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quinta-feira, 23 de março de 2017

EBD - Os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia


Texto Áureo
Hebreus 12:1
Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta.

Verdade Aplicada
Para vencer nos últimos dias, é necessário permanecer seguindo as Sagradas Escrituras.

Textos de Referência
II Timóteo 3:1-5

Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.

Comentários Adicionais


Perda de Identidade
Pb. Miquéias Daniel Gomes

O mundo é cada vez mais voraz, e a sociedade de hoje, se tornou frívola e hedonista. Vivemos em prol do capitalismo, buscando obter cada vez mais, afim de padronizarmos nosso estilo de vida as comodidades hodiernas. A necessidade de possuir coisas novas constantemente, inibe nosso senso de gratidão por tudo que já temos. Almejamos mais potência, mais beleza, mais interatividade, maior capacidade de armazenamentos de dados, melhor sinal de satélite, maior cobertura de rede, 4G, wi-fi, tv a cabo, wireless... São tantas novidades para consumir, que na verdade, acabamos consumidos por elas. E nem percebemos. Num mundo que se comunica com imediatismo, as pessoas quase não se olham nos olhos. Movemo-nos cada vez mais rápido, e a cada ano, um número maior de pessoas não consegue chegar ao seu destino. A agilidade nos tirou a paciência, o imediatismo nos roubou a esperança, e o consumismo matou nossa gratidão.

Até o Evangelho, puro e simples, tem sido deturpado por líderes gananciosos que constroem impérios megalomaníacos pregando mensagens recheadas de revanchismo, egoísmo e ambições. Fé virou moeda de barganha, e o Reino Espiritual, passou a ser medido por bens materiais. De muitos púlpitos, estúdios de rádio ou TV, somos bombardeados com promessas de prosperidade, riqueza e fartura. Infelizmente, por falta de maturidade espiritual, muitos sucumbem a esta irresponsabilidade religiosa, e muitos, inadvertidamente, acabam decepcionados com “DEUS” quando as coisas não vão bem. A grande verdade, é que vivemos em uma geração espiritualmente fraca, teologicamente rasa e miseravelmente ingrata.

O grande desafio da igreja primitiva era enfrentar a fúria dos judaizantes e o genocídio promovido pelo Império Romano, que assassinou com requintes de crueldade milhares de cristão. Embora em muitos lugares do mundo, o cristianismo ainda viva esta luta de diária de sobrevivência e sacrifício, o grande desafio de nosso tempo é exatamente conviver com as facilidades que afrouxam nossa devoção. A vida cristã esta banalizada. Ser “evangélico” é mais um rotulo social, do que uma mudança de vida e comportamento. A Igreja tem espaço em horários nobres de rádio e TV, ocupa cadeiras cobiçadas no Congresso Federal, no Senado e em Assembleias Legislativas de todo país. Nossos cantores figuram entre os maiores vendedores de discos do Brasil e pastores famosos não encontram dificuldades para cravar seus livros na estante de best seller´s. Mesmo assim, a Igreja nunca esteve tão vazia de conteúdo bíblico e carente de representatividade apostólica. E por que? Simplesmente, porque a igreja tem perdido progressivamente sua identidade.

A Igreja Primitiva tinha sérios problemas a lhe confrontar. Prisões, julgamentos e sentenças de morte eram comuns no dia-a-dia de seus cultos. Mesmo assim, ela preservava sua essência. Diante do fogo ou dos leões, o cristão se mantinha irredutível, convicto de sua fé e disposto a morrer por amor a Cristo. Por séculos, professar a fé em Jesus era ilegal, proibido pela lei e passível de sanções aterradoras. Só abraçava a cruz, quem tinha experimentado uma genuína transformação em sua vida. Eram cristãos de verdade. Nos dias de hoje, no território nacional, o evangelho se tornou um self servisse, onde pode se escolher somente o traz prazer e felicidade, sem existir renúncia, sacrífico e abnegação. São tempos onde os “lobos” não precisam de esconder entre ovelhas, já que o rebanho o carrega nos braços.

Para o cristão genuíno, que anseia manter intacta a essência da Palavra de Deus, este é um tempo de trabalhoso pesaroso. É uma maratona aquática de milhares de quilômetros contra uma correnteza monumental. A Igreja do Senhor Jesus tem atravessado nestes últimos anos por ondas de modismos e invencionices, que se enveredam rapidamente para o território negro das heresias. Líderes que são adorados quase como seres divinais. Públicos que se engalfinham para ter acesso as gotas “santificadas” do suor de seus pregadores. Templos faraônicos de pura ostentação que trazem de volta ritos e celebrações, que para a Igreja, já foram abolidos na cruz. Desvios doutrinários e teologia forjada em interesses. 

Qual é a saída para homens e mulheres sinceros que desejam apenas cultuar ao seu Deus em “Espírito e Verdade?”  A resposta passa primeiro pela conscientização da simplicidade do Evangelho, cuja doutrina inalterável pelos séculos é a diminuição do próprio “eu” para que “Cristo” se destaque (João 3:3). E aí está o problema. A igreja de hoje está abarrotada de adoradores do próprio “EU”, que centralizam o evangelho em seu próprio umbigo. Há muito trabalho a se fazer e o tempo está cada vez mais curto. Que Deus esforce as mãos do remanescente fiel, afim de que possam promover um avivamento genuíno, pautado na Palavra de Deus, e traga Jesus Cristo para o centro de nossas ministrações, mensagens e louvores.


Tempos Trabalhosos
Pb. Bene Wanderely

Os últimos dias serão tempos trabalhosos principalmente para a igreja de Jesus Cristo. É nítido os sinais do fim nesses dias. A crescente apostasia da verdadeira fé, a corrupção religiosa e moral que se alastra espantosamente, a falta de amor ao próximo, o desprezo a família e outros males (causado pelo pecado dos homens e influência satânica), são provas contundentes de que estamos vivendo o tempo do fim. Os três tópicos da lição aqui estudada são claros e abrangentes em todos os seus aspectos. O primeiro ponto, trata da malignidade da geração dos últimos tempos, trazendo o perfil dos homens desses dias. O exposto no texto é de uma realidade tão verdadeira que não se pode negar. Infelizmente, estamos vivendo neste contexto. Muitos crentes (ou assim chamados), estão incluídos nessa relação de homens totalmente corruptos, malignos, roubadores, perversos, sem afeto, sem moral, mentirosos, soberbos, adúlteros, presunçosos, violentos e etc. A lista é interminável. O pior, em tudo isto, é que muitos líderes preferem fechar os olhos e tapar os ouvidos a esse caos. 

Todos nós sabemos que a Noiva do Senhor Jesus Cristo é santa e pura, mas é preciso precisa esta pureza. O texto aqui estudado se numa carta enviada a um jovem pastor, que certamente estava passando (ou deveria logo passar), por muitas dificuldades no seu ministério. Paulo almejava que ele soubesse de pronto, quais desafios lhe esperavam de braços abertos, para um nada amigável abraço caloroso e apertado. O fato de tantos males aterradores em nosso meio, é justamente a cegueira adquirida ou acolhida por muitos líderes de igrejas locais, que para manter seus templos religiosos cheios, se esquivam das suas responsabilidades de protestar contra o pecado e o corrupto sistema que tem como seu principal agente e precursor, o próprio Satanás e sua horda demônios.

Desde a queda da humanidade, Satanás tem como alvo corromper o coração de todos os homens, levando-o, a se afastar da graça do Senhor Jesus Cristo. Mas, veja que o apóstolo Paulo não tentou esconder ou disfarçar o sistema, e nem proteger seu apostolado por medo de denunciar ao seu filho na fé (e jovem pastor Timóteo) as tramoias existentes nas altas rodas. Entretanto, tratou de ensina-lo a como proceder e o agir diante de tais circunstâncias. Então o apóstolo dá uma breve listra negra ao jovem pastor.

1-) Homens amante de si mesmo. Esse tipo de pessoa, tão comum nos tempos apostólicos, também estão ativos em nossos dias. São pessoas que a primeira vista parecem ser justas e verdadeiras, mas, no fundo carregam uma pesada máscara de engano sob seus rostos. O amante de si mesmo é domado pelo egoísmo. E para quem não sabe; o egoísmo é o pecado base, onde se edifica todo tipo de pecado. Essa gente tem como alvo se auto propagar, usando  meios dissimulados para estar  sempre em evidência.

2-) Homens presunçosos e soberbos. Estas características mundanas têm muita a ver com o primeiro ponto. Estão presentes em homens detentores de um nível elevado de arrogância, e que se gloriam em si mesmos. O soberbo se acha melhor do que todo mundo. Ele se coloca num nível superior, e alguns se comparam a deuses. O conselho de Paulo a Timóteo é:  - Afaste - se deles. Evite esse tipo de gente.

3-) Homens desobedientes aos pais. Infelizmente, a família, como nunca, tem sofrido um ataque em massa infernal. Toda estrutura de base familiar tem sido bombardeada de forma assustadora. Com as mudanças e avanços tecnológicos, e a transformação comportamental acentuada com o fim do século XIX, testemunhamos hoje, o desmoronamento da moral física, intelectual e emocional do homem. E desde os primeiros dias do homem na terra, um plano maquiavélico vem sendo trabalhado e estruturado, para afundar de uma vez por todas, a bendita e sagrada família.

Desde então uma das armas de satanás é infundir na mente humana o desejo de ser superior aos outros. Não importando em quem vai se pisar, e potencialmente, matar e destruir. Infelizmente muitas famílias cristãs vivem em pé de igualdade com os ímpios, no que diz respeito a desestruturação familiar. Pessoas sem preparo para enfrentar os desafios da vida a dois. Homens e mulheres com problemas sérios de carácter, de formação familiar degradante, filhos gerados por conflitos e pais que tem o mesmo histórico. Para piorar, o avanço da decadência moral irrompe os lares e se abriga em salas e quartos.  O mal está instalado dentro das famílias. A desobediência e a falta de respeito aos pais é um desses males que vêm destruído nossa geração. A lição vem tratando de outros aspectos desse quadro triste de nossa história.

Mas para mim, o ponto chave da lição é o tópico três. Nesse ponto, Paulo instrui a Timóteo com conselhos que nos permitem ser barreira de Deus contra está cachoeira de iniquidade. O texto de II Timóteo 3:10-17 deveria ser leitura obrigatória a todo cristão genuíno, que deseja pôr em pratica uma vida devocional voltada para Deus, sem influencias maléficas.


Material Didático
Revista Jovens e Adultos nº 102 - Editora Betel
Aprendendo com as Gerações Passadas - Lição 13
Os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
Comentarista: Pr. Manoel Luiz Prates

Introdução

Os sinais da vinda de Jesus estão cada vez mais nítidos em nossa geração e temos a certeza de que brevemente a trombeta estará ressoando (1Co 15.51-52). Portanto, precisamos estar firmes e vigilantes!


A malignidade da geração dos últimos dias

Ao anunciar que os últimos dias da humanidade serão trabalhosos, Paulo descreve a qualidade da geração vigente. Ele fala sobre um terrível reflorescimento do mal, em que todos os fundamentos morais estão abalados (II Timóteo 3:3). A primeira característica relatada aqui é a vida centrada em si mesmo. O termo usado é “filautos”, que significa “amante de si mesmo”. O egoísmo é o pecado básico de onde provém os outros pecados. A essência do cristianismo não é entronizar o eu, mas, sim, destrona-lo. Jesus nos ensinou que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos (Mateus 22:37-40). Nenhum ensino nas Escrituras nos admoesta a amar a nós mesmos.

Nenhum cristão é admoestado pelas Sagradas Escrituras a amar ou a odiar a si mesmo. Essa partícula do amor já se encontra em cada um de nós. Os tais que se queixam da falta de amor próprio são geralmente pessoas insatisfeitas com seus próprios sentimentos, habilidades e as adversidades das circunstâncias. O cristianismo propaga a morte do “eu” e nunca o amor a si mesmo como alicerce para uma vida melhor (Mateus 22:40). Vale a pena ressaltar que a corrupção moral completa tende a ser o resultado quando os homens abandonam a Deus para ficarem ocupados com o próprio eu e a satisfação material.

Nos últimos dias, os homens serão presunçosos e soberbos (II Timóteo 3:3; Provérbios 16:18-19). Um dos sinônimos para presunçoso é jactancioso. Jactância é a atitude de quem se comporta com arrogância e tem alto conceito sobre si mesmo. É a atitude de alguém que se vangloria. Aliado ao presunçoso está o soberbo, aquele que sempre se mostra acima dos outros. Deus resiste aos soberbos, pois são homens que querem a glória para si (Tiago 4:6; I Pedro 5:5). As orientações do apóstolo Paulo a Timóteo, seu filho na fé, são perfeitamente aplicáveis ao nosso tempo, isto é, que nos afastemos desses homens (II Timóteo 3:5).

Em nossos dias, temos visto muitos desses pretenciosos, que estão inseridos em todas as camadas da sociedade, inclusive na igreja, os quais tentam destacar-se com seus mais variados métodos e enganos. Já os soberbos, o segredo está em seus corações. Até podem parecer humildes, calados e inofensivos. Mas, no íntimo de seus corações, está o desprezo por todos os outros. Em seus corações existe um pequeno altar, onde se ajoelham perante si mesmos, e em seus olhos existe algo que olha a todos com um silencioso desprezo. Por isso, Deus os resiste e os abomina (Provérbios 3:32; 24:1-2).

O mundo vive uma crise generalizada quando o assunto é família. Paulo fala de um tempo de insubmissão à autoridade paterna. Não faz muito tempo que os filhos tinham como de grande valia os deveres com os pais. De repente, uma revolução ocorreu na sociedade e o que mais vemos em nossos dias é o rompimento na comunhão entre pais e filhos. O sinal da suprema decadência de uma civilização se dá quando a juventude perde todo o respeito pelos mais velhos, e se nega a reconhecer essa impagável dívida, juntamente com o básico dever de gratidão para com aqueles que lhe deram a vida (Mateus 15:4). Os filhos devem honrar os seus progenitores, esse é o elixir da longevidade, pois, como encontramos nas Escrituras, tal atitude resultará em uma sociedade mais estável e saudável, e em uma vida com mais qualidade (Efésios 6:1-3).

Embora os tempos sejam outros, nossa obrigação junto àqueles que nos geraram continua a mesma. Filhos, mais tarde, podem se tornar pais e, da mesma forma com que agem diante de seus pais, seus filhos também agirão diante deles (Galatas 6:7-8). O importante é fazer o que é certo e de acordo com o que a Bíblia trata do assunto, quando fala acerca da longevidade e felicidade para os obedientes aos pais (Efésios 6:1-3). Uma pessoa de honra se distingue por pagar suas dívidas e todos nós temos uma dívida para com Deus e com nossos pais. Como pessoas de honra, devemos pagar essa dívida para estar em paz com todos (Romanos 13:7). 

A escória de uma geração

Vivemos numa sociedade degradada, composta por pessoas sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons (II Timóteo 3:3). Além desses, ainda temos três grupos que certamente trarão muitos problemas aos moradores da Terra. O termo usado por Paulo para traidor é “prodotes” (II Timóteo 3:4), o mesmo usado para definir Judas. Esse livro foi escrito nos dias da perseguição romana. Naquele tempo, para se ganhar o favor de Roma, um amigo traia o próprio amigo. Paulo está retratando aqui a falta de fidelidade na amizade (Provérbios 25:18). Ele fala de homens impetuosos, que, levados por uma paixão obstinada, tornam-se imprudentes e insensíveis. Também fala de homens envaidecidos por sua própria importância. Paulo não está se dirigindo aos de fora. Ele está traçando um perfil de pessoas aparentemente cristãs (II Timóteo 3:7-8).

O verdadeiro cristianismo produz um poder dinâmico que muda a vida pessoal do homem. O apóstolo Paulo está falando de pessoas que nunca experimentaram o novo de Deus em suas vidas, mas que estão inseridas dentro do contexto cristão. Esses indivíduos já fazem parte da igreja atual e estão se proliferando. A melhor maneira de identifica-los é observando seus frutos (Mateus 7:20). Longe de ficar desanimado, o verdadeiro cristão deve ficar de sobreaviso, pelas evidências ao seu redor da má conduta e da fé religiosa insatisfatória.

Devemos ter em mente que aproximar-se de Deus é estar pronto para experimentar uma revolução pessoal através do poder de Jesus Cristo (Hebreus 4:12). A acusação aqui é que esses homens terão apenas uma forma externa (aparência de bondade). Eles seguirão um ritual com liturgia e adoração, mas nada compreenderão acerca do poder dinâmico que transforma a vida dos homens. Hoje, muitas pessoas apresentam-se como representantes e agentes a serviço do Reino de Deus. Todavia, na prática, são reprovadas por agir em contradição com a verdade que deveriam anunciar (II Timóteo 3:5).

Nossa geração já tem observado esse escurecimento decadente. Embora tenha progredido e melhorado em vários aspectos, na esfera moral e espiritual as coisas têm se complicado cada vez mais. O apóstolo Paulo nos assegura que esses homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados (II Timóteo 3:13). Esses homens ímpios se unirão aos santos e isso brotará na Igreja e ao redor dela.

Como é possível aprender a verdade e desconhecê-la? Isso acontece quando uma pessoa passa a viver somente de aparência, pois sabe que será reprovada caso venha para a luz (João 3:19.-20). Paulo diz que eles sempre aprendem mas não tem conhecimento (II Timóteo 3:7). Existem pessoas que sempre estão desejosas em discutir toda nova teoria, que sempre estão profundamente envoltas no último movimento ou grupo religioso da moda, mas que são totalmente incapazes de aceitar a disciplina diária e até mesmo a tarefa de viver a vida cristã na prática. O resultado de um corpo sem vida é apenas a decomposição. É nossa obrigação purificar e fortalecer nossas vidas na batalha moral para viver a vida cristã (II Timóteo 2:22-26).

Somos o Corpo de Cristo. Um corpo sem espírito está morto. O que parece ser bom exteriormente, quando está sem vida interior, se decompõe e se torna sujo e intragável. A curiosidade intelectual não pode tomar o lugar da seriedade moral. Mesmo nos tornando intelectuais, nada adianta se não estivermos conectados a à vida de Deus. Os últimos dias serão eclipsados por um gradativo aumento de iniquidade no mundo, haverá um colapso nos padrões morais e a multiplicação de falsos cristãos e falsas igrejas entre nós (Mateus 24:11).

Resplandecendo em meio a corrupção

No texto de Filipenses 2.15, Paulo diz que devemos resplandecer como astros no meio de uma geração corrompida. Mesmo que sejamos ostentados a agir de maneira pessimista diante dos desvarios da geração vigente, a verdade divina sempre prevalecerá sobre as trevas da mentira (II Timóteo 3:8-9). O conselho de Paulo é claro: permaneça firmado na Palavra de Deus (II Timóteo 3:14-15). Ventos fortes não podem abalar os alicerces de um prédio fortificado. Por que o povo de Deus se perde? Por falta de conhecimento (Oséias 4:6). Como o povo se encontra? Através do conhecimento da verdade (João 8:32). A verdade destrói o egocentrismo, destrona todo o “eu” da vida humana, conduzindo o homem tanto a ser salvo, quanto a tornar-se uma ferramenta que conforta a vida de outros (II Timóteo 3:16-17).

Mais do que nunca, o homem deve estudar as Sagradas Escrituras para fazer-se útil a Deus e a seus semelhantes (II Timóteo 3:13-14). A orientação sistemática obtida através do estudo bíblico na Escola Dominical capacita o cristão a enfrentar de modo firme suas responsabilidades.

Pode parecer que o mal esteja prevalecendo, mas jamais devemos esquecer quem escreveu essa história. Ela tem começo e fim, e, ao final, o bem prevalecerá e o Cristo vivo reinará sobre todas as nações da Terra (Salmo 22:28). Deus nunca vai deixar de falar. Ele procura homens e mulheres que estejam na brecha (Ezequiel 22:30). Uma pessoa na posição que Deus quer pode salvar uma nação. Nesses dias finais, os homens apostatarão da fé, darão ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios. Mas precisamos continuar pregando a Palavra de Deus, pura e sem mistura (II Coríntios 2:27; II Timóteo 4:2-5).

A grande tragédia de muitos cristãos é não crescer e progredir na fé (João 15:4). Muitas vezes, nossa vida leva sempre a marca das mesmas falhas e enganos. Parece que continuamos sendo vítimas dos mesmos hábitos e escravos das mesmas tentações. A verdadeira vida cristã não pode ser estagnada; deve estar em contínuo progresso. A vida cristã é uma viagem rumo a Deus e não pode jamais permanecer num mesmo lugar.

Fomos posto neste mundo sem sabor para temperá-lo (Mateus 5:13). É muito ruim uma comida sem sal. Assim também estará o mundo se não tomarmos a consciência do que somos. Jesus nos chamou para viver em meio as diferenças. Fomos colocados num mundo avesso para alterá-lo. Por que o sal? Porque produz sede; o mundo precisa desejar o que temos. O sal conserva. O sal dá sabor; o paladar mais insípido pode ser restaurado com um leve toque desse sal.

O sal perde seu poder de influência quando se torna sem sabor. Espiritualmente falando, o sabor do sal está em sua essência, que é Cristo Jesus e Sua verdade. Vivemos, nesses últimos dias, um tempo em que muitas coisas têm sido adulteradas. Devemos ter o cuidado de jamais ser influenciados pelo mal, mas sempre vencê-lo com o bem (Romanos 12:21). Se um discípulo de Cristo perde a virtude do Espírito Santo, ele é como o sal que perde a sua salinidade, tornando-se, assim, uma substância completamente inútil, só servindo para ser jogado fora, nas ruas, onde é pisado pelos caminhantes.

Conclusão

Nesses últimos dias, precisamos estar atentos aos sinais e sempre prontos a enfrentar os desafios de nossa geração. Devemos estar conscientes de nossa participação no Reino de Deus, fugindo de todo embaraço e do pecado que tão de perto nos rodeia (Hebreus 12:1).



Em sua infinita bondade e misericórdia, Deus criou um plano de salvação para a humanidade e cada geração desempenha seu papel para que este plano se torne conhecido em seu tempo. Quando uma geração não cumpre o seu propósito, os prejuízos são incalculáveis. Devemos ser espelhos para as próximas gerações, isto é, através das nossas atitudes anunciar as grandezas do Senhor, mostrando a necessidade constante de termos um relacionamento íntimo e profundo com Deus. Para uma maior compreensão desta verdade, participe neste domingo, 26 de março de 2017, da Escola Bíblica Dominical. 



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