terça-feira, 2 de setembro de 2014

Testemunho: Direto do Forno (Cleuza Maria Vieira de Jesus)




Muitas vezes, quando convidamos uma pessoa para ir à igreja e ela diz “não”, logo desistimos e passamos para o próximo. Mas não devemos fazer assim, pois só estou na igreja hoje, graças a insistência de minha irmã mais velha.

Louvo ao Senhor pela vida dela, pois mesmo ouvindo um monte de “nãos” aos seus convites, ela não desistiu e nunca deixou de me convidar. Até que um dia, levei meus filhos Vagner e Caroline para a igreja. Confesso desde o primeiro culto, eu gostei muito daquele lugar, e assim, entre os anos de 1997 e 1998, frequentei a Casa do Senhor na Cidade de São Paulo.

No ano de 1999, minha família se mudou para Estiva Gerbi, e fomos morar em uma chácara. Quando aqui cheguei, logo imaginei que teria muitas dificuldades de ir com meus filhos para a igreja, pois meu esposo, que trabalhava fora não ia conosco, e aos domingos, quando ele estava em casa, não gostava que saíssemos e o deixássemos sozinho. Eu reunia meus filhos e falava com eles:  - “vamos orar pelo papai, para que ele também encontre Jesus”.

Pois é, irmãos, quando Deus traça um plano para nossa vida, não tem como fugir, e nem dá para explicar como as coisas acontecem. Entre 2000 e 2001, Deus nos preparou uma casa no centro da cidade, e nesta época, meu marido realizou uma venda e recebeu cerca de R$ 3.000, e me pediu para guardar. Naquele momento, sem saber onde “esconder” o dinheiro, peguei um pote de plástico, coloquei aquela quantia ali e o tampei. Para completar, fui até o fogão e coloquei o pote na parte de baixo do forno, num local que julguei seguro. Os dias se passaram, e eu já não nem me lembrava daquele dinheiro.

Algum tempo depois, minha filha me pediu para fazer um bolo. Comecei a preparar os ingredientes, e liguei o forno para o pré aquecimento. Enquanto batia a massa, comecei a me sentir incomodada com alguma coisa, mas não sabia bem o que era. Andava impacientemente para perto do fogão e voltava, e minha filha me perguntou o que estava acontecendo comigo. Eu lhe respondi que não sabia, e continuei inda de lá pra cá e de cá pra lá. De repente, como se fosse num estalo, me lembrei do dinheiro dentro do forno e gritei: - Oh meu Deus! Tenha misericórdia.

Abri o forno, e o pote plástico estava todo derretido, com a tampa e o fundo completamente grudados. Na hora me desesperei, e pensava comigo: - E agora, meu Deus? – Com muito cuidado, comecei a descolar as duas partes, e para a minha surpresa, o dinheiro estava ali, intacto, protegido num bolsão de ar que não se fundiu com o calor....

Fiquei muito emocionada, e por várias vezes gritei dando Glórias a Deus, e dizendo: - Obrigada Jesus.

Quando meu esposo chegou em casa e ficou sabendo do acontecido, não se impressionou nem um pouco, e apenas me disse: - Você teve sorte.

Mas hoje eu sei que foi o Espirito Santo que me incomodou naquele dia, e me impulsionava para ir perto do fogão. Naquela época, nem eu e nem meu esposo, que ainda não servia ao Senhor, conseguimos entender este mistério espiritual, pois naquele dia, Deus nos deu um grande livramento. Algum tempo depois, meu esposo também se converteu, e hoje servimos juntos ao Senhor.

Este foi um dos muitos livramentos que o Senhor deu para minha família, e temos plena consciência, que experimentamos o socorro e o cuidar do Senhor todos os dias, principalmente na vida do meu esposo, que enfrenta muitos perigos em seu trabalho. Agradeço ao Senhor por zelar tão carinhosamente de minha casa, de mim, do meu marido e dos meus três filhos: Vagner, Caroline e Levi, que são bênçãos do Senhor para mim...

Queridos irmãos... Muitas vezes ficamos dispersos e nem percebemos os muitos livramentos de Deus em nossa vida, e nem escutamos sua voz quando fala conosco nos alertando dos perigos. Que estejamos atentos ao trabalhar do Senhor, e cultivemos o hábito saudável da gratidão.

Por tudo que tens feito por mim, muito obrigada Papai.

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