Fanny Frances
Crosby nasceu em Nova York no dia 24 de março de 1823, quase na mesma época que
perdeu seu pai. Mas esta não seria a única tragédia a marcar sua tenra infância.
Fanny tinha seis semanas quando sofreu uma infecção nos olhos. Um médico
receitou cataplasmas de mostarda quente e o efeito foi desastroso. Ela perdeu
sua visão e está deficiência a acompanharia pelo resto da vida. A menina teve
então de acostumar-se às dificuldades, ao mesmo tempo em que demonstrava uma
habilidade incomum para compor poesias. Mesmo cega desde criança, ela tornou-se
simplesmente a maior autora de hinos sacros da História.
A vida de Fanny
é tão impressionante quanto a qualidade e quantidade de seus hinos e poemas. Ao
todo são quase nove mil composições que incentivam a mudança de vida de
pecadores, encorajam, cristãos e inspiram toda a humanidade até os dias de
hoje. A mensagem do Evangelho foi plantada no coração da jovem Fanny, por
intermediário de sua avó. Era ela quem passava horas lendo a Bíblia para a
menina. Aos 15 anos ela entrou para o Instituto de Cegos de Nova Iorque, onde
voltaria anos depois para ensinar Inglês e História. Como aluna e professora,
Fanny passou 35 anos na mesma escola. Em 1858, Fanny casou-se aos 38 anos, com
um musico chamado Alexandre Van, que também era deficiente visual. Apaixonada
por crianças e motivada pela perda de seu único filho, ela dedicou-se também a
compor canções infantis. - “Achei que as crianças tinham de entender as
letras e as melodias teriam de ser simples também. ” Participante ativa da
Igreja Metodista sua convicção cristã não lhe permitia melancolia. Ao
contrário, sua marca era a alegria.
Apesar da sua deficiência física, Fanny foi uma mulher de extraordinária capacidade e de uma fé inabalável. Sua vida foi a prova de que dificuldade alguma pode conter a unção de Deus sobre seus filhos, levando-os a uma vida de amor e serviço. Tinha por habito iniciar seu trabalho dedicando horas à oração. Como ela não tinha habilidades musicais, seus poemas tornaram-se canções pelas mãos de vários músicos cristãos. Dentre os seus hinos mais famosos estão “Que Segurança” e "Nós marchamos para aquele bom país".
Apesar da sua deficiência física, Fanny foi uma mulher de extraordinária capacidade e de uma fé inabalável. Sua vida foi a prova de que dificuldade alguma pode conter a unção de Deus sobre seus filhos, levando-os a uma vida de amor e serviço. Tinha por habito iniciar seu trabalho dedicando horas à oração. Como ela não tinha habilidades musicais, seus poemas tornaram-se canções pelas mãos de vários músicos cristãos. Dentre os seus hinos mais famosos estão “Que Segurança” e "Nós marchamos para aquele bom país".
Fanny dizia que tinha um único pedido ao Senhor, que quando chegasse ao céu, o primeiro rosto que queria contemplar era o do próprio Jesus. Este desejo pode ter se realizado no dia 12 de fevereiro de 1915, quando aos 92 anos, ela faleceu na cidade de Connecticut. Sob sua sepultura, a família pôs uma lapide muito simples, como era seu desejo em vida, mas lavrou uma frase de grande significado: Aunt Fanny – She Did What She Could) – Tia Fanny – Ela fez o que pode. Já no ano de 1955, foi erigido um grande monumento sobre seu tumulo, em homenagem a sua vida e a sua obra. Nele pode ser lido um pequeno trecho de um de seus louvores mais icônicos: Que Segurança! Sou de Jesus!
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