Homenagem da Secretaria Eclesiástica aos aniversariantes do mês de junho.
terça-feira, 30 de junho de 2015
Biografia: Sarah Fuller Flower
Sarah
Fuller Flower Adams nasceu em 22 de fevereiro de 1805, na Inglaterra, em Old
Harlow. Filha mais nova de Benjamin Flower e de Eliza Gould, teve como irmã a
compositora Eliza Flower. Em
1827, após a morte de seu pai, Benjamin, ela passa a morar com uma família, do
Reverendo William Fox, onde se torna colaboradora de uma publicação chamada
Monthly Repositor. Em 1834 casou-se com William Bridges Adams, que
era engenheiro ferroviário. Na época, moravam em Loughton – onde, até hoje, há
uma placa homenageando o casal.
Já
desde cedo Sarah desenvolvia talentos para a composição e poesia. Em 1837, atuou na peça Lady Macbeth. Em 1841 ela cria o seu maior
trabalho, que é um dramático poema chamado “Vivia Perpetua”, que teve como tema
a vida dos primeiros cristãos. Outro trabalho conhecidíssimo é “He sendeth sun,
he sendeth shower”. Muitos dos hinos criados por ela foram musicados por Eliza,
sua irmã. Diferente de muitos autores, ela não tinha o foco apenas na autoria
de músicas, mas também de poemas, dramas e outros textos literários.
Neste tempo, as
composições eram quase exclusividade dos
homens escreviam hinos. Entretanto, aos poucos as mulheres também começaram a
usar o dom de criar poesias e criaram muitos hinos, até hoje cantados. Sarah e
Eliza criaram várias músicas e poemas juntos. Foram aproximadamente 13 letras e
69 melodias criadas por elas para um hinário que o Rev. William Fox estava
criando.
Um
dia, nos idos de 1841, William pede pra que elas criassem um hino para
acompanhar o sermão sobre Esaú e Jacó. Com isso, Sarah decide estudar a Bíblia,
na história relatada em Gênesis 28, sobre o sonho de Jacó. E esse texto a
impressionou muito. Durante uma viagem, Jacó adormeceu, na cidade de Betel, e
resolveu deitar-se sobre algumas pedras, enquanto o sol se punha. Ele, então,
sonha com uma grande estrada, como uma escada, cujo topo alcançava os céus.
Nela, ele podia ver anjos subindo e descendo por ela. No alto desse caminho
estava o Senhor, prometendo bênçãos a Jacó e sua família. Não só
o texto literal, mas também as várias figuras de linguagem foram usadas como
base para Sarah escrever a canção “Near, my God, to thear”, chamada no Brasil
de “Mais perto quero estar”.
A
música, embora tenha sido inicialmente criada por Eliza, tornou-se mundialmente
conhecida quando Lowell Mason cria sua icônica melodia. Cantada por cristãos de
todo o mundo, esta canção se faz presente nos hinários oficias de quase todas
as igrejas protestantes, sejam tradicionais ou pentecostais Harpã Cristã -187). Tornou-se um
verdadeiro clássico de escalas globais quando foi tocada pela orquestra do
Titanic, enquanto o transatlântico afundava.
Infelizmente,
devido a uma tuberculose, Sarah faleceu nova, com apenas 43 anos de idade, em
agosto de 1848, na mesma cidade de Harlow. Todos aqueles que conheceram Sarah a
consideravam uma mulher de beleza singular, de atratividade, uma verdadeira
mulher “feminina”, com mente elevada e de bem com a vida.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Sinais, Milagres e Livramentos do Novo Testamento - Novo trimestre da EBD
No
próximo domingo (05/07), iremos iniciar um novo trimestre da Escola Bíblica
Dominical, falando sobre os SINAIS, MILAGRES E LIVRAMENTOS DO NOVO
TESTAMENTO – O poder de Jesus Cristo e o segredo do sucesso apostólico.
O
material didático traz os comentários do Pr. Abner de Cássio Ferreira presidente
da CONEMAD/RJ (Convenção Estadual
Ministério de Madureira no Estado do Rio de Janeiro); Presidente da Catedral
Histórica das Assembleias de Deus do Ministério de Madureira; 3º Vice-presidente
da CONAMAD; Advogado; Bacharel em Teologia; Escritor; Articulista e
Conferencista), e nos levará a uma viagem espiritual pelas páginas do
Novo Testamento, onde poderemos testemunhar pelos olhos da fé o grande cuidado
de nosso Senhor Jesus Cristo pela sua igreja.
Neste
trimestre, além da classe principal, ainda teremos classes especiais para
crianças e a estreia da EBD REDE JOVEM. O corpo docente para este trimestre
contará com professores capacitados e experientes, que além das aulas em
classe, contribuíram para o nosso blog com os comentários adicionais da EBD,
publicados toda semana, sempre nas quitas feiras às 8:00 – Dc. Bene Wanderley,
Pb. Miquéias Daniel Gomes, Pb. Paulo Oliveira Gonçalves, Eliane Alves Machado e
Pr. Wilson Gomes. As aulas serão ministradas aos domingos, a partir das 9:00
horas.
Pr. Abner de Cássio Ferreira |
Palavra
do Comentarista:
Ao
estudarmos sobre os milagres acontecidos no Novo Testamento, observamos que
eles credenciavam a pregação da Palavra de Deus e a ela estavam vinculados (Marcos 16:17-18). Ainda hoje esse poder está à nossa disposição. Milagres não são
coisas do passado. Eles sempre serão uma realidade na vida de todo aquele que
crê. Os milagres nunca aconteceram para que Deus ostentasse seu poder diante
dos homens. Eles sempre trouxeram consigo uma mensagem especial e tornaram
possível a compreensão do reino anunciado por Jesus Cristo. Um reino que não
pode ser visto sem a compreensão do sobrenatural. Outro fato importante é que
um milagre não salva a alma, mas é essencial à fé, pois sem ele a Igreja não se
difere das demais religiões. Uma Igreja sem milagres é como um mar sem peixes
ou um céu sem estrelas. Não há como separar o Evangelho do sobrenatural porque
ele é o poder de Deus para a salvação todo aquele que crê (Romanos 1:16).
A depressão é reflexo de pecado?
A depressão é considerada por muitos
especialistas da área da saúde como o mal do século. Essa condição psicológica
afeta a pessoa como um todo – corpo, alma e espírito; e pode ser resumida como
uma tristeza que não acaba mais. É uma doença que ataca tão ardilosamente,
que a maioria dos que sofrem dela nem percebem que estão doentes. Na
verdade, a cada 10 pessoas que procuram ajuda médica por causas diversas,
pelo menos uma delas preenche os requisitos para o diagnóstico de
depressão. A depressão tem um início vagaroso, mas evolui continuamente para
quadros que variam de intensidade e duração. Nos casos mais simples, a
pessoa pode curar-se por conta própria em até quatro semanas. Passado
esse período sem haver melhora, os especialistas recomendam atenção
e tratamento, porque a depressão prolongada pode levar a suicídio
e mortes por causas naturais. Homens e mulheres de Deus também são
vulneráveis à depressão, e existem vários exemplos bíblicos disso. Embora
a depressão "apareça" em alguns textos bíblico, como nos Salmos 42,
43, 69, 88 e 102; e em alguns personagens bíblicos, como Moisés, Jó, Elias,
Jeremias, Jonas e toda a nação de Israel; ela não é um termo muito
discutido na Bíblia, por não ser um vocábulo bíblico. Trata-se de um termo
clínico, muito utilizado pela psicologia moderna, que se refere ao estado
emocional de baixa atividade psicomotora que ocorre, quando
o individuo sofre perdas ou declínio de poder.
Existem muitos equívocos em relação à depressão, o primeiro (e mais grave) é achar que esta doença psicossomática é decorrente apenas de pecado. A depressão de Davi foi sim oriunda de um ato pecaminoso (II Samuel 1 e 12), mas em contrapartida, o profeta Elias sofreu deste mal devido as perseguições que lhe foram impostas por Jezabel. Diante desta ameaça, o profeta do Senhor deixou de ver as coisas a partir do ângulo de Deus e acabou se isolando até mesmo de seus amigos, e é certo que a ausência de pessoas que influenciem, positivamente, e a presença de outras que o fazem negativamente pode levar qualquer pessoa à depressão. Elias também ficou exausto, emocionalmente abalado, estressado, e por fim se entregou à autocomiseração, colocando-se como uma vítima do sistema (I Reis 19:9-10). Jó mergulhou em uma crise depressiva por causa das calamidades que se abateram sobre sua vida (Jó 3), e um dos livros bíblicos é uma narrativa integral do desabafo depressivo do profeta Jeremias (Lamentações). Em seus registros sobre o assunto, a Bíblia, não enfatiza o problema da depressão em si, mas a fé em Deus e a certeza de que com Ele poderemos vencer toda e qualquer adversidade que a vida nos reserva.
A depressão somente é resultante de pecado quando essa é decorrente de escolhas erradas. É possível também que o distanciamento de Deus contribua para o agravamento do quadro. A opção pela ira e amargura, ao invés do perdão, pode contribuir para a depressão. A depressão pode ser pecaminosa quando for usada para manipular as pessoas, bem como culpar Deus e outros pela infelicidade. Na grande maioria dos casos a depressão precisa ser tratada por especialistas, e nada há de pecado nisso, pois as condições físicas podem influenciar na depressão. Há situações que a depressão pode ser tratada com eficácia por um psicólogo ou psiquiatra, mesmo ainda existindo muito preconceito no meio evangélico a esse respeito. Infelizmente isso acontece porque alguns cristãos confundem depressão com falta de espiritualidade, se esquecendo que muitos fatores físicos contribuem para a depressão, tais como: desequilíbrio hormonal; medicamentos; doenças crônicas; temperamento melancólico; alimentação inadequada e vulnerabilidade genética. A Igreja bem como os familiares da pessoa deprimida deve compreender a situação e ter o cuidado para não fazer julgamentos inapropriados, afinal, até mesmo um cristão dedicado, pode sim ficar deprimido, o que não significa que a pessoa perdeu a comunhão com Deus.
O mundo no qual nos encontramos é deprimente, por isso não é incomum as pessoas irem da euforia e hiperatividade para a tristeza. Elias ficou decepcionado, inclusive com Deus, e isso intensificou sua depressão. A própria Igreja pode contribuir com esse quadro, já que ambientes eclesiásticos marcados pela competitividade, isolamento e ostentação favorecem a depressão. Isso porque esta enfermidade distorce a realidade e as pessoas ficam emocionalmente abaladas, pois não conseguem alcançar os padrões exigidos pelo contexto. A ansiedade, aliada à depressão, pode aumentar o problema, por isso, é preciso aprender a depender cada vez mais de Deus, e menos das condições materiais. Precisamos aprender a relaxar e encontrar refrigério em Deus, Ele nos dará força suficiente para a restauração, pois o período da depressão é mais susceptível aos ataques de Satanás, e o inimigo se aproveita quando estamos fracos e debilitados.
A depressão tem cura, mas inspira certos cuidados. O tratamento da depressão inclui, além de seus aspectos espirituais, acompanhamento psicológico, remédios e mudanças nos hábitos de vida. Diversos estudos comprovaram que a prática regular de exercícios é uma maneira natural e saudável para prevenir e combater a depressão.
Existem muitos equívocos em relação à depressão, o primeiro (e mais grave) é achar que esta doença psicossomática é decorrente apenas de pecado. A depressão de Davi foi sim oriunda de um ato pecaminoso (II Samuel 1 e 12), mas em contrapartida, o profeta Elias sofreu deste mal devido as perseguições que lhe foram impostas por Jezabel. Diante desta ameaça, o profeta do Senhor deixou de ver as coisas a partir do ângulo de Deus e acabou se isolando até mesmo de seus amigos, e é certo que a ausência de pessoas que influenciem, positivamente, e a presença de outras que o fazem negativamente pode levar qualquer pessoa à depressão. Elias também ficou exausto, emocionalmente abalado, estressado, e por fim se entregou à autocomiseração, colocando-se como uma vítima do sistema (I Reis 19:9-10). Jó mergulhou em uma crise depressiva por causa das calamidades que se abateram sobre sua vida (Jó 3), e um dos livros bíblicos é uma narrativa integral do desabafo depressivo do profeta Jeremias (Lamentações). Em seus registros sobre o assunto, a Bíblia, não enfatiza o problema da depressão em si, mas a fé em Deus e a certeza de que com Ele poderemos vencer toda e qualquer adversidade que a vida nos reserva.
A depressão somente é resultante de pecado quando essa é decorrente de escolhas erradas. É possível também que o distanciamento de Deus contribua para o agravamento do quadro. A opção pela ira e amargura, ao invés do perdão, pode contribuir para a depressão. A depressão pode ser pecaminosa quando for usada para manipular as pessoas, bem como culpar Deus e outros pela infelicidade. Na grande maioria dos casos a depressão precisa ser tratada por especialistas, e nada há de pecado nisso, pois as condições físicas podem influenciar na depressão. Há situações que a depressão pode ser tratada com eficácia por um psicólogo ou psiquiatra, mesmo ainda existindo muito preconceito no meio evangélico a esse respeito. Infelizmente isso acontece porque alguns cristãos confundem depressão com falta de espiritualidade, se esquecendo que muitos fatores físicos contribuem para a depressão, tais como: desequilíbrio hormonal; medicamentos; doenças crônicas; temperamento melancólico; alimentação inadequada e vulnerabilidade genética. A Igreja bem como os familiares da pessoa deprimida deve compreender a situação e ter o cuidado para não fazer julgamentos inapropriados, afinal, até mesmo um cristão dedicado, pode sim ficar deprimido, o que não significa que a pessoa perdeu a comunhão com Deus.
O mundo no qual nos encontramos é deprimente, por isso não é incomum as pessoas irem da euforia e hiperatividade para a tristeza. Elias ficou decepcionado, inclusive com Deus, e isso intensificou sua depressão. A própria Igreja pode contribuir com esse quadro, já que ambientes eclesiásticos marcados pela competitividade, isolamento e ostentação favorecem a depressão. Isso porque esta enfermidade distorce a realidade e as pessoas ficam emocionalmente abaladas, pois não conseguem alcançar os padrões exigidos pelo contexto. A ansiedade, aliada à depressão, pode aumentar o problema, por isso, é preciso aprender a depender cada vez mais de Deus, e menos das condições materiais. Precisamos aprender a relaxar e encontrar refrigério em Deus, Ele nos dará força suficiente para a restauração, pois o período da depressão é mais susceptível aos ataques de Satanás, e o inimigo se aproveita quando estamos fracos e debilitados.
A depressão tem cura, mas inspira certos cuidados. O tratamento da depressão inclui, além de seus aspectos espirituais, acompanhamento psicológico, remédios e mudanças nos hábitos de vida. Diversos estudos comprovaram que a prática regular de exercícios é uma maneira natural e saudável para prevenir e combater a depressão.
domingo, 28 de junho de 2015
Culto Especial de Aniversariantes - Junho
Dia 28 de Junho de 2015, ultimo domingo do mês, e como já é
tradicional, toda nossa irmandade se reuniu para celebrar ao Senhor pela vida
de todos os aniversariantes de Julho. Uma festa de louvor e adoração, que
contou com uma poderosa ministração do Pr. Wilson Gomes, que nos lembrou de uma
das mais importantes ordenanças divinas para nós, repetida 366 vezes nas
Escrituras: Não Temas!
E é nós lembrando da presença constante do
nosso Deus, nos protegendo, instruindo e livrando, mesmo que estejamos
atravessando vales, desertos ou mares, que desejamos a todos os
aniversariantes muitas felicidades, paz, amor e prosperidade...
01 – Nelson Bernardes da Silva
03 – Jucélio Marcos de Paula
04 – Abdenego Alves Wanderley
06 – Ruth Danielli Quaresma Chinchete
06 – Mateus Ribeiro dos Santos
07 – Keila Raiane
09 – Adrian Kelvin Procópio Ferreira
09 – Antônio Alves de Lima
09 – Adrian Kelvin Procópio Ferreira
09 – Antônio Alves de Lima
09 – Jacques Gleyber Olimpio
09 – Lucas Mateus Francisco
10 – Giovane dos Santos
13 – Felipe Caristo da Silva
13 – Márcia Antônia Quaresma Gomes
14 – Aline Priscila da Silva Mariano
23 – Ronaldo Ribeiro de Almeida
23 – Talita Roberta Parísio
24 – João da Costa
25 – Maria Inês Matias Loras
27 – José Custódio de Ávila
28 – Humberto Correa da Silva
28 – Sofia Estefany
Como você é feliz, Israel! Quem é como você, povo salvo pelo
Senhor?Ele é o seu abrigo, o seu ajudador e a sua espada gloriosa. Os seus
inimigos se encolherão diante de você,mas você pisará as suas colinas. (Deuteronômio
33:29)
Apresentação: Israel Davi Loras Teodoro
O nascimento de uma criança é sempre motivos de muita
alegria. Mais do que isso, ver uma mãe dar a luz a um filho é o mais belo dos
milagres. Afinal. Em cada nova flor que nasce neste jardim, vemos a mão de
Deus, doador desta dadiva tão linda chamada vida. Mas, inegavelmente, alguns
casos ganham contornos ainda mais especiais. Lemos na Bíblia histórias como as
de Sara, Raquel e Ana, que privadas da maternidade, tiveram a madre aberta pelo
Senhor, gerando filhos que se tornaram ícones da história da maternidade. Este
tipo de milagre ainda acontece, e testemunhamos isso em loco, na noite deste
domingo, 28/06/15, quando apresentamos ao Senhor o pequeno Israel Davi Loras
Teodoro, uma criança linda e abençoada, fruto da intervenção miraculosa de
nosso Deus.
Segundo a medicina, nossa irmã Taina Helena Loras Teodoro,
não poderia gerar filhos, o que lhe causou grande tristeza. Mas, a ultima
palavra é sempre do Senhor, e durante um de nossos cultos, Deus lhe fez a
promessa de entregar em suas mãos um presente. E este presente chegou no dia
03/06/2015. Durante a apresentação do Israel, o Pr. Wilson Gomes fez menção ao
grande poder do nosso Deus, e aproveitou para aconselhar ao pais, Thaina e Édipo
Donizete Teodoro, a criaram seu filho nos caminhos do Senhor, preservando sempre os valores cristãos e familiares. Em seguida, toda
a igreja foi convidada a levantar um clamor pela vida do Israel, pedindo ao
Senhor toda sorte de bençãos a mais este rebanho do grande rebanho de nosso
Deus... A cerimônia foi acompanhada por familiares e amigos.
Desejamos a esta família, que o Senhor abra as comportas do
céu sobre este lar, conduzido-os em paz e prosperidade em todos os seus caminhos.
Informe Gospel Nº 66 - Até o Fim
Mateus 24 não é a leitura bíblica mais agradável de se fazer.
Frases como “a abominação da
desolação”, “ ai das que estiverem gravidas”, “o sol escurecerá, a lua não dará
claridade” e “onde houver cadaveres se ajuntaram as aves”, certamente nos
provocam um calafrio na espinha. Jeus esta revelando aos seus discipulos alguns
dos sinais que evidenciariam seu retorno e do iminente “fim do mundo”. O mestre
é categorico ao afirmar que haveriam guerras e rumores de guerra, nações se levantariam
uma contra as outroas, que a violencia
dilaceraria os laços familiares. Além disso, pestes, fome e terremotos se
ploriferariam em diversas partes do mundo. Além deste cenario de dor e
tragedias humanas, Jesus fala tambem sobre um cataclisma espiritual, onde
surgiriam inumeros falsos profetas e cristos genericos, que com seu engodo
promoveriam uma era de apostasia como nunca antes vista, provocando um aumento
inimaginavel da iniquidade, fazendo o amor da grande maioria se esfriair. Jesus percebeu a aflição no olhar de seus
discipulos. Eles estavam estarrecidos com aquela pertubadora revelação. Foi
então, que do meio dos caos, surge uma palavra de esperança, e das trevas
brilha a luz: - Quando estas coisas acontecerem, não tenham medo... É preciso que
tais coisas aconteçam... É apenas o pirncipio das dores. Sejam cautelosos e não
se deixem enganar. Saiam pelo mundo e pregam o Evangelho por todo o mundo.
Somente quando esta PALAVRA for semeada por todo o planeta, é que o FIM
definitivamente chegará... E o que perseverar até o FIM... Este será salvo!
Além desta material especial, a Edição Nº 66 do Informe Gospel traz ainda
todas as informações sobre o CONGRESSO DE VARÕES HERANÇA DIVINA, e ainda
apresenta os grandes eventos de julho, como a CRUZADA DE FOGO e o novo
TRIMESTRE DA EBD, a oficialização da REDE JOVEM, a palavra pastoral “REDES AO
MAR”, e o testemunho “DEUS DOS IMPOSSÍVEIS” do irmão Bene Wanderley, nosso
homenagem ao nascimento do pequeno Israel, o humor gospel, as datas
comemorativas e a agenda completa de julho. O Informativo poder´s ser retirado gratuitamente,
a partir deste domingo, 28/06/2015, em nossa sede regional na rua Silvio
Aurélio Abreu, 595, Estiva Gerbi SP.
sábado, 27 de junho de 2015
Bem vindos à REDE!
A REDE JOVEM
NOVA DIMENSÃO começou para valer! Foram alguns meses buscando o direcionamento
do Senhor e poucos dias para preparar o primeiro evento oficial, realizado
neste sábado, 27/06/2015. Mas no final das contas, o saldo é muito positivo.
Com o propósito
de agregar para a expandir, a REDE JOVEM abrange diversas grupos de faixas etárias
diferentes, propondo integração e evangelismo por meios de ferramentas
diversificadas, como a arte e a música. E foi com esta proposta que realizamos
nosso primeiro trabalho, desafiando os jovens da igreja a prepararem números musicais
e coreografias, além de se empenharem em trazer seus amigos para participarem também.
O retorno foi maravilhoso.
Muitos
jovens se engajaram nesta causa, e com isso, toda a igreja vou abençoada. Muita
música, dança, ministração... Fomos impactados ao ver como Deus é zeloso com
sua obra e sempre nos indica um caminho mais excelente. Os líderes da REDE, Pb. Miquéias Daniel Gomes
e Dc. Bene Wanderley, foram os responsáveis por apresentaram este audacioso
projeto para a igreja, e juntamente com o Ministério de Louvor Diante da Graça,
realizaram uma ministração especial, ressaltando que os propósitos da REDE são
os mesmos que devem nortear toda a igreja:
ADORAÇÃO
EDIFICAÇÃO
EVANGELIZAÇÃO
Ao final do
trabalho, todos os jovens presentes na igreja foram convocados, para juntos, realizarem
um convite para toda a igreja: VEM! POIS ESTÁ É A HORA! Em seguido, o nosso Pr. Wilson Gomes, realizou uma oração específica de consagração ao Senhor, entregando nas mãos de Deus este projeto.
Este foi apenas
o primeiro evento da REDE e obviamente é preciso evoluir.... Isto virá com o
tempo, com o trabalho e com a dedicação. Muitas lagrimas precisam ser derramadas
aos pés de Jesus, pois se o foco é ganhar almas, o inimigo se levantará com
furor. Mas estaremos prontos, pois a obra é de Deus e ele vai em nossa frente!
Nos próximos dias a REDE expandirá suas atividades. Vem aí a ESCOLA BÍBLICA
ITINERANTE, a ESCOLA DE JOVENS PREGADORES, a QUARTA JOVEM, o DESAFIO JOVEM, as
FRENTES DE EVANGELISMO, o CORAL NOVA DIMENSÃO, o projeto CASA DE LEVI e muito,
muito mais... E este é só o começo...
Não fique de
fora! Faça parte da REDE!
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Quanto menos falar, melhor...
Tiago, um dos pais da igreja, discorreu em sua
epístola sobre a quão perigosa a língua pode ser. Segundo ele, assim como um
pequeno leme é responsável por direcionar um grande navio, da mesma forma, a língua
pode definir o destino de uma pessoa, e alertou: as palavras tem o poder de incendiar
uma floresta (Tiago 3:3-5). Por isso, é necessária cautela no falar, esmero no diálogo
e critérios ao se fazer um discurso... A verborragia é absolutamente condenável
segundo a Bíblia: Todo homem seja tardio para falar e pronto para ouvir (Tiago
1:5). Que nossas palavras sejam construídas em alicerces de sabedoria e prudência,
afim de preservarmos a nossa própria integridade e não denegrir ao nosso próximo.
Quanto menos se fala, melhor é.
Aproveito esta oportunidade para compartilhar com
vocês uma história muito conhecida, mas que nos traz uma lição valiosa
Certa vez, um homem chegou até Sócrates e disse:
- Escuta, tenho que contar-te algo importante a
respeito de teu amigo!
- Espere um pouco - interrompeu o sábio -, fizeste
passar aquilo que me queres contar pelas três peneiras?
- Que três peneiras?
- Então, escuta bem! A primeira é a peneira da
VERDADE. Estás convicto de que tudo o que queres dizer-me é verdade?
- Não exatamente, somente o ouvi dos outros.
- Mas, então, certamente o fizeste passar pela
segunda peneira? Trata-se da peneira da BONDADE.
O homem ficou ruborizado e respondeu:
- Devo confessar-lhe que não.
- E pensaste na terceira peneira? Vendo se me
seria útil o que queres falar-me a respeito do meu amigo? Seria está a peneira
da UTILIDADE.
- Útil? Na verdade, não.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
EBD: Aspectos da vida de Moisés
Texto Áureo
Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é
como tu, glorificado em santidade, admirável em louvores, operando maravilhas?
Êxodo 15.11
Verdade Aplicada
Todo ser humano é dotado de heroísmo e fragilidade,
a diferença está na capacidade de escolha. As oportunidades de uma vida
poderosa sempre aparecerão, basta apenas ter coragem para crer e vivê-las
intensamente.
Textos de Referência
Salmos 40:5-8
Muitas são, Senhor meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os
teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e
deles falar, são mais do que se podem contar. Sacrifício e oferta não quiseste;
os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste.
Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de
mim está escrito: Deleito-me em
fazer a tua vontade, ó Deus
meu; sim, a tua lei está dentro
do meu coração.
Moisés :
Um herói da Fé
Comentário:
Dc.
Bene Wanderley
Moisés é sem dúvidas um dos
maiores nomes da história da humanidade. Esse grande homem marcou toda a sua
geração com uma liderança firmada em Deus, bem como as gerações futuras com seu
exemplo de comprometimento, e continuará inspirando muitas vidas, por toda
existência humana. Ele é, com absoluta certeza, um modelo para os nossos dias
tão cheios de controvérsia, onde tantos se questionam em relação aos propósitos
de Deus para o homem. Olhando a trajetória de Moisés - desde o seu nascimento
até a sua morte em Deuteronômio 34 - vemos a mão do Deus Eterno guiando,
dirigindo e movendo a história deste personagem tão icônico, em cada linha e em
cada verso. As lições que temos desse gigante da fé são inúmeras, e
relaciona-las é uma tarefa árdua até mesmo para o mais capacitado exegeta de
nosso tempo. Esta dificuldade se dá pelo descomprometimento de nossa geração
com causas puramente espirituais, pois a cultura moderna tem influências fortes
sobre nós, que aos poucos, nos fazem perder o foco da verdadeira fé cristã. Os
valores invertidos têm nos levados a becos sem saída, e isso tem enfraquecido
as nossas convicções cristãs. Pois de todas as lições que temos visto nesses
três meses de estudo sobre Moisés, a que mais se faz necessária aprender é a
que foi enfatizada pelo escritor aos Hebreus - no capitulo onze, a partir dos versículos vinte e três - onde ele
afirma o motivo que fez de Moisés um herói de grandes batalhas. Os desafios encontrados e sumariamente
vencidos ao longo da caminhada de Moisés foram marcantes e diversificados, mas
oriundos de uma causa única: Fé.
A Fé foi a mola mestra que
impulsionou, deu sentido, motivos e convicção para tanta bravura e tamanha coragem.
Moisés foi movido por fé, e se deixou mover pelo próprio Deus. Mais do que nos
inspirar com uma bela biografia, quando a Bíblia fala sobre Moisés, ela nos
apresenta uma prova viva e incontestável que o Deus “invisível, mais real” esta no comando da história e deseja que os
seus filhos queridos tenham a mesma convicção é fé que seu “grande amigo” teve (Êxodo 33:11).
Nesta lição, extrairemos algumas importantes
verdades da história de vida do grande homem que foi Moisés. Sua vida nos faz
lembrar que as providências divinas são sempre sobrenaturais, estranhas e
inesperadas para nós. Como Moisés, somos tentados a sentir-nos desencorajados e
até com o pensamento de que o Senhor se esqueceu de nós (Êxodo 3:7-10).
Moisés:
Um homem trabalhado por Deus
Algumas atitudes tomadas por Moisés em seu tempo
nos levam a crer que ainda precisamos melhorar bastante em nossa vida de
comunhão com Deus. Entre elas, estão sua renúncia, seu amor à justiça e sua
paciência em meio à obscuridade. Vivemos em um tempo em que as pessoas busca, a
todo custo, a satisfação, o prazer e o status. A atitude tomada por Moisés
seria tão ignorada hoje quanto foi em seu tempo. Quando se inteirou que os
escravos que trabalhavam sob o jugo do Faraó eram o seu verdadeiro povo, Moisés
rejeitou tudo que possuía de melhor e, pela fé, aceitou seu destino. Somos informados
que Moisés rejeitou um trono, deixando para trás todo o preparo e investimento
feitos em sua vida, porque viu uma maior recompensa (Hebreus 11:23-26). Moisés
trocou a luxúria pelos maus tratos, a comodidade de um palácio pela escassez de
um deserto. Isso somente a fé pode explicar. Ele fez os cálculos de sua
decisão, ele sabia o que estava perdendo e o que ganharia (Hebreus 11:25-26). A maturidade de Moisés é destacada no momento de
sua decisão. Foi nesse tempo que seu coração foi atraído em uma direção
distintivamente diferente que, de forma muito consciente, trouxe-lhe à razão
pela qual nasceu. Moisés fez tudo isso sem intenção alguma de recompensa. Ele
tinha tudo, mas por amor a seu povo resolveu renunciar.
O amor pela justiça sempre foi uma atitude comum em
sua vida. Vemos isso em três acontecimentos: primeiro, ao defender o hebreu que
estava sendo ferido pelo egípcio. Depois, quando partiu em defesa das filhas de
Jetro no poço de Midiã (Êxodo 2:11-17). Todavia a maior de todas foi quando
pediu para ser riscado do livro, arriscando sua própria vida para que o Senhor
não destruísse o Seu povo (Êxodo 32:32). Era uma qualidade sua defender o
desfavorecido, mesmo que isso lhe trouxesse perdas e danos. Havia em Moisés uma
combinação de força e gentileza de caráter. Não temos dúvidas que fora treinado
para a guerra no Egito, mas era, acima de tudo, um homem sensível ao sofrimento
alheio, gentil e prestativo.
Moisés deixou de ser príncipe para ser pastor, uma
profissão desprezada pelos egípcios. Foram quarenta anos sem visão, sem
revelação, sem altares, sem voz profética, sem nada, apenas no silêncio. Nossa
maior pergunta no silêncio divino é se o Senhor ainda conta conosco, se ainda
se interessa por nós. Moisés soube esperar, aliás, tinha que esperar, mas aprendeu
que Deus não nos usa por um tempo e depois abandona. Ele não toma posse parcial
de nossas vidas, Ele nos compra em sua totalidade. Mesmo com todos os nossos
defeitos e pecados devastadores, Ele não perde o interesse por nós. Deus não
nos apaga da história quando erramos, nosso maior problema é que nós mesmos não
queremos obter o perdão e ter os pecados perdoados. Quando o silêncio rompeu,
Moisés já tinha oitenta anos, estava vazio de si e pronto para ser cheio de
Deus. Todos os diplomas de
Moisés eram nada diante de Deus. Mesmo assim, Moisés aceitou a humilhação que o
Senhor colocou em sua vida por providência. Moisés se tornou tão humilde que se
achou incapaz e, quando pensava que nada aconteceria, Deus resolveu fazer dele
o herói que todos conhecemos.
Moisés:
Um homem de feitos extraordinários
Cada praga derramada no Egito tinha um objetivo:
inutilizar e envergonhar a potência dos deuses ali existentes. Com isso, Deus
se apresentava não somente como o Criador de todas as coisas, mas como aquele que
é Onipotente. A nona praga tinha um
significado especial, pois se tratava de um ataque direto a Faraó, que se
intitulava “filho do sol”, o qual era iluminado por Rá, o deus-sol. Todos os
dias, nas casas e nos campos, à margem do Nilo, havia pessoas, desde cedo, em
atitude de adoração, voltadas para o nascer do sol. A praga da escuridão
demonstrava que o Deus de Moisés era mais poderoso que o deus de Faraó. As
escrituras nos afirmam que as trevas eram tão espessas que eles podiam sentir;
os egípcios não viram um ao outro durante três dias. Porém, algo nos chama
atenção: por maior que fosse a escuridão do Egito, os hebreus reluziam como uma
cidade edificada sobre um monte (Êxodo 10:23). Essa é a diferença entre o justo
e o ímpio, entre estar ou não debaixo da proteção de Deus. Egito estava
praticamente destruído, os deuses de Faraó inertes, nada mais restando, a não
ser se entregar. Mesmo assim, o coração de Faraó continuava a recusar a
supremacia divina. Ele rejeitou os apelos, ignorou as advertências, zombou da
Palavra de Deus e endureceu seu coração, seguindo seus próprios caminhos, sem
se importar com nada. Faraó é símbolo de pessoas negligentes, que lutam contra
a verdade por orgulho ignorante e se esquecem que o dia do juízo um dia
chegará.
Aquela noite foi a mais marcante da história dos
hebreus, a noite que ninguém dormiu. Ela nos recorda o sacrifício do Cordeiro,
o poder do sangue e o início de uma nova vida. Porém, para os egípcios foi a
noite do acerto de contas. A morte passava por toda a terra e só havia um
critério para que ela não devastasse a vida de um filho primogênito: o sangue
do cordeiro nos umbrais da porta (Êxodo 12:7, 12-14). A Bíblia nos diz que foi
à meia noite, na hora da paz, do descanso e do silêncio que houve um grande
clamor e não houve casa que não houvesse um morto (Êxodo 12:30). A porta
deveria estar trancada, mas selada com o sangue da aliança. O que para uns foi
a liberdade e a alegria, para outros foi derrota, aflição e tristeza (Êxodo 12:33).
Duas pragas puderam ser reproduzidas pelos magos de
Faraó, mas essa terceira foi humilhante. Deus usou algo pequeno, insignificante,
mas preciso e poderoso (I Coríntios 1:27-28). Piolhos é uma palavra que
descreve insetos que sugam o sangue das pessoas. Os egípcios eram um povo muito
higiênico. Os seus sacerdotes ufanavam-se por usarem roupas limpas, de linho
puro também a sua higiene pessoal. Eles tomavam banhos frequentes e raspavam
todos os pelos do corpo. Para eles esses insetos eram considerados imundos.
Havia milhares deles e penetravam em todos os lugares, roubando a paz de todos,
inclusive dos animais. Os mágicos reconheceram que estava atuando algum poder
divino, superior a tudo quanto já tinham visto, que não se submetia ao controle
deles, então confessaram: “Isto é o dedo de Deus” (Êxodo 8:19). Se o dedo de
Deus pode fazer isso ao inimigo, o que poderá fazer a mão?
Moisés:
Um aluno do Deserto
Comentário:
Pr. Wilson
Gomes
Moisés foi um homem sem precedentes e
ninguém jamais conseguirá usurpar o seu lugar de honra na história humana ou no
coração de judeus e cristãos por todo o mundo... O vemos literalmente como “o”
grande líder, e realmente ele “o” foi. Mas, se observarmos com maior atenção a
matemática bíblica, encontraremos vários momentos em que podemos comparar sua
trajetória com a nossa. Quando fugiu e deixou para traz o palácio de luxo, abriu
mão de tudo que era tangível, em busca de algo incerto. Da mesma maneira, em
alguns momentos, também temos que tomar decisões complexas, escolher o incerto e
o menos plausível, esperando que um evento milagroso dê rumos definitivos para
nossa vida. No caso de Moisés, ele fez isto sem ainda ter tido uma experiência
com Deus, sem ler um livro sagrado que o exortasse ou ter um mentor espiritual
que o aconselhasse. Passou quarenta anos no anonimato, cuidando de ovelhas no
deserto. É possível que por muitas vezes ele tenha analisado a escolha que fez,
e cogitado a possibilidade de ter errado miseravelmente, sentindo a pesada mão
da “perca” sobre seus ombros. São em momentos assim que, por vezes, achamos que
não há uma compensação satisfatória por nossos sacrifícios, mas é exatamente aí
que entra a visão da fé, que nos dá condições para acreditar num propósito que
não é palpável.
Na pratica, Moisés estava vivendo uma
realidade sem muitas perspectivas, cercado de pedras, frio, calor e solidão, porém,
num âmbito espiritual, ele estava recluso no maior seminário de todos os
tempos, com carga horária de 40 anos e sem professores visíveis. Décadas de
silêncio em busca por um propósito e Moisés não sabia que estava sendo
observado por olhos eternos, até que Deus resolveu se apresentar. E de repente,
lá está a visão de uma sarça ardente em fogo. O milagre não era o fogo, mas sim a
sarça (uma planta fraca e de fácil
combustão), não se queimar. Ali, a mensagem de Deus para Moisés é simples e
profunda: eu te manterei produtivo mesmo no meio do fogo. Por vezes, o
fogareiro se acende em nossa vida, situações que literalmente nos jogam no meio das
chamas, mas ali, não nos queimamos em decorrência da proteção de Deus, e neste
contexto, a fornalha sempre foi a pós-graduação do povo escolhido do Senhor. Deus o chama e num primeiro momento Moisés se
sente acuado. Temeroso ele apresenta várias deficiências pessoais, como
qualquer pessoa “normal” tende a fazer diante de Deus, negando a própria
vocação. Moisés também tentou sair pela tangente, mas não teve jeito... Deus usa a fragilidade de um homem, para transformar
uma grande família numa poderosa nação. Um remendo de gente que “ouviu” falar
de Deus seria agora o representante do “EU SOU”, ensinando a essência da
adoração... Talvez nos sintamos
incapazes de exercer nossa chamada, mas o Reino não se baseia em méritos
humanos, mas sim num grande projeto de Deus.
Enfim, entre bezerro de ouro,
serpentes, abertura de mar, codornizes, maná, rocha vertendo água, tristezas,
alegrias, frustrações e algumas derrotas pessoais, ele conseguiu deixar seu
povo as portas de Canaã. Alguém diz que ele foi penalizado ao não entrar na
terra, mas para mim ele foi promovido para a Glória. Um homem marcado por seu
temperamento melancólico, termina sua jornada como o maior Servo que já pisou
nesta terra (Números 12:13).
Moisés:
Apenas
um Homem
Não há dúvida de que a vida de Moisés foi
totalmente guiada por Deus. Mas Moisés era um ser humano igual a qualquer um de
nós, que viveu os altos e baixos da fé, que desejou parar em razão das lutas,
que errou, acertou e que muitas vezes se descontrolou. Sempre analisamos os
sucessos de Moisés e achamos que era tão perfeito que sequer se aborrecia. O
título de manso não o isentou de perder a linha algumas vezes. Deus não mandou
Moisés matar o egípcio, o plano de Deus não era matar pessoas para salvar Israel.
Também não trabalhou quarenta dias para que |Moisés quebrasse o documento que
escreveu a dedo. Mas o ponto culminante de seu descontrole foi quando faltava
apenas um ano para possuir a Terra Prometida e o povo o encurralou junto com
Arão para pedir água. Moisés ficou furioso, voltou para a tenda, foi orientado
por Deus a falar à rocha. Mas Moisés ignorou a ordem divina e fez um discurso
terrível, trocou a mensagem e maltratou o povo (Números 20:10). Irado, ele fere
a rocha e, desta vez, Deus não deixou passar e, por isso, ele ficou de fora da
Terra Prometida. Achamos a maior injustiça Moises ter sofrido tanto e não poder
entrar na Terra Prometida, mas, por trás de suas atitudes nervosas, Moisés
desfazia o que Deus estava construindo. Ele era humano e seres humanos falham,
não são perfeitos, mesmo em comunhão, mesmo íntimos de Deus. Falar à rocha
santificaria o nome do Senhor, feri-la O envergonhava. Esse foi o motivo de
ficar de fora (Números 20:10-11).
Um momento de ira fez com que Moisés jogasse fora o
sonho de toda uma vida. O que não faria Moisés para retroceder aquele momento?
Infelizmente, não foi possível. Por um só momento, ele perdeu tudo. O que daria
Eva para ter outra oportunidade no Eden? E Davi? Será que não fugiria do
palácio para não ter que ver Bate-Seba? Quem sabe Judas pensasse melhor em
vender o Mestre ou não? Ou talvez Salomão não fosse tão excêntrico e mulherengo
como foi? Infelizmente, voltar é impossível. Não podemos desfazer palavras ou
atos pecaminosos. Não podemos recuperar os momentos em que fomos possuídos pela
ignorância, cobiça, crueldade ou orgulho. Precisamos aprender que a vida será
repleta desses desejos e momentos. E o que fazer então? Podemos aprender a
andar mais perto do senhor, a confiar no Senhor e permitir que o Espírito Santo
ilumine nossas almas e nos instrua.
Deus esperou oitenta anos para poder usar a vida de
Moisés. Embora Moisés conhecesse estratégias de guerra e toda a ciência de seu
tempo, Deus não lhe deu um poderoso canhão, nem tampouco um exército. A arma
que deus lhe deu foi uma vara e mais nada! Parece incrível como as armas
divinas fogem de todas as estratégias humanas. Parece que nos esquecemos por um
tempo que deus é sobrenatural, que para agir devemos estar no mesmo nível que
Ele está. Quando Deus pediu para Moisés confeccionar o Tabernáculo, Moisés não
sabia nem o que significava (Êxodo 25). Deus lhe deu o desenho, a maneira como
fazer e ainda derramou do Seu Espírito sobre Bezalel e Aoliabe, graduando-os
como artífices para ajudar na confecção (Êxodo 31:1-6). Moisés era um homem,
mas um homem que não se movia sem a revelação de Deus.
A vida de Moisés nos apresenta a combinação
perfeita para grandes feitos. A unidade da pessoa divina com a humana. Deus
liberou o seu poder para operar miraculosamente através de um simples
instrumento humano. Moisés se tornou um exemplo a ser seguido e as mesmas
palavras ditas a Josué se dirigem também a nós: “Como fui com Moisés também
serei contigo” (Josué 1:5).
Moisés:
Uma semente de Esperança
Comentário:
Pb. Miquéias Daniel Gomes
Muito se debate sobre os méritos e/ou
deméritos que convergiram para Moisés não ter o “privilégio” de entrar em
Canaã. Porém, não encontramos no próprio Moisés, qualquer sombra duvidosa em
relação a justiça divina ou questionamento quanto a ordenança do Senhor para
que ele subisse pelo caminho Pisga, para ali, no alto da montanha, ter seu
derradeiro e definitivo encontro com Deus. Moisés morreu, e isto é um fato.
Pode até ser indigesta a ideia de um dos maiores heróis da fé ter “sucumbido”
sem vivenciar em “loco” a grande promessa feita para sua gente. Israel não
lidou bem com esta notícia, pranteando por mais de um mês. Seu sucessor
imediato, Josué, precisou ser intimado por Deus a se posicionar como líder,
pois certamente, ainda nutria uma esperança pelo retorno de seu mentor. Porém,
Moisés jamais desceu a montanha. Foi dali que ele pode contemplar toda a
extensão da terra prometida e vislumbrar pelos olhos da fé a posição geográfica
ocupada por cada tribo. No chamamento
específico de Josué, a promessa de conquista feita por Deus se estendia até o
poente do sol (Josué 1:4). O sol se põe exatamente na linha do horizonte, que
por sua vez, pode ser definida como o limite do campo visual de uma pessoa. Em
outras palavras, Deus estava dizendo ao jovem líder que sua capacidade de
conquistar estava atrelada com o alcance de sua visão. Quanto mais longe se enxergar, mas
território há para se expandir. Neste ponto, Moisés tem como última missão de
vida, “visualizar” toda a terra, legalizando previamente a tomada daquele
território pelos hebreus.
No alto da montanha, Deus recolhe
Moisés para seu merecido descanso. Judas 9 descreve a disputa verbal entre o
arcanjo Miguel e Lúcifer, que se rivalizavam por causa do “corpo” de Moisés.
Então, o próprio Deus, valendo-se da distração do inimigo, sepultou
pessoalmente o corpo de Moisés em um dos vales de Moabe, guardado em sigilo
perpétuo. Porém, a morte não finalizou a grande missão mosaica, pois sua
última aparição cronológica está registrada em Mateus 17:1-9 (O evento também é
mencionado em Marcos 9:2-8, Lucas 9:28-36 e II Pedro 1:16-18). Jesus convida
seus três discípulos mais próximos para acompanha-lo até o cume de um alto
monte, e ali, diante de seus olhos, o Messias se transfigura em glória. De
repente, duas figuras também glorificadas aparecem e passam a dialogar
amigavelmente com Jesus. Um deles é Elias e o outro, Moisés.
Elias não experimentou a morte, mas
foi arrebatado aos céus ainda em vida por um redemoinho de fogo (II Reis 2:11).
Ele é um tipo da igreja que ao som da última trombeta será transformada, e
então arrebatada para encontrar com Jesus nos ares. Já Moisés, ali se faz
presente representado as miríades de servos fieis que embora tenham encontrado
a morte física, estão hoje repousando na glória, esperando o momento da
ressurreição (I Tessalonicenses 4: 13-17). Assim, este grande herói que tanto
nos ensinou em vida, com a sua morte planta em nossos corações a semente
de uma esperança de glória, e a certeza que o melhor de Deus não se manifesta
nesta terra, e sim na eternidade. E como se toda esta riqueza espiritual não
bastasse, ainda existe um aspecto pratico de grande relevância. Moisés nasceu
no Egito, constituiu família em Midiã, peregrinou pelo deserto do Sinai, morreu
e foi sepultado em Moabe. Ele nunca conheceu a terra de seus antepassados e
jamais sentiu sobre seus pés o solo amado de Canaã. Agora, séculos após sua
morte, ali está ele, muito bem acompanhado e pés firmados sobre uma montanha fincada vigorosamente no
coração de Israel. Finalmente estava na terra prometida... Sim, ele também entrou lá!
Assim como Moisés, venha aprender na escola de Deus para ser líder e profeta, participando neste domingo, (28/06/2015), da Escola Bíblica Dominical.
Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 95 - Editora Betel
Moisés - Lição 13
Comentarista: Pr. Belchior Martins da Costa
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Corpo docente da EDB - IEAD Estiva Gerbi
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