Ah, o amor.... Tudo crê, tudo espera,
tudo suporta e jamais acaba. O amor é a base de tudo o que é bom, louvável,
justo, puro sincero, humilde, virtuoso, agradável e deve, portanto, ser
sentido, vivido e trazido a memória constantemente (Filipenses 4:8). Em sua
essência, aliás, podemos considerar que o amor é o maior de todos os presentes
dados por Deus ao ser humano, seja no privilégio de ser amado ou na capacidade
de amar. Deus nos ama incondicionalmente, e este é sem
dúvida o mais valioso dos dons. É desfrutando plenamente deste amor que obtemos
os meios necessários para manifesta-lo ao próximo. Entretanto, é necessário
entender que o amor cristão exercido diariamente não deve ser dado a nós por
Deus, mas sim desenvolvido por nós para Deus. Primeiramente porque Deus já nos amou e por amor Jesus Cristo deu sua vida por nós e agora,
imersos neste amor, precisamos desenvolver um amor genuíno por aqueles que nos
cercam e para com o nosso próprio Senhor.
Nele se resume e se encerra todos os
mandamentos da Lei, seja ela divina ou humana, pois uma vez que ele seja
exercido em plenitude, extingue-se completamente a necessidade de qualquer
outro tipo de parâmetro moral (Mateus 7:34-40). Existem no KOINÉ (linguagem
grega popular usada na redação do Novo Testamento) várias palavras que são
traduzidas por amor em textos de língua portuguesa, tais como EROS (amor
romântico), philos (amizade ou amor fraternal) e storge (amor familiar). Mas quando se trata
do amor de Deus, por Deus ou para Deus a palavra usada é ÁGAPE (também traduzida por caridade) pois trata-se de entrega, uma
doação sem a preocupação de retribuição ou retorno. É o amor na sua forma mais
elevada e profunda (Joao 3:16), pois é altruísta, não egoísta e nem
egocêntrico, sacrificial, paciente, benigno, capaz de amar até mesmo os
inimigos. Podemos afirmar que tal amor é a base de todo relacionamento perfeito
no céu e na terra.
Do amor saem as vertentes que enobrecem
o ser humano: bondade, gentileza, presteza, lealdade, fidelidade, benignidade,
honestidade, sinceridade e é claro, a capacidade de perdoar. Aliás, o PERDÃO é
um requisito tão essencial ao cristão, que a falta dele se torna um empecilho
para o recebimento do próprio perdão divino e consequentemente neutraliza o
poder da Graça e compromete completamente nossa salvação (Mateus 6:15). Por
outro lado, é impossível perdoar sem primeiro desenvolver o amor e ele só pode
ser desenvolvido a partir de uma fonte específica: O amor do próprio Deus.
Talvez a vida não te de motivos para
amar. Talvez sua igreja, sua família e até mesmo seu cônjuge não te dê motivos
para desenvolver o amor, pois você se vê cercado de intrigas, mentiras e quebra
de confiança. As pessoas te desprezam, ignoram, perseguem e criticam... Você
não tem a obrigação (e nem motivos) para ama-las... Por outro lado, Deus te ama
tanto que nem mesmo a profundeza do mar ou as alturas dos céus são suficientes
para mensurar tamanho sentimento; e uma vez que somos imergidos neste amor,
temos tanto dele em nós que a única forma de não sermos “sufocados” por ele é
dá-lo a todos que de alguma forma fazem parte de nossas vidas, mesmo que não
haja nenhum merecimento.
Bom Final de Semana e um Feliz Dia dos Namorados!
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