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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O que é Domínio Próprio?


Domínio Próprio (do grego EGKRATEIA), nada mais é que a plenitude do autocontrole. Embora pareça fácil, alcançar plenamente este domínio é extremamente complexo, e se faz necessária à intervenção auxiliadora do Espírito Santo.

Somos constituídos de corpo, alma e espírito. Deus deseja operar nestas três esferas de nossa vida (pensamentos, vontades e ações), mas para que isso aconteça, precisamos entregar esse “pacote” a ele. Para podermos doa-lo ao Senhor, primeiro precisamos ter controle sobre ele e para tal se faz necessário um amortizamento da carne, um refinamento de alma e uma constante renovação espiritual. Se tudo isto acontecer, então o homem consegue perseverar em oração, jejuar, meditar na Bíblia e assim encontrar os meios (e a força necessária) para manter seus impulsos e instintos em stand by.

O Domínio Próprio não elimina suas fraquezas e defeitos, mas os trancam em uma caixa espiritual, de onde não podem mais agir, embora continuem vivos e ativos lá dentro. Outro termo usado para definir esse autocontrole é TEMPERANÇA. Desenvolver esta virtude significa equilibrar seus sentimentos; colocar limites aos próprios desejos; controlar a atração por prazeres; assegurar o domínio da vontade espiritual sobre os instintos carnais e corrigir desvios temperamentais.

Relevantes estudos da psicologia cristã revelam quatro tipos básicos de temperamentos individuais, sendo que todos possuem seus deméritos, sendo eles: melancólico, fleumático, colérico e sanguíneo.

Um indivíduo que produza frutos espirituais não eliminará de seu temperamento os aspectos negativos inerentes à ele; mas poderá equilibra-lo com as demais virtudes presentes no fruto. Por exemplo: Um cristão que tenha o temperamento melancólico terá tendências para a autodepreciarão, tristeza constante e inclinação a um quadro depressivo, mas compensa estas fraquezas com outras virtudes do fruto espiritual, tais como amor, alegria e paz.

O fleumático tende a ser calculista, materialista e sistemático, mas equilibra suas ações através do amor, da longanimidade, da benignidade e da bondade. O colérico, inclinado ao preconceito, ao rancor e a ansiedade, equilibra seu caráter mediante o amor, a fidelidade e a mansidão. Já o sanguíneo, impulsivo e intolerante, corrige seus desvios de personalidade ao exercer amor, benignidade, longanimidade e mansidão.

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