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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Abertura do 2º Encontro Missionário de Estiva Gerbi


Na noite desta sexta-feira, 13/05/2016, foi aberto o “2º ENCONTRO MISSIONÁRIO DE ESTIVA GERBI", organizado pelo Grupo de Missões Ágape, sob a liderança do Cp. José Osvaldo Quintino da Silva e a Dca. Carmem Silvia Correa da Silva.

O devocional do evento foi realizado pelo Ministério de Louvor Diante da Graça e contou com um ato cívico, onde foi executado o hino nacional brasileiro, e foram recebidos os pavilhões do República Federativa do Brasil, do estado de São Paulo e do município de Estiva Gerbi, bem como a bandeira oficial da Assembleia de Deus Madureira com sede em Mogi Guaçu SP, além dos pavilhões da República do Paraguai e do Estado Plurinacional da Bolívia.

O líder geral de missões da IEAD Mogi Guaçu, Pr. Odair Júlio dos Santos oficializou a abertura do encontro realizando a leitura bíblica de Mateus 28:19, onde está inserido o tema do evento: “Ide e fazei discípulos”. A divisa escolhida está inserida em Romanos 10:15 - “Quão formosos são os pés dos que anunciam as Boas
Novas. ”

Em sua palavra introdutória, o Pr. Odair Júlio dos Santos relatou sobre os avanços missionários de nossa igreja no Paraguai, bem como a expansão de nossos trabalhos para a Bolívia (com a criação da AD JOVEM, fundada por estudantes brasileiros que moram naquele país), além da atuação de nossos missionários na Argentina, e o início dos trabalhos no Haiti.

O Pr. Wilson Gomes conclamou toda a congregação para realizar um grande clamor pelos países citados, e pediu um momento especial de oração em prol de Michel Temer, novo presidente em exercício do Brasil.

Em seguida, vários levitas abrilhantaram o evento com belíssimas canções, entre eles, as duplas Célio Silva & Levi, Tony Filho & Antônio Carlos, e os cantores Miquéias Santos e Heliete Souza. Também marcaram presença os irmãos da Chácara Alvorada, Assembleia de Deus Belém em Estiva Gerbi, bem como várias lideranças missionárias e pastorais, dentre eles, o Pr. José Ataíde da Silva, vice-líder geral de missões e o Ev. Valdinei (tesoureiro geral de missões).




O preletor da noite foi o Pr. Edivaldo Santana (São Bernardo do Campo SP), que ministrou sobre a responsabilidade que temos para com a obra do Senhor, sendo inerente ao nosso chamado, o trabalho incessante no campo missionário. Por vezes nos debruçamos sobre nossas próprias ansiedades, vivendo em prol de ambições e desejos pessoas, e nos esquecemos o valor preciso que uma alma tem para Deus. Milhões de pessoas morrem carentes de salvação, e centenas delas passam por nós todos os dias sem que ao menos nos atentemos ao clamor silencioso sussurrado por elas. Estamos nos esquivando de nossa responsabilidade, e nos esquecemos que a omissão é um pecado gravíssimo. O Cristo está nos chamando para assumir esta responsabilidade com urgência, sem esperar um retorno material.

O preletor fez menção a Sebna e Eliaquim, homens que serviam ao rei Ezequias em Jerusalém (Isaías 22). Sebna era funcionário de alto escalão, que tinha em suas mãos a chave de Davi, uma grande honraria que lhe permitia acessar as mais privativas salas do palácio. Porém, ele se tornou altivo, vaidoso de sua posição, e almejou perpetrar seu nome na história de Israel, e usando recursos destinados para a Casa de Deus, mandou erigir para si uma sepultura portentosa. Seu orgulho precedeu sua queda. Em decorrência de seu hedonismo, Sebna foi destituído de seu posto e a chave retirada de sua mão.

Em seu lugar, Deus levanta Eliaquim, e entrega a chave de Davi em suas mãos. Este homem tinha virtudes que faltavam ao seu antecessor: fidelidade, humildade, coragem, valentia, santidade, temor, sabedoria e incorruptibilidade. Aquela honraria exigia muita responsabilidade, e somente um homem com o coração voltado para Deus não se corromperia com as tentações do palácio. Eliaquim atendia esta exigência, e por isso, recebeu a promessa que abriria portas que não seriam mais fechadas e fecharia portas que ninguém mais poderia abrir. Ele abriu as portas do palácio aos plebeus, trouxe festa para as praças abandonadas e reorganizou os utensílios sagrados.

Deus colocou uma chave nas mãos da Igreja. Ela abre as portas do Reino de Deus para que pecadores arrependidos passem por elas.  A grande questão com a qual nos deparamos hoje é: Somos mais parecidos com Sebna ou Eliaquim? 

Deus nos confiou esta responsabilidade, e espera que a desenvolvamos em santidade e amor. Nossos desvios podem custar muitas almas, e esta é uma perca que Deus não está disposto a aceitar.


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