Jesus
contou a história de um homem que foi atacado por ladrões e deixado a beira do
caminho para morrer. Ali, caído no chão, cheio de ferimentos e sentindo muita
dor, o pobre coitado estava condenado, ao menos que alguém lhe ajudasse.
O
problema é que por ali passava um sacerdote, que se preparava para oferecer um
sacrifício ao Senhor, e vendo necessitado, se negou a ajuda-lo, pois caso
tocasse num moribundo, poderia se contaminar e comprometer se trabalho
sacerdotal. Então se aproximou um levita do Senhor, servo zeloso do templo, que
ao avistar o homem ferido, também se desviou dele, pois não queria correr o
risco de confrontar a lei de seu povo, encostando sua mão no sangue alheio.
Aqueles eram, em teoria, homens de Deus e comprometidos com a obra do Senhor,
mas no momento de demostrar seu amor ao próximo, optaram por se esconder atrás
de dogmas e religiosidades.
De
repente se aproxima um viajante, cuja origem era a cidade de Samaria, tão
desprezada e ridicularizada pelos judeus. Este homem desceu de seu cavalo,
abriu sua bagagem em busca de remédios, e verteu balsamo sobre os ferimentos do
homem caído. Ele limpou suas chagas, deu-lhe água para beber, colocou-o sobre
sua montaria e o conduziu até a estalagem mais próxima, onde cuidou de prover
recursos para que todas sortes de cuidados fossem dedicadas ao seu novo amigo.
Ao retornar da viagem, regressou aquele local para acompanhar a recuperação do
homem que socorrera. Para sua grata surpresa, o encontrou com a saúde
estabelecida, e alegremente, saudou todas as dívidas da hospedagem, continuou
seu caminho sem nada pedir em troca.
Jesus
então indagou seus ouvintes sobre qual homem tivera a atitude correta, e mesmo
a contragosto, os judeus tiveram que afirmar que o samaritano agiu
corretamente, pois compadeceu-se do próximo.
E foi
com uma maravilhosa palavra baseada no texto 10:30-35, que nosso “amado” Pr.
Eliel Almeida (Mogi Guaçu SP), abrilhantou o Culto Especial de Missões
realizado pelo Grupo Ágape neste sábado, 07/11/2015. O homem de Deus nos
lembrou de nossa responsabilidade para com o nosso próximo. Em Romanos 13:8,
somos aconselhados a não termos nenhuma dívida com os homens, exceto, o amor.
Amar ao nosso semelhante é uma dívida que temos para com Deus, porém, muito
mais que um dever, espalhar amor pelo mundo é uma grande honra, que beneficia o
“doador” mais do que o “receber”.
Portanto,
se encontrar alguém caído na estrada, não negue ajuda e nem retenhas o amor.
Fazer o bem ao pobre é honrar a Deus e amar ao próximo é cumprir um mandamento
prioritário. E parafraseando a canção “Quando eu chorar” escrita por Sérgio
Lopes, fica um conselho de vital importância:
“Deixe que o amor de Deus entre no seu
coração, e quando ver o seu irmão sofrer caído, estende para ele a sua mão. No
mundo só se vive uma vez, e só se colhe o fruto do que se plantar. As mãos que
você hoje ajudar a levantar vão aprender amar, e um dia levantar alguém, que
pode até mesmo ser você. ”
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