Grupo Nova Dimensão |
Só quem já se
perdeu numa cidade pouco conhecida sabe a importância de tal “fluxo” ... Não
sabe para onde ir? Não consegue encontrar a saída? Em primeiro lugar, reconheça
que não conseguirá encontrar a direção sozinho e simplesmente siga o fluxo...
Pois foi este o sentimento de cada irmão que tiveram o microfone nas mãos
durante o culto especial de jovens realizado pelo Grupo Nova Dimensão na noite
deste sábado, 24/04/2015 – Seguir o fluxo previamente estabelecido pelo
Espírito Santo: O Futuro...
Desde os primeiros
momentos deste culto inesquecível, Deus esteve chamando seus filhos para
exercer o amor em sua plenitude, a única forma possível de se libertar das
algemas do passado, liberar o perdão e começar a escrever uma nova história de
vida, escrita com a caneta da paz. A reunião foi
brilhantemente conduzida pelas líderes do departamento, Cátia Alves e Cátia
Moreira, e contou com uma apresentação especial sobre a força do perdão; além
dos diversos louvores que inseriram a igreja numa atmosfera de adoração, com destaque para o cantor Rodrigo de Mogi Guaçu, que acompanhado de sua banda cantou nossa dependência de Deus.
Rodrigo (e banda) |
O
preletor da noite foi o Pb. Miquéias Daniel Gomes, que se baseou no texto de Juízes
11 para trazer uma palavra sobre superar o passado e construir um futuro livre
de magoas e frustrações.
Gileade seria
pai, mas o anúncio daquela gravides não foi motivo de festa e alegria, afinal
aquela gestação era fruto de um erro, de uma aventura extra conjugal, de uma
noite de prazer paga com dinheiro, sem vínculos de ternura ou amor.
E assim nasceu
Jefté, filho de uma prostituta, persona indesejada mesmo dentro da casa de seu
pai. Gileade tinha muitos filhos com sua esposa legítima, e estes não
se sentiam confortáveis com a presença de seu meio irmão, e assim que tiveram
oportunidade, expulsaram o indesejável de suas terras. Rejeitado pela sua
própria família, deserdado e desprovido de bens, Jefté procura refúgio na cidade
de Tobe, e ali encontra a companhia de homens renegados como ele. Junto com
seus novos aliados, Jefté forma um bando de mercenários, e seu forte instinto
de liderança não demora a aparecer. Inicialmente, todos olham para aqueles
homens com olhos assustados, a presença do bando em qualquer cidade causa
repulsa e pavor, sendo eles imediatamente rejeitados pela sociedade. Porém, sob
as ordens de Jefté, o grupo demostra valor e coragem, ganhando o respeito até
mesmo de seus familiares.
Tal
reviravolta se dá porque Israel mas uma vez fora subjugada por um inimigo, e
durante alguns anos, padeceu o flagelo imposto pelos amonitas e filisteus. Os
líderes do povo viram no bando de Jefté sua única possibilidade de defesa, e
intercederam para que seu irmão rejeitado, liderasse a resistência contra o
invasor.
- Jefté, sua
liderança fez com que homens desprezados se tornassem em um grande
exército... Por favor... Venha e nos lidere contra os amonitas.
- Por que eu?
Vocês não me expulsaram de casa, me renegaram e tiraram de mim meus direitos?
Agora vocês vêm a mim e pedem socorro? Sou útil apenas em tempos de aflição?
O valor
pessoal de Jefté era maior que sua história natural de desamparo familiar. O
destino empurrava Jefté para o caos, ele porém, prevalecia pela coragem e
vontade de ser feliz. Então o Espírito do Senhor se apossou dele. Primeiramente
ele tentou um acordo de paz para evitar a guerra, mas mediante a recusa de seus
inimigos, ele atravessou Gileade e Manassés, passou por Mispá de Gileade, e daí
avançou contra os amonitas. Israel venceu a guerra e a sua participação foi
decisiva, até que o nomearam juiz da nação. E Jefté, cujo nome significa
"Deus Abre" entrou para o rol dos juízes de modo louvável. Deus de
fato, abriu caminhos e deu oportunidades a esse guerreiro que soube ser
diplomata e militar. Julgou Israel por seis anos, e foi honradamente sepultado
em uma das cidades de seu pai.
Pb. Miquéias Daniel Gomes |
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