Moisés era como uma vidraça cristalina pela qual olhos humanos podiam
enxergar a Glória do Senhor. Ele se tornou um verdadeiro condulete por onde as
bênçãos desciam do céu sobre a nação, e isso fazia dele um homem amado por
todos. Quase sempre...
Mais nem tudo eram flores. No meio do povo, logo surgiram olhos
cobiçosos, ansiosos por poder e destaque social. Inimigos ardilosos começam um
levante contra Moisés, levando muitas pessoas a pecarem contra o homem de Deus.
Engana-se quem pensa que a inveja vinha de longe, do meio dos estrangeiros que
caminhavam junto aos hebreus... Os arquitetos deste covarde motim eram íntimos
e queridos de Moisés, na verdade, tinham nas veias o mesmo sangue. Seus irmãos,
Arão e Miriã.
Muitos anos antes, encontramos a pequena Miriã seguindo seu irmãozinho
recém-nascido pelas margens do Nilo, para depois, com uma coragem admirável,
comparecer diante da princesa egípcia, oferecendo os serviços da própria mãe
como “ama de leite”. Meses antes, Arão se tornara o braço direito de Moisés,
sendo seu porta voz no Egito.
Agora, ambos não aceitavam a liderança de seu
irmão mais novo e começaram a vasculhar sua vida, procurando uma forma de
diminuir sua autoridade. O único argumento encontrado por eles diz respeito a
vida familiar de Moisés, e embora não tivesse nenhuma relevância, o assunto
acabou gerando certo burburinho entre o povo. Miriã e Arão passaram a criticar
publicamente o fato do grande líder “hebreu” ser casado com uma mulher
estrangeira, esperando que devido a este matrimonio “miscigenado”, Moisés
passasse a ter sua liderança questionada no arraial, abrindo espaço para uma
maior visibilidade de ambos na congregação.
Não podemos esquecer que Miriã era uma mulher valorosa, e Arão, por sua vez, ocupava o posto de segundo em comando. Ambos serviam a Deus com devoção, porém se deixaram dominar pelos ciúmes da intimidade de Moisés com Deus (o que lhe outorgava imensa autoridade ministerial), e ao invés de investirem em sua relação pessoal com o Senhor, optaram por tentar desmoralizar e desmerecer o irmão mais “bem sucedido”. O preço desta sedição foi alto e trouxe consequências dolorosas. Quem toca no ungido do Senhor, agride a “menina dos olhos de Deus”, gerando uma reação imediata do Todo Poderoso contra si (Zacarias 2:8).
Não podemos esquecer que Miriã era uma mulher valorosa, e Arão, por sua vez, ocupava o posto de segundo em comando. Ambos serviam a Deus com devoção, porém se deixaram dominar pelos ciúmes da intimidade de Moisés com Deus (o que lhe outorgava imensa autoridade ministerial), e ao invés de investirem em sua relação pessoal com o Senhor, optaram por tentar desmoralizar e desmerecer o irmão mais “bem sucedido”. O preço desta sedição foi alto e trouxe consequências dolorosas. Quem toca no ungido do Senhor, agride a “menina dos olhos de Deus”, gerando uma reação imediata do Todo Poderoso contra si (Zacarias 2:8).
Nenhum comentário:
Postar um comentário