Páginas

quinta-feira, 2 de abril de 2015

EBD - Um Faraó que não conheceu José


Texto áureo
E os filhos de Israel frutificaram, aumentaram muito, e multiplicaram-se, e foram fortalecidos grandemente; de maneira que a terra se encheu deles.
Êxodo 1:7

Verdade Aplicada
Mesmo que tudo seja obscuro e sem sentido, não existe nada neste mundo que o Senhor não veja, não conheça ou não controle.

Textos de Referência
Êxodo 1:13-16

E os egípcios faziam servir os filhos de Israel com dureza; assim, lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o trabalho no campo, com todo o seu serviço, em que os serviam com dureza.
E o rei do Egito falou às parteiras das hebreias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o nome da outra, Puá) e disse: Quando ajudardes no parto as hebreias, e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas, se for filha, então, viva.


José – Governador do Egito

As histórias de José e Moisés, são ao mesmo tempo paradoxal no desenvolvimento e semelhantes nos propósitos. Enquanto José ascendeu da escravidão ao governo, Moisés parece fazer exatamente o caminho contrário, deixando para traz o legado dos faraós e assumindo a causa de um povo escravizado. Entretanto, quando visualizadas numa única perspectiva, estas histórias paralelas revelam um grandioso projeto divino, minucioso em seus detalhes.  José ainda era um adolescente de 17 anos quando foi vendido por seus irmãos, e chegou ao Egito junto a caravana de mercadores ismaelitas. Negociado como escravo, logo se tornou o mais exemplar serviçal da casa de um militar egípcio chamado Potifar, que o promoveu para mordomo. Porém,  a esposa de Potifar, via qualidades em José que iam muito além de seu primoroso serviço, e tentou, sem sucesso, seduzir o jovem hebreu. Frustrada pela negativa de José, aquela mulher lhe acusa de assédio e tentativa de estupro, assim, vitimado por esta enorme injustiça, José é conduzido a prisão, onde passará os próximos anos de sua vida.
 
No cárcere, José tem a oportunidade de conhecer dois funcionários do palácio de Faraó, suspeitos por intentar contra a vida do rei. Através da interpretação dos sonhos de seus companheiros de cela, José revela que o padeiro será condenado a morte e o copeiro será libertado e retornará aos seus afazeres. Em três dias, a previsão se realiza piamente. Os anos seguintes foram arrastados, mas mesmo numa situação adversa, José impressionava a todos por sua postura e nobreza, tanto que foi promovido a “auxiliar” de carcereiro. Alguns anos depois, quando o poderoso Faraó se viu as voltas com um sonho perturbador e indecifrável que lhe tirava completamente a paz, o seu copeiro se lembrou do companheiro de cela visionário. Então, José é retirado da prisão e conduzido a presença do monarca. Ali, o jovem hebreu (já na casa dos 30 anos), não apenas revela o significado do sonho real (sete anos de fartura seguidos por sete anos de fome e escassez), como também apresenta um plano para evitar um desastre nacional. Sem pensar duas vezes, o Faraó ascende José ao cargo de “governador”, uma mistura de ministro da fazenda com vice-presidente. Agora, o antes escravo e prisioneiro, é o segundo em comando no poderoso Egito.
 
Quando seus irmãos se apresentam a fim de comprar alimentos, José enfrenta uma intensa batalha contra seus próprios sentimentos, e depois de uma série de provas impostas, ele perdoa seus irmãos, e pede que Jacó seja trazido para o Egito. Gênesis 46:27 revela que 70 hebreus chegaram ao Egito, onde foram regiamente recebidos, e acomodados na terra de Gosén, afim de apascentar em calmaria os seus rebanhos. José sabia que o Egito não era a terra que Deus prometerá a seu bisavô Abraão, tanto que fez jurar os seus descendentes, que quando retornassem para casa, seus ossos deveriam ser levados dali (Êxodo 13:19).

Um povo pastoril e numeroso

Neste trimestre, abordaremos profundos assuntos concernentes à vida de Moisés, um dos mais importantes personagens da Bíblia. Nesta lição, trataremos do princípio do cativeiro hebreu no Egito, a poderosa forma divina de administrar os acontecimentos e a maneira sobrenatural e profética do nascimento de Moisés. O principal personagem dos últimos capítulos de Gênesis é José. Através dele, Jacó e toda sua família habitaram na magnífica terra fértil de Gosén. Porém, com a mudança de governante, uma nova lei foi estabelecida e o povo, que antes vivia em paz, agora enfrentaria o pior drama de sua vida: a escravidão. José tinha provavelmente trinta e nove anos quando sua família foi morar no Egito. Ele viveu 71 anos depois disso e morreu (Gêneses 50:26). 

Quando José partiu, a vida cômoda dos hebreus no Egito também findou. Uma vez que José não podia mais interceder por seu povo, a população nativa passou a olhar Israel de modo intolerante e desconfiado. Os egípcios eram muito avançados em cultura e sofisticação e viam os pastores como parte da ralé da sociedade. Isso para eles, manchava a imagem imponente da classe nobre (Gêneses 46:31 / 33: 34). Nesse tempo, a população de Israel já havia aumentado consideravelmente, tornando-se poderosa no Egito. Outro fato importante é que tanto José quanto suas realizações foram totalmente ignorados e o novo Faraó passou a desprezar aquela população crescente (Êxodo 1:8). A sociedade egípcia era regida pelo sistema de castas. Assim como a pirâmide se constitui de camadas, de igual modo funcionava aquela sociedade. Quem pertencia a uma casta permaneceria nela até morrer, diferentemente do capitalismo, em que há a chance de ascensão social. Naquela época, a sociedade se constituía piramidalmente em: Faraó e sua família; a seguir, os sacerdotes e a nobreza; depois os escribas constituíam uma única casta; em seguida, os coletores de impostos e militares; por último, na base da pirâmide, ficavam os camponeses e escravos vindos de outros povos.

Com o novo Faraó nasce uma nova política e um novo estilo de vida passa a vigorar para os hebreus no Egito (Êxodo 1:10-11ª). Uma nova lei foi determinada para um povo que vivia de forma regalada e esplêndida, e, a partir dali, a vida para eles jamais seria como antes. É muito claro o discurso feito por Faraó; ele se sentiu ameaçado com o crescimento do povo e, como não era portador de nenhuma aliança com o falecido governador, apossou-se da fértil e bem localizada Gosén, humilhando o povo através da escravidão e da chibata. Porém, antes que fossem diluídos no pó do Egito, eles clamaram e, após quatrocentos e trinta anos, suas orações foram enfim atendidas (Êxodo 12:40). É inevitável não nos fascinarmos pela maneira como Deus, de forma majestosa e grande, domina todas as coisas. Embora saibamos que o sofrimento do povo hebreu tenha sido cruel e brutal, vemos também a poderosa mão de deus por trás de tudo, controlando os acontecimentos e usando os eventos para formar a identidade cultural e o caráter de uma grande nação. Séculos antes, o Senhor já havia falado a Abraão sobre o que aconteceria aos seus descendentes e como eles seriam libertos com mão poderosa (Gêneses 15:13-14). O Senhor afirma para Seu servo o que ocorreria e também como julgaria seus opressores. Não existe nada debaixo do sol que o senhor não veja, não conheça ou não controle (Jó 28:24). Deus ouviu esse clamor anos após anos. Mas, atuou no tempo certo em que o fruto estava maduro pronto para colher. Às vezes, esquecemos–nos que Deus tem o controle de todas as coisas. Porém uma coisa é certa: “quando chega o tempo dEle agir, ninguém poderá impedir que o faça” (Isaías 43:13b).
 

A escravidão dos hebreus

Em determinado momento da história egípcia, a elite religiosa e administrativa da nação, entrou em rota de colisão com o Faraó, e para enfraquecer seu domínio, facilitou a entrada de estrangeiros no país. Foi neste contexto que os Hicsos, povo em constante desenvolvimento, viu a oportunidade de “invadir” o Egito e ocupar suas férteis planícies. Esta ocupação foi até certo ponco pacífica, mas o desgaste inevitável veio com o tempo, e o Egito se viu esfacelado em culturas distintas por quase 150 anos. Para recuperar a hegemonia, os egípcios precisaram enfrentar pelo menos duas grandes batalhas contra os hicsos. Foi apenas entre os anos de 1570-1546 a.C, que o Egito foi unificado e os invasores hicsos (semitas como os hebreus), foram expulsos sob o comando de Amósis, e segundo alguns  historiadores, este teria sido o Faraó que não “conhecerá” a José. Aqui, o termo “conhecer” remete ao fato de que este governante não tinha qualquer empatia por José e seus descendentes, vendo os como um “inimigo íntimo”, que poderia sim, virar uma nova “pedra em sua sandália”.

Amósis inicia então uma pesada campanha publicitária afim de convencer a opinião publica da nocividade representada pela presença dos hebreus - O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós. Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra (Êxodo 1:9-10). A estratégia funcionou, e com o apoio popular, o Faraó passou para a próxima fase de seu plano, isolando os israelitas em sua terra e elevando drasticamente os impostos cobrados, o que obrigou aos hebreus a trabalharem exaustivamente afim de pagar seus tributos. O texto original usa a palavra “bepharech”, que remete a ideia de “trabalho forçado capaz de quebrar o corpo” - E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas (Êxodo 1:11).

Mesmo com tamanha opressão, o povo de Israel continuava a crescer e se multiplicar, tornando-se mais forte a cada dia. A linhagem dos Faraós, temerosa que uma nova “invasão estrangeira” minasse seu poder, passou a tomar medidas cada vez mais drásticas. Por exemplo,  ordenou as parteiras que atendiam as gestantes hebreias, que assassinassem os meninos hebreus recém nascidos, ordem esta, que não foi obedecida. Alguns estudiosos (entre eles Flavio Josefo), acreditam que existia um tipo de “profecia” oriunda dos magos egípcios, sobre um menino que nasceria e desafiaria o poder do Faraó, mas que este guerreiro, teria na água o seu ponto fraco. Isto justificaria a próxima ação arbitrária e cruel do Faraó, que baixou um terrível decreto sobre toda a terra do Egito: - Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida. (Êxodo 1:22). É exatamente neste tempo de densas trevas, que nasce Moisés, um libertador para seu povo.

 
Moisés - Guardado de forma sobrenatural

O tempo da liberdade chegou; um libertador viria, um homem escolhido pela mão de deus, um líder preparado especialmente para lidar com os israelitas e confrontar o Faraó. Embora houvesse planos terrestres para impedir a ação divina, o nosso Deus começou a agir da forma como Ele é: Grande. Com o passar dos tempos, os hebreus se tornaram tão numerosos que passaram a assustar tremendamente os egípcios. E, por medo de perder a terra, os egípcios foram impelidos a agir de forma brutal e selvagem contra os hebreus. A insegurança e ódio dos egípcios tinham uma explicação; o medo (Êxodo 1:13-14). Felizmente, o plano de Faraó não obteve resultado, pois quanto mais o povo de Deus era afligido, mais cresciam e aumentavam. Ao perceber que seus fins não eram alcançados, Faraó aumentou a dose de sofrimento e partiu para o infanticídio (Êxodo 1:15-16). 

Uma inspiração maligna que daria fim ao nascimento do libertador. No entanto, o que está determinado nos céus jamais poderá ser sequer abalado por nada terreno. Tal como aconteceu com Israel no Egito, quanto mais a Igreja é perseguida neste mundo, mais ela cresce e avança. Embora vejamos maldade e perversidade de forma descontrolada, injustiça social e opressão agindo em lugar da paz, deveríamos pensar no que Deus está fazendo ao preparar Sua Igreja para um grande livramento.

Sifrá e Puá são duas mulheres extremamente importantes no plano divino para o nascimento do libertador Moisés. O nome Sifrá significa “beleza” e Puá “esplêndida”. Elas, com certeza deixaram um lindo e esplêndido exemplo para nossos dias; temer a Deus acima de qualquer circunstância. Elas eram as parteiras das hebreias, uma tarefa melindrosa, porém gratificante. Essas duas mulheres receberam um edito muito cruel da parte de Faraó. A ordem era matar os meninos e deixar viver as meninas. Não cumprir a ordem de Faraó era arriscar a própria vida. Mas elas decidiram temer somente a Deus e não ser coniventes com o erro, evitando derramar sangue inocente. A bravura dessas duas mulheres teve influência direta no nascimento de Moisés.

A maldade e a crueldade de Faraó não terminaram quando as parteiras recusaram lhe atender. Ele não conhecia limites para o terror e, assim, expediu outro decreto ordenando a morte de todos os meninos (Êxodo 1.22). No mesmo tempo de Moisés, era impossível não identificar uma casa onde houvesse um recém-nascido. A sabedoria de Joquebede durou três meses e o Nilo, que deveria ser o lugar da morte dos machos, tornou-se o lugar da Salvação de Moisés. Naquele cesto, estava a esperança de uma nação e o próprio Egito, que tentara matar o libertador, foi o lugar onde ele foi cuidado, instruído e qualificado. Não devemos pensar que Deus está dormindo ou que o inimigo anda vagando pelo mundo a fazer o que bem entende. Lembremos que o Senhor está acima de todas as coisas, até mesmo de nossos pensamentos (Isaías 55:8-9). As parteiras obedeceram a Deus e não a Faraó. Por sua coragem e por optarem pela justiça, o Senhor resolveu recompensá-las. Nem sempre o que é certo é o mais fácil. Como elas não foram coniventes com o erro, veio sobre elas a benção de Deus (Êxodo 1:20-21).

 
Detalhes de um grande plano

A história de Moisés revela um engendrado plano traçado antes mesmo de seu nascimento e que culmina com o retorno a terra prometida. Porém, quando analisamos alguns detalhes bem específicos, podemos de fato constatar como nosso deus é minucioso em seus propósitos. O nome Moisés, provavelmente tem sua origem na palavra egípcia “Mes”, que significa “filho ou criança”, mas quando pronunciado na língua hebraica, ele tem a fonética alterada para “Mosheh”, que pode ser interpretado como “tirado”, neste caso, tirado das águas. Mais que apenas um nome, a nomenclatura “Moisés” é uma síntese perfeita do projeto divino do próprio Deus. Quando Joquebede decide construir uma cesta de junco, para colocar seu filho de três meses dentro dela e depois depositá-la no Rio Nilo, certamente nem fazia ideia que era direcionada pelo próprio Deus. O Nilo é até os dias de hoje considerado “sagrado” dentro da cultura egípcia, e esta veneração pelo rio era ainda mais extremada no tempo dos faraós. Quando a princesa do Egito se banhava no Nilo, avistou a pequena cesta que flutuava pela correnteza, e ordenou que suas damas a buscassem. Ali dentro estava um menino hebreu sentenciado a morte, porém, ela se recusou a matá-lo, afinal, aquele era um presente do “Nilo”, enviado pelos próprios deuses. Nem mesmo a casa real se opôs a criação da criança , pois não ousava questionar suas divindades. Ou seja, Deus usou da crença pagã da família real, para salvar a vida de Moisés e colocá-lo no palácio afim de criar o vínculo familiar necessário, para que anos mais tarde, ele tivesse acesso irrestrito ao dialogar com o Faraó.

Outro fato interessante é que enquanto a cestinha boiava no rio, Miriam, a irmã de Moisés a acompanhava veladamente. Quando percebeu que a princesa se vislumbrará com a criança, se aproximou e disse conhecer uma excelente ama de leite, já que o menino precisaria ser alimentado. A filha de Faraó imediatamente ficou interessada na proposta, pois conhecia a fama das hebreias. Quando as parteiras se negaram a matar os meninos hebreus, alegaram ao Faraó que as mulheres de Israel davam a luz com muita facilidade e sem precisar de amparo médico. Assim, dentro do palácio, correu a noticia que as mães hebreias eram mui prendadas e exímias parideiras. Miriam indicou Joquebede para cuidar do menino, e a princesa imediatamente aceitou, pois o curriculum materno de uma hebreia a gabaritava para amamentar um príncipe do Egito.  Certamente Joquebede aproveitou cada minuto ao lado de seu filho para ensina-lo acerca de seu Deus e de seu povo, semeando em seu coração a devoção ao “GRANDE EU SOU”, que se revelaria anos depois. Como um dia disse o seu antepassado José – “Deus transformou o mau em bem (Gênesis 50:20)

 
Uma vida com propósitos

Tudo o que é grandioso passa por sérios tratamentos antes de existir. Não foi fácil para os hebreus ver a liberdade sucumbir e, do dia para a noite, tornar-se escravo. Seu clamor durou quatrocentos anos, mas, quando chegou o tempo de ser livre outra vez. Deus agiu com mão forte e não houve quem pudesse impedir o que por Ele mesmo foi determinado. Nos momentos de grandes provações, é comum esquecermos do que o nosso Deus é capaz. Ele sempre sabe tudo o que acontece conosco (Êxodo 3:7-8ª). Seu livramento pode não chegar de acordo com o nosso horário ou no momento em que pensamos, mas chegará na hora certa. Por mais severa e dura que seja a provação que estivermos enfrentando, elas não diminuirão o interesse de deus. O futuro pode parecer sombrio e podemos nos perguntar: onde Deus está? Se bem O conhecermos, entenderemos que Ele está a caminho e, quando chegar, tudo o que parecia ser absurdo se tornará real e palpável para cada um de nós. O agir de Deus em favor daqueles que nEle esperam é sempre poderoso e gratificante. Os capítulos sete e oito de Êxodo, revelam como Ele já poderia ter liquidado a fatura. Mas Ele é tão poderoso que se revela passo a passo para que, a cada dia, venhamos descobrir como é belo e maravilhoso.

Moisés passou por tantos preparos, expectativas e desilusões que, ao deparar-se com Deus, já não acreditava que poderia ser o homem para o objetivo pelo qual nasceu (Êxodo 3.10, 11). Ele sempre soube desde o pequeno que sua missão era libertar seu povo. É muito importante quando sabemos para qual finalidade vivemos neste mundo. Não foi por acidente que nascemos nesta era específica, na atual conjuntura da história, em determinado país e neste mundo. Sabia que Deus está buscando homens e mulheres que obedeçam a Seu propósito. Podemos até nos sentir incultos, incapazes e até mesmo desqualificados, talvez cheguemos até a usar as mesmas desculpas de Moisés diante de deus. Mas Deus chamou as coisas loucas, vis e desprezíveis; o que não é para confundir o que é (I Coríntios 1:28).

Mais que libertar os hebreus ou punir os egípcios, Deus queria tornar aquele momento inesquecível em toda a história da humanidade. De uma só vez, o Senhor riscou para sempre a memória daquela geração de egípcios. Retirando os hebreus do Egito, o Senhor sabiamente estava pondo um fim na economia daquela nação. É por isso que Faraó não os queria libertar, pois eles eram os responsáveis por toda a mão de obra do Egito. Deus, em um só golpe, exterminou os primogênitos do Egito, que simbolizavam o futuro da nação e, em seguida, libertou Seu povo, deixando de uma só vez o Egito, sem futuro e sem presente. O último golpe foi a destruição de todo o exército no Mar Vermelho, mostrando que quando Ele opera não há quem possa impedir o Seu agir (Isaías 43:13).
 
Devemos pensar muito bem sobre nossas vocações. Deus, quando nos chama, não está vendo o que vemos hoje, Ele já sabe o que vai acontecer. Abrace seu chamado, alegre-se, você pode ser a esperança de salvação de uma nação. A aflição pode durar um tempo, mas ela possui prazo de validade. Embora a situação dos hebreus fosse de total calamidade, Deus estava acompanhando tudo de perto sem perder um detalhe sequer. Por fim, Moisés nasceu, o povo foi liberto e Faraó morreu. Nada pôde impedir o agir de Deus. Em tempos difíceis, coloquemos nossa confiança no Senhor.

Assim como Moisés, venha aprender na escola de Deus para ser líder e profeta, participando neste domingo, (05/04/2015),  da Escola Bíblica Dominical.

Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 95  - Editora Betel
Moisés - Lição 01
Comentarista: Pr. Belchior Martins da Costa
 
Comentários Adicionais (em azul)
Pb. Miquéias Daniel Gomes



Um comentário:

  1. A paz do Senhor meu amigo, confesso que fiquei muito feliz com esse entendimento sobre a libertaçao do povo Hebreus no Egito....

    ResponderExcluir