Muitas vezes, quando convidamos uma pessoa para
ir à igreja e ela diz “não”, logo desistimos e passamos para o próximo. Mas não
devemos fazer assim, pois só estou na igreja hoje, graças a insistência de
minha irmã mais velha.
Louvo ao Senhor pela vida dela, pois mesmo
ouvindo um monte de “nãos” aos seus convites, ela não desistiu e nunca deixou
de me convidar. Até que um dia, levei meus filhos Vagner e Caroline para a
igreja. Confesso desde o primeiro culto, eu gostei muito daquele lugar, e
assim, entre os anos de 1997 e 1998, frequentei a Casa do Senhor na Cidade de
São Paulo.
No ano de 1999, minha família se mudou para
Estiva Gerbi, e fomos morar em uma chácara. Quando aqui cheguei, logo imaginei
que teria muitas dificuldades de ir com meus filhos para a igreja, pois meu
esposo, que trabalhava fora não ia conosco, e aos domingos, quando ele estava
em casa, não gostava que saíssemos e o deixássemos sozinho. Eu reunia meus
filhos e falava com eles: - “vamos
orar pelo papai, para que ele também encontre Jesus”.
Pois é, irmãos, quando Deus traça um plano para
nossa vida, não tem como fugir, e nem dá para explicar como as coisas
acontecem. Entre 2000 e 2001, Deus nos preparou uma casa no centro da cidade, e
nesta época, meu marido realizou uma venda e recebeu cerca de R$ 3.000, e me
pediu para guardar. Naquele momento, sem saber onde “esconder” o dinheiro,
peguei um pote de plástico, coloquei aquela quantia ali e o tampei. Para
completar, fui até o fogão e coloquei o pote na parte de baixo do forno, num
local que julguei seguro. Os dias se passaram, e eu já não nem me lembrava
daquele dinheiro.
Algum tempo depois, minha filha me pediu para
fazer um bolo. Comecei a preparar os ingredientes, e liguei o forno para o pré
aquecimento. Enquanto batia a massa, comecei a me sentir incomodada com alguma
coisa, mas não sabia bem o que era. Andava impacientemente para perto do fogão
e voltava, e minha filha me perguntou o que estava acontecendo comigo. Eu lhe
respondi que não sabia, e continuei inda de lá pra cá e de cá pra lá. De repente,
como se fosse num estalo, me lembrei do dinheiro dentro do forno e gritei: -
Oh meu Deus! Tenha misericórdia.
Abri o forno, e o pote plástico estava todo
derretido, com a tampa e o fundo completamente grudados. Na hora me desesperei,
e pensava comigo: - E agora, meu Deus? – Com muito cuidado, comecei a
descolar as duas partes, e para a minha surpresa, o dinheiro estava ali,
intacto, protegido num bolsão de ar que não se fundiu com o calor....
Fiquei muito emocionada, e por várias vezes gritei
dando Glórias a Deus, e dizendo: - Obrigada Jesus.
Quando meu esposo chegou em casa e ficou sabendo
do acontecido, não se impressionou nem um pouco, e apenas me disse: - Você
teve sorte.
Mas hoje eu sei que foi o Espirito Santo que me
incomodou naquele dia, e me impulsionava para ir perto do fogão. Naquela época,
nem eu e nem meu esposo, que ainda não servia ao Senhor, conseguimos entender
este mistério espiritual, pois naquele dia, Deus nos deu um grande livramento.
Algum tempo depois, meu esposo também se converteu, e hoje servimos juntos ao
Senhor.
Este foi um dos muitos livramentos que o Senhor
deu para minha família, e temos plena consciência, que experimentamos o socorro
e o cuidar do Senhor todos os dias, principalmente na vida do meu esposo, que
enfrenta muitos perigos em seu trabalho. Agradeço ao Senhor por zelar tão
carinhosamente de minha casa, de mim, do meu marido e dos meus três filhos:
Vagner, Caroline e Levi, que são bênçãos do Senhor para mim...
Queridos irmãos... Muitas vezes ficamos dispersos
e nem percebemos os muitos livramentos de Deus em nossa vida, e nem escutamos
sua voz quando fala conosco nos alertando dos perigos. Que estejamos atentos ao
trabalhar do Senhor, e cultivemos o hábito saudável da gratidão.
Por tudo que tens feito por mim, muito obrigada
Papai.
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