Neste domingo, dia 06/03/2016,
foi realizada nossa reunião regional de obreiros, afim de alinharmos nossa
visão ministerial, definir novos parâmetros para o trabalho local e ouvir um
conselho abençoado do Senhor.
Escola
Bíblica Dominical
Inicialmente, o Pb.
Miquéias Daniel Gomes, ministrou aos presentes uma porção da EBD, se focando no
tema “superando os conflitos no lar”. Os obstáculos que se opõem ao casamento
são vencidos quando o casal se une e entrega nas mãos do Senhor Deus todas as
preocupações, confiando na sua poderosa e maravilhosa intervenção. Em todas as
parcerias, sociedades e associações existem conflitos. Onde se reúnem no mínimo
duas pessoas já existem problemas de relacionamento. O importante é adquirir a
capacidade de resolver as situações conflitantes para apaziguar e amenizar um
desfecho que poderia ser traumático. O casamento não é diferente. Muitas situações
surgem e precisamos aprender a lidar com todas elas, sob pena de perder o nosso
convívio familiar.
Todas as pessoas possuem limites
físicos, intelectuais, emocionais e psicológicos. Limites são linhas
demarcatórias que dizem até onde podemos avançar. É o fim das nossas
capacidades, quando não temos forças suficientes para seguir em frente. Só estamos vivos, porque
Deus é misericordioso. Seu amor nos abraça mesmo quando nos vestimos com mantos
recobertos de espinhos. O Todo Poderoso “sangra” por sua “esposa”. No Salmo 103, o
salmista declara que Deus conhece nossa estrutura, sabe que somos pó, e por
isso, tem misericórdia de nós... Como um pai se compadece de seus filhos, o
Senhor se compadece de mim e de você. O amor de Deus independe de nossas
qualidades e não diminui por causa de nossas imperfeições. Ele continua de
braços abertos, esperando que retornemos aos seus braços. Deus nos acompanha
com olhos ternos em nossos mais vergonhosos momentos, e com voz amável nos
convida ao arrependimento (Oséias 14:2).
Assim, Deus tem uma tem valiosa
lição a ensinar: o meu amor deve ser maior que os erros
de quem amo. O escritor C.S Lewis certa vez escreveu: - “O
cristão não é uma pessoa que jamais erra, e sim, alguém capacitado a se
arrepender, reerguer-se, e começar de novo depois da queda” Que Deus nos ajude a ser a mão que, caso seja necessário,
esteja estendida para ajudar quem amamos a se levantar do chão.
Aconselhamento Pastoral
Nosso pastor regional Wilson
Gomes, realizou a leitura bíblica de Atos 20:21-31, e citando as palavras do
apostolo Paulo para a igreja de Éfeso, alertou aos presentes sobre a atuação
feroz de “lobos” e “cães” no atual cenário do cristianismo. Homens perversos e cruéis,
que usando de engôdos e mentiras, não medem esforços e nem consequências para atrair
discípulos incautos para si. Neste tempo de mercenarismo descarado e mercantilismo
da fé, Deus conta com seu remanescente fiel, para ser a salva guarda de sua
verdade, apascentando seu rebanho com zelo e amor, prezando pela veracidade do
Evangelho.
Ultimamente, a Igreja vive dias
difíceis, pois estamos passando por um momento dramático e angustiante. Alguns
acontecimentos se abateram sobre o Corpo de Cristo e alteraram seu conceito
diante da sociedade. Sua visão ficou ofuscada, sua missão comprometida, sua
unidade abalada e sua comunhão fragmentada. É bem certo que enfrentamos crises
em várias dimensões, porém, a área mais atingida é a da fidelidade.
Atualmente, percebe-se que a Igreja enfrenta crise em várias áreas e os
princípios mais prejudicados são: a unidade, a comunhão e a ética.
A Igreja que supera as crises de
unidade, comunhão e ética, e tudo aquilo que compromete sua missão, certamente
possui características de uma Igreja fiel, que vence as influências mundanas.
A Igreja é um enorme celeiro e um
grande depositário de vocações, talentos, recursos e potenciais. Neste sentido,
seu papel deve ser o de orientar os membros para o serviço à sociedade.
Refletindo o nosso chamado para sermos sal e luz. Temos de avançar na questão
da solidariedade através da conscientização. Como no sentido original da
palavra “igreja” (que vem do grego “ekklesia” e significa “assembleia de
santos”), precisamos recuperar a nossa vocação histórica de agentes de
transformação e esperança.
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