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quarta-feira, 30 de março de 2016

Quarta Forte Escatológica - Tribunal de Cristo



Nas próximas semanas, a Quarta Forte irá voltar seus olhos para os eventos escatológicos e proféticos, com uma série de estudos sobre o futuro da Igreja, e os eventos que serão desencadeados após seu arrebatamento da terra. Na noite deste dia 30/03/2016, o Ev. Lucas Gomes abriu a QUARTA FORTE ESCATOLÓGICA falando sobre o TRIBUNAL DE CRISTO.

Após o Arrebatamento da Igreja, o mundo será submerso em grande tribulação. Serão sete longos anos sob a égide do anticristo, período onde o mundo beberá do cálice da ira de Deus. No mesmo período, a NOIVA DO CORDEIRO estará vivendo suas bodas nupciais. Porém, antes da grandiosa festa celestial, ainda haverá um último crivo.

Romanos 14:10-12 diz: “Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo... De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. ” II Coríntios 5:10 nos diz: “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal. ” O Tribunal de Cristo, não é um julgamento de pecados, mas sim uma prestação de contas de todos os salvos, que apresentarão ao Senhor, os frutos de suas vidas. O Tribunal de Cristo não determina salvação; esta foi determinada pela nossa fé no sacrifício de Cristo, quem morreu nosso lugar (João 3:16 / I João 2:2) Assim, todos os nossos pecados são perdoados e nunca seremos condenados por eles (Romanos 8:1). Não devemos olhar para o Tribunal de Cristo como Deus julgando nossos pecados, mas sim como Deus nos galardoando por nossas vidas. Ali, pastores darão conta de seus rebanhos, crentes prestaram conta dos dons e talentos que lhes foram confiados, e o juiz será o próprio Jesus.

A Bíblia fala dos crentes recebendo coroas por diferentes coisas com base em quão fielmente serviram a Cristo (I Coríntios 9:4-27; II Timóteo 2:5). As várias coroas são descritas em II Timóteo 2:5; II Timóteo 2:4-8; Tiago 1:12; I Pedro 5:4 e Apocalipse 2:10.

O homem só pode alcançar a salvação pela Graça, mediante a Fé em Cristo Jesus. Este é um fato inquestionável, não havendo qualquer outra alternativa salvifíca.  Uma vez salvo, ele está isento de qualquer julgamento designatório; entretanto comparecerá diante ao tribunal de Cristo para receber uma premiação por suas obras, pelos seus frutos e pelo exercício dos dons. Este “prêmio” recebe o nome de “galardão” e  é identificado como a “Coroa da Vitória” (I Coríntios 9:25), a “Coroa da Alegria” (Filipenses 4:1), a “Coroa da Justiça” (II Timóteo 4:7-8), a “Coroa da Vida” (Apocalipse 2:10) e a “Coroa de Glória” (I Pedro 5:2-4).

Obviamente, o termo “coroa” usados pelos escritores do Novo Testamento é apenas simbólico, e tem por intuito nos dar um vislumbre palatável de algo que é espiritual. Embora não interfira na salvação, haverá critérios para concessão de tais dádivas, pois todas as obras serão “testadas” pelo fogo, revelando verdadeiramente sua essência. As obras de alguns sairão desta fornalha ainda mais refinadas, porém, de outros, nada sobrará a não ser pó e cinza . Paulo faz menção de algumas matérias primas que podemos usar em nossas obras aqui na terra: ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha (I Coríntios 3:10-15).

Obras de OURO são aquelas realizadas somente para a Glória de Deus.

Obras de PRATA (metal que simboliza redenção) são as obras realizadas por amor e que revelam Cristo aos homens.

Obras de PEDRAS PRECIOSAS são aquelas realizadas sob a inspiração do Espírito Santo.

Obras de MADEIRA são aquelas realizadas por motivação puramente humana, como por exemplo, o agrado à um líder.

Obras de FENO (alimento servido a animais e que não possui valores nutritivos consideráveis) são aquelas realizadas sem nenhuma motivação.

Obras de PALHA (material que para ter algum peso necessita de grande quantidade) são aquelas obras “volumosas” realizadas por vaidade e em busca de reconhecimento pessoal.

O pecado afetou consideravelmente a imagem de Deus em nós, nos levando a produzir obras carnais. Através do novo nascimento e da produção continua de Frutos Espirituais o caráter de Cristo é refeito no homem. O Fruto Espiritual é uma prova eficaz que estamos progredindo em nosso processo de santificação, tornando nossa maturidade espiritual perceptível. A partir do exato momento de uma conversão genuína, a frutificação já começa a se manifestar e alcançara a perfeição quando Cristo galardoar sua igreja, a noiva fiel.

O texto de Tiago 1:12 é um bom resumo de como devemos pensar no Tribunal de Cristo: “Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. ”



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