terça-feira, 30 de setembro de 2014

Velhos Obreiros, Novos Desafios


Por: Lucas Passarelli
Nosso pastor regional, Pr. Wilson Gomes, retornou de Minas Gerais e já reuniu os obreiros para uma conversa franca e esclarecedora, em uma reunião extraordinária realizada nesta terça feira, dia 30 de Setembro de 2014. E a ordem do dia foi “REAVALIAÇÃO” - Como o obreiro da atualidade  exerce seu trabalho com eficiência, deixando a velha mentalidade para superar os novos desafios.


Sim é preciso rever conceitos. 

Quem disse que somos senhores absolutos da verdade? 
Que tudo o que aprendemos é exatamente o que precisamos ensinar? 
Que as atitudes e ações que nos trouxeram até aqui são as mesmas que devem nos conduzir ao futuro? 

Precisamos urgentemente fazer uma auto análise e identificar em nós conceitos arcaicos que nada agregam à realidade da igreja de hoje, e buscar urgentemente uma adequação aos verdadeiros valores que norteiam a fé genuína. Essa renovação obviamente passa pelo conhecimento e experiência adquirida, seja com mestres exegetas ou no autodidatismo bíblico, mas se completa na busca incessante pela sabedoria que só é encontrada em Deus.

O obreiro precisa desesperadamente encontrar sua vocação, e como o próprio Paulo aconselhou, ficar nela. Quem decide se aventurar em ministérios que não lhe são instintivos, certamente encontrarão o fracasso. Infelizmente, muitos não têm se dado conta de quão sofrível tem sido seu desempenho por estar deslocado de seu chamado vocacional, e inclusive, fazem uma análise tão equivocada de sua atuação, que se consideram “excelentes” no que fazem. Uma simples, porém critica analise, seria o suficiente para que esses mesmos obreiros, abrissem mão desta tola vaidade e se enveredasse pelo caminho ministerial que realmente lhe compete.

Muitos obreiros erram também pelo sentimentalismo excessivo, que o torna “chorão” e “inconstante”. Se magoam com facilidade, ressentem-se com frequência, desmotivam-se com constância assustadora e exatamente por isso se torna improdutivo. Tendem a se auto fragilizar e se colocar numa posição de vítima, mas na realidade, são seus próprios algozes. Obreiro precisa ter posição, convicção e firmeza. No melhor sentido da expressão, “ser casca grossa” por natureza, com a pele enrijecida pela Palavra de Deus, calejado ministerialmente e preparado para enfrentar as mais adversas condições.

Obreiro precisa sujar a mão com a argamassa. Deus delegou funções específicas a cada um, distribuindo uma vasta gama de dons e ministérios, e assim determinou uma cota laboriosa para cada trabalhador. Portanto, não existe a possibilidade de um voyeurismo ministerial, onde se apenas observa enquanto outros trabalham. Obreiro tem que meter o pé no barro e a mão na massa, se afundando até o pescoço na grande obra do Senhor, adentrando sem medo seara a dentro, sem medo dos vespões ou intimidado pelas ervas daninhas. Trabalho fácil qualquer um faz. Obreiro é chamado para lidar com labores renhidos, que necessitam de trabalhadores diferenciados.

Obreiro não pode tirar conclusões precipitadas e nem dar opiniões infundadas. Ele precisa ouvir, assimilar, e em caso de dúvidas, dialogar em busca de esclarecimento. Desgraçado é o obreiro, que uso sua boca com frivolidade e semeia contenda dentro da congregação. Muitos assim agem por maldade pura e maligna e serão duramente cobrados pelo Senhor. Outros incorrem no mesmo erro por falta de sabedoria, e destes também serão requeridos, pois o obreiro precisa estar cheio do Espírito e de Sabedoria. Ouvir mais e falar menos, significa também acertar em grande escala e reduzir os erros drasticamente.

Chega de frouxidão. É hora de atitude. Abandonem as velhas práticas e diga “NÃO” ao conformismo. Estiva Gerbi está cheia de almas sedentes de Deus, e infelizmente, estamos enraizados dentro do templo, investindo pouco nos que ainda estão lá fora. Chegou o tempo da expansão. É hora de Evangelizar. Deus nos convoca para um alistamento urgente nas fileiras de vanguarda. Chega de soldados rasos. É hora de correr atrás da promoção espiritual e aumentar nossa patente. Precisamos fazer a obra que crescer, e isso não será feito com conversa fiada, mas sim com mangas arregaçadas e trabalho incessante.


Testemunho: Com a Força de Deus (Caíque Rodrigues)





Eu já nasci em um lar cristão, e desde muito pequeno participei do grupo infantil e depois do grupo de jovens, posso, portanto dizer, que cresci dentro da igreja, ouvindo e aprendendo sobre Deus. Sei que durante todo este tempo o Senhor cuidou da minha vida, me mantendo de pé apesar de alguns erros que possa ter cometido. Ele sempre cuidou de mim e dirigiu os meus caminhos, mas neste ano, tenho visto seu agir de uma forma muito especial.

2014 tem sido um ano de afirmação para mim, onde pude me estabilizar dentro do Ministério de Louvor Diante da Graça, e também, pela primeira vez, Deus me concedeu a honra de exercer um papel de liderança dentro da igreja, onde juntamente com o Ev. Carlos Moreira, passei a liderar o Grupo de Jovens Nova Dimensão. E é exatamente aqui, eu encontro um gancho para contar um grande livramento que recebi do Senhor.

Na semana do nosso culto mensal de jovens do mês de setembro, mais precisamente no dia 20, eu saí para trabalhar normalmente, certo que aquele seria outro dia comum. Tudo ia muito bem, dentro da rotina em que estou acostumado, até que por volta das 14:00 horas, fui ajudar no descarregamento de uma carreta cheia de tambores.  Para facilitar a logística da operação, eu subi na carroceria do veículo, quando de repente, um dos paletes de armazenavam cedeu, e um tambor de aproximadamente 200 quilos rolou em minha direção, e como não houve tempo hábil de reação, acabei sendo atingido por ele. Com o impacto, fui jogado ao chão, caindo de costas, de uma altura superior a um metro e meio.

A dor que sinto naquela hora foi tão intensa que quase perdi os sentidos, e imediatamente, deixei de sentir minhas pernas. Devido a todos os elementos de cercavam o acidente, tais como o peso do tambor, altura e ao estado físico que estava, todos em volta ficaram muito preocupados, e imediatamente me levaram para a Santa Casa.

Chegando ali, fui submetido a uma série de exames, e em decorrência da dor, acabei sendo hospitalizado. O diagnostico inicial foi de fratura no sacro, que é um osso em formato de pirâmide, que se conecta com o quadril, a última vértebra lombar e ao cóccix. Mas, posteriormente foi constatado que o impacto causo apenas uma trinca no local. Tenho certeza que este trauma foi amenizado pela mão de Deus, pois segundo os médicos, uma queda nestas condições, no mínimo deveria ter quebrado a minha bacia. O Senhor só não deixou isso acontecer, como também não permitiu que o barril caísse em cima de mim, ou me atingisse de forma mais direta, o que poderia ter causado um estrago irreversível.

Pois bem, este acidente aconteceu na Quarta Feira, e muitas pessoas acharam que eu iria ficar muitos dias sem poder andar, mas para a Glória de Deus, no sábado, eu tive forças para ir à igreja e dirigir o culto dos jovens, e passado poucos dias, posso disser que estou mais “inteiro” do que nunca.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O que são Dons de Curar e Dons de Operação de Maravilhas?

Esta semana iniciaremos um novo trimestre da EBD falando sobre os Milagres do Velho Testamento. 
Aproveitaremos então a oportunidade para elucidar uma das dúvidas mais recorrentes em relação a manifestação dos dons espirituais: Qual a diferença entre Dons de Curar e Dons de Maravilhas? Como é a manifestação de cada um deles? Ainda são validos? É possivel a realização de milagres nos dias de hoje?

Dons de Curar:
 
Em certa ocasião, Jesus e seus discípulos, cansados depois de uma longa reunião na sinagoga, dirigiram a casa de Pedro e André. Aquele era um lar hospitaleiro, onde todos se sentiam confortáveis. Parte deste bem estar vinha do tratamento solícito e prestativo dado a eles por uma senhorinha muito simpática, da qual nem sabemos o nome, apenas que era a mãe da esposa de Pedro.
Mas naquele dia a casa estava triste, o fogão fechado e a mesa vazia. No quarto sobre o leito, Pedro encontra sua sogra, derruba por um mal estar muito intenso, ardendo em febre. Logo Jesus é posto a par da situação; ele adentra no quarto, pega as mãos daquela mulher e ela logo fica curada e passa a os servir (Mateus 8:14-15).

Está com certeza não é uma história muito impactante, principalmente quando a comparamos com Jesus abrindo olhos de cegos, expulsando demônios ou ressuscitando mortos, afinal, uma febre pode ser tratada com um simples comprimido de acido acetíl salicílico ou um belo banho frio, não é? Mas é exatamente aí que reside a beleza dos Dons de Curar, pois sua abrangência é tão grande que pode prover cura tanto para uma AIDS quanto para um simples resfriado. Este é o único DOM descrito no plural (Dons de Curar) e trata-se da atuação sobrenatural de Deus sobre o corpo humano livrando o de todo tipo de enfermidade, sem que seja necessária a intervenção de recursos humanos. Precisamos entender, porém, que embora a cura de nossas mazelas e dores seja uma promessa bíblica (Isaías 53-3), existem algumas enfermidades que tem um propósito especfico em nossas vidas e por este motivo “não” serão curadas até que cumpram seu desígnio sobre nós (II Coríntios 12:7-8). Por outro lado, não é vergonha alguma ao cristão procurar a medicina humana para tratar de suas enfermidades, pois a mesma tem sua utilidade reconhecida pela Bíblia (Mateus 9:12).

Forando a exceção aqui já citada, toda e qualquer enfermidade pode sim ser curada através da fé, pois a ausência de fé impede a realização de um milagre.
No caso das curas, a fé pode ser oriunda de três fontes distantes: do enfermo, de quem ora ou de terceiros.

Na cura do cego Bartimeu, ele mesmo era a fonte de fé:
E Jesus, parando, disse que o chamassem; e chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama.E ele, lançando de si a sua capa, levantou-se, e foi ter com Jesus. E Jesus, falando, disse-lhe: Que queres que te faça? E o cego lhe disse: Mestre, que eu tenha vista. E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E logo viu, e seguiu a Jesus pelo caminho (Marcos 10:49-52).

Na cura do coxo no templo, a fé provinha dos próprios apóstolos:
E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus (Atos 3:1-9).

Na cura do paralítico de Cafarnaum, a fé operante partiu de seus quatro amigos:
E aconteceu que, num daqueles dias, estava ensinando, e estavam ali assentados fariseus e doutores da lei, que tinham vindo de todas as aldeias da Galiléia, e da Judéia, e de Jerusalém. E a virtude do Senhor estava ali para os curar. E eis que uns homens transportaram numa cama um homem que estava paralítico, e procuravam fazê-lo entrar e pô-lo diante dele.E, não achando por onde o pudessem levar, por causa da multidão, subiram ao telhado, e por entre as telhas o baixaram com a cama, até ao meio, diante de Jesus. E, vendo ele a fé deles, disse-lhe: Homem, os teus pecados te são perdoados (Lucas 5:17-20).

Veja que nestes textos, a cura de um mal físico foi apenas parte do milagre, pois o foco primordial era sempre a cura da alma, com o perdão dos pecados. Baseado nesse princípio, que a fé promove cura e libertação, podemos afirmar que qualquer cristão tem autonomia para orar por um enfermo e ministrar cura sobre ele. Há ainda uma classe específica dentro da igreja, que em seu ministério já está “embutido” os DONS de CURA.

Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados (Tiago 5:14-15).

Neste texto de Tiago, fica evidente que o homem de Deus que foi separado para exercer a função de “PRESBÍTERO” na congregação, recebe “automaticamente” os DONS DE CURAR.

Vale aqui ressaltar que no contexto eclesiástico do novo testamento, “presbítero”, “bispo” e “ministro”, são termos diferentes para a mesma função. Outros dois pontos de grande relevância para se observar aqui é a cura do pecado e a unção do enfermo.  Como já dissemos anteriormente, o propósito primordial da cura do corpo é de fato a cura da alma, logo a oração feita em fé por um presbítero, tem poder intercessessório, capaz de trazer o perdão de Deus ao homem pecador. Já a questão de ungir o enfermo possui dois elementos vitais no processo da cura. Primeiro porque o azeite (ou óleo) é um símbolo do Espirito Santo, e logo podemos dizer que o ungido, foi “marcado” com o selo do Espírito. Além deste simbolismo é inegável que ao receber uma “unção com óleo” o enfermo tem sua fé potencializada, o que facilita para que o milagre aconteça.

Em resumo podemos afirmar que todo cristão pode sim orar pelos doentes, mas alguns indivíduos do Corpo de Cristo recebem do Espírito Santo uma capacidade especial para orar pelo enfermo, e o mesmo receber uma cura imediata (seja qual for a enfermidade) e tais DONS são inerentes ao exercício do presbitério da igreja.
Há ainda alguns elementos que devem ser observados no instante da oração por cura divina:

- Orar em nome de Senhor Jesus (João 14:1)
- Impor as mãos sobre o enfermo (Atos 19:11)
- Dar todo crédito pela cura ao Senhor Jesus (Salmos 115:1)

Operação de Maravilhas:

O Exercito de Israel avançava vitoriosamente sobre seus inimigos e a vitória total era certa, mas o cair da noite já se aproximava e os amorreus poderiam usar a escuridão para fugir da zona de guerra. Josué então ordena ao sol e a lua que não se movam mais no céu, e então o dia se estendeu até a derrocada do inimigo e nunca houve na história um dia tão longo quanto aquele (Josué 10:6-15).

Esta história registra um evento miraculoso de impacto a nível cósmico, pois para sol e lua não se moverem no céu, Deus “parou” o movimento de rotação da Terra, e ao mesmo tempo não permitiu que a gravidade terrestre sofresse qualquer alteração funcional. Muitos estudiosos acreditam que as 18 horas que faltam para se  fechar os 366 dias do ano (daí a necessidade de um ano bissexto a cada 4 anos), seja de fato uma sequela deste grande evento bíblico. Eventos deste porte (mar aberto, chuva de saraiva, água transformada em sangue, pão caindo do céu) excedem em muito os impactos causados pela cura de um enfermo, pois tem abrangência em grandes massas e não apenas em indivíduos. Por trás destes impactantes eventos, temos sempre um homem cheio do Espírito Santo que dá a voz de comando para que tais feitos portentosos aconteçam.

Foi através da voz de comando do profeta Elias que fogo caiu do céu  (I Reis 18:36-39). Foi à ação de Moisés que desencadeou a abertura do mar vermelho (Êxodo 14:21). Foi o louvor de Josafá que abriu as portas para uma vitória milagrosa do exército de Judá contra os moabitas e amonitas. (II Crônicas 20:18-22)
Embora muitos acreditem que feitos tão grandiosos não tenham lugar no mundo de hoje, devemos nos lembrar que o homem capaz de ressuscitar mortos e transformar água em vinho declarou que “aquele que crê em mim também fará as obras que faço e as fará moires do que estas... (João 14:12)” Podemos portanto afirmar que os grandes sinais são raros em nosso tempo, mas não estão extintos. Para que uma Operação de Maravilhas aconteça, faz-se necessário que um propósito específico exista, pois milagre sem propósito não passa de show de mágica.

Por exemplo:

No livro apócrifo chamado “Evangelho da Infância de Jesus”, encontramos algumas bizarras histórias de milagres sem nenhum propósito. Uma das mais interessantes narra um “milagre” curioso que “teria” sido realizado pelo pequeno Jesus, que juntando um pouco de barro, modelou caprichosamente um pássaro para depois lhe dar vida e vê-lo sair voando rumo ao céu... Embora seja uma bela história, a mesma não é aceita no cânon sagrado pois vai na direção oposta de tudo que sabemos sobre Jesus. O Mestre, embora fosse um Deus entre os homens, nunca se utilizou de seus poderes divinos para outros meios, se não abençoar vidas e engradecer o nome do Pai, logo é difícil imagina-lo dando vida a um pássaro de barro para simplesmente “testar o seu poder”, pois isso não passaria de um grande número de mágica.

Em contra partida, o capítulo 7 do evangelho de Lucas, nos conta que ao entrar na cidade de Naim, Jesus se deparou com o cortejo fúnebre, do filho de uma viúva. Jesus parou a multidão, dirigiu-se ao menino e o trouxe de volta a vida. Este fato, além de devolver a alegria (e o sustendo) a uma pobre mulher que estava fadada a amargar um imenso sofrimento, ajudou a espalhar o evangelho por toda a Judéia, ou seja, um milagre com propósito. Além da ressurreição de mortos, a Bíblia fala sobre operações maravilhosas para exercer castigo ou juízo (Atos 5:3-11;13:7-12), como intervenção nas forças na natureza (Êxodo 14:21; Marcos 4:35-41) e como investida contra as ações de Satanás (João 6:2).

Um milagre pode ser definido como uma intervenção sobrenatural no curso usual da natureza ou uma suspensão temporária da ordem costumeira através da intervenção do Espírito Santo, ou seja, toda manifestação espiritual através dos DONS pode ser considerado um milagre. Mas o DOM específico de OPERAÇÃO DE MARAVILHAS, que pode também ser chamado de OPERAÇÃO DE MILAGRES ou OPERAÇÃO DE PODERES, e que no original grego significa “explosões de onipotência”, tem como propósito demonstrar o poder e a grandeza de Deus de forma inquestionável, a ponto de “estontear” quem o testemunha, e é o único DOM que leva o indivíduo que o recebe a participar de uma pequenina parcela do poder de Deus, o mesmo poder usado na criação do mundo. No inicio da década passada, um modismo invadiu diversos altares e muitos pregadores passaram a orar para que os dentes das pessoas se transformassem em ouro, numa OPERAÇÃO DE MARAVILHAS moderna. Minha pergunta é simples? Qual é o propósito de tal milagre? Não faria mais sentido orar para que os dentes dos irmãos “banguelas” nascessem outra vez?

Devemos tomar muito cuidado para não supervalorizarmos o milagre e usa-los como bússola para nortear nossa vida. Sinais e maravilhas são meios que o Senhor usa para se manifestar ao seu povo, tendo como ferramenta as mãos e a boca de alguns indivíduos agraciados, mas não são eles os parâmetros indicativos para o desejo de Deus sobre nós. Logo não podemos nos tornar “reféns” dos milagres, buscando desesperadamente alguém que os realize e nem mudar nossa postura cristã quando um milagre não acontece. Nossa vida deve ser lapidada, regida e conduzida pela “PALAVRA” e não por manifestações megalomaníacas de poder. A revista Ensinador Cristão nº 45 assim define essa questão: “Os sinais seguem aqueles que creem e seguem a Palavra de Deus, e não os que creem e seguem os milagres”.
 
Os que vivem puramente atrás dos milagres e se esquecem de quem os opera, pode se deparar com operações enganosas e fraudulentas, pois Satanás também tem a capacidade de realizar grandes obras.

Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora o retém até que do meio seja tirado;  então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade (2 Tessalonicenses 2:5-12).

 

domingo, 28 de setembro de 2014

A força do Presbitério


Domingo é dia de reunir a família, ir para o templo, louvar ao Senhor e ouvir a voz do nosso Deus. Outra tradição dominical é receber um aconselhamento pastoral, onde somos direcionados pelo anjo da igreja, em assuntos cotidianos e espirituais. Na noite de hoje, 28/09/2014, nosso querido Pr. Wilson Gomes esteve ausente em decorrência de sua viagem a Belo Horizonte, mas o que não faltou foram palavras abençoadas e aconselhamentos espirituais, pois nosso presbitério abriu a “caixa de ferramentas” e mostrou toda a sua força. Com uma retaguarda de respeito, composta pelos ministros Luiz Carlos, Carlos Moreira, Divino, José Severo, Miqueias, Carlos Alexandre, Marcio, João Garcia e Evandro, cada obreiro teve liberdade para utilizar seu dom específico, afim de ministrar bênçãos sobre a congregação.

Assim, uns louvaram, outros ministraram e outros trabalharam na articulação do culto. O Pb. Evandro Correa fez as honras da casa, e conduziu toda a liturgia do culto com muita unção e inspiração Donizete, ao lado do irmão Nelson, louvaram ao Senhor com muita espiritualidade. O Pb. Marcio José foi usado grandemente em uma reflexão sobre o milagre do azeite que se multiplicou. O Pb. Miquéias Daniel foi tomado por Deus durante a ministração do Diante da Graça, e conclamou um brado de exaltação a grandeza de Deus. O Pb. Carlos Alexandre trabalhou no backstage preparando todo o subsidio para os trabalhos da noite. O Pb. Paulo Oliveira foi responsável pela intercessão. O Pb. José Severo foi o preletor da noite, e com muita ousadia e autoridade convocou o povo para uma vida de maior devoção e santidade ao Senhor. Coube ao Pb.  João Garcia orar pelo povo e ministrar as bênçãos finais. Fora isto, todos os grupos louvaram com entusiasmo, provocando uma mover sobrenatural do espírito a cada canção, e vários irmãos fizeram uso do microfone para exaltar a provisão do Senhor em todos os aspectos de nossa vida.

Ao final desta reunião, uma mensagem segue latente em nossos corações. Por maior que sejam as adversidades, nosso Deus é muito maior. Por mais poderio que nosso inimigo exiba, o poder do Senhor é infinitamente superior. Uns confiam em carro, outros em cavalos, mas a nosso confiança será depositada no Deus de Israel, o Senhor dos Exércitos. Ele já colocou diante de nós uma porta aberta e agora a decisão de passar por ela é de cada um. Buscar a sabedoria em Deus, para entender a vontade do Senhor para nós, e agir de acordo com seus desígnios, é sem dúvida o segredo para obtermos sucesso em nossa caminhada. Deus tem compromisso com gente compromissada com ele!


Vai começar o novo trimestre da EBD - Milagres do Velho Testamento

A Palavra fala, os milagres gritam. Jesus, por exemplo, pontuou seu ministério com milagres e sinais portentosos, que fizeram seus seguidores definitivamente crerem que Ele era de fato o Filho de Deus. Quando Ele ministrou na casa de Marta e Maria, ouvintes atentos puderam desfrutar do poder regenerador e transformador de sua mensagem, mas quando, naquela mesma cidade, Jesus trouxe Lazaro de volta para a vida, até os mais desapercebidos tomaram conhecimento de quem o mestre era. 

A Palavra de Deus, vivifica e produz fé para a salvação, mas os milagres são poderosos “chamariz” para atrair pessoas a essa mesma palavra. Então, a realização deles sempre foram (e sempre serão), ferramentas poderosas dos ministros do Senhor, as quais Deus tem disponibilizado aos seus servos. Neste trimestre, a ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL, fará uma viagem ao Velho Testamento, investigando a fundo, alguns dos mais impactantes milagres já registrados, respondendo perguntas tais como: Quando? Onde? Quem? E especialmente, Porque? Essa jornada percorrerá milênios, e revisitará o velho patriarca Noé, a nação israelita em sua jornada no deserto, a persistente Ana e seu filho Samuel, o reinado de Davi, a atuação dos profetas Elias e Elizeu, além de fazer uma visitinha numa  certa fornalha da Babilônia.

E é claro que você é nosso convidado especial para participar desta incrível viagem. As aulas iniciam-se no próximo domingo, dia 05 de Outubro de 2014, sempre a partir das 9:00 horas. E este sera noss tema até o fim deste ano letivo da EBD: Milagres do Velho Testamento – Compreendendo o cuidado divino através das intervenções milagrosas na história do seu povo. O comentarista deste trimestre, é ninguém menos que o Pr. Samuel Ferreira, doutor em teologia pelo World Bible College (USA), bacharel em direito na Universidade de São Paulo, pastor presidente na Assembleia de Deus no Brás (SP), vice presidente da CONAMAD e secretário executivo da editora Betel.

Palavra do Comentarista:

Encerrando o ano eclesiástico de 2014, apresentamos no currículo Betel um tema muito recorrente nas diversas denominações espalhadas pelo Brasil. Embora os sinais e milagres não sejam o fundamento da Fé Cristã, o fundamento é o Senhor dos milagres; A crença nos milagres Bíblicos sempre foi considerada uma característica peculiar do Cristianismo, isto porque para fé cristã todo milagre Biblicamente autêntico tem um nobre propósito, sobretudo, demonstrar o caráter justo, o amor, a misericórdia e o cuidado de Deus para com o seu povo.  

Por isso, neste trimestre estudaremos apenas alguns milagres registrados no Antigo Testamento a fim de extrair deles grandes revelações para edificação da nossa fé, através da compreensão dos grandes feitos milagrosos na história Bíblica do Antigo Testamento. Desta forma, o nosso objetivo pedagógico e nosso interesse com este conteúdo é reafirmar a certeza de que entre o mundo antigo e o contemporâneo, entre ciência e fé, Deus é Soberano sobre tudo e todos e porque seu amor dura eternamente, os milagres continuarão existindo no dia a dia da igreja cristã.”  (Pr. Samuel Ferreira)

sábado, 27 de setembro de 2014

Grupo Lírios dos Vales - Filhas do Rei

Hoje, 27/09/2014, foi sem dúvida um sábado atípico. Vários irmãos da igreja acompanharam o Grupo de Jovens Nova Dimensão até a Assembleia de Deus Belém, o que acarretou em um grande desfalque na congregação. Mesmo assim, o Círculo de Oração Lírio dos Vales não se fez de rogado, e com uma determinação realizou o seu culto mensal e como de praxe, Deus foi louvado e entronizado em nosso meio, recebendo a adoração de suas servas, e distribuindo bênçãos sobre todos os presentes. 

Sob a direção da Dca. Samara Alves, o culto começou com louvores abençoados que falavam sobre o poder remidor do sangue derramado na cruz do calvário, e terminou com uma poderosa palavra sobre o poder transformador da fé, ministrada pelo Ev. Carlos Moreira, que utilizando os textos de Lucas 4:27 e II Reis 5, traçou um paradoxo sobre a mudança de comportamento (e até mesmo de caráter), pela qual o general assírio Namãa passou, após viver uma experiência íntima e pessoal com o Deus de Israel.

Outro fato importante fez com que a noite fosse ainda mais especial, pois recebemos a visita do Grupo Filhas do Rei, da nossa igreja no Jardim Nova Odessa (Mogi Guaçu SP). Um grupo abençoado de mulheres se deslocou até Estiva Gerbi, entre elas a Pra. Geisa Silva, para cooperar neste trabalho, e unir suas vozes em nosso louvor. Mais uma noite abençoada, onde Deus nos ouviu com ternura e nos respondeu com poder! Certamente o REI da GLÓRIA se alegrou grandemente, ao ver suas FILHAS reunidas, partilhando da mesma mesa, e numa só fé, celebrando em união que nos torna irmãos.

Grupo Filhas do Rei

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Doenças Cardíacas


Temos nas últimas semanas falado principalmente sobre o perfil de algumas das mais antológicas figuras femininas da Bíblia. Mas hoje o assunto será um pouco diferente, pois iremos falar sobre saúde, ou melhor, sobre a saúde do seu coração.

Aliás, você sabe a diferença entre ataque cardíaco e infarto?
O coração funciona como uma bomba de ejeção de sangue para todo o corpo humano. Quando se contrai, distribui sangue pelas artérias, e quando dilata, traz de volta para dentro dele, pelas veias. A PARADA CARDÍACA ocorre exatamente quando o coração para de funcionar. Nessa condição, ele deixa de exercer a função de bombear, inviabilizando a circulação do sangue pelo organismo.

De acordo com o cardiologista e diretor da Unidade Clínica de Coronariopatias Agudas do Incor HC/FMUSP, doutor José Carlos Nicolau, o infarto é a causa mais comum de parada cardíaca na população. Além de fazer com que o sangue circule pelo corpo o coração também precisa de sangue para o próprio funcionamento. Quando há obstrução de um vaso que alimenta o órgão, a região relacionada a esse vaso pode vir a morrer. Isso é o chamado “Infarto do Miocárdio” (coração), explica ele, acrescentando que o infarto tem tamanho e repercussão variáveis, dependendo do vaso que tiver sido obstruído. De 3.439 infartos, atendidos no Incor (Instituto do Coração) nos últimos 10 anos, 479 tinha 50 anos ou menos.  O especialista lembra que quando há uma parada cardíaca, é fundamental que haja atendimento rápido. “Em alguns casos, é possível reverter o quadro, Quando o atendimento é feito prontamente, diminuem-se os riscos de lesão cerebral”, informa.

Além do infarto, há outras diversas causas que podem levar à Parada Cardíaca, como “Insuficiência Cardíaca” em fase terminal, Embolia Pulmonar, Arritmia Congênita, entre outras.

Esse é um recado de Utilidade Pública extraído de órgãos especializados. Fica a dica para todos nós: Cuide bem do seu coração. Se alimente adequadamente, pratique exercícios e consulte seu médico com regularidade.

Bom Final de Semana.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

EBD: Jesus, o modelo inigualável de liderança


Texto Áureo
Eis aqui o meu servo, que escolhi o meu amado, em quem a minha alma se compraz. “Farei repousar sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará juízo aos gentios”. 
Mateus 12:18

Verdade Aplicada
Jesus Cristo é o modelo mais perfeito para aqueles que desejam sucesso na vida e em sua liderança.

Textos de Referência
Isaías 42:1-7
Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios.
Não clamará, nem gritará, nem fará ouvir a sua voz na praça.
Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega; em verdade, promulgará o direito.
Não desanimará, nem se quebrará até que ponha na terra o direito; e as terras do mar aguardarão a sua doutrina.
Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela está e o espírito aos que andam nela. 
Eu, o Senhor, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios; para abrires os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas.


Jesus, um líder presente até na ausência

Estar presente até mesmo na ausência. Esta é sem dúvida a faceta mais impressionante da liderança de Jesus. Obviamente, esta condição só foi alcançada com uma visão estratégica, aprimorado treinamento espiritual, constante incentivo ao desenvolvimento pessoal e intervenções pontuais para direcionar ou redirecionar seus sucessores ministeriais aqui na terra. Jesus foi capaz de enxergar um “Reino” onde todos só viam uma pequena semente de mostarda, e assim cultivou a terra e regou a jovem planta para que ele crescesse e desse fruto além do que se esperava dela (Mateus 13:31-32). Enquanto esteve junto de seus pupilos, o Mestre os conduziu firmemente pela mão, guiando os seus passos.  Ao longo de três intensos anos, eles andaram com Cristo. Dormiram sobre o mesmo teto, comeram da mesma porção, caminharam os mesmos caminhos, conheceram as mesmas pessoas, frequentaram as mesmas festas... Olhavam para os olhos do próprio Mestre enquanto bebiam da fonte de seu inesgotável saber. Viram os lírios se vestirem com tal elegância que excedia aos reis. Contemplaram as aves se refestelando em seu banquete matinal. A visão de cada um se voltou para a cidade edificada sobre a rocha e sentiram seus olhos doeram com a ideia da lasca de uma madeira enterrada ali. Descobriram que a felicidade está nas pequenas coisas, que ser é muito mais importante que ter. Quantos preconceitos tiveram que vencer para jantar junto aos pecadores. Aprenderam que o zelo é primordial, mas que o amor e a misericórdia suplantam as convenções e são as bases que sustentam a fé. Cada ensinamento, cada palavra de vida eterna chegou primeiro aos seus ouvidos, receberam afago e carinho. Desfrutaram da beleza que há na correção feita em amor e da doçura existente numa severidade empática. Homens privilegiados com um chamado exclusivo e pessoal, testemunhas oculares de cada milagre, participantes de cada página da mais bela história já registrada. Tinham motivos de sobra para crer, mas por um instante duvidaram, pois aparentemente seu Mestre tinha ido embora numa viagem sem retorno e agora eles estavam sozinhos, a mercê da própria sorte. O caminho fora interditado, a verdade tinha sido sepultada e a vida estava morta. O sepulcro frio e escuro só conteve Jesus por três dias. Um Cristo vivo e radiante aparece a Maria Madalena e ordena: - Vá e diga aos outros que eu ressuscitei! Mas chegando ao túmulo aqueles homens nada veem além de um lugar vazio... Tão vazio quanto seus lúgubres corações.

Um grupo desfalcado se reúne as portas fechadas, onde embora “juntos” sentem-se em total solidão. Medo, frustração e decepção são os sentimentos que imperam entre eles, mas de repente, sem avisos prévios o Mestre se faz presente – A minha Paz vos dou!  - Que momento de felicidade... Jesus estava de volta... Diferente, é verdade, mas ainda assim o mesmo Messias amável e benigno que conheciam tão bem. Outra vez Jesus os visita, quando todos, sem exceção, estão reunidos, mas então, como alguém que já não se importa mais, Jesus parece ter se afastado de vez. Embora fossem eles os escolhidos, ainda não estavam preparados. Criam, mas não confiavam. Foram devidamente instruídos, mas não estavam capacitados. Aqueles eram homens especiais, escolhidos pelo próprio Cristo, pois havia dentro de cada um potencial para pavimentar a estrada do evangelho que se estenderia pela posteridade, mas sem alguém para pegá-los pelas mãos e conduzi-los constantemente, com certeza, iriam errar o caminho. Bastaram poucos dias sem uma manifestação corpórea do Jesus ressuscitado para que seus discípulos perdessem o foco prioritário de sua missão espiritual, tirassem da aposentadoria suas redes e se lançassem ao mar para uma boa noite de pescaria.  É comum ao homem que se sente longe de Deus seguir seus próprios instintos, confiar em suas habilidades naturais e tomar decisões por conta própria. Assim sendo, Pedro, Tomé, Natanael, Tiago, André, João e outro discípulo não identificado, decidem que é hora de voltar aos velhos hábitos, retornar as origens e se dedicarem a uma atividade mais prática, num mundo que eles conheciam muito bem. Ali na imensidão azul se sentiam grandes, importantes, senhores da situação, líderes de suas próprias vidas, e afinal de contas, pra que se preocupar em pescar homens se existem tantos peixes disponíveis no mar?
É claro que nestas circunstâncias os resultados não seriam os melhores, e apesar dos seus muitos esforços, nenhum peixe se apanhou. Ao romper do dia, quando retornavam frustrados e decepcionados (pois até o mar os abandonara), avistaram junto à praia alguém que os perguntou se a pescaria tinha sido produtiva:

- Ei, vocês! Estou com fome, tem aí no barco alguma coisa que possamos comer?
- Quem dera... A noite foi difícil meu amigo. Na verdade nem um único peixe conseguimos apanhar – Respondeu Pedro.
- Por que vocês não jogam as redes novamente? Mas desta vez joguem para o lado direito do barco, e com certeza os peixes estarão lá – Orientou a homem que estava na praia.

Sem nada a perder, os discípulos jogam as redes e milagrosamente os peixes começam aparecer às dezenas. Corações acelerados com uma grata sensação de “já vi isto antes”. João é o primeiro a entender o que está acontecendo e avisa aos demais: - É ele... É Jesus! Pedro se lança nas águas e em largas braçadas chega à praia antes mesmo do barco. Ali o Mestre os aguarda com pão e peixe assado. Como era seu costume, Jesus alimenta corpo e alma ao mesmo tempo, e enquanto come com eles, os encoraja a serem fortes e perseverantes, pois um novo tempo está para começar. Era chegada a hora dos alunos assumirem o lugar do professor, de discípulos se tornarem apóstolos.

Em volta da fogueira o Mestre tem uma conversa reveladora com Pedro. Está para nascer a maior e mais importante organização da história da humanidade, A IGREJA DE CRISTO. Jesus ascende aos céus, e não mais instruiria seus alunos pessoalmente. Agora eles precisavam caminhar com seus próprios pés, e dar continuidade a obra por Jesus iniciada.  Liderados se tornaram em líderes. O ensinamento de três anos se tornou num fundamento de dois milênios. Alguns poucos homens originaram milhares de almas salvas. Este é o verdadeiro sucesso de uma liderança, e só obterão êxito semelhante, aqueles que inspirarem seu ministério em Jesus.

O maior modelo de liderança será sempre Jesus Cristo. Desde sua anunciação já se previa um Messias com qualidades jamais vistas pelos seres humanos. Jesus Cristo é o homem perfeito, o modelo para uma vida saudável, feliz e vitoriosa. Não existe líder que não deseje ser como Jesus. Nesta lição, veremos três pilares principais sobre os quais a liderança messiânica repousou, os quais nos servem de base para o desempenho do papel de liderança.


Jesus, um líder que servia

Em várias ocasiões, Jesus demonstrou que sua missão e liderança haviam sido delegadas pelo Pai. Era imprescindível, portanto, que as pessoas cressem nele como alguém vindo de Deus. Séculos antes Ele havia sido apresentado de algumas maneiras que cabia àqueles cidadãos judeus observarem e conferir. Isaías profeticamente apresenta o Messias como “ebed Javé” servo do Senhor. Na verdade a expressão servo nos remete para o caráter da missão resgatadora de Jesus (Marcos 10:45). Embora, nos dias atuais, na visão do mundo a ideia de um líder servo não seja agradável, não temos o direito de omitir aos leitores o que a própria Bíblia quer dizer. Por isso, na igreja, se usa muito a expressão “liderança servidora” que comunica uma ideia diferente da proposta mundana. Visto que é a que mais se aproxima daquela determinada por Deus a Jesus, o Messias. Como Ele próprio chegou a dizer: “o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir” (Mateus 20:28).Jesus sempre amou ser o que era. Talvez o que mais nos frustre seja não saber quem somos ou o que fomos destinados a fazer. Ele era acima de tudo um servo feliz, gostava de ser humano, não vivia a reclamar da vida. e, mesmo sendo Deus, não usou de forma alguma a autoridade que possuía para livrar-se dos momentos difíceis e da missão que portava consigo. Ele foi até o fim, como um filho obediente e como um servo fiel.

O Messias profeticamente foi enviado para o deleite de Deus. Ele é simplesmente um servo obediente que se agrada em cumprir o seu propósito. Esse Servo-Líder foi escolhido e sustentado na sua missão até que todo o seu propósito se cumprisse. Os evangelistas fizeram questão de apontai' esse aspecto messiânico em Jesus, ao registrarem a voz de Deus, demonstrando o seu agrado com relação à pessoa de Jesus: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17) Devemos lembrar que, em termos de submissão, não havia diferença entre servo e filho. E Jesus nos ensina tanto a ser filhos quanto servos. Um servo-líder de Cristo deve entender que sua vida existe para o deleite de seu Senhor e não para deleite próprio. Na verdade, grande prazer tem aqueles que obedecem a Deus seja em que aspecto for, principalmente, liderando.

Em Isaías 42:1, o próprio Deus dá testemunho sobre o ministério de Jesus: - “Pus sobre ele o meu Espírito”. O Espírito de Deus foi posto sobre o Messias para o serviço. É maravilhosa essa ideia de que um servo-líder de Cristo recebe uma graça adicional, o próprio Espírito de Deus vem habitá-lo, para capacitar-lhe a fazer a sua obra, e liderar na autoridade, e sob a ótica divina. O mais intrigante nisso tudo é que até mesmo Jesus atuou movido pelo Espírito Santo. Observemos agora o que diz Isaías quanto à qualidade do serviço executado por esse servo: “ele promulgará o direito para os gentios” (Isaías 42:1b). O modelo de serviço cristocêntrico contrasta em muito com o modelo de muitas lideranças, que em vez de servir desejam ser servidos. É preciso entender que existem dois tipos de pessoas no que diz respeito a doar: algumas doam para viver, outras vivem para doar. Esses dois tipos de indivíduos não só têm diferentes hábitos de doação, mas também filosofias de vida diferentes. Quem vive para doar sempre está preocupado com a causa e a necessidade, quem doa para viver sempre oferece o suficiente. Jesus era um especialista em viver para doar.


Jesus, um servo que liderava

Toda liderança tem um objetivo e uma maneira de alcançá-lo. Deus se preocupou em revelar riquíssimos detalhes acerca da tarefa messiânica. Todavia, o espaço não permite uma exposição maior, sendo assim, ateremo-nos ao texto profético de Isaías.O profeta anuncia que o servo recebe uma investidura régia, pois é o eleito do próprio Deus. Dos versículos 5 ao 7, fala sobre o próprio Javé como criador. Este se dirige ao servo confirmando sua vocação que é orientada para uma libertação. No corpo da mensagem, vemos que o servo traria justiça às nações, teria um alcance mundial, e seria feita, no entanto, sem barulho e sem violência. Ele procederia de maneira calma e mansa para o estabelecimento da justiça no mundo. Nos dias atuais muitos companheiros de caminhada precisam de compaixão e encorajamento para suportar a carga que é parte de suas vidas e não resistindo desanimam. Algumas pessoas que estão em nosso convívio se parecem com esses pavios fumegantes. Por isso, somos todos convocados para animar e fortalecer mutuamente as canas quebradas e os pavios que se apagam. A lâmpada era um pequeno vaso de barro com óleo, com uma alça para carregá-la e uma mecha de linho mergulhada no óleo de oliva. O texto fala em mecha fumegante se referindo a uma que se estava se apagando. A mensagem se dirigia aos enfraquecidos, a muitos dos que figurativamente eram como a cana. Essas pessoas se pareciam como um pavio fumegante, porque seu último sinal de vida quase já se apagava. Estavam realmente oprimidos e precisando de alguém que os curasse e guiasse suas vidas. Essa foi a missão de Jesus, essa é a missão de cada líder e cristão.

A comunicação messiânica seria sem estardalhaço, porém, cumpriria a sua missão de: “em verdade promulgar o direito”. Não haveria clamor, gritos, voz pública, mas haveria direito outorgado às pessoas. Um líder numa organização eclesiástica se defrontará com o momento em que seu papel não será pregar, gritar e clamar, apenas anunciar o direito em Cristo Jesus das pessoas. São verdades que numa conversa em tom suave aumentam a compreensão e trazem um poderoso efeito nas vidas. Embora a gentileza seja suave, será firme o suficiente para acabar com a desumanidade. Interessante é a expressão “pavio que fumega”. As lamparinas tinham pavios de linho cru, que, com o passar do tempo, passavam a produzir menos chama e mais fumaça. Tornavam-se sem utilidade e incômodo, devendo ser descartados. Precisamos de ferramentas que amolem outras ferramentas que já estão desgastadas com o tempo e sendo postas de lado (Isaías 42:2).

O servir do Messias foi sem agressões, humilhações, e repleto de compaixão. Quem estava quebrado seria restaurado, aquele que estava triste seria consolado, quem estava preso seria livre (Isaías 61:1). O ministério messiânico foi socorrista para os quebrados, e de cuidado para com os que estavam se apagando, com base na verdade e direito divino. Todos estavam condenados, mas Jesus Cristo trouxe em si mesmo o direito ao perdão e a reconciliação plena com Deus (Efésios 2:11-13). Não dá para entender um líder que se apresenta como embaixador de Cristo na terra e vive a pisar, usurpar, humilhar os outros. O líder genuíno traz consigo as características daquele que é seu modelo. Se o modelo for Jesus, veremos o fruto do Espírito. Todavia, se vemos outro comportamento, a fonte da paternidade pode ser outra. O jeito cristocêntrico de liderar é se considerar servo. É demonstrar compaixão e levar o direito dado por Deus pela fé às pessoas carentes de reconciliação. É importante demais ter uma missão, mais ainda é que juntamente com ela se tenha a ética em conduzi-la.


Jesus e a recompensa por seu trabalho

João testifica que Jesus, “O Verbo”, estava presente no princípio, antes mesmo do mundo existir. Ele participou ativamente na criação de todas as coisas, tornando-se o “dono” de todo o universo. Antes da encarnação, Jesus havia vivido  uma eternidade de glória, majestade e poder, sendo honrado e adorado por miríades de anjos e coros celestes. Então, Ele abre mão de todos os privilégios divinos e escolhe habitar entre os homens. O Senhor do tempo se submete ao relógio e o Ancião de Dias, agora tem uma certidão de nascimento. Jesus tinha todo o universo a sua disposição e podia cavalgar livremente por entre as estrelas, entretanto agora, estava limitado ao espaço físico do útero de uma mulher. O criador do homem, desenvolvedor de toda anatomia e biologia humana, passa lentamente por todos os estágios de uma vida, sendo um bebe com dor de barriga, uma criança que fazia lições de casa, um adolescente com espinhas, um jovem com hormônios e um adulto castigado pelo trabalho. Mas as dificuldades da vida não se comparam as agruras da sua morte, quando foi perseguido, afligido, cuspido, humilhado, flagelado, açoitado e pregado em uma cruz. Isaías deixa claro que Jesus foi um homem de muitas dores e experimentado no trabalho, gente do povo e com uma aparência tão comum, que chegou a ser desprezado por quem o olhava com olhos carnais. De seu nascimento em uma fria manjedoura até a sua morte em um rústico madeiro, Jesus experimentou todo tipo de sofrimento, sendo moído e enfermado pelo próprio Deus, em detrimento dos nossos pecados. Porém o “príncipe dos profetas” declara: “O trabalho da alma sua ele verá e ficará satisfeito” (Isaías 53:11). Mas que tipo de satisfação pode se originar de um trabalho penoso como este? Que tipo de recompensa valeria tamanho labor?

A recompensa do trabalho messiânico está na realização do próprio trabalho e não fora dele. Como um administrador que tem prazer em ver dar certo o seu empreendimento, sendo-lhe isso uma folga e um prazer. Assim Cristo se realiza e se recompensa com a sua organização.

Ao lermos os quatro evangelhos, único registro crível da passagem de Jesus pela Terra, encontramos todas as facetas do ministério desempenhado pelo Messias. Mateus o revela como “O Rei dos Judeus”, Marcos o explicita como “O Servo Sofredor”, Lucas testifica sua humanidade e o apresenta como “Filho do Homem” e João testemunha sua deidade como “Filho de Deus”. Quando mesclamos a visão de cada evangelista, temos um perfil completo do tipo de líder que Jesus foi e de seu modo operante, e entendemos plenamente o que fez dele o “MEDIADOR” da Nova Aliança, a “LUZ” para os que jaziam nas trevas e o “DETENTOR” de uma Glória exclusiva. Entenda:

O Mediador: O propósito de uma aliança é firmar laços de fidelidade e confiança. O pacto firmado entre Cristo e a igreja envolve salvação e nova vida. E Cristo nomeou ministros para juntamente com Ele anunciarem essas boas novas (II Coríntios 3:6). O que cabe a cada um de nós? Anunciar quem é Cristo, o que fez, e o que pode fazer. Todos nós fomos chamados para esse fim, e ninguém está isento dessa missão (I Pedro 2:9). Pedro em sua primeira epístola nos alertas para algo interessante. Ele diz que somos “pedras vivas” (I Pedro 2:1). Não existe uma pedra igual à outra, todas elas se parecem, mas possuem pequenos detalhes que as tomam diferenciadas. Nós não somos azulejos. Os azulejos são postos em uma matriz e são todos iguais. Nós somos pedras. Somos parecidos por fora, mas distintos por dentro. Isso implica dizer que não precisamos imitar nada de ninguém, e que todos nós somos úteis em alguma coisa. Uns foram chamados para apontar o alvo, outros para realizar a tarefa. O homem precisa de um advogado junto a Deus, alguém que seja capaz de intermediar em seus assuntos particulares. Todavia não há outro além de Jesus Cristo que seja capaz de cumprir essa mediação (l João 2:1). Porém é necessário que os embaixadores de Cristo Jesus anunciem quem de fato ele é. Na verdade, todos foram chamados para tomarem-se anunciadores dessa nova aliança, ninguém está isento dessa missão.

A Luz: “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados. Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também” (Efésios 2:1-3). Era assim que Deus nos via, e a missão de Jesus foi nos tirar desse ambiente perdido e de trevas, não somente para vivermos estagnados, mas para dizer aos outros que ainda há esperança. Quando olhamos para trás, para tudo o que realizamos na vida, encontraremos mais satisfação nas alegrias que trouxemos a vida de outras pessoas do que nas ocasiões em que as superamos. As pessoas sempre irão apreciar e admirar alguém que é capaz de ajudá-las a alcançar outro nível, alguém que lhes faça sentir importantes e lhes capacite para alcançar êxito. Líderes existem para apontar o caminho.

O Detentor: A recompensa do servo é a glória exclusiva do seu Senhor. Qualquer glória terrena é efêmera, e de certo haverá grande honra para aqueles que plantaram para colher na eternidade. A glória de uma vida não está baseada nas realizações, mas sim na certeza de que se viveu para fazer a coisa certa. Jesus disse: “eu para isso nasci e para isso vim ao mundo” (João l8:37). Será que estamos conscientes da razão pela qual estamos no mundo? Todos nós deixaremos impressões nos outros que serão lembradas mesmo depois da nossa morte. A pergunta é? Como queremos ser lembrados? Que impressão nós deixaremos em nossos filhos, amigos, parentes e irmãos em Cristo? Ou será que estamos mergulhados num egoísmo tão profundo que nos impede de enxergar tanto a nós mesmos quanto os outros?Talvez seja difícil entendermos que a recompensa do trabalho seja o privilégio de exercê-lo. O labor é um meio de se trazei' o sustento, de pagar dívidas, etc. Mas o trabalho também é um meio de satisfação, tanto é que muitos se deprimem e adoecem quando não conseguem emprego. A obra de um líder com certeza o ferirá inúmeras vezes, mas é dela que vem o seu consolo e recompensa. Por isso, não devemos desanimar. Ao contrário, devemos ser firmes e constantes.


Jesus, “o” modelo a ser seguido

Obviamente, é preciso se espelhar em alguém para se chegar a ser “alguém”. Ninguém nasce pronto ou preparado, e geralmente nossos instintos nos levam para caminhos errôneos. Assim, faz se necessário termos um modelo, um referencial, um espelho, um alvo para o qual olhar e uma pegada para seguir. No caso da liderança, bem como em todos os aspectos da vida, este referencial precisa ser Jesus. Ele foi o homem perfeito, o mestre perfeito, o educador perfeito e o líder perfeito, pois nele toda perfeição se inicia e se encerra. Jesus foi perfeito em sua visão, enxergando além do que os olhos podem ver. Ele viu potencial em homens desqualificados, enxergou almas antes de enxergar rostos e necessidades antes das aparências. Jesus foi perfeito em seus propósitos, já que viveu para fazer a vontade do Pai, e mesmo sendo o centro dos escritos neo-testamentários, jamais agiu movido por ambições pessoais ou buscando vantagem moral, espiritual ou material. Foi perfeito em seu objetivo de salvar o mundo que se perdeu. Nunca desviou de sua missão, e ainda à levou para níveis de excelência, promovendo cura, libertação, redenção, resgate, remissão e perdão. Jesus foi perfeito em seus princípios imutáveis, defendendo incondicionalmente a verdade, a igualdade, a reconciliação, a fé e a retribuição. Soube lidar com pessoas porque amava pessoas, e isso fazia dele um imã que atraia todo tipo de gente, e Jesus, jamais se recusou em ouvir ou falar com nenhuma delas, fossem crianças (Mateus 19:14), jovens (Mateus 19:16:22), homens (João 3:1-8) ou mulheres (João 4:4-26); jamais se importando com posição social, étnica ou espiritual, pois prezava pela universalidade de sua missão. Embora universal, Jesus, porém, jamais ignorou a individualidade de cada um, muito pelo contrario, usou as diferenças latentes em seu círculo de seguidores para desenvolver uma totalidade, utilizando as habilidades especificas de cada para um único propósito. Jesus era habilidoso ao falar, revelando verdades profundas, mas sempre deixando margem para a interpretação pessoal destas mesmas verdades, e assim apontar o caminho sem privar o ouvinte do livre arbítrio. E foi exatamente esta metodologia que proporcionou o desenvolvimento espiritual e ministerial de seus discípulos. 

Jesus sabia quem era, onde estava e porque tinha vindo. Muitas foram as artimanhas do inimigo para fazê-lo perder o foco, mas nenhuma logrou êxito. Jesus era perfeito em sua essência, em sua convicção, em sua determinação e em seu serviço. Quando terminou seu ministério, deixou um grupo forjado segundo sua personalidade e que transpirava sua essência. Judas precisou beijá-lo para que os soldados romanos o diferenciassem dos outros. Pedro, mesmo na penumbra da noite foi identificado como um deles. Um mestre que se esculpiu em seus alunos, um homem convicto que inflamou seus ouvintes com a mesma convicção. Um legado que o tempo não conseguiu enfraquecer, e que ao longo dos séculos, tem sido  fonte de inspiração para milhares de pessoas ao redor do mundo.

Jesus é até hoje um enigma para muitas pessoas. Seguir a Jesus não é somente um desafio, mas uma contracultura que nos conduz a viver de um modo diferente e regrado. O que sobressai em Jesus é sua qualidade de vida, sua maneira de agir, sua justiça, verdade, integridade e santidade. E como seguidores, basta-nos apenas seguir seu exemplo de vida: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13.15).


Para conhecer com maior profundidade o perfil bíblico de um líder, participe neste domingo (28/09/2014), da Escola Bíblica Dominical.


Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 92  
Liderança Cristã Editora Betel

Comentários Adicionais
Pb. Miquéias Daniel Gomes