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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Artigo - Condromalácia Patelar



Élita Pavan
Estudante de Fisioterapia

Condromalácia Patelar é o termo usado para designar a lesão que acomete a cartilagem da patela, literalmente significa “cartilagem amolecida”.  O amolecimento e posterior degeneração da cartilagem, está relacionado com o uso excessivo, trauma direto ou indireto e alteração biomecânica da articulação patelo femoral.

Muitas das vezes a origem é idiopática (sem causa conhecida). A condromalácia representa uma causa comum de dor anterior no joelho.

Sinais e Sintomas

– Dor na região anterior do joelho podendo irradiar para a região posterior, histórico de instabilidade patelar associada ou não a luxação;
– Inchaço por baixo da rótula do joelho
– Piora de dor em movimentos de flexão, subir e descer escadas, levantar da cadeira, agachar;
– Queixa de crepitação durante a flexão-extensão do joelho

A condromalácia patelar pode ser classificada em quatro níveis distintos:

Grau I: amolecimento da cartilagem e edemas.
Grau II: fragmentação da cartilagem ou rachaduras com diâmetro inferior a 1,3 cm de diâmetro.
Grau III: fragmentação ou rachaduras com diâmetro superior a 1,3 cm de diâmetro.
Grau IV: erosão ou perda total da cartilagem da articulação em questão, com exposição do osso subcondral

Recomendações

–Excluir exercícios e esportes de alto impacto;
–Reforçar os músculos fracos, fazendo exercícios leves e de baixo impacto;
–Colocar gelo no joelho após os exercícios;
–Evitar subir e descer escadas;
–Manter boa postura e evitar cruzar as pernas por longos períodos;
–Usar sapatos confortáveis...

Tratamento Fisioterapêutico

A Fisioterapia pode auxiliar, especialmente, no fortalecimento de alguns músculos e de exercícios que enfatizam o alongamento. Músculos fortes permitem que o joelho tenha boa estabilidade, além de tornar atividades muito exigentes para o joelho, relativamente, mais leves. O treinamento de força também fortalece a cartilagem, deixando-a mais resistente aos possíveis desgastes. Mas esse tratamento fisioterapêutico deve ser sempre baseado numa avaliação detalhada de todos os fatores que podem estar relacionados ao desenvolvimento da condromalácia. O trabalho da Fisioterapia pode envolver ainda:

– Programa de reeducação de movimentos, corridas e outros gestos esportivos;
– Técnicas de liberação manual do tecido;
– Técnicas articulares manuais;
– Orientações acerca das atividades e sobrecargas na patela.

 A conduta fisioterapêutica deve ser, sobretudo, individualizada.




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