que Paulo e Barnabé estavam debaixo de cobertura
espiritual (Atos 13:3). Outro ponto a ser observado é que a igreja cedeu de boa
vontade seus melhores homens, Paulo e Barnabé, em obediência à orientação do
Senhor (Atos 13:4). Ela não foi mesquinha nem individualista em reter ou
limitar a obra de Deus na vida dos seus servos e permitiu que o processo no
campo missionário tivesse continuidade. Ela não tentou, de forma egoísta,
segurá-los para si. Sendo assim, é preciso que a igreja atual reflita e repense
sua recente prática missionária. O nosso Mestre já direcionou o caminho a ser
trilhado e não podemos pensar em missões de forma diferente. Missões, que
inclui o evangelismo local e às nações (Atos 1:8), não é o título, nem cargo. É
trabalho sério. Desse modo, sempre debaixo da orientação do Espírito Santo,
urge para pregarmos a Palavra a todo o mundo (Marcos 16:15), a tempo e fora de
tempo (II Timóteo 4:2).
Temos que conhecer quem é Jesus.
Você tem que conhece-Lo e permitir que Ele perdoe seu pecado e que derrame amor
de deus em seu coração. Então você poderá perguntar a Ele: “Senhor. O que quer
que eu faça?”. Não pense que Cristo imporá uma lista enorme de coisas que não
pode fazer. Quando se caminha com Cristo, você pode fazer o que quiser, pois
Cristo fará você querer a vontade de Deus. E hoje a vontade de Deus para a
Igreja é que estendamos nossa mão para o próximo. A Bíblia nos ensina que temos
de nos tornar pessoas que se importam com os outros. Nossa prioridade é para
com os membros do Corpo de Cristo, particularmente com a Igreja Perseguida.
Quando nos dirigimos a eles, nós os encontramos abertos para receber o amor de
Deus, a única resposta à perseguição. A batalha não será ganha com tanques ou
com armas no campo de batalha. A batalha real será travada por aqueles que
estão cheios do Espírito Santo de Deus. Pessoas que se disponham a ir e
proclamar Jesus Cristo. Que levem a Palavra de Deus (Irmão André, fundador
das Portas Abertas).
Um caminho mais excelente
A obra de Deus exige
muito mais comprometimento do que geralmente empregamos. Até fazemos nossa parte
com zelo e rigor, mas o Evangelho exige bem mais que isso, pois faz-se
necessário entrega e paixão, virtudes que só são possíveis quando a chama do
primeiro amor continua acessa ininterruptamente.
Muitos consideram I Coríntios 12 como sendo um texto sobre “dons espirituais” concedidos a Igreja e I Coríntios 13 como um texto sobre o “amor”. Porem, quando removermos as divisões numéricas, veremos que na verdade, ambos são um único texto visceral e contínuo; que aprofunda e amplia um único assunto:
Muitos consideram I Coríntios 12 como sendo um texto sobre “dons espirituais” concedidos a Igreja e I Coríntios 13 como um texto sobre o “amor”. Porem, quando removermos as divisões numéricas, veremos que na verdade, ambos são um único texto visceral e contínuo; que aprofunda e amplia um único assunto:
Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular.
E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas,
em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros,
governos, variedades de línguas. Porventura são todos apóstolos? São todos
profetas? são todos doutores? São todos operadores de milagres? Têm todos o dom
de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos? Portanto, procurai
com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente. Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria
como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de
profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse
toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada
seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e
ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada
disso me aproveitaria (I Coríntios 12:27-31; 13:1-3).
O aconselhamento do
apóstolo para que a Igreja busque incansavelmente o revestimento espiritual é
conciso e fundamental; mas não para por aí. Paulo passa a discorrer sobre um
“caminho mais excelente”, uma base sólida onde todo ministério eclesiástico
deve ser fundamentado: AMOR. Nele se
resume a fé cristã, todo o mandamento divino e a vida cotidiana do cristão. Em
sua essência, aliás, podemos considerar que o amor é o maior de todos os
presentes dados por Deus ao ser humano, seja no privilégio de ser amado ou na
capacidade de amar. É necessário entender que o amor cristão
exercido diariamente não deve ser dado a nós por Deus, mas sim desenvolvido por
nós para Deus. Primeiramente porque Deus já nos amou e por amor Jesus Cristo
deu sua vida por nós e agora, imersos neste amor, precisamos desenvolver um
amor genuíno por aqueles que nos cercam e para com o nosso próprio Senhor. O
amor é a base da nossa pregação, é o lema de nossa cruzada celeste, a motivação
de nosso serviço e a coluna cervical dos frutos espirituais. O sustentáculo da fidelidade Um caminho muito
mais excelente!
Para vencermos a crise de
fidelidade instaurada na Igreja, precisamos repensar nossa espiritualidade,
nossa ética e nossa unidade. Devemos redescobrir a vontade de Deus através de
Sua Palavra e sermos uma Igreja verdadeira, capaz de superar todos os seus
desafios e vencer seus dilemas contemporâneos.
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Para conhecer os princípios e passos para uma jornada cristã íntegra e frutífera através da FIDELIDADE, venha participar neste domingo, (01/02/2015), da Escola Bíblica Dominical.
Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 94 - Editora Betel
Fidelidade - Lição 5
Revista Jovens e Adultos nº 94 - Editora Betel
Fidelidade - Lição 5
Comentarista: Pr. Reginaldo Cruz Ferreira
Comentários Adicionais (em vermelho)
Pb. Miquéias Daniel Gomes
Parabéns meu irmão texto muito bom !!!
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