Texto
Áureo
Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria
casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.
I Timóteo 5:8
Verdade
Aplicada
Cuidar da família é dever de todos. Sucesso algum será bem-vindo se não
existe uma família para compartilhar.
Textos
de Referência
I Timóteo 3:2-5 e Tito 1:6
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher,
vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância,
mas moderado, não contencioso, não avarento; e que governe bem a
própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se
alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?).
Alguém que seja
irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são
acusados de dissolução, nem são insubordinados.
O Líder e sua Família
Governar bem a própria casa é uma ordenança para qualquer pessoa que almeja o ministério, sem isso, não haverá enquadramento nem chances para liderar. É evidente que não existem famílias perfeitas, mas disciplina e educação fazem da vida exemplos a serem copiados. Observe o perfil de um líder descrito por Tito: “Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não sejam acusados de dissolução, nem sejam insubordinados”. Todo o princípio de liderança começa dentro do próprio lar, e é no seio de sua família que o ministro de Deus começa a realizar a grande obra que o Senhor cofiou em suas mãos.
Um dos maiores missionários da Bíblia foi um homem chamado Noé. Este
patriarca viveu em um período de desmoralização social, moral e espiritual tão
intensa, que Deus decidiu destruir a humanidade. Entretanto, uma chance de
arrependimento seria dada ao homem, e assim, o velho Noé é escolhido como
portador de uma mensagem de salvação. Durante 120 anos, enquanto trabalhava em sua famosa ARCA, ele anunciava para toda gente a destruição
eminente e apontava sua construção como o único meio de sobrevivência. Numa
análise superficial poderíamos dizer que Noé foi o pior pregador da história,
pois seu “ministério” durou mais de um século e ninguém acreditou em sua
pregação. Entretanto, quando Deus fechou a ARCA por fora, toda a FAMÍLIA de Noé
estava dentro dela. Nenhum vizinho se salvou, nenhum compatriota creu, nenhum
amigo lhe deu crédito... Mas Noé salvou toda a sua família, e pela fé de apenas
oito pessoas, a humanidade não se extingui (Gênesis 6, 7 e 8)
Deus ao instituir a primeira família na terra, incumbiu Adão e Eva de
direitos e também responsabilidades concernentes ao trato e bem estar da
família. Assim, todo homem precisa priorizar em sua vida essa responsabilidade familiar,
prezando e cultivando a ordem e a paz em sua casa. Para aqueles que desempenham
algum tipo de liderança eclesiástica, esta responsabilidade fica ainda mais
acentuada.
Analisemos agora alguns cuidados que um líder deve ter em relação a sua
família:
Cuidados
que devem ser demonstrados
A primeira instituição implantada pelo criador na terra recém formada foi
o casamento. Dele se origina a primeira organização da história: A Família. A
sociedade nada mais é do que a junção destes núcleos familiares, que são a base
de toda e qualquer comunidade. A IGREJA como uma organização, surge muito depois da
família, sendo que uma não substitui a outra em seus aspectos mais pragmáticos,
e também não se inverte a ordem das prioridades já estabelecidas. Tem sido
comum no seio familiar observar o empenho por parte dos pais o zelo ministerial
e as questões eclesiásticas na casa de Deus, porém esse mesmo apreço tem levado
com que muitos de forma inconsciente negligenciem seu lar e suas
responsabilidades familiares e paternas em detrimento da Igreja. Sendo assim mais
prejudicial do que benéfico o auxílio prestado ao Senhor da obra. Pois a
família está na prioridade em escalas de valores estabelecidos por Deus aos
seus servos.
A casa de Deus deve ser uma extensão da casa de um líder cristão.
A sua vida doméstica deve ser tão inspiradora que o motivo dele estar exercendo
sua liderança na igreja seja o exemplo de seu cuidado dispensado a sua própria
família (I Timóteo 3:12). Não é difícil se esquecer de casa por estar
comprometido com o ministério, e é exatamente aí que reside um grande perigo.
Muitos líderes são reprovados nesse quesito, e, por esse motivo, muitos
casamentos também se dissolvem. A ordem de prioridades é esta:
- Deus
- Família
- Trabalho e Igreja.
Observe que Deus começa e termina essa ordem, por isso não há o que
temer. Quando saímos dessa sequência, os problemas certamente irão nos
encontrar.
Cuidados Espirituais:
O primeiro lugar onde se deve liderar é em casa. Nenhum outro local
servirá como o maior exemplo observado pelos filhos do que o lar, sendo
positivos ou não, eles se espelham em quem está mais próximo e absorvem o
máximo ao seu redor sendo algo bom ou ruins. O marido deve exercer a prerrogativa de ser o
pastor e sacerdote do seu lar (Efésios 5:23). É importante que cultivem o culto
doméstico com afinco, desenvolvendo um clima agradável e sem cobranças
domésticas nesse momento. Dependendo da idade dos filhos, é bom providenciar
livros e Bíblia ilustrados para o momento devocional em família. As histórias
devem ser contadas com criatividade dando, porém, sempre a entender a realidade
delas, e não como contos. Os pais não devem apenas mandar seus filhos para
escola dominical, e sim ir com eles (Provérbios 22:6). Às vezes, não caímos na
real para ver que somos líderes de todos da igreja, menos de nossa família.
Temos tempo para gabinete e aconselhamento, mas nos falta tempo para observar o
que está rondando nossa casa ou se infiltrando em nossos lares. O culto
doméstico é uma prática esquecida por muitos, todavia, sendo posto em uso,
muitos problemas, e até mesmo, a visão dos filhos em relação aos pais mudaria.
Cuidados Afetivos:
Vivemos tempos onde ficamos distantes das pessoas mesmo quando estamos
perto delas. O trabalho ocupa nossa mente e as preocupações da vida consomem
nosso tempo. O mundo moderno facilita a comunicação a longa distância, porém
tira das pessoas o diálogo “olho no olho”, e geralmente quando estamos em
família, ainda guardamos reservas para outras atividades mentais, e nos
dedicamos apenas parcialmente para esses momentos. A parcialidade tem causado
muitas divisões nos lares, e isso vem crescendo de forma prejudicial à família.
Mais precisamente ao quesito afetividade por parte dos cônjuges e filhos. O
primeiro e maior presente que o líder cristão deve doar para os seus é ele
mesmo. Foi isso que Deus nos fez, doou a si mesmo, Ele é “Deus conosco” (Mateus
1:23; João 1:14). O vocacionado ao ministério cristão deve ir além do
superficial, deve desenvolver um relacionamento de alma profundo. Sua melhor
maneira de dar carinho é dando atenção à esposa, passando tempo com ela. Quanto
ao diálogo, deve o líder conversar mais que as coisas cotidianas e notícias;
devem abrir seus corações, seus sentimentos, falar de suas ansiedades e sonhos.
Declarar seu amor (Cantares 2:10). Quanto aos filhos, deve ouvir-lhes as
histórias mesmo que isso lhe pareça penoso, mostrar real interesse com a forma
de olhar e no tom de voz quando fala.
Cuidados Disciplinares:
O amor paterno deve ser demonstrado sempre pela disposição em corrigir os
filhos, sem, contudo, irritá-los e desanimá-los (Colossenses 3:21). Na
atualidade, muitos educadores escolares estão sofrendo com a falta de limites
demonstrada pelas crianças nas escolas, isso porque os pais estão deixando seus
filhos para que as escolas eduquem. A correção deve ser aplicada com amor desde
cedo, enquanto a criança está em formação, nessa fase é comum que façam
tolices. Mas é nessa época que ainda há esperança. Por isso, o ensino,
admoestação, exortação, a presença e o amor se fazem necessários (Provérbios
19:18; 22:15). O filho é responsabilidade dos pais, e deles devem vir a
educação, a disciplina e o respeito; e isso jamais deve ser terceirizado para a
escola secular que não tem padrão e nem preceitos cristãos. Escola é local de
alfabetização e Igreja local de ensino Bíblico e adoração a Deus. Amar é também
disciplinar quando se fizer preciso, mostrar a realidade do mundo e alertar que
na vida existem coisas para quais a resposta será não. Mesmo que a disciplina
aplicada doa mais em você do que em seu filho, quando realizada com sabedoria e
responsabilidade, este corretivo contribuirá no bem estar da personalidade do
filho. O vocacionado em particular deve ter: “os filhos em
sujeição, com toda modéstia” (I Timóteo 3:4). Corrigir os filhos é tão
importante quanto alimentá-los, a correção traz recompensa no futuro: “Corrige
o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma” (Provérbios 29:17).
Essa recompensa também inclui livrar a alma do filho do inferno (Provérbios 23:13-14).
Recomendações
para o Cônjuge de um Líder
Nos passos de um homem
bom sempre estará uma boa mulher, e, é claro, em todo tempo ao seu lado (Salmo
128). A mulher é peça fundamental no ministério do marido, por isso, ela é uma
dádiva de Deus para ajudá-lo. Ela deve de igual modo, estar consciente de sua
responsabilidade nessa missão, pois, como esposa, é parte vital para o sucesso
ministerial de seu marido. No cenário atual porém, onde cada vez mais mulheres
assumem posição de destaque na hierarquia eclesiástica, muitos homens têm
ficado com a posição de auxiliares ministeriais, mesmo que este tema ainda seja
tabu em muitas igrejas. Obviamente, o homem jamais deve deixar de exercer a sua
tríplice missão divina dentro do lar, sendo rei, profeta e sacerdote da sua
casa, mas isto não impede que muitas
esposas galguem degraus elevados em sua igreja É preciso que haja
companheirismo nesta empreitada, e ciência que este ministério
(independentemente de quem o exerça), é construído em conjunto, afinal, marido
e mulher se fundiram em uma só carne.
Na primeira carta a Timóteo 3:11, existem
três recomendações para o cônjuge de um líder, e sobre elas comentaremos a
seguir:
Seja respeitável em tudo:
É preciso compreender que a esposa de um líder nem sempre exercerá
liderança como ele numa organização (I Timóteo 2:13-15). Em outros casos,
existem mulheres que trabalham em igrejas e são notoriamente mais influentes
que seus maridos. Primeiro, porque a elas foi concedido o ministério;
segundo, porque alguns maridos não possuem vocação ministerial ou ainda não se
converteram. Mas há também líderes que têm esposas que somente os acompanha,
porém, por se tratar de ser a esposa de um líder cristão, ela deve ser uma
mulher respeitável, digna de consideração, venerável como a Bíblia diz: “a
esposa respeite o marido” (Efésios 5:33), é dessa forma que ela alcançará
respeitabilidade em seu lar e igreja. Respeitável significa: “que se dá ao
respeito - não dada a falatórios”. A esposa prudente é o Senhor quem Dá, assim
diz as Escrituras em Provérbios 19:14. Assim como convém ao marido o bom
testemunho para com os de dentro e para com os de fora se faz necessário que a
esposa seja de igual modo. Enfim, uma mulher deve ser respeitável em todas as
suas relações, principalmente, em relação ao seu marido, e vice versa. É
vergonhoso para o cônjuge ser constrangido por causa de falta de sabedoria e
prudência por parte do outro. É louvável a unicidade de um casal a luz da
Bíblia que andam e falam a mesma língua, que entenderam bem que agora ambos se
tornaram uma só carne pra Glória de Deus (Gêneses 2:24).
Cuidado com o falar:
O termo utilizado pelo apóstolo neste aconselhamento é “maldizer”. Ora, maldizente
é aquela pessoa que fala mal dos outros e que se ocupa em fazer fofocas (II Timóteo
3:13). A expressão grega usada por Paulo nesse texto é uma advertência para que
as esposas não tenham esse adjetivo “me
diabolous”, que pode ser traduzida por: “não caluniadoras”. Isto é, que não
atribuam falsamente a alguém determinada coisa. Nesse caso, a vítima passa a
ter sua imagem desfigurada e sua reputação comprometida até que se descubra a
verdade, que mesmo após ser dita, não será suficiente para reparar os danos
causados por uma semente tão maligna. E preciso muito cuidado, pois quando essa
“fofoca” parte dos lábios da esposa de um líder, a liderança fica minada e
prestes a desmoronar-se. Tiago diz em sua carta que a língua é um órgão
incapaz de se domar, é mal incontida, carregada de veneno mortífero; e que da
mesma boca procede à benção e maldição (Tiago 3:8-10). E esta língua flamejante
não é exclusividade do sexo feminino como muitos erroneamente pensam, pois
muitos homens tem se deixado dominar pela própria língua, causando grandes
estragos com suas palavras, matando pessoas e ministérios.
Antes de abrir a boca para falar, precisamos realizar uma criteriosa
analise, e sé deve ser dito em último caso.
O que vou dizer é verdade?
O que vou dizer será benéfico para alguém?
O que vou dizer precisa ser dito?
Desenvolva Temperança e Fidelidade:
Quando se fala de liderança, fala-se de um conjunto. Embora uma mulher
não governe completamente com seu esposo, sua harmonia e compreensão para com o
ministério de seu marido são imprescindíveis (Efésios 5:22). Uma pessoa pode
amar a outra, mas isso não significa que irá acompanhar na mesma visão. Hoje
muitos lares estão sofrendo por causa dessa indiferença, pessoas que se casaram
com diferentes visões. Os membros de uma igreja não abraçam um líder solitário
e mal resolvido sentimentalmente, afinal que espelho seria ele para as
famílias? Mesmo tendo um chamado visível, esse será incompleto pela ausência de
um cônjuge. Família é a credencial de um líder. Uma esposa egoísta ou
imatura não terá muita paciência em esperar seu marido atender as pessoas
depois do culto ou das sessões de aconselhamento. Uma mulher egoísta desejará o
marido só para ela e não terá prazer de compartilhar as visitas, orações e
responsabilidades dele. Uma mulher que não entende uma vocação ministerial não
deve servir para futura esposa, pois ela será um estorvo no ministério do
marido. A esposa de um líder deve estar disposta a suportar aquilo que chamamos
de: “as dores do ministério”, e o mesmo serve aos maridos cujas esposas
carregam o peso ministerial sobre seus ombros. Quem dera que essas análises
fossem realizadas antes do casamento.
Cuidados
com os Filhos
É dito que a “palavra” convence, o “exemplo” arrasta. Sempre o exemplo
irá falar mais alto na vida dos filhos. Logo nosso lar é a fábrica onde o
caráter de nossa prole é produzido. Os pais devem ter o objetivo de
reproduzir seu próprio comportamento em seus filhos, e garantir que isso seja bom (Gêneses 5:3). Quando Deus
criou a humanidade, criou a sua imagem e semelhança, de modo a
parecer e pensar como Ele, como também carregar suas características e suas
qualidades e modo de agir (Gênesis 1:27). Do mesmo modo, os pais precisam seguir esses
mesmos objetivos, semelhantemente, os filhos devem sentir Deus em seus
corações. E, em seu cotidiano, responder ao chamado divino da mesma forma que
seus pais. A autenticidade por parte dos familiares,
principalmente por parte dos pais, logo será refletida no comportamento dos
filhos. Neste ponto, é preciso o entendimento que todo excesso é maléfico, seja
ele em qualquer área da vida, principalmente quando em se tratar de família.
Não devemos implantar o extremismo dentro de nossas casas, muito menos
atribuí-los aos filhos e ao nosso cônjuge. Família não se encaixa no modelo oito
ou oitenta, pelo contrário, faz-se necessário temperança e sabedoria para
conduzir os filhos e manter a paz entre os entes no lar.
Filhos Disciplinados:
Criar filhos sem disciplinas, além de ser uma atitude insana, acarretará
em problemas para o futuro. Governar a própria casa não é tarefa fácil. Se de
fato desejamos um mundo melhor, devemos criar filhos melhores. Não é comum em
nossos dias vermos famílias reunidas à mesa (Salmo 128.3). Os tempos são
outros, os pais trabalham demais para o sustento da família, as mães auxiliam
com seus ganhos, e, por isso, quem educa os filhos são as creches e as babás
eletrônicas. O resultado é claro, filhos de personalidades mescladas e de
difícil comportamento perante os pais. A Bíblia nos ordena ensinar os filhos
“no” caminho, isso é tarefa dos pais, não das escolas ou creches. Ela nos diz
que se não ensinarmos “no” caminho, eles se desviarão (Provérbio 22:6). Deus
não nos deu filhos para que outros desempenhem nosso papel de pais. Um líder que enxerga a si mesmo como um pai, deve se sentir no dever de
entesourar uma boa herança para seus filhos e netos (II Coríntios 12:14). A
satisfação de todo o bom pai é ver seus filhos crescerem e prosperarem em tudo
o que fazem. Esse pai se empenha e se esforça para que o filho seja desprendido,
e, sem o uso da força, alcance sucesso no futuro, isso porque recebeu de seu
pai o alicerce necessário para ir adiante. A disciplina, o respeito,
a educação e os bons princípios são os legados mais importantes que um homem pode
e deve deixar aos seus filhos.
Filhos Respeitosos:
Seguido da disciplina, deve vir o respeito, que deve ser manifesto
mutuamente pelos membros da família, revelando ordem e as coisas peculiares à
fé. Ora, temos nas Escrituras dois exemplos muito bons:
Exemplo Positivo: Os descendentes dos recabitas, filhos de Jonadabe
que honravam a palavra do pai (Jeremias 35:1-10).
Exemplo Negativo: Este vem de Hofni e Finéias, filhos de Eli que não
honravam a palavra do pai, e nem tampouco as coisas sagradas, por isso, eles
sofreram severo juízo (I Samuel 2:12-16; 2:22-25).
Temos dois assuntos muito importantes aqui: honra e desonra. Um traz
bênçãos e vida fértil, o outro traz punição e morte. Observemos nossa geração!
Muitos filhos hoje não completam maior idade morrendo antes do tempo. E por
quê? Desobediência ao pai e à mãe. O mandamento diz que respeito é vida, e
desonra é morte antecipada Efésios 6:1-3)
Filhos Fiéis:
A versão da Bíblia ARC traduz melhor o texto de Tito 1:6, e o faz da
seguinte maneira: “que tenha filhos fiéis”. Paulo era homem de visão
extraordinária, de ideias amplas, mas sem meios termos. Os filhos deveriam ser
fiéis à fé dos pais. Naqueles tempos, quando um chefe de família aceitava uma
nova religião, todos da sua casa deveriam acompanhá-lo (Atos 16:31). Todavia,
Paulo está impondo uma condição severa, que não era apenas aceitar a
religiosidade do chefe da casa, mas que os outros pudessem ser testemunhas de
que ali (no caso de Creta) eram filhos verdadeiros e fiéis nos negócios, nas
obrigações sociais e na fé cristã. Tem sido uma tragédia a
realidade dos filhos de muitos obreiros em todos os níveis, e principalmente,
líderes do círculo de oração. De um lado, tem faltado disciplina aplicada aos
filhos, de outro, há extremos exigidos aos filhos como uma postura adulta e
impecável, por serem filhos do pastor. Por causa disso, muitos têm deixado a
igreja no decorrer dos anos, e infelizmente, alguns destes, não acham mais o
caminho de volta para o lar.
Sendo a casa de Deus uma extensão da casa de um líder cristão, sua vida doméstica deve ser inspiradora. Todavia, os pais devem evitar pôr um fardo pesado demais sobre os filhos. Assim eles devem também lutar com muita sabedoria por seus filhos evitando um legalismo intransigente e a possibilidade de afastamento da fé deles. As cobranças que pesam sobre a família e principalmente sobre os filhos do pastor é muito grande e até injusta muitas vezes. Por isso o líder junto com a sua esposa deverão ter um sério equilíbrio nessa questão.
Sendo a casa de Deus uma extensão da casa de um líder cristão, sua vida doméstica deve ser inspiradora. Todavia, os pais devem evitar pôr um fardo pesado demais sobre os filhos. Assim eles devem também lutar com muita sabedoria por seus filhos evitando um legalismo intransigente e a possibilidade de afastamento da fé deles. As cobranças que pesam sobre a família e principalmente sobre os filhos do pastor é muito grande e até injusta muitas vezes. Por isso o líder junto com a sua esposa deverão ter um sério equilíbrio nessa questão.
Para conhecer com maior profundidade o perfil bíblico de um líder, participe neste domingo (03/08/2014), da Escola Bíblica Dominical.
Texto compilado das seguintes fontes:
Revista Jovens e Adultos nº 92
Liderança Cristã : Editora Betel
Blog da EBD
www.ebd316.com
Comentário Adicionais
Pb. Miquéias Daniel Gomes