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domingo, 27 de setembro de 2015

Cédula Riscada


Livremente inspirado na ministração do Pr. Wilson Gomes no Culto da Família em 27/09/2015.

Ainda no Jardim do Eden, o primeiro casal foi informado que o pecado decorrente da desobediência cobraria um preço muito alto: a morte. Infelizmente, esta advertência não impediu que Adão e Eva caíssem em desgraça após a astuta atuação da serpente. Por livre e espontânea vontade, eles assumiram uma dívida pesada demais para ser paga, endividando toda a humanidade, que geração após geração, também se deixava corromper pelo pecado. Ora, preço do pecado é morte (Romanos 6:23), e esta dívida se estende a todos nós. Quando pecados, assinados uma cédula de culpa e a entregamos a Deus. Imerso em pecados, interrompemos o processo de santificação em nossas vidas, sem o qual não é possível ver a face do Senhor. Logo, o pecado lavra a sentença de morte física e espiritual, nos afastando definitivamente de nosso Deus. A dívida vai se acumulando e por nós mesmos, jamais teremos recursos para pagá-la. Nosso crédito para com o Criador já está no vermelho e cada vez mais nos afundamos em débitos pecaminosos... E o SPC/SERASA espiritual (também chamado inferno), nos perseguisse diariamente com boletos não pagos e acusações infindas

Mas e se esta conta impagável fosse definitivamente paga por alguém?

Seria como se estivéssemos devendo em um local e nosso crédito tivesse sido cancelado, mas no momento em que chegássemos ali e o credor viesse nos aplicar as sanções previamente estabelecidas, alguém chegasse repentinamente e nos restituísse o crédito dizendo: A DÍVIDA DELE É POR MINHA CONTA.

Foi exatamente isso que Cristo fez com seu ato de morrer na cruz, pois haviam débitos pendentes meus e teus que ninguém poderia pagar, pois o preço era de sangue, e Ele com seu infinito amor, percebeu que o pecado havia danificado o nosso crédito com Deus e num ato de amor, pagou o preço por nós. Então, todas aquelas ordenanças, acusações que eram contra nós, Cristo arrancou das mãos de Satanás e cravou na cruz para fazer-nos livres.

“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo. Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Colossenses 2:14-17).


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