Texto Áureo
Hebreus 12:1
Portanto,
nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas,
deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com
paciência, a carreira que nos está proposta.
Verdade Aplicada
Para
vencer nos últimos dias, é necessário permanecer seguindo as Sagradas
Escrituras.
Textos de Referência
II Timóteo 3:1-5
Sabe,
porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;
Porque
haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos,
blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Sem afeto
natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para
com os bons,
Traidores,
obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Tendo
aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
Comentários Adicionais
Pb. Miquéias Daniel Gomes
O mundo é
cada vez mais voraz, e a sociedade de hoje, se tornou frívola e hedonista.
Vivemos em prol do capitalismo, buscando obter cada vez mais, afim de
padronizarmos nosso estilo de vida as comodidades hodiernas. A necessidade de
possuir coisas novas constantemente, inibe nosso senso de gratidão por tudo que
já temos. Almejamos mais potência, mais beleza, mais interatividade, maior
capacidade de armazenamentos de dados, melhor sinal de satélite, maior
cobertura de rede, 4G, wi-fi, tv a cabo, wireless... São tantas novidades para
consumir, que na verdade, acabamos consumidos por elas. E nem percebemos. Num
mundo que se comunica com imediatismo, as pessoas quase não se olham nos olhos.
Movemo-nos cada vez mais rápido, e a cada ano, um número maior de pessoas não
consegue chegar ao seu destino. A agilidade nos tirou a paciência, o
imediatismo nos roubou a esperança, e o consumismo matou nossa gratidão.
Até o
Evangelho, puro e simples, tem sido deturpado por líderes gananciosos que
constroem impérios megalomaníacos pregando mensagens recheadas de revanchismo,
egoísmo e ambições. Fé virou moeda de barganha, e o Reino Espiritual, passou a
ser medido por bens materiais. De muitos púlpitos, estúdios de rádio ou
TV, somos bombardeados com promessas de prosperidade, riqueza e fartura.
Infelizmente, por falta de maturidade espiritual, muitos sucumbem a esta
irresponsabilidade religiosa, e muitos, inadvertidamente, acabam
decepcionados com “DEUS” quando as coisas não vão bem. A grande verdade, é que
vivemos em uma geração espiritualmente fraca, teologicamente rasa e
miseravelmente ingrata.
O grande
desafio da igreja primitiva era enfrentar a fúria dos judaizantes e o genocídio
promovido pelo Império Romano, que assassinou com requintes de crueldade
milhares de cristão. Embora em muitos lugares do mundo, o cristianismo ainda viva
esta luta de diária de sobrevivência e sacrifício, o grande desafio de nosso tempo
é exatamente conviver com as facilidades que afrouxam nossa devoção. A vida
cristã esta banalizada. Ser “evangélico” é mais um rotulo social, do que uma mudança
de vida e comportamento. A Igreja tem espaço em horários nobres de rádio e TV,
ocupa cadeiras cobiçadas no Congresso Federal, no Senado e em Assembleias
Legislativas de todo país. Nossos cantores figuram entre os maiores vendedores
de discos do Brasil e pastores famosos não encontram dificuldades para cravar
seus livros na estante de best seller´s. Mesmo assim, a Igreja nunca esteve tão
vazia de conteúdo bíblico e carente de representatividade apostólica. E por que?
Simplesmente, porque a igreja tem perdido progressivamente sua identidade.
A Igreja
Primitiva tinha sérios problemas a lhe confrontar. Prisões, julgamentos e
sentenças de morte eram comuns no dia-a-dia de seus cultos. Mesmo assim, ela
preservava sua essência. Diante do fogo ou dos leões, o cristão se mantinha irredutível,
convicto de sua fé e disposto a morrer por amor a Cristo. Por séculos,
professar a fé em Jesus era ilegal, proibido pela lei e passível de sanções
aterradoras. Só abraçava a cruz, quem tinha experimentado uma genuína transformação
em sua vida. Eram cristãos de verdade. Nos dias de hoje, no território
nacional, o evangelho se tornou um self servisse, onde pode se escolher somente
o traz prazer e felicidade, sem existir renúncia, sacrífico e abnegação. São
tempos onde os “lobos” não precisam de esconder entre ovelhas, já que o rebanho
o carrega nos braços.
Para o
cristão genuíno, que anseia manter intacta a essência da Palavra de Deus, este
é um tempo de trabalhoso pesaroso. É uma maratona aquática de milhares de quilômetros
contra uma correnteza monumental. A Igreja do Senhor Jesus tem atravessado
nestes últimos anos por ondas de modismos e invencionices, que se enveredam
rapidamente para o território negro das heresias. Líderes que são adorados
quase como seres divinais. Públicos que se engalfinham para ter acesso as gotas
“santificadas” do suor de seus pregadores. Templos faraônicos de pura
ostentação que trazem de volta ritos e celebrações, que para a Igreja, já foram
abolidos na cruz. Desvios doutrinários e teologia forjada em interesses.
Qual é a
saída para homens e mulheres sinceros que desejam apenas cultuar ao seu Deus em
“Espírito e Verdade?” A resposta passa primeiro pela conscientização da
simplicidade do Evangelho, cuja doutrina inalterável pelos séculos é a
diminuição do próprio “eu” para que “Cristo” se destaque (João 3:3). E aí está
o problema. A igreja de hoje está abarrotada de adoradores do próprio “EU”, que
centralizam o evangelho em seu próprio umbigo. Há muito trabalho a se fazer e o
tempo está cada vez mais curto. Que Deus esforce as mãos do remanescente fiel,
afim de que possam promover um avivamento genuíno, pautado na Palavra de Deus,
e traga Jesus Cristo para o centro de nossas ministrações, mensagens e louvores.
Tempos Trabalhosos
Pb. Bene Wanderely
Os últimos
dias serão tempos trabalhosos principalmente para a igreja de Jesus Cristo. É
nítido os sinais do fim nesses dias. A crescente apostasia da verdadeira fé, a
corrupção religiosa e moral que se alastra espantosamente, a falta de amor ao
próximo, o desprezo a família e outros males (causado pelo pecado dos homens e
influência satânica), são provas contundentes de que estamos vivendo o tempo do
fim. Os três tópicos da lição aqui estudada são claros e abrangentes em todos
os seus aspectos. O primeiro ponto, trata da malignidade da geração dos últimos
tempos, trazendo o perfil dos homens desses dias. O exposto no texto é de uma
realidade tão verdadeira que não se pode negar. Infelizmente, estamos vivendo
neste contexto. Muitos
crentes (ou assim chamados), estão incluídos nessa relação de homens totalmente
corruptos, malignos, roubadores, perversos, sem afeto, sem moral, mentirosos,
soberbos, adúlteros, presunçosos, violentos e etc. A lista é interminável. O
pior, em tudo isto, é que muitos líderes preferem fechar os olhos e tapar os
ouvidos a esse caos.
Todos nós sabemos que a Noiva do Senhor Jesus Cristo é
santa e pura, mas é preciso precisa esta pureza. O texto aqui estudado se numa
carta enviada a um jovem pastor, que certamente estava passando (ou deveria
logo passar), por muitas dificuldades no seu ministério. Paulo almejava que ele
soubesse de pronto, quais desafios lhe esperavam de braços abertos, para um
nada amigável abraço caloroso e apertado. O fato de tantos males aterradores em
nosso meio, é justamente a cegueira adquirida ou acolhida por muitos líderes de
igrejas locais, que para manter seus templos religiosos cheios, se esquivam das
suas responsabilidades de protestar contra o pecado e o corrupto sistema que tem
como seu principal agente e precursor, o próprio Satanás e sua horda demônios.
Desde a
queda da humanidade, Satanás tem como alvo corromper o coração de todos os
homens, levando-o, a se afastar da graça do Senhor Jesus Cristo. Mas, veja que
o apóstolo Paulo não tentou esconder ou disfarçar o sistema, e nem proteger seu
apostolado por medo de denunciar ao seu filho na fé (e jovem pastor Timóteo) as
tramoias existentes nas altas rodas. Entretanto, tratou de ensina-lo a como
proceder e o agir diante de tais circunstâncias. Então o apóstolo dá uma breve
listra negra ao jovem pastor.
1-) Homens
amante de si mesmo. Esse tipo de pessoa, tão comum nos tempos apostólicos,
também estão ativos em nossos dias. São pessoas que a primeira vista parecem
ser justas e verdadeiras, mas, no fundo carregam uma pesada máscara de engano
sob seus rostos. O amante de si mesmo é domado pelo egoísmo. E para quem não sabe;
o egoísmo é o pecado base, onde se edifica todo tipo de pecado. Essa gente tem
como alvo se auto propagar, usando meios
dissimulados para estar sempre em
evidência.
2-) Homens
presunçosos e soberbos. Estas características mundanas têm muita a ver com o
primeiro ponto. Estão presentes em homens detentores de um nível elevado de
arrogância, e que se gloriam em si mesmos. O soberbo se acha melhor do que todo
mundo. Ele se coloca num nível superior, e alguns se comparam a deuses. O
conselho de Paulo a Timóteo é: - Afaste
- se deles. Evite esse tipo de gente.
3-) Homens
desobedientes aos pais. Infelizmente, a família, como nunca, tem sofrido um
ataque em massa infernal. Toda estrutura de base familiar tem sido bombardeada de
forma assustadora. Com as mudanças e avanços tecnológicos, e a transformação
comportamental acentuada com o fim do século XIX, testemunhamos hoje, o
desmoronamento da moral física, intelectual e emocional do homem. E desde os
primeiros dias do homem na terra, um plano maquiavélico vem sendo trabalhado e
estruturado, para afundar de uma vez por todas, a bendita e sagrada família.
Desde
então uma das armas de satanás é infundir na mente humana o desejo de ser
superior aos outros. Não importando em quem vai se pisar, e potencialmente, matar
e destruir. Infelizmente muitas famílias cristãs vivem em pé de igualdade com
os ímpios, no que diz respeito a desestruturação familiar. Pessoas sem preparo
para enfrentar os desafios da vida a dois. Homens e mulheres com problemas
sérios de carácter, de formação familiar degradante, filhos gerados por
conflitos e pais que tem o mesmo histórico. Para piorar, o avanço da decadência
moral irrompe os lares e se abriga em salas e quartos. O mal está instalado dentro das famílias. A
desobediência e a falta de respeito aos pais é um desses males que vêm
destruído nossa geração. A lição vem tratando de outros aspectos desse quadro
triste de nossa história.
Mas para
mim, o ponto chave da lição é o tópico três. Nesse ponto, Paulo instrui a
Timóteo com conselhos que nos permitem ser barreira de Deus contra está
cachoeira de iniquidade. O texto de II Timóteo 3:10-17 deveria ser leitura
obrigatória a todo cristão genuíno, que deseja pôr em pratica uma vida
devocional voltada para Deus, sem influencias maléficas.
Material Didático
Revista
Jovens e Adultos nº 102 - Editora Betel
Aprendendo
com as Gerações Passadas - Lição 13
Os últimos
dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
Comentarista: Pr. Manoel Luiz Prates
Introdução
Os sinais
da vinda de Jesus estão cada vez mais nítidos em nossa geração e temos a
certeza de que brevemente a trombeta estará ressoando (1Co 15.51-52). Portanto,
precisamos estar firmes e vigilantes!
Ao
anunciar que os últimos dias da humanidade serão trabalhosos, Paulo descreve a
qualidade da geração vigente. Ele fala sobre um terrível reflorescimento do
mal, em que todos os fundamentos morais estão abalados (II Timóteo 3:3). A
primeira característica relatada aqui é a vida centrada em si mesmo. O termo
usado é “filautos”, que significa “amante de si mesmo”. O egoísmo é o pecado
básico de onde provém os outros pecados. A essência do cristianismo não é
entronizar o eu, mas, sim, destrona-lo. Jesus nos ensinou que devemos amar a
Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos (Mateus 22:37-40).
Nenhum ensino nas Escrituras nos admoesta a amar a nós mesmos.
Nenhum cristão
é admoestado pelas Sagradas Escrituras a amar ou a odiar a si mesmo. Essa
partícula do amor já se encontra em cada um de nós. Os tais que se queixam da
falta de amor próprio são geralmente pessoas insatisfeitas com seus próprios
sentimentos, habilidades e as adversidades das circunstâncias. O cristianismo
propaga a morte do “eu” e nunca o amor a si mesmo como alicerce para uma vida
melhor (Mateus 22:40). Vale a pena ressaltar que a corrupção moral completa
tende a ser o resultado quando os homens abandonam a Deus para ficarem ocupados
com o próprio eu e a satisfação material.
Nos
últimos dias, os homens serão presunçosos e soberbos (II Timóteo 3:3; Provérbios
16:18-19). Um dos sinônimos para presunçoso é jactancioso. Jactância é a
atitude de quem se comporta com arrogância e tem alto conceito sobre si mesmo.
É a atitude de alguém que se vangloria. Aliado ao presunçoso está o soberbo,
aquele que sempre se mostra acima dos outros. Deus resiste aos soberbos, pois
são homens que querem a glória para si (Tiago 4:6; I Pedro 5:5). As orientações
do apóstolo Paulo a Timóteo, seu filho na fé, são perfeitamente aplicáveis ao
nosso tempo, isto é, que nos afastemos desses homens (II Timóteo 3:5).
Em nossos
dias, temos visto muitos desses pretenciosos, que estão inseridos em todas as
camadas da sociedade, inclusive na igreja, os quais tentam destacar-se com seus
mais variados métodos e enganos. Já os soberbos, o segredo está em seus
corações. Até podem parecer humildes, calados e inofensivos. Mas, no íntimo de
seus corações, está o desprezo por todos os outros. Em seus corações existe um
pequeno altar, onde se ajoelham perante si mesmos, e em seus olhos existe algo
que olha a todos com um silencioso desprezo. Por isso, Deus os resiste e os
abomina (Provérbios 3:32; 24:1-2).
O mundo
vive uma crise generalizada quando o assunto é família. Paulo fala de um tempo
de insubmissão à autoridade paterna. Não faz muito tempo que os filhos tinham
como de grande valia os deveres com os pais. De repente, uma revolução ocorreu
na sociedade e o que mais vemos em nossos dias é o rompimento na comunhão entre
pais e filhos. O sinal da suprema decadência de uma civilização se dá quando a
juventude perde todo o respeito pelos mais velhos, e se nega a reconhecer essa
impagável dívida, juntamente com o básico dever de gratidão para com aqueles
que lhe deram a vida (Mateus 15:4). Os filhos devem honrar os seus
progenitores, esse é o elixir da longevidade, pois, como encontramos nas
Escrituras, tal atitude resultará em uma sociedade mais estável e saudável, e
em uma vida com mais qualidade (Efésios 6:1-3).
Embora os
tempos sejam outros, nossa obrigação junto àqueles que nos geraram continua a
mesma. Filhos, mais tarde, podem se tornar pais e, da mesma forma com que agem
diante de seus pais, seus filhos também agirão diante deles (Galatas 6:7-8). O
importante é fazer o que é certo e de acordo com o que a Bíblia trata do
assunto, quando fala acerca da longevidade e felicidade para os obedientes aos
pais (Efésios 6:1-3). Uma pessoa de honra se distingue por pagar suas dívidas e
todos nós temos uma dívida para com Deus e com nossos pais. Como pessoas de
honra, devemos pagar essa dívida para estar em paz com todos (Romanos 13:7).
A escória de uma geração
Vivemos
numa sociedade degradada, composta por pessoas sem afeto natural,
irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons
(II Timóteo 3:3). Além desses, ainda temos três grupos que certamente trarão
muitos problemas aos moradores da Terra. O termo usado por Paulo para traidor é
“prodotes” (II Timóteo 3:4), o mesmo usado para definir Judas. Esse livro foi
escrito nos dias da perseguição romana. Naquele tempo, para se ganhar o favor
de Roma, um amigo traia o próprio amigo. Paulo está retratando aqui a falta de
fidelidade na amizade (Provérbios 25:18). Ele fala de homens impetuosos, que,
levados por uma paixão obstinada, tornam-se imprudentes e insensíveis. Também
fala de homens envaidecidos por sua própria importância. Paulo não está se
dirigindo aos de fora. Ele está traçando um perfil de pessoas aparentemente
cristãs (II Timóteo 3:7-8).
O verdadeiro cristianismo
produz um poder dinâmico que muda a vida pessoal do homem. O apóstolo Paulo
está falando de pessoas que nunca experimentaram o novo de Deus em suas vidas,
mas que estão inseridas dentro do contexto cristão. Esses indivíduos já fazem
parte da igreja atual e estão se proliferando. A melhor maneira de
identifica-los é observando seus frutos (Mateus 7:20). Longe de ficar
desanimado, o verdadeiro cristão deve ficar de sobreaviso, pelas evidências ao
seu redor da má conduta e da fé religiosa insatisfatória.
Devemos
ter em mente que aproximar-se de Deus é estar pronto para experimentar uma
revolução pessoal através do poder de Jesus Cristo (Hebreus 4:12). A acusação
aqui é que esses homens terão apenas uma forma externa (aparência de bondade).
Eles seguirão um ritual com liturgia e adoração, mas nada compreenderão acerca
do poder dinâmico que transforma a vida dos homens. Hoje, muitas pessoas
apresentam-se como representantes e agentes a serviço do Reino de Deus.
Todavia, na prática, são reprovadas por agir em contradição com a verdade que
deveriam anunciar (II Timóteo 3:5).
Nossa geração
já tem observado esse escurecimento decadente. Embora tenha progredido e
melhorado em vários aspectos, na esfera moral e espiritual as coisas têm se
complicado cada vez mais. O apóstolo Paulo nos assegura que esses homens maus e
enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados (II Timóteo 3:13).
Esses homens ímpios se unirão aos santos e isso brotará na Igreja e ao redor
dela.
Como é
possível aprender a verdade e desconhecê-la? Isso acontece quando uma pessoa
passa a viver somente de aparência, pois sabe que será reprovada caso venha
para a luz (João 3:19.-20). Paulo diz que eles sempre aprendem mas não tem
conhecimento (II Timóteo 3:7). Existem pessoas que sempre estão desejosas em
discutir toda nova teoria, que sempre estão profundamente envoltas no último
movimento ou grupo religioso da moda, mas que são totalmente incapazes de
aceitar a disciplina diária e até mesmo a tarefa de viver a vida cristã na
prática. O resultado de um corpo sem vida é apenas a decomposição. É nossa
obrigação purificar e fortalecer nossas vidas na batalha moral para viver a
vida cristã (II Timóteo 2:22-26).
Somos o Corpo
de Cristo. Um corpo sem espírito está morto. O que parece ser bom
exteriormente, quando está sem vida interior, se decompõe e se torna sujo e
intragável. A curiosidade intelectual não pode tomar o lugar da seriedade
moral. Mesmo nos tornando intelectuais, nada adianta se não estivermos
conectados a à vida de Deus. Os últimos dias serão eclipsados por um gradativo
aumento de iniquidade no mundo, haverá um colapso nos padrões morais e a
multiplicação de falsos cristãos e falsas igrejas entre nós (Mateus 24:11).
Resplandecendo em meio a corrupção
No texto
de Filipenses 2.15, Paulo diz que devemos resplandecer como astros no meio de
uma geração corrompida. Mesmo que sejamos ostentados a agir de maneira
pessimista diante dos desvarios da geração vigente, a verdade divina sempre
prevalecerá sobre as trevas da mentira (II Timóteo 3:8-9). O conselho de Paulo
é claro: permaneça firmado na Palavra de Deus (II Timóteo 3:14-15). Ventos
fortes não podem abalar os alicerces de um prédio fortificado. Por que o povo
de Deus se perde? Por falta de conhecimento (Oséias 4:6). Como o povo se
encontra? Através do conhecimento da verdade (João 8:32). A verdade destrói o
egocentrismo, destrona todo o “eu” da vida humana, conduzindo o homem tanto a
ser salvo, quanto a tornar-se uma ferramenta que conforta a vida de outros (II
Timóteo 3:16-17).
Mais do que
nunca, o homem deve estudar as Sagradas Escrituras para fazer-se útil a Deus e
a seus semelhantes (II Timóteo 3:13-14). A orientação sistemática obtida
através do estudo bíblico na Escola Dominical capacita o cristão a enfrentar de
modo firme suas responsabilidades.
Pode
parecer que o mal esteja prevalecendo, mas jamais devemos esquecer quem
escreveu essa história. Ela tem começo e fim, e, ao final, o bem prevalecerá e
o Cristo vivo reinará sobre todas as nações da Terra (Salmo 22:28). Deus nunca
vai deixar de falar. Ele procura homens e mulheres que estejam na brecha (Ezequiel
22:30). Uma pessoa na posição que Deus quer pode salvar uma nação. Nesses dias
finais, os homens apostatarão da fé, darão ouvidos a espíritos enganadores e a
doutrinas de demônios. Mas precisamos continuar pregando a Palavra de Deus,
pura e sem mistura (II Coríntios 2:27; II Timóteo 4:2-5).
A grande
tragédia de muitos cristãos é não crescer e progredir na fé (João 15:4). Muitas
vezes, nossa vida leva sempre a marca das mesmas falhas e enganos. Parece que
continuamos sendo vítimas dos mesmos hábitos e escravos das mesmas tentações. A
verdadeira vida cristã não pode ser estagnada; deve estar em contínuo
progresso. A vida cristã é uma viagem rumo a Deus e não pode jamais permanecer
num mesmo lugar.
Fomos
posto neste mundo sem sabor para temperá-lo (Mateus 5:13). É muito ruim uma
comida sem sal. Assim também estará o mundo se não tomarmos a consciência do
que somos. Jesus nos chamou para viver em meio as diferenças. Fomos colocados
num mundo avesso para alterá-lo. Por que o sal? Porque produz sede; o mundo
precisa desejar o que temos. O sal conserva. O sal dá sabor; o paladar mais
insípido pode ser restaurado com um leve toque desse sal.
O sal perde
seu poder de influência quando se torna sem sabor. Espiritualmente falando, o
sabor do sal está em sua essência, que é Cristo Jesus e Sua verdade. Vivemos,
nesses últimos dias, um tempo em que muitas coisas têm sido adulteradas.
Devemos ter o cuidado de jamais ser influenciados pelo mal, mas sempre vencê-lo
com o bem (Romanos 12:21). Se um discípulo de Cristo perde a virtude do
Espírito Santo, ele é como o sal que perde a sua salinidade, tornando-se,
assim, uma substância completamente inútil, só servindo para ser jogado fora,
nas ruas, onde é pisado pelos caminhantes.
Conclusão
Nesses
últimos dias, precisamos estar atentos aos sinais e sempre prontos a enfrentar
os desafios de nossa geração. Devemos estar conscientes de nossa participação
no Reino de Deus, fugindo de todo embaraço e do pecado que tão de perto nos
rodeia (Hebreus 12:1).
Em sua infinita bondade e misericórdia, Deus criou um plano de
salvação para a humanidade e cada geração desempenha seu papel para que este
plano se torne conhecido em seu tempo. Quando uma geração não cumpre o seu
propósito, os prejuízos são incalculáveis. Devemos ser espelhos para as
próximas gerações, isto é, através das nossas atitudes anunciar as grandezas do
Senhor, mostrando a necessidade constante de termos um relacionamento
íntimo e profundo com Deus. Para uma maior compreensão desta verdade, participe
neste domingo, 26 de março de 2017, da Escola Bíblica Dominical.
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