Histórias de Nossa Gente



Alta Voltagem
Juscileine Beatriz Alves Luiz

Estejamos atentos, ou não, Deus sempre nos guarda. O Salmo 33:20 diz: -  Nossa esperança está no Senhor; ele é o nosso auxílio e a nossa proteção. 

Já o Salmo 5:11-12, deixa claro que Deus é um escudo para seus filhos:  Alegrem-se, porém, todos os que se refugiam em ti; cantem sempre de alegria! Estende sobre eles a tua proteção. Em ti exultem os que amam o teu nome. Pois tu, Senhor, abençoas o justo; o teu favor o protege como um escudo. 

No dia 16 de fevereiro de 2016, pude experimentar um pouquinho desta proteção, e é claro, sobreviver para contá-la.

Neste dia especifico, a rua em que moro sofreu um blecaute. Em decorrência de uma pane elétrica, a fiação que transporta energia para dentro das casas se incendiou, e o fogo rapidamente se alastrou por toda a rua. Eu não estava em casa na hora do acidente, e quando regressava ao meu lar, me surpreendi ao me deparar com o imenso movimento nas adjacências.

As pessoas se amontavam curiosa, enquanto policiais e bombeiros trabalhavam para evitar uma tragédia. Um guarda me informou que toda a rua estava interditada, e ninguém poderia passar por ali. Percebi que os meus vizinhos saiam apressados de suas casas, enquanto labaredas de fogo caiam da fiação.

Lembrei-me, então, que meu filho Murilo estava dormindo no quarto, e temi por sua segurança. O instinto materno falou mais alto.

Mesmo com o policial proibindo minha passagem, eu corri desesperada para dentro de casa, gritando pelo meu filho. No afã de socorre-lo, não percebi a fiação em frente à minha casa tinha se rompido, e o fio trepidava ali no chão. Apenas ouvi o grito angustiado de uma mulher: - Moça, você vai morrer!


Neste exato momento, percebi que a fiação energizada estava a apenas um milímetro de mim. Deus me livrou de tomar um choque com mais de 12.000 volts, o que certamente, me mataria na mesma hora.

Alguns dizem que tive sorte, mas eu sei que recebi um livramento. Como as aves dão proteção aos filhotes com suas asas, o Senhor dos Exércitos protegerá Jerusalém; ele a protegerá e a livrará; ele a poupará e a salvará". (Isaías 31:5)



A força de um Campeão
Nádia Áurea Azevedo Cândido

Em 15 de julho de 2014, Deus me deu a grande honra de ser mãe pela segunda vez. Neste dia, fui presenteada com um menino adorável, a qual demos o nome de Vitor Samuel. Devido a complicações na gestação, ele nasceu prematuro, com 35 semanas.

Mas, com a graça de Deus, não precisou ficar na UTI, e já no terceiro dia, recebemos alta e fomos para casa.

Com o passar dos dias, comecei a perceber que cada vez que o Vitor se alimentava com leite materno, logo vomitava tudo que tinha ingerido. Ele também sofria com diarreias constantes. Sempre que isso acontecia, íamos ao pediatra, que o medicava e tudo ficava bem. Infelizmente, em pouco tempo, os vômitos e a diarreia retornavam.

Um dia, o Vitor começou a tossir, e seu narizinho se congestionou por completo. Muita aflita, comecei a clamar ao Senhor, pedindo que Ele me mostrasse uma saída. Retirei da casa todos os elementos que poderiam estar causando alergia, tais como bichos de estimação, cobertas e cortinas, porém, a situação do meu filho só piorava.

Foram idas e vindas constantes ao pediatra, sem que uma solução definitiva fosse encontrada.

Quando faltavam dois dias para que ele completasse seu primeiro mês de vida, acordei pela manhã e percebi que o Vitor estava com muita dificuldade para respirar. Comecei a chorar e clamar por misericórdia, pedindo que o Senhor não levasse meu filho embora.

E lá fomos nós ao pediatra mais uma vez. Ao analisar o exame de Raio-X, o médico diagnosticou que meu filho estava com pneumonia nos dois pulmões, e que precisava ser internado com urgência. Sai do consultório em prantos. Meu esposo Claudomiro estava esperando na recepção, e imediatamente nos dirigimos ao hospital. Já estava anoitecendo, e no trajeto, o Vitor tinha cada vez mais dificuldade de respirar. Eu orava e chorava.

Assim que chegamos ao hospital, as enfermeiras já vieram recolher amostras de sangue e o colocaram no soro. O médico que o atendeu, o colocou no balão de oxigênio, e pediu a imediata transferência para a Santa Casa, pois, meu filho precisaria ser internado na UTI neonatal. Meu chão desapareceu.

Assisti naquele lugar a cena mais triste da minha vida. Meu filho sem forças para respirar, com a saturação arterial em apenas 70%, e as enfermeiras falando com ele: - Tenha força, campeão.

Acompanhei a equipe médica até a Santa Casa. Enquanto cuidava da papelada referente a internação, levaram meu filho para o centro médico. Assim que minha entrada foi liberada, ele já estava mais calmo, deitadinho, e coberto de fios que monitoravam seus sinais vitais. Durante toda aquela noite, o médico o manteve em jejum. Fiquei do seu lado sem poder dormir, já que a saturação caia a todo instante, e era preciso acionar as enfermeiras para controlar a medicação, verificar a inalação e conferir temperatura.

Elas trabalhavam, e eu orava ao meu Deus.

No dia seguinte, o médico passou para checar os exames. Ele me chamou de canto e disse: - Olha mãe, se eu não tivesse atendido seu filho ontem, teria dificuldade em acreditar no que estou vendo. Os pulmões dele estão completamente limpos! Naquela hora, eu só queria pular de alegria e glorificar ao Senhor pelo milagre.

Por garantia, o médico o manteve hospitalizado até o fim do tratamento com antibióticos. Mesmo assim, ele me liberou para amamentar meu filho.

O problema, é que em decorrência do stress emocional que vivenciei, meu leite parou de descer, e por causa disto, o Vitor precisou ser alimentado com a fórmula do hospital, até que minha lactação se normalizasse.

 Apesar desta vitória, o primeiro ano de vida do meu filho não foi fácil. Ele teve bronquite por duas vezes, faringite, começo de pneumonia e inflamação nas vias respiratórias. Com tantos problemas de saúde, procuramos um alergista, e ele nos informou que o Vitor poderia ter alergia da proteína do leite de vaca (APLV), e recomendou que cortássemos todos os derivados do leite de sua alimentação, incluindo o leite materno, que deveria ser substituído pelo leite de soja. Também nos informou que a alergia poderia ser temporária ou durar toda a vida.

Trocamos o leite, e a saúde do Vitor melhorou. Ele começou a crescer e ganhar peso. Mas, eu ainda não estava feliz. Em minhas orações, falava com Deus que se fosse preciso, passaríamos esta prova com o Vitor, porém, sabia que ele tinha o poder de curá-lo desta alergia. Também pedia que não deixasse faltar o leite, pois cada lata custava R$ 60,00. E apesar de nossas preocupações, quando olhávamos para o armário e a última lata estava chegando ao fim, a provisão batia em nossa porta. Deus foi maravilhoso.
Neste ano, meu filho vai completar três anos, e recentemente, comecei a inserir em sua alimentação o leite comum de vaca. Para a glória de Deus, ele não teve nenhuma reação alérgica. Louvado seja o Senhor. Sei que tenho muitas falhas, mas, também sei que Deus tem sido fiel a mim, e nunca me abandonou nas minhas batalhas.


Prova de Fogo
João Vicente Garcia


Entrei pela primeira vez em uma igreja evangélica no ano de 1988, quando visitava o ainda distrito de Estiva Gerbi. Senti algo diferente naquela noite, e ao sair do culto, já tinha dentro do meu coração o desejo de servir ao Senhor.

Me mudei definitivamente para Estiva Gerbi, e comecei uma batalha contra alguns vícios que tinha. Bebia muito e fumava desde os seis anos de idade. Foram oito longos anos até a total libertação. Mas, valeu a pena. Ao longo deste processo, ganhei minha esposa para Jesus.

Embora tivesse minha casa própria, a situação financeira da família não ia bem. Mesmo assim, continuávamos firmes aos pés do Senhor. E nossa fé seria posta à prova.

Durante uma atividade na escola, minha filha de apenas onze anos, sofreu um pequeno acidente, chocando seu joelho com outra colega. Assim que ela chegou em casa, começou a reclamar de dor. E o que pensamos ser apenas o incomodo pela pancada sofrida, se mostrou um problema muito mais grave. Durante um exame, os médicos constataram que havia um tumor maligno em seu joelho.

Nos próximos seis meses, entre viagens constantes para tratamento com quimioterapia em São Paulo, vi minha filha se definhando rapidamente. Foram dias de muita tristeza. Certa noite, pude ouvir minha filha orando por toda nossa família. Me emociono ao lembrar deste momento.

Para se ter uma compreensão de como sua saúde estava debilitada, basta dizer que já não era possível encontrar veias em seu braço para tirar sangue. Então, durante um exame de rotina, o médico fez um pequeno corte em seu braço para realizar a coleta. Infelizmente, ela não resistiu ao ferimento e faleceu.

A dor que sentimos é impossível de descrever. Só estamos aqui porque o Espírito de Deus nos fortaleceu.

Tentando esquecer esse trauma, comecei a trabalhar com muito mais intensidade. As portas começaram a se abrir, e minha vida financeira foi se estabilizando. Comprei um carro novo e me tornei dono de uma das primeiras linhas telefônicas da cidade. Inicialmente, eu apenas transportava madeira, mas, decidi investir em minha própria carvoaria. Deu certo. Nunca tinha ganhado tanto dinheiro na vida. Comprei um sítio, um grande pátio e um barracão equipado.

Porém, com tantas atividades seculares, mal tinha tempo para cultuar ao Senhor, mesmo sendo um obreiro da igreja. Materialmente eu estava voando. Espiritualmente estava acomodado.

Eu tinha um pátio onde ensacava o material produzido. Havia cerca de quarenta toneladas de material em estoque, quando um incêndio avassalador tomou conta do local. As labaredas devoraram toda a matéria prima, os consumíveis, os equipamentos, os caminhões e os maquinários. Com o calor, algumas telhas do barracão voaram a mais de 30 metros de distância. Tudo virou cinzas.

O ano era 2002, e meu prejuízo ultrapassou a marca dos R$ 200.000, 00. Orei ao Senhor buscando um direcionamento. O que fazer?

Comecei a re-projetar minha vida. Demite alguns funcionários, renegociei dividas, acionei antigos fornecedores, procurei os clientes mais fiéis, e entendi que minha única opção era trabalhar com ainda mais afinco. Aos poucos, fui me reestruturando.

Com a graça de Deus, consegui reabrir a carvoaria em outro lugar. Para isso, precisei de novas licenças e aprovações. Mesmo assim, uma série de denúncias maldosas, motivadas por interesses pessoais de um ex-vereador de Mogi Guaçu, complicaram a minha vida.

Um juiz da mesma cidade mandou lacrar minha empresa. Por dois anos não pude entrar numa propriedade que era minha, e mesmo assim, diversas pessoas entravam na propriedade para realizar pequenos furtos. Perdi clientes e gastei com advogados. Tinha que provar o que os documentos já diziam. Um absurdo.

Neste período de embate jurídico, abri uma carvoaria em Martinho Prado, afim de atender os clientes que ainda possuía. Mas, a justiça de Deus não falha. Depois de enfrentar a burocracia dos tribunais, provamos o erro do juiz, e minha empresa estava novamente liberada para trabalhar. Até mesmo os fiscais da CETESB e os promotores que avaliaram a carvoaria, testemunharam ao meu favor. Grande vitória.

E nesta fé, temos trabalhado com zelo e temor até os dias de hoje. Estamos enfrentando a maior crise econômica da história, mas, não vou me deixar abalar. Já passei por tantos caminhos de dificuldade, que tenho plena confiança no cuidar do meu Deus.

Cair é uma oportunidade que temos para levantar ainda mais forte.



O NÃO do homem. o SIM de Deus
André Luis da Fonseca

Sou bem conhecido aqui na região, mas muitos não sabem se quer, quem realmente sou. Então, gostaria de te contar um pouco sobre mim.

Meu nome é André Luiz da Fonseca, nasci no dia 7 de Novembro de 1982, na cidade de Mogi Mirim-SP. Devido a alguns problemas de saúde, que a cada dia foram ficando mais complexos, fui acometido de várias doenças graves. Em meus primeiros meses de vida, fiquei hospitalizado em um centro clinico que possuía a mais alta tecnologia da época, e nada disso, pode resolver um único problema de minha saúde.O resultado foi uma infecção generalizada. A situação era tão grave, que recebi alta do hospital, para acabar de morrer em casa. Eu estava apenas com quase três meses.

Na melhor das perspectivas, se eu sobrevivesse, teria que tomar gardenal até meus 21 anos. Neste cenário “positivo”, eu estaria sobre uma cadeira de rodas, com meu corpo todo atrofiado e vegetando. Mas, segundo eles (os médicos), as chances de sobrevivência eram ínfimas.

Minha mãe saiu do hospital carregando meu pequeno corpo esquelético, osso e pele. Meus olhos ficavam sempre abertos, sem piscar, com uma nata branca que os cobria. Quando minha mãe usava um paninho para limpar meu rosto, minha pele se desfazia.

Sou de família simples e honesta, e assim que me trouxe para casa, minha mãe chamou meu pai, e lhe disse que iria me levar a igreja, para fim de que o pastor orasse em meu favor.

Meu pai sempre foi o primeiro a chegar ao culto, e o último a sair, pois ele era o maestro da banda musical. Neste dia não foi diferente. Após ele sair de casa, minha mãe carinhosamente me envolveu com um manto, e fomos para a igreja. Fazia muito frio na época, era culto de oração, com o Círculo de Oração. Pela providencia divina, minha mãe chegou ao templo, ao mesmo tempo que o saudoso Pr. Geraldo Reis.

Ela me apresentou ao homem de Deus. Fui levado para o centro do grupo de oração, onde, por um breve momento, se fez completo silêncio. O Pr. Geraldo retirou o manto de sobre mim, e se assustou com a cena que ele estava vendo. Após a oração, quando os irmãos abriram os seus olhos, perceberam que eu estava com os meus olhos fechados.

Minha mãe deduziu, que eu estava morto, mas, ao aproximar-se de minhas narinas, percebeu meu respirar. Então, ela retirou três mamadeiras da bolsa (água, leite e chá).

Naquela mesma hora, todos puderam ver o milagre, pois antes da oração, eu era alimentado por um conta-gotas, no qual minha mãe me ajudava a engolir, esfregando suas mãos em meu frágil pescocinho. Naquela noite, esvaziei as três pequenas mamadeiras, sem ajuda de minha mãe.

Passou-se o tempo, milagre confirmado até pela medicina, e eu já estava com 4 anos de idade. Fui com meus pais a um congresso de missões que estava sendo realizado na cidade. Ainda era muito cedo, mas, o missionário que seria o pregador da noite, já estava no púlpito esperando o início do evento. Quando ele me viu passar pelos portões do ginásio, encheu-se da glória, e veio marchando em minha direção. Quando chegou na minha frente, apontou o dedo indicador e disse: 

- “És tu mesmo jovem, foi tu que o Senhor me revelou lá no Chile e na Argentina, mandou o Senhor, colocar nossas igrejas em campanha de oração, para interceder em teu favor, pois tu passaste pelo fio de uma agulha. Sabe por que JOVEM? Porque é você! Porque é você que vai estar no meu lugar no dia de amanhã!”

Após esta profecia, ele deu um glória, começou a marchar na graça, e o ginásio tremeu todo, até as estruturas, dando início a minha chamada missionária, para qual soube naquele momento, o Senhor tinha me escolhido desde o ventre.

Batizei-me nas águas no dia 29 de setembro de 1997, no dia de comemoração do Jubileu de Ouro de minha igreja sede, Assembléia de Deus Madureira, no qual meus bisavôs foram os pioneiros nesta obra aqui pela nossa região e em minha cidade, Mogi Guaçu-SP.

Sempre participando das orações em chácaras e até nos montes, buscando a Deus em vigílias, orações, após duas semanas de meu batismo nas águas, o Senhor me batizou com o Espírito Santo.

Neste meu tempo de vida já passei pela liderança e regência de grupos de jovens, atuei como professor da EBD, sou musico, levita, e vivi as promessas que Senhor, que tem se cumprindo a cada dia em minha vida.
Já estive no campo missionário em aldeias indígenas e em favelas, falando do amor do Senhor Jesus.

Estas são experiências que levarei para sempre comigo, as quais me ajudaram muito em meu ministério.

No dia 10 de Julho de 2010, o Senhor me abençoou com o meu matrimônio. Minha esposa Elaine Lima é o maior presente de Deus para a minha vida, e tem sido a minha companheira, a minha auxiliadora, minha amiga, e que tem me ajudado e apoiado em momentos difíceis (e momentos bons). Como eu amo esta mulher!

Por um ano e quatro estive pastoreando a congregação do Jd. Ludi, que foi uma experiência maravilhosa, e ainda hoje estou naquele lugar, auxiliando no que for preciso na obra.

Agradeço ao meu Deus por tudo que ele fez e ainda está para fazer em minha vida, a pessoa do Pr. Wilson Gomes, pela confiança no chamado de Deus em minha vida. Agradeço aos meus pais Silas e Sílvia e também pelos pais de minha esposa, irmão Antônio e Romilda, bênçãos para minha vida!

Deus abençoe a todos em Nome de Jesus. Amém.



Um plano de Salvação
Rosimary Aparecida Ferreira da Silva


Já fazem mais de 20 anos que me entreguei a Cristo, através da evangelização dos irmãos Samuel e Silvana.

Já na semana de minha conversão, recebi o batismo com o Espírito Santo, e em pouco tempo, também passei pelas águas batismais, congregando por treze anos na igreja ICPB de Estiva Gerbi, até nos transferirmos para a Assembleia de Deus, onde fomos recebidos de braços abertos pelo Pr. Wilson Gomes pela Pra. Márcia.

Mas o cuidado do Senhor com minha vida vem de muito antes desta conversão, pois sei, que Ele sempre cuidou de mim. Agradeço a Deus pelos meus pais, que me deram uma educação exemplar e me prepararam muito bem para a vida.

Aos doze anos comecei a trabalhar na roça, e mesmo assim, quando chegava em casa, ajudava com muita alegria nos afazeres domésticos. Tenho muito orgulho dos ensinamentos que recebi de minha mãe, que mesmo não conhecendo o evangelho, sempre foi uma mulher integra, que prezava pela verdade e me ensinava a agir sempre com honestidade. Quando completei quinze anos, comecei a namorar o Carlinhos, que cinco anos depois, se tornaria o meu esposo.

Cinco anos após o meu casamento, engravidei de minha filha Larissa. Aquele foi um período difícil, pois morávamos no fundo da casa de minha sogra, meu esposo trabalhava muito e ganhava pouco, e para piorar, a saúde da Larissa era muito frágil e ela vivia adoentada.

Mesmo assim, é visível o cuidado do Senhor com minha família, pois nunca nos faltou coisa alguma, e sempre vencíamos as dificuldades da vida.

Sete anos depois, recebemos mais um presente dos céus, com a chegada de nosso filho Gabriel. Mais uma vez fomos afligidos por dias de angústia, pois, antes de completar um mês de vida, ele foi internado com muita tosse e crises respiratórias que lhe tiravam o folego.

Mais uma vez, Deus cuidou dos meus, e hoje minha família é feliz e saudável, e através de muitas lágrimas e orações, temos sido evangelizadores, e nossos familiares também estão entregando sua vida a Jesus.

Recentemente, meu pai estava em minha casa, quando começou a passar muito mal, vomitando e obrando sangue. Ele foi hospitalizado, e por muitos dias, não pode nem comer ou beber em decorrência da enfermidade que o afligia.

Sofri muito durante sua internação, pois sabia que seu estado era crítico, e meu coração se enchia de tristeza cada vez que ele implorava para que eu lhe desse água e comida, e eu não podia fazer isso, pois só pioraria seu quadro clínico.

Precisávamos de um milagre. Comecei a clamar ao nosso Deus com toda a força do meu coração, dizendo: - Senhor, sei que minha família tem um plano de salvação, então eu não aceito que meu pai morra sem te aceitar como Salvador de sua alma.

Inexplicavelmente, meu pai começou a se recuperar, e hoje, está de pé, radiante, muito bem de saúde e glorificando ao nome do Senhor!

Louvo ao meu Deus pela minha família, pela minha casa, pelo meu lar...Temos lutas? Sim... Só Deus sabe quantas... Mas em nome de Jesus, temos vencido todas elas. Vale a pena servir a este Deus maravilhoso que tem propósitos em nossas vidas, e exatamente por isso, cuida de nós desde o nascimento.

Não tenho nenhum motivo que me leve a olhar para trás. Eu e minha casa serviremos ao Senhor!



O Senhor é meu Pastor
Daniel Freire


No Salmo 23:1, Davi declarou: - “O Senhor é meu pastor, e nada me faltará! ” Posso dizer que esta também tem sido a realidade em minha vida, pois nosso Deus tem cuidado de minha família, suprindo as nossas necessidades e protegendo nossas vidas com sua poderosa mão.

Mais do que palavras, o cuidado do Senhor tem sido real no meu dia-a-dia, e tenho tido provas físicas deste cuidado. Trabalho em Mogi Guaçu, e logo preciso fazer uso diário de rodovias, o que sempre exige muita atenção e cuidado. É comum orar pedindo a proteção do Senhor, e na maioria das vezes, nem sequer tomamos conhecimento sobre os livramentos que Ele nos concede em nossa jornada, porém, tive uma experiência que me fez enxergar este cuidado.

Certo dia, ao sair do trabalho, retornava feliz para Estiva Gerbi, ansioso para chegar em casa e abraçar minha família. Porém, no meio do caminho, algo inusitado aconteceu. Percebi que o carro estava agindo de modo incomum, e tudo piorou quando ouvi um grande barulho, que parecia estar vindo da roda do veículo. Imediatamente parei o carro para verificar qual era o problema, e para meu espanto, uma das rodas já havia perdido nada menos que três parafusos, e o último já estava em vias de se soltar.

Imediatamente, agradeci ao Senhor por não estar correndo, mas logo entendi que seu cuidado com minha vida ia além da velocidade moderada. O barulho feito pela roda foi um alerta dos céus para que eu parasse o carro, antes que uma tragédia acontecesse. Caso aquele último parafuso se soltasse, a roda escaparia, e inevitavelmente eu sofreria um capotamento, e as consequências poderiam ser as piores possíveis, incluindo, eu não estar mais aqui hoje.

Pois é.... Deus cuidou de mim. O meu pastor me guiou por águas tranquilas, me livrando do vale da sombra da morte.

O Senhor cuida dos seus servos em todos os aspectos da vida. Ele nos protege, nos guarda e nos alerta em relação ao perigo. Ele supre nossas necessidades, nos alimenta nos períodos de escassez, e mesmo em meio as piores crises, jamais deixa seus servos mendigar o pão. Ele é a provisão diária que nos sustem.

Por isso, assim como Davi cantou, eu posso cantar também, que o Senhor é meu pastor, ele cuida e protege a minha casa, e nada nos faltará!



Em busca de respostas
Jackson Márcio Luiz

A Paz do Senhor. Gostaria de compartilhar com todos os meus irmãos, um breve resumo de minha conversão. Sempre fui uma pessoa muito espiritualizada, católico desde criança, frequentador de missas e catecismo, imbuído na fé em um DEUS que não se pode ver.

Quando entrei pela primeira vez em uma igreja protestante, já tinha lá meus dez anos de idade. Era uma igreja adventista, e assim que cheguei, o porteiro me olhou e disse com autoridade:  - “DEUS tem uma obra em sua vida”. Sorri para ele, entrei no templo e assisti o culto sem maiores comprometimentos, afinal, eu era apenas uma criança.

Mas o relógio do tempo não para, eu cresci e comecei a descobrir outros caminhos espirituais. Conheci o espiritismo, estive envolvido com magia negra, esoterismo e cartomancia. Nesta época, comecei a ter muitos pesadelos, e dentro de mim, passou a surgir muitas dúvidas para as quais não encontrava respostas.

Em decorrência de tudo isto, perdi casamento, trabalho, e diversas oportunidades que o tempo não permite recuperar. Mas, num belo dia, conheci a minha esposa, que também vinha de um relacionamento abalado. Começamos a namorar, e o diabo, sabendo que Deus tinha um propósito para nós, quis nos separar de muitas maneiras.

Um dia, minha sogra Cristina, que já era uma serva do Senhor, a convidou para ir até a igreja, e ela voltou diferente.  Na verdade, era outra pessoa, com um jeito novo de falar, e com um vocabulário que me fez logo perceber: - Minha esposa tinha virado crente.

Eu estava cego para as coisas de Deus e não aceitava sua conversão, chegando até mesmo a ofende-la.

Mas Jesus sabe trabalhar.

Um velho amigo de infância chamado Samuel, trouxe uma palavra profética para minha família, dizendo para que eles persistissem em oração, pois logo eu também iria me converter ao Senhor.  Minha esposa orava e jejuava neste propósito, e eu ficava lá sem entender o que estava acontecendo. 

Um dia, do nada, tive vontade de ir à igreja, e aceitei o convite da minha esposa para ir num culto. Lá eu ouvi louvores, testemunhos e a ministração da palavra, que embora eu não quisesse demostrar, tinha falado forte ao meu coração.  No final da reunião, fui receber uma oração do ministro, e DEUS falou coisas que só eu e meu coração sabiam, e naquele momento, quebrou-se maldiçoes e correntes caíram por terra. Chorei copiosamente, e depois de tanto tempo buscando respostas, JESUS me aceitou e minhas dúvidas se acabaram. 

Sim, foi Jesus que me aceitou, e que também me fez promessas fieis, além de escrever meu nome no livro da vida.  Desde então, muitas bênçãos recebi, e também, muitas lutas enfrentei, mas até o dia chamado “hoje”, não fiz coisa melhor na vida, do que me entregar à Jesus.

Sei que posso ficar tranquilo e descansado, sabendo que alguém tão grande e poderoso cuida de mim e de minha família, já que hoje, eu e minha casa servimos ao Senhor.

Estou na cidade de Estiva Gerbi há mais de oito anos, e sei que muitas bênçãos ainda estão por vir, sobre todos nós.  Por isso, te aconselho: - Não desanimes, não morra na praia. Afinal, nessa praia, Jesus te espera com churrasco de peixe e pão.

Fiquem todos com Deus!


Nunca mais solidão
Marli das Graças Benedito Valias

Tenho hoje 63 anos, mais ainda me lembro bem de minha infância. Meu pai biológico abandonou minha mãe quando ela estava gravida, e depois que nasci, o novo companheiro dela não aceitava seus filhos, e por isso, fomos enviados a um orfanato.

Ao saber deste acontecimento, uma tia nos buscou para morarmos com sua família, mas infelizmente, logo ela ficou viúva, e as dificuldades se acentuaram. Neste tempo, meu pai reapareceu e nos levou para morar com ele, porém, não havia estabilidade, pois mudávamos de casa em casa, sempre se hospedando em casas de amigos. 

Quando tinha sete aos anos, meu pai se casou novamente, e apesar de ter uma madrasta, me tornei logo cedo numa dona de casa. Meu pai se mostrou muito respeitoso como seus dois filhos e com os quatro enteados, e esta foi uma lição que levei para vida: respeitar as pessoas.

Com nove anos de idade fui trabalhar de pajem, com doze anos já era a responsável pela maioria dos afazeres domésticos, exceto cozinhar. Me casei muito cedo, e com dezesseis anos já era mãe. 

Apesar das dificuldades, mesmo sem conhecer Jesus, fiz um voto com Deus, que independente do que acontecesse em minha vida, eu nunca iria abandonar meus filhos, pois jamais deixaria que eles experimentassem da mesma dor que experimentei por duas vezes, sendo abandonada por meu pai ainda no ventre, e depois por minha mãe, que em decorrência de sua paixão por um homem, nos deixou num orfanato. 

No ano de 1984, eu já tinha cinco filhos, e neste tempo, fui acometida de uma anemia profunda, que me levou para o Vale da Sombra da Morte, pois os médicos me davam apenas três meses de vida. Eu era uma nova convertida, e pouco entendia sobre o espiritual, mas com minha pouca fé, falei para Deus que não queria morrer e deixar meus filhos desamparados, mas que fosse feita a sua vontade. 

Minha grande preocupação era dar aos meus filhos aquilo que nunca tive, uma infância e uma adolescência feliz. Ao invés de brincar, tudo o que a vida me ensinou na mais tenra idade foi trabalhar e rezar a deuses estranhos, depositando minha fé em novenas e rezas com terços, carregando água de um lado para o outro em épocas de estiagem. Esta era minha vida e tudo o que conheci do mundo.

Mas mesmo em minha simplicidade, Jesus ouviu minha oração. Ele me curou, salvou minha vida e tocou na minha alma, permitindo que ainda hoje eu esteja aqui, testificando de seu amor, grata o Senhor pelos seis filhos e dezessete netos que ele me confiou... Nunca os abandonei, e Deus nunca me abandonou!


Eu e minha casa
Marta Fernandes Silva Ferreira

No ano de 1998, engravidei de minha segunda filha, a Débora. Aquela foi uma gravides planejada, recebida com muita alegria, e tudo ia bem, até no que no quinto mês, tive o primeiro sangramento. Procurei o ginecologista do pré-natal, e através de um exame de ultrassom, ele descobriu que havia um deslocamento de placenta. 

A gravides era de risco e exigia muito repouso. Quando faltavam 21 dias para a data marcada da cesária, ela nasceu num parto de emergência. Deus colocou suas mãos sobre nós, e apesar dos perigos, tudo correu bem no parto.  Mas, sete anos depois, ainda enfrentava hemorragias constantes, que se repetiam todo mês.

Em decorrência deste problema, eu teria que passar por uma histerectomia, para a retirada do meu útero, pois estava num estágio avançado de anemia profunda. Em 2005, quando já estava muito doente, minha filha Débora estava sofrendo na escola, em decorrência do déficit de atenção. Meu esposo passou a gastar muito dinheiro com psicólogos, psicopedagogas, escolas particulares e remédios. Eu, por outro lado, chorava muito por ver a aflição do Ronaldo, pois naquela época, ele ainda não servia ao Senhor.

Já faziam 9 anos que eu orava pela conversão do meu esposo, e naquele momento da vida, em decorrência de tantas lutas, eu achava que iria morrer, deixando minha família sem este amparo espiritual. Então, fui até a Casa do Senhor, e abri meu coração, pedindo que se eu morresse, ele cuidasse do Ronaldo, da Mariane e da Débora, por mim. Também clamei pela salvação do Ronaldo e que nunca lhe faltasse forças para continuar.

No mês de junho, passei pela cirurgia, e para a Glória do Senhor, tudo correu bem. 

O Ronaldo me prometeu ir na igreja, mas disse que se alguém fizesse o apelo para ele, nunca mais iria voltar. Por inspiração divina, naquele culto, o Pr. Valdomiro Abreu não fez o apelo. Mesmo assim, se cumpriu a promessa do Senhor, que se confiarmos nele, Ele salvará toda a nossa casa. Então, imagine minha alegria quando vi o Ronaldo aceitando a Jesus e descendo as águas batismais. 

Quanto a Débora, continuei orando por ela, que dia após dia, foi superando suas dificuldades. Hoje, ela está casada, tem um filho lindo chamada Lorenzo. 

A Mariane também já me presenteou com dois netinhos lindos, e eu estou muito feliz com Jesus, por seu cuidado tão lindo com minha família.

E quanto a você que está lendo este testemunho, não desista de seus sonhos, e jamais se afaste de Jesus. Nunca recue ou pense em desistir. Marche sempre em frente, tendo certeza que o Senhor Cuida de nós.


Uma prova viva do seu poder
Ray Alan Zaratin

A Paz do Senhor a todos os meus irmãos. Venho por meio destas poucas palavras, compartilhar com todos vocês uma experiência de livramento que vivenciei em minha vida.

Quando tinha onze anos de idade, eu e minha família morávamos num pequeno sítio situado no bairro da Roseira (Mogi Guaçu SP). Nesta época, estudava no período da manhã, e saia das aulas em torno do meio dia. A volta para casa era sempre bem animada, e aproveitamos o tempo dentro da Kombi que nos transportava para realizar mil tipos de brincadeiras. 

A “bagunça” era até normal, mas teve um dia específico em que a coisa “extrapolou” um pouco. Fiz algumas bolas de papel, e aproveitando um dos pontos de parada, tive a brilhante ideia de “subir” na parte de trás da Kombi, lugar estratégico para meus “planos de ataque”. 

O problema é que o motorista não percebeu que eu estava ali atrás e engatou a marcha ré do automóvel. Com o súbito movimento, me desequilibrei e cai, e na tentativa desesperada para sair de debaixo do veículo, minha cabeça ficou exatamente na direção da roda, que “literalmente”, passou por cima dela, esfolando o couro cabeludo. 

As crianças que estavam comigo começaram a gritar apavoradas com a cena, e então, o motorista freou o carro. Minha perna esquerda ficou prensada junto ao escapamento da Kombi, causando uma queimadura gravíssima, da qual ainda tenho a cicatriz como prova deste livramento. Minha mãe foi chamada, e auxiliada pelo motorista, me conduziu imediatamente ao hospital. 

Em decorrência da gravidade dos ferimentos, nós mudamos para a cidade de Estiva Gerbi, para aqui continuar o meu tratamento. Com a graça de Deus, dia após dia, os ferimentos foram cicatrizando, e hoje pode dizer que não tenho nenhuma sequela, a não ser as marcas que ficaram como testemunho.

Com o tempo passei a compreender o tamanho do livramento. Um acidente nestas condições deveria ter tido um desfecho trágico, e para quem viu a cena, seria difícil acreditar que eu estaria aqui, vivo, falando sobre o acontecido. Mas Deus, por sua misericórdia sobre sua vida, me cobriu com suas mãos de amor, me livrando das garras da morte, para que anos depois, eu fosse uma prova viva de seu poder.

A única explicação que encontro para o final “surpreendente” desta história é que Jesus estendeu sua mão para mim e salvou minha vida. Todo honra e glória seja dada a Ele... Existem coisas impossíveis para os homens, mas para Deus, tudo é possível! (Lucas 1:37)


Eu estou aqui!
Ana Claudia Santana de Paula

Quando eu tinha 12 anos de idade, um jovem da igreja leu para mim o texto de João 14:27, e naquela hora, ouvi a voz de Jesus me dizendo que tudo o que eu pedisse a Deus no nome Dele, Ele me atenderia.

Nos anos seguintes, apesar de todas as minhas falhas, posso afirmar que Deus nunca me abandonou, e isto se tornou muito mais evidente 15 anos atrás, em decorrência do nascimento de meu primeiro filho. Houve muita complicação no parto, ele foi retirado a fórceps (ferro) e ficou dez dias hospitalizado.  Mas apesar das dificuldades, Deus me deu a vitória e meu filho saiu deste processo sem nenhuma sequela.

Passados cinco anos, engravidei pela segunda vez. Fiquei preocupa em decorrência de meu histórico, mas todos me diziam para ficar calma e não ter medo, pois o parto não seria igual ao da primeira vez. E eles tinham razão. Foi muito pior.

No final da gestação, acabei indo parar no hospital em decorrência de um sangramento, mas ainda não sentia nenhuma dor. Os médicos então me colocaram no soro, e ali permaneci até avaliarem que eu deveria ser levada para a sala de parto. O problema é que no meio do procedimento, as contrações se interromperam, e mais uma vez foi utilizado o método fórceps para retirá-la.

Ao nascer, minha filha não reagia a nenhum estímulo, e alguns equipamentos da sala cirúrgica, simplesmente pararam de funcionar. Percebi o desespero do médico, e ali, sozinha, comecei a falar com Deus: - “Senhor, foi tu quem me deu, não a leve agora. O Senhor permitiu que chegássemos até aqui, permita que eu tenha a alegria de ver os olhinhos dela”. Foi então que ouvi o médico dizer que estava tudo bem, e no momento em que uma enfermeira a levou para outra sala, ouvi pela primeira vez o chorinho dela.

Quando o médico veio dar minha alta, ele me disse que em hipótese alguma eu poderia engravidar outra vez, pois corria o risco de tanto eu, quanto a criança, morrer por complicações no parto.

Tive muito medo, mas creio que Deus queria me dar mais uma prova de sua grandiosidade em minha vida, pois passados exatos cinco anos, engravidei novamente.

No primeiro pré-natal, contei minha história para o médico e o alertei que para não correr riscos seria preciso realizar uma cesárea. Porém, fui informada que para ser submetida a este tratamento, teria que pagar um valor muito alto, para o qual não tínhamos condições. Passei nove meses chorando escondida e pedindo ao Senhor para ter misericórdia de minha vida, pois não queria morrer deixando para trás minha família com meus filhos ainda pequenos.

Conforme os meses passavam, o meu medo só aumentava, e nesta angustia, cheguei a 41ª semana de gestação, sem nenhum sinal que o bebê estava pronto para nascer. Fui ao hospital numa sexta feira, e o médico me deu um encaminhamento que se até o domingo eu não sentisse nada, deveria ir a Santa Casa que o plantonista saberia o que fazer.

Era o dia 25 de julho de 2010, quando eu e meu esposo adentramos na Santa Casa. O médico de plantão me examinou e constatou que não havia nenhuma dilatação, mas em decorrência do tempo da gestação, me pôs no soro, para tentar um parto normal. Das 10:00 as 18:15 horas, fiquei ali sem sentir dor alguma. Neste período, orava incessantemente pedindo a Deus que me permitisse voltar para minha família com meu filhinho nos braços. Então, o médico mandou me levar para o centro cirúrgico, e naquela hora clamei: - Meu Deus! É agora! Ajude-me Senhor.

Enquanto a cesárea estava sendo feita, mantive os meus olhos fechados, orando sem parar. Foi então que senti uma mão tocando a minha testa, e abri os olhos para ver se era algum dos médicos, mas para minha surpresa, não havia ninguém perto da minha cabeça.

Fechei os olhos novamente, e voltei a sentir aquela mão macia em minha testa, e pelo toque dos dedos, dava para perceber que era a mão direita de alguém. Fechei ainda mais meus olhos, e então ouvi uma voz suave me dizendo: - Você pediu que eu estivesse aqui, então, Eu estou aqui!

Compreendi que aquela era a mão do meu Jesus a me guardar, e a voz de meu Senhor confortando meu coração. Imediatamente o medo foi embora, e enquanto minha alma se enchia de paz, pude ouvir o choro do meu bebê, que inundou minha vida de alegria. Eu só tenho que agradecer a Deus por tudo que Ele tem feito em minha vida, pois Ele esta presente mesmo quando não percebemos. Sou grata pela família que Ele me Deus, pela vida dos meus filhos, pelo meu esposo, e pela vida que ele me permitiu viver. Obrigado, meu Deus, por tudo!


Nas mãos de Deus
Rafael Silva

No dia 01 de junho de 2016, quarta-feira, por volta das 20:00 horas, saí de Estiva Gerbi em direção a Suzano, para uma “parada” realizando a manutenção numa fábrica daquela cidade. Trabalhamos duro para concluir o trabalho, e na tarde da quarta feira (02/06), já estávamos prontos para retornar.

Cerca de cinquenta pessoas se alocaram em um ônibus fretado pela empresa e começamos a viagem de aproximadamente quatro horas. Em certo ponto do caminho, fomos apanhados por uma chuva muito forte, que limitava a visão da estrada, além de deixá-la extremamente escorregadia.

Por volta das 22:00 horas, quando já estamos em Mogi Mirim, mais precisamente na Rodovia Adhemar de Barros (SP-340), enquanto eu estava absorto em pensamentos, observando a chuva pela janela, percebi que o ônibus ziguezagueou pela pista, indo em direção ao canteiro central.

Tudo foi muito rápido, e nem tive tempo para entender o que estava acontecendo, mas, em questão de segundos, o veículo já estava tombado entre as pistas.

Assim que o ônibus tombou, olhei a minha volta procurando uma saída. Havia muita fumaça, as luzes dos carros na estrada refletiam no interior do veículo e tudo estava muito confuso. Os passageiros estavam caídos uns sobre os outros, alguns muito feridos e outros com o rosto dentro da água, pois os vidros haviam quebrado e algumas pessoas haviam caído exatamente sobre a água acumulada na valeta de escoamento.

Consegui me apoiar no banco a minha frente, passei pelo corredor, subi na cabeceira do banco da fileira oposta, alcancei a janela, abri e sai do veículo. Já do lado de fora, pude ajudar meus companheiros a saírem do ônibus caído, pois estávamos preocupados que o mesmo explodisse. Usamos as saídas de emergência para facilitar o socorro, e quando o resgate chegou, todos já estavam fora do veículo.

Em seu depoimento a Policia Rodoviária, o motorista contou que um veículo de passeio freou bruscamente em sua frente, e para não bater, ele “jogou” o ônibus para a esquerda. Com isso, perdeu o controle da direção e o veículo derrapou. Depois, tombou no canteiro central.

Segundo os peritos, as marcas na grama do canteiro central indicavam que o veículo deslizou por mais de 200 metros até parar em cima da valeta de escoamento de água. Pedaços do ônibus ficaram espalhados pela pista e o pára-brisa ficou completamente estilhaçado.

Pelo menos dezoito pessoas ficaram feridas, sendo treze em estado grave. Com a Graça de Deus, além de não sofrer nenhum arranhão, ainda pude ajudar no resgate de meus companheiros, retirando muitos deles do ônibus tombado.

Tudo o que posso dizer é que nasci de novo. Na hora de um acidente, não há muito no que pensar ou o que fazer. Apenas confiar na misericórdia de Deus e contar com sua proteção. Sou grato ao Senhor por este livramento, que só me dá ainda mais forças para continuar firme nesta jornada.

Minha vida está nas mãos do Senhor, e mais uma vez Ele a preservou por seu amor. Deus seja louvado sempre.


Não foram os minutos
Luis Felipe Pavan

Dia 19 de maio de 2001, a cidade toda estava em festa, pois Estiva Gerbi comemorava seu nono aniversário de emancipação política. Eu tinha por volta de sete anos de idade, e naquela manhã, minha mão me levou para assistir ao desfile cívico, onde também poderia brincar nos brinquedos disponibilizados no local.

Voltamos para casa por volta das 10:00 horas, onde cheguei com o cadarço de meu tênis desamarrado.

Lembro-me de passar pelo portão, e entrar no quintal todo empolgado, pois a adrenalina ainda não tinha abaixado. Pisei no cadarço e cai bruscamente, batendo o cotovelo num pedaço de concreto, sofrendo assim, uma fratura no braço esquerdo.

Minha mãe amarrou uma camisa no local do ferimento, e pediu a um vizinho que me socorresse. Ele nos levou até o pronto socorro municipal, onde fiquei por cerca de duas horas sob o efeito de dipirona, aguardando o atendimento médico.

Foram horas de desespero, oriundo de uma dor insuportável e angustiante. Enfim, fomos atendidos e levados para a Santa Casa de Mogi Guçu, onde fui submetido a um procedimento cirúrgico para inserção de pinos metálicos, para que o osso pudesse “colar” outra vez.

Foram mais de cinco horas dentro do centro cirúrgico, e assim que o procedimento foi encerrado, o médico chamou minha mãe para conversar, e disse a ela que se eu tivesse chegado na Santa Casa quinze minutos depois, seria impossível colocar os ossos em seus devidos lugares com perfeição, pois o líquido de irriga o local estaria completamente seco, e assim, os ossos não se colariam mais.

Neste caso, eu teria que ficar para o resto da vida com o braço pendurado, sem poder movimenta-lo.

Fiquei internado por sete dias, devido ao inchaço no meu ombro, em decorrência da agressividade da cirurgia. Mas graças a Deus, tudo acabou dando certo e voltando ao normal. Não sinto nenhuma dor no local, e tenho todos os movimentos perfeitos.

Hoje entendo que não foram os “15 minutos” que salvaram o meu braço, e sim a mão do Todo Poderoso.


Liberdade
Isabel Cristina Alves

A paz do Senhor a todos os meus irmãos. Fui fumante por muito tempo, e quando me converti, sentia vontade de parar de fumar, mais me faltavam forças. Tudo mudou numa manhã de quarta-feira, em junho de 2011.

Naquele dia, ao acender mais cigarro, comecei a me sentir muito mal. A sensação que tinha era que uma mão muito grande arrancava alguma coisa de dentro de mim, e por alguns instantes, cheguei a achar que iria morrer. Mas aquela ação “sobrenatural” não era para morte, e sim para vida, pois percebi que na verdade, estava sendo liberta da maldição do cigarro, benção que tinha pedido ao Senhor com muita fé, afim de que Ele me libertasse daquele mal tão nocivo.

Fiz então um voto com o Senhor, que uma vez liberta do cigarro, passaria a estar constantemente em sua Casa.

Por longos quatro anos eu estava servindo ao Senhor, mas ainda continuava escravizada por este vício maldito, e esta situação me incomodava muito.  A partir daquele momento, quando Deus pôs as suas mãos sobre mim, a minha vida mudou completamente. Eu estava livre para servir sem restrições.

O Diabo se levantou em fúria, tentou de todas as formas me envergonhar, mas Deus sempre me guardou embaixo de suas fortes mãos. Hoje estou liberta e curada deste mal para a honra e glória do Senhor Jesus, o único digno de toda honra, toda a gloria e todos os louvores.

Obrigada Senhor...  Hoje e eternamente ti darei meu Senhor Jesus.


Uma história de poder
Lidiane Avile

A Paz do Senhor a todos. Me chamo Lidiane Avile, e gostaria de compartilhar com vocês um grande livramento que recebi da parte do Senhor.

Em junho de  2014,  estava eu, juntamente com minha mãe, indo para a cidade de Mogi Guaçu SP, usando como transporte uma moto do modelo “Biz”. Quem estava pilotando o veículo era a mamãe, e tudo corria bem, até que, de repente, ela parou a moto no acostamento, e me disse que havia escutado uma voz gritando numa entonação que demonstrava muito ódio.

O problema é que estávamos numa pista cheia de veículos circulando em alta velocidade, e fiquei muito apreensiva com aquela situação, então, pedi a ela para continuarmos a viagem, saindo rapidamente daquele local.

Enquanto retomávamos o caminho, comecei a cantarolar o louvor "Ressuscita-me" da cantora Aline Barros. Conforme cantava, meu coração ia se acalmando, e em pouco tempo me tranquilizei. Eu já nem estava mais pensando no estranho acontecimento de minutos atrás, quando ouvi mamãe gritar: - JESUS! 

Me agarrei na cintura dela, fechei os olhos e não vi mais nada. Caímos...

Pressenti que a cabeça de minha mãe estava “raspando” no asfalto e me desesperei. Fomos arrastadas em cima do veículo por cerca de quinze metros, até que a moto parou. Não conseguia me mexer, e estava com medo de abrir os olhos, por temer que uma tragédia tivesse acontecido. Porém, quando eu a vi, ela já estava acenando para os carros pararem, afim de me proteger e evitar um novo acidente. Comecei a glorificar a Deus por vê-la em pé, e usando o capacete, tive plena consciência que o Senhor havia nos protegido.

Mas só percebi a dimensão do tamanho deste livramento, quando olhei para trás e vi um caminhão parado na diagonal de onde tínhamos caído, e era exatamente ele, que impedia outros veículos  de nos atingirem em cheio.

Fechei os olhos, agradeci ao Senhor e me acalmei. Estava sentindo muita dor, mas quando analisei meu corpo, pude constatar que só haviam pequenas escoriações. A exceção era meu joelho, que sangrava muito, e para falar a verdade, isso pouco importava, pois eu e minha mãe estávamos vivas, e entendi que o que pensei ser a cabeça dela contra o asfalto, era o som do capacete batendo na pista, o que para a honra e glória de Jesus, a protegeu de qualquer trauma permanente.

Em pouco tempo, já haviam muitos veículos parados, inclusive de pessoas que nos reconheceram.  Fomos então socorridas pelos rodoviários, cuja base de trabalho ficava perto do local do acidente. Coincidência? Acho que não... Deus foi tão bom, que o acidente aconteceu exatamente embaixo de um viaduto, e ficamos ali, esperando o socorro na sombra.

Já no hospital, tirei um raio X onde se constatou que estava tudo normal. Minha mãe se machucou um pouco mais, precisando levar uns pontinhos em seu cotovelo. Nada comparado ao que poderia ter acontecido se a mão do Senhor não nos tivesse protegido.

Mais tarde, ficamos sabendo que o acidente aconteceu porque um dos pneus da moto estourou. O motorista do caminhão que estava atrás de nós, testificou que só não nos atingiu, porque fomos “arrastadas” com a moto, e ele teve tempo para manobrar na direção oposta. Com isto, ele serviu de escudo, evitando que os carros que vinham em alta velocidade, fossem obrigados a parar também.

Deus é maravilhoso, sei que foi sua mão que nos livrou! Ele removeu a pedra, nos chamou pelo nome, mudou a nossa história e fez um milagre... Hoje entendo, que mesmo de forma não consciente, através do louvor que cantava, eu estava profetizando nosso livramento, e que Deus já trabalhava para quebrar o laço do inimigo, que estava furioso e “gritando” sua raiva contra nós.

Acabamos vendendo a moto, e Deus nos presenteou com um carro, para a honra e Glória Dele! Hoje, valorizo ainda mais fôlego de vida que Deus nos concedeu, me chamando para viver, uma história de poder!


A arma mais poderosa
Sandra Procópio

A paz do Senhor Jesus para todos os meus irmãos. Embora tivesse muita coisa para falar sobre o que Deus fez em minha vida, quero dedicar este espaço para compartilhar uma benção recebida pelo meu esposo Luciano, que foi também uma porta aberta pelo Senhor para toda minha família.

Há mais ou menos seis anos atrás, meu esposo começou a adoecer, e posteriormente foi diagnosticado que ele estava em depressão, e o quadro só se agravava. Profundamente afetado por esta enfermidade, o Luciano já não tinha mais condição de trabalhar, e assim ficou afastado de suas atividades por cerca de dois anos. A situação de quem está afastado do trabalho por uma enfermidade não é nada agradável, pois sempre fica a insegurança pelo dia de amanhã. E aquilo que mais temíamos aconteceu.

Passado este tempo, o perito do INSS entendeu que meu esposo já estava em condições de trabalhar, e isto seria uma benção para nossa família. O problema é que ao examiná-lo para a reintegração, o médico constatou que o quadro depressivo persistia, e não havia tido melhoras. Logo, ele não deu alta para meu esposo, e assim, a empresa não permitiu que o Luciano retornasse para suas atividades. Já não tínhamos o benefício social, e agora vinha mais essa notícia bombástica de que meu esposo não teria salario, pois continuava impossibilitado de trabalhar...   Meu Deus, que desespero! As contas vencendo e se acumulando.... Nossos filhos tendo necessidades que não podíamos suprir.... Como isso feria meu coração!

Durante a prova, Deus nunca deixa seus filhos sem amparo, e louvo ao Senhor pela vida de minha mãe e também da minha sogra, que estenderam a mão em nosso favor, ajudando minha família em tudo que era básico e essencial. Foram dias difíceis de muito choro e escassez, mas louvado seja Deus pela provisão diária.

Esta situação persistiu por longos trinta meses, o que contribuiu para a depressão de meu marido ficar ainda mais grave. Só Deus para nos manter de pé... Em meados de 2012, meu esposo precisou ser internado numa clínica na cidade de Espírito Santo do Pinhal, e foi nesta mesma época, que eu decidi tomar a mais importante decisão da minha vida, voltando definitivamente para os caminhos do Senhor Jesus...

A partir daí, ganhei uma poderosa arma na luta contra os meus problemas: a oração. Aos pés de Jesus tudo fica mais fácil, e pouco a pouco meu coração foi ficando em paz, entendendo que em todas as coisas, Deus tem um propósito grandioso.

Em 2013, com a Graça de Deus, uma ordem judicial permitiu que meu esposo voltasse a receber o benefício do INSS, e no ano passado, para a Glória do Senhor Jesus, ele recebeu a benção da aposentadoria...

O que virá pela frente? Sinceramente não sei. O amanhã está nas mãos de Deus e Ele sabe o que faz. Em todo tempo, porém, estou segura no Senhor, pois sei que Ele ouve a oração de seus filhos, e na hora certa, responde nosso clamor.


É coisa de Deus
Roseane Firme da Costa

Meu nome é Roseane, e sou natural de Água Branca – PB, cidade na qual vivi por 16 anos. Minha família era toda católica, e desde cedo, foi nesta religião que me criei.

Já na minha adolescência, comecei a sentir um vazio muito grande dentro de mim. Sentia-me muito carente, e então, comecei a buscar desesperadamente um companheiro que me compreendesse e me completasse, sem perceber que estava procurando nos sentimentos humanos, algo que só poderia encontrar em Deus, o único capaz de preencher nosso interior com paz, alegria e amor.

Aos 14 anos, a minha condição piorou. Mergulhei num oceano de tristeza e dia-após-dia, sentia um abismo se abrindo na minha alma. Um vazio interior dilacerava meus sentimentos e a solidão se tornou tão opressora que a única vontade que eu tinha era morrer. Minha família era muito grande, e assim, me sentia um pouco esquecida, achando que não era de fato amada.

Passei a ter crises emocionais que me faziam perder a consciência. Percebi ali um mecanismo de defesa contra meus traumas, e por muitas vezes, eu simulava desmaios para chamar a atenção. Sem perceber, eu estava causando um grande mal-estar em minha casa.

Meus pais me levaram a um médico, e após a realização de diversos exames ele detectou o meu problema. Eu estava com depressão. Comecei então a tomar uma série de medicamentos para combater aquele mal.

Hoje eu entendo que Deus já tinha um plano para minha vida desde o ventre de minha mãe, e sabendo disto, Satanás trabalhou com intensidade para interromper minha história.

A mudança verdadeira começou a acontecer cerca de um ano depois. Eu conheci meu esposo, homem usado por Deus para mudar a minha vida, pois foi através dele que conheci verdadeiramente o Senhor Jesus. Tudo aconteceu muito rápido. Nos vimos pela primeira vez no dia 26 de dezembro de 2009, e onze dias começamos a namorar. Em 02 de março de 2010 já estávamos casados...

Pois é, Deus usa as coisas loucas para confundir as sãs. Às vezes me pego pensando como um relacionamento que começou tão acelerado pode dar certo, e sempre chego a mesma conclusão: Foi coisa de Deus.

Meu esposo conta que antes mesmo de me conhecer, Deus já havia me mostrado para ele, e que sou a mulher dos seus sonhos. Em contrapartida, sempre pedi a Deus para encontrar alguém que me amasse com verdade e intensidade. Então, o Senhor em sua perfeição nos apresentou. O sonho um do outro.

É claro que a vida tem sido dura... Mas hoje sinto alegria no meu coração mesmo nas adversidades. Tenho uma família linda, amo e sou muito amada por eles. Ao longo dos últimos seis anos temos enfrentado muitas tempestades, mesmo assim, o sol nunca deixou de brilhar!

Que o amor de Deus esteja com todos vocês. Abraço!


Como as coisas devem ser
Ruth Danielle Quaresma Chinchete

Meu nome é Ruth Danielle, tenho 29 anos de idade e sou nascida em berço evangélico. Fui criada dentro da igreja, onde meus pais sempre me deram bons exemplos e excelentes ensinamentos. Lembro-me de acordar feliz e ir à escola dominical todos os domingos junto com meus pais e irmãos. E essa rotina era tudo de bom.

Mas o tempo foi passando e eu comecei a ter curiosidade de conhecer o mundo, e com 11 anos, decidi parar de ir para à igreja.  Simplesmente cheguei em meus pais e disse para eles que não queria mais ser crente. Eles sofreram muito com esta minha decisão e buscaram me aconselhar a não cometer este erro. Mesmo assim, continuei irredutível.

Conheci muitas pessoas que me apresentaram “coisas maravilhosas” que antes eu desconhecia. Para mim era tudo novidade, e completamente iludida, fui me afundando cada vez mais. E o pior de tudo, é que eu achava que era feliz.  Quantas vezes vi meus pais chorarem e com lágrimas nos olhos me pedirem para voltar. Mas o meu coração estava duro e eu tão vislumbrada com o mundo, se quer percebia a escuridão que estava me envolvendo.

Quando completei 16 anos, comecei a me sentir triste e vazia, enquanto isso, o mundo colorido foi perdendo a cor, revelando sua real aparência. As pessoas que diziam serem meus amigos se afastaram de mim, me deixando no silêncio da solidão.

Eu sempre me lembrava dos conselhos da minha mãe, porém o orgulho acabava falando mais alto. 

Então, eu conheci um rapaz usuário de drogas, e que também estava afastado da igreja. Começamos a conversar e em pouco tempo decidimos iniciar um namoro. A princípio, meus pais não aceitaram bem a nossa relação, mas as coisas aconteceram no tempo que tinha de ser.

Um dia minha mãe o convidou para almoçar em nossa casa, e a partir daí ele passou a conviver bem com minha família, e nosso namoro se tornou “oficial”, com a benção dos meus pais... Como deve ser.

Namoramos por dois anos, e então veio o casamento.  Neste período, ainda estávamos afastados da igreja, mas num único dia, nossas vidas mudariam para sempre.

O Círculo de Oração da congregação que meu pai pastoreava estava realizando sua festividade, e minha mãe, me convidou para participar. Aceitei o convite e fui ao culto.  Durante toda a reunião, cada louvor cantado, cada palavra ministrada vinha diretamente ao meu encontro, como se fossem flechas em meu coração. Eu chorei muito naquela noite, e quando o apelo foi feito, não pensei duas vezes, logo me levantei e fui em lágrimas até altar.

Para minha surpresa, o meu esposo tomou a mesma decisão, e ali, lado a lado, nos reconciliamos com Jesus.

Desde então, o Senhor tem nos honrado e cuidado de nós.  Alguns meses depois, Deus nos abençoou com a chegada da Brenda, que foi sem dúvidas, o presente mais maravilhoso que podíamos ter recebido. Muitas foram as nossas provações, mas apesar de tudo, permanecemos na Casa do Senhor.

E as bênçãos são consequências disto.  Deus nos abençoou com um carro e, recentemente, após 10 anos de espera, no dia 30 de maio de 2015, o Senhor nos concedeu a nossa casa própria.

Não foi fácil chegar até aqui. Passamos por lutas e muitas provas, mas o Senhor nos sustentou e sou grata ao meu Deus por tudo. Agradeço também a meus pais, Pr. Wilson Gomes e Pra.  Márcia, que foram meu porto seguro quando mar estava revolto, e que sempre me ensinaram (com palavras e com ações), que não há nada melhor do que estar na casa de Deus. Hoje posso dizer com alegria, que eu e minha casa servimos ao Senhor!


A jornada até aqui
Thalia Tatiane Gomes Martins

Meu nome é Thalia, tenho dezoito anos idade e já alguns deles, venho buscando servir ao Senhor. Neste tempo, tenho vivido algumas experiências que muito me impactaram e quero aqui, compartilhar alguns detalhes de minha vida com vocês. Então, vamos lá!

Quando tinha seis anos, fui obrigada a tomar uma decisão de grande relevância. Optei, então, por morar com meu pai. Nesta época da minha vida, embora fosse apenas uma criança, tive que amadurecer muito depressa, o que me impediu de desfrutar da naturalidade de uma infância. Quando completei oitos anos, passei por grande trauma ao sofrer abuso sexual por parte de um membro de minha família. Somente dois anos após este terrível acontecimento, em decorrência de uma nova fatalidade, minha mãe conseguiu a guarda definitiva e passei a viver com ela. Mas a esta altura, eu já tinha acumulado uma série de traumas e comecei a ter crises de pânico.

Fui submetida a diversas terapias e tratada por uma série de psicólogos e psiquiatras que me ajudaram a resolver alguns de meus problemas, mas não todos. Com doze anos de idade conheci o Evangelho de Cristo, e com ele, homens e mulheres de Deus que passaram a visitar minha casa, me ajudando a superar muitas barreiras. Em 2009, desci nas águas batismais, completando um ciclo de vitória e libertação. Neste contexto, já consigo entender o porquê de minha jornada. Sei que fui escolhida por Deus e que o inimigo lutou para que seus planos não se realizassem em mim (João 15:16). Aliás, existe um fato em minha vida que ilustra bem esta realidade.

Certa vez, eu estava brincando com minha irmã e minha prima, quando a corda do balanço onde estávamos se rompeu ao meio, e acabei arremessada para muito longe. Eles começaram a me procurar e me encontraram desacordada e sem respiração no meio de um ninho de cobras. Desesperadas, elas me arrastaram dali, e no ímpeto de me acordar, deram um tapa no meu rosto. Por um milagre, voltei a respirar.

Hoje entendo que o inimigo intentou contra minha vida, mas Deus sempre esteve presente e me sustentou até aqui!


Um encontro com Jesus
Eduardo Carvalho da Silva

Tive o privilégio de ainda muito pequeno, já estar na Casa do Senhor. Infelizmente, a igreja que eu frequentava foi fechada, e eu, muito confuso por não saber para onde ir, acabei decidindo que era chegada a hora de conhecer o mundo. E obviamente, no começo, tudo foi muito bom. 

Saía com meus amigos, riamos despreocupadamente, brincávamos uns com os outros e nos divertíamos com muita intensidade. O problema, e que esta diversão começou a incluir muita bebida e consumo de drogas.

Vendo que minha situação estava ficando precária, decidi me dedicar aos esportes. Passei a frequentar academias, aulas de danças e pratiquei diversos tipos de lutas. Me dediquei durante oito anos a capoeira, modalidade na qual me tornei professor. Foi numa dessas aulas que um jovem entrou na sala, cheio de brincos, correntes e tatuagens. Eu o olhei de cima para baixo e senti um grande desprezo pela sua condição, sem me atentar que também estava numa situação parecida. Depois daquele dia, não mais encontrei aquele moço e a vida seguiu como de costume.

Dia após dia, voltei a me sentir confuso novamente, e outra vez busquei solução nas drogas. Fragilizado, me deixei influenciar por alguns elementos espirituais inerentes a capoeira, e tudo isso fazia uma bagunça imensa na minha cabeça. Neste tempo, comecei a namorar uma moça de boa família, que inclusive tinha um irmão evangélico. Mas como ela morava longe de minha casa, acabei fazendo algumas coisas erradas afim de obter recursos para ir vê-la todos os dias. E as drogas estavam mais presentes do que nunca em minha vida. Fiquei neste relacionamento por oito meses, mesmo período onde tive contato com drogas mais pesadas. Muitas pessoas me aconselhavam a voltar para a igreja, e me diziam que Jesus tinha um plano em minha vida. Eu perguntava para mim mesmo se aquilo era verdade, e para tirar a prova, fui numa igreja, me assentei em um dos bancos e assisti todo o culto. Porém, no fim daquela reunião, estava tão vazio como quando entrei, não senti nada de especial e conclui que aquela história de "plano na minha vida” era mentira. Não voltei mais.

Minha vida desceu ladeira abaixo. Para conseguir dinheiro para as drogas, eu comecei a causar tumulto em minha casa, brigando constantemente com meus pais. Os amigos me abandonaram completamente, meu namoro começou a ser minado por traições até a situação ficar insustentável e a relação chegar ao fim. O meu mundo desmoronou. Só tinha forças para chorar e confesso que por muitas vezes pensei em me matar. Eu tinha colocado aquela moça em primeiro lugar na minha vida. Sem ela, eu acreditava que viver não tinha mais sentido. Um dia, depois de nossa última discussão, cheguei em casa, me tranquei no quarto e me pus a chorar, dizendo que a vida tinha acabado para mim. Minha mãe, então, me convidou para ir com ela até a igreja. Eu respirei fundo e respondi: - Já que não tenho nada melhor para fazer e nenhum lugar para ir, vamos lá.

Chegamos muito cedo, e o templo ainda estava fechado. Sentamos em um ponto de ônibus esperando o horário do culto. Foi quando um moço de terno se aproximou de nós e minha mão pediu que ele falasse algo de Deus para mim. Eu estava cabisbaixo, e quando levantei minha cabeça para ver quem era, reconheci o jovem que eu tinha desprezado na aula de capoeira. O rosto dele começou a brilhar com uma luz intensa e naquela hora Deus falou claramente comigo: - Filho, você está vendo o que eu fiz com este jovem? Posso fazer isso com você também...  Eu tenho o poder de transformar sua vida e ressuscitar seus sonhos! Imediatamente comecei a chorar, e naquela mesma hora entreguei minha vida a Jesus.


A benção da Maternidade
Thainá Helena Mathias Teodoro

Como a grande parte das mulheres, um dos maiores sonhos da minha vida sempre foi ser mãe. Porém, depois que me casei, veio o diagnóstico que teria muita dificuldade para engravidar.

Comecei uma série de tratamentos afim de reverter este problema, mas nada surtiu efeito. Confesso que me sentia imensamente frustrada, e sofria muito com a sensação de impotência que me oprimia, pois pensava comigo mesma que jamais poderia dar uma família completa ao meu marido.

Passei a indagar ao Senhor o porque ele não me concedia filhos, enquanto a minha volta, via pessoas que nem sequer o temiam, experimentando da alegria de ser mãe, sendo agraciadas com a benção da maternidade. Não conseguia entender como Deus continuava me privando de ser mãe, mesmo sabendo que o desejo de ter um filho queimava em meu coração.

Um dia, durante a realização da QUARTA FORTE, o pregador da noite se voltou para mim e me disse que Deus conhecia meu coração e revelou que em breve eu estaria com meu filho nos braços. Chorei emocionada e guardei aquela promessa com muito carinho. Mas o tempo foi passando, e nada acontecia.

Para complicar a situação, descobri que tinha diabetes, e minha médica recomendou veementemente para que eu sequer pensasse em engravidar, pois em caso de gravides, tanto eu quanto a criança estaríamos em risco de morte. Confesso que fiquei muito abalada com esta nova condição, mas lembrei da promessa feita por Deus e me agarrei nela, entregando minha vida nas mãos do Senhor. Passados poucos dias, descobri que estava grávida.

Fui submetida a um tratamento com insulina, e alertada que se meu filho “chegasse” a nascer, seria de forma muito prematura.  Apesar das possibilidades adversas, me mantive confiante, comemorando cada mês de gestação como uma grande vitória.

Para a glória de Deus, no dia 03 de junho de 2015, com nove meses completos de gestação, meu filho nasceu, perfeito e cheio de saúde, uma benção do Senhor para minha família. Hoje posso dizer que o nosso Deus faz da estéril alegre mãe de filhos, e sou muito agradecida pela benção da maternidade, e pelo meu lindo “Israel Davi”.


Deus remove pedras
Pra. Márcia Gomes

Quero louvar a Deus através de mais um testemunho, agora contando sobre uma cura maravilhosa que eu recebi do Senhor Jesus.

Aproximadamente uns 5 meses após ter aceitado à Cristo, comecei a ter violentas cólicas renais, chegando a ficar 13 dias consecutivos com dores muito agudas.  Era internada e recebia alta, mas sempre chegava em casa com cólica novamente.As inúmeras injeções que tomava e as dezenas de litros de soro não faziam qualquer efeito em mim. 

Naquela época era realizado um culto na casa da irmã Vilma (in memoria) e quem dirigia o trabalho era o saudoso Pr. Nabor Henrique dos Santos. No meu coração comecei a crer que se aquele homem de Deus orasse por mim eu ficaria curada.

E segundo a minha fé, o milagre aconteceu. Jesus me curou!

Passados alguns anos, comecei a ter problemas no outro rim, fazendo com que tivesse novamente as mesmas cólicas horríveis, agora do outro lado de meu corpo. Fui encaminhada para me consultar com um urologista que pediu exames de raio-x. Ele então constatou uma grande pedra que havia parado no canal da minha bexiga.

Imediatamente, ele me encaminhou para um nefrologista, que vendo os meus exames, pediu para sua equipe preparar a documentação para que eu fosse até a cidade de São José do Rio Pardo, pois estávamos nos primeiros anos da década de oitenta, e somente ali havia um equipamento a lazer para quebrar a pedra.

Porém, a viagem foi adiada pois os médicos se atrasaram com os exames preparatórios, sendo necessário um novo raio-x. Acreditei mais uma vez que as mãos do Senhor estavam agindo e que o resultado deste novo exame, iria mostrar que eu havia sido curada. Feito o novo exame, o médico se pôs a comparar os dois resultados e me perguntou o que havia acontecido comigo e se a pedra tinha sido expelida. Eu respondi que não, e então ele me informou que de fato seria impossível expelir aquela pedra sem sentir uma imensa dor, pois ela era muito grande.

Foi então que ele me falou o porquê de seu espanto, e para a glória de Deus, o segundo exame mostrava que a pedra havia desaparecido. O médico não se conformava com aquilo e insistia para que eu explicasse o ocorrido, e então, ainda dentro do consultório, eu testifiquei dizendo que Jesus havia derretido a pedra dentro de mim.

Mais uma vez Deus me ouviu e honrou a minha fé. Toda a gloria seja dada ao Senhor! Creia que o Senhor é capaz de remover pedras, não importa o tamanho!


Um Deus que salva da morte
Cp. Lucas Pasarelli Gomes

O ano era 2013. Tudo parecia normal naquela noite de quinta-feira, apesar de ser uma semana um pouco mais puxada pela maratona de provas na faculdade a qual Deus me abençoou para que pudesse estar cursando (FAJ - Engenharia de Controle e Automação Industrial). 

Como era de praxe, pegamos o ônibus, e, ponto a ponto, pessoa por pessoa, fizemos todo o trajeto rotineiro, mas ao chegarmos em frente ao condomínio Palm Park (saída/entrada de Estiva Gerbi), o motorista parou o ônibus e desceu para conferir um barulho estranho que estávamos ouvindo.

Ele logo percebeu o imprevisto, pois o pneu do lado direito estava furado e vazando aos poucos. Então, ele decidiu não prosseguir a viagem (cujo trajeto seria em torno de 40 minutos na ida e mais 40 de volta), por uma pista com histórico de muitos acidentes, e obviamente ele não queria pôr em risco nossas vidas. Mas para nós, alunos, era imprescindível chegar à faculdade, pois teríamos provas importantes que não poderíamos perder. O jeito então seria ir de carro.

No percurso de ida para a faculdade, período de muito trânsito, uma chuva muito rápida tratou de molhar a estrada, deixando a pista escorregadia e em condições desfavoráveis para se dirigir. Mesmo assim, peguei o carro e comigo ia um de meus amigos no passageiro. Como o tempo era nosso inimigo, tínhamos pressa e horário a cumprir.  Num certo trecho, entre o KM 175 e 176 da SP 340, veio o susto. Estava dirigindo o automóvel pelo lado esquerdo da pista, já com o pisca alerta ligado, tentando ultrapassar um micro-ônibus. O problema, é que talvez pela visibilidade prejudicada, ele não percebe que eu praticamente estava do seu lado, e também abre ultrapassagem para o veículo a sua frente, me fechando bruscamente.  Após minha tentativa de frenagem, os dois veículos se chocaram violentamente, fatalidade acentuada pelo fato da pista estar escorregadia.

Mas aquele que tudo pode, estava comigo e em minha vida. Deus deu a mim e meu amigo um livramento tremendo aquela noite, onde após colidir com a traseira do micro-ônibus, o carro foi lançado para o lado direito da estrada, batendo no guarde-reio, evitando que o veículo capotasse. Naquela fração de segundos, a minha sensação foi que o carro “flutuou” sobre a pista, sendo conduzido sobrenaturalmente na direção que nos manteria em segurança. Considerando todos os fatores envolvidos, tenho certeza que se Deus não tivesse nos guardado, teríamos capotado o carro e provavelmente não estaríamos hoje entre os irmãos.

O livramento foi tão grande, que tirando o susto, não sofremos um único aranhão. O mesmo não pode ser dito do carro, já que a seguradora constatou perda total. O nosso Deus é um Deus que salva... Ele é soberano, Ele é o Senhor que nos livra da morte (Salmo 68:20).

Não há nenhuma situação que seja difícil para Deus. Você pode estar passando por um momento delicado, mas Ele é capaz de te livrar de todo e qualquer mal. Deus é soberano, e mesmo que Ele não te tire do meio da tempestade, certamente vai te dar forças e firmar os teus passos, para que você não seja levado pelo vento! Tenha fé e busque a Deus em todas as situações, porque Ele é fiel e poderoso para te resgatar!


Deus do Impossível
Pb. Abdenego Alves Wanderley

Ao longo de minha vida, tenho recebido muitas promessas de meu Deus, e 2015, foi o ano escolhido pelo Senhor para o cumprimento de algumas delas. 

Deus tem sido tão maravilhoso e grandioso em todos os seus desígnios e por mais que pensemos ter alcançado um certo nível de experiência com ele, acabamos descobrindo que é quase nada o que temos vivido e aprendido sobre os seus caminhos. Tenho viajado algumas vezes até a capital, e em uma dessas minhas viagens, fui surpreendido com algo que jamais pensei para minha vida. 

Fui levado por alguns amigos e irmãos para um culto na Comunidade Rocha Viva em São Paulo, e lá tivemos a oportunidade de louvar ao Senhor Jesus. Foi maravilhosa a unção que desceu sobre aquele lugar, e pude sentir o carinho daqueles irmãos enquanto a palavra era ministrada e os louvores eram entoados. Esta experiência já seria marcante em meu ministério, mas no fim daquela reunião, Deus ainda reservava uma linda surpresa para mim.

Quando o culto acabou, fui abordado por muitos irmãos, e entre abraços, apertos de mãos e elogios sobre as músicas que cantei, uma amiga muito querida se aproximou de mim com um largo sorriso em seu rosto e me disse:

- Bene, que maravilha! Como sempre você nos alegrando com esta voz ungida.

Eu agradeci aquele gentil comentário, e então ela continuou:

- “Eu tive uma ideia... Não sei se você vai aceitar... Inclusive já falei com o pessoal e todos estão muito alegres em participar... Nós queremos produzir um CLIPE para você”.  

Gravar um clipe era algo que nunca tinha passado pela minha cabeça, mas se a oportunidade estava surgindo, por que não aceitar?

Porém ela me disse que era necessário realizar a gravação ainda naquela semana, de preferência já no sábado. Eu disse a ela que iria gravar sim e que por mim estava OK. Porém, havia um problema. Já estávamos na quinta feira e eu estava desprovido de recursos para bancar aquela produção.

Falei sobre esta minha condição, e então ela me respondeu:

- Não se preocupe com isso... Iremos fazer este trabalho por amor a Deus e por que amamos a você!

Para resumir a história, no dia marcado, nos reunimos no Parque Vila Lobos em SP, e foi ali que realizamos a gravação do clipe oficial da música “Deus do Impossível”, o primeiro de minha carreira. Este trabalho já está disponível no You Tube, acessível a todo povo de Deus. Assistam, curtam bastante e compartilhe. Nosso propósito é levar a Palavra do Senhor através do louvor.

E meu conselho a você, que tem promessas, mas acha que as mesmas jamais irão se cumprir, é para nunca desistir, e jamais deixar de crer no Deus dos Impossíveis!


A melhor das escolhas
Pr. Valdomiro Abreu

(Por Jaime Abreu)

Nascido em 17 de agosto de 1940 e cidadão estivense, desde 1945, sendo seu pai, Benedito de Abreu (trabalhador da Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, onde aposentou-se), tendo residido com sua esposa, Maria Rosa Abreu e filhos durante o período ativo, numa das casas da Cia, onde hoje localiza-se o sítio do LEANDRO SINHORETTI, proximidades da Estação Nova da Ferrovia.  Seus avós, BENEDITO ALVES e FRANCISCA ALVES, também foram moradores no município, nos fins do século XIX e início do século XX, tendo residido e trabalhado em alguns sítios e fazendas nas proximidades do Município, entre os quais, no Sítio do Sr. JOSÉ ROMÃO e no Sítio LANZI, neste último, localiza-se hoje a EMPRESA PRODUTOS QUÍMICOS, tendo os proprietários destas Glebas, recordações carinhosas desse casal. 

VALDOMIRO, ou “TIO MIRO”, para a família, ou simplesmente “MIRO” para os amigos, teve atuação notável e admirável, no esporte local, de 1958 a 1966, quando participou da equipe de futebol de campo da Cerâmica GERBI( onde trabalhou desde os 13 anos de idade até a aposentadoria até 1986), ou denominado, “TIME DA GERBI”, como era conhecido e respeitado, pelos competentes jogadores que o integrava, jogando sempre na ponta direita, VALDOMIRO, despertou inclusive, interesse da Sociedade Esportiva Palmeiras, que esteve prestes a contrata-lo, se não tivesse decidido pela vocação religiosa.

Neste ano então de 1966, decidiu adentrar numa casa situada na Av Adélia Caleffi Gerbi, onde hoje funciona o comercio de calhas do “Paulinho Calhas”, e após assistir o culto, entregou-se a Cristo, e em curto período de tempo foi batizado com o Espírito Santo e iniciou de forma muito rápida a caminhada no evangelho, sendo logo consagrado a Diácono e ao Presbitério, e também em curto espaço de tempo foi empoçado Dirigente da congregação, que já em 1970 cultuava a Deus em templo próprio à Rua Valentim Gerbi nº 448.

Mas não pense que a caminhada deste servo de Deus ocorreu de forma tranquila, pois com sua família toda pertencente ao catolicismo, que na época não gostavam de evangélicos, que pregavam uma regra de vida muito contrária a sua, teve que superar conselhos contrários a sua fé, renunciou aos amigos, ao futebol que tanto gostava, com muita firmeza e inquestionável caráter Cristão, tornou realidade na sua vida o que está escrito no Evangelho de Lucas 14:26, “Se alguém vem a mim e não aborrece(ama menos) seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e  a sua própria vida, não pode ser meu discípulo”. Para o Pastor Valdomiro, como filho, irmão esposo e pai, um exemplo de obediência, respeito, responsabilidade, compromisso e amor que tinha por sua família e por seus amigos, doeu muito o início de sua conversão, mas com o passar do tempo, todos foram percebendo o quanto ele estava sendo abençoado, e que ele tinha tomado uma decisão correta, e assim um após o outro, a sua família foi aceitando que o caminho por ele escolhido era o caminho a seguir.

Hoje, incontáveis números de pessoas passaram por sua liderança, e são gratas ao trabalho deste incansável servo de Deus, que continua no labor espiritual. Jesus disse, “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”, (João 5:17), quem somos nós para querer parar, se o próprio Deus continua trabalhando, “Portanto, resta um repouso para o povo de Deus” (Hebreus 4:9), e podem estar certos que não é aqui neste mundo. Portanto é edificante para nós o exemplo desse servo de Deus, que abnegou tudo em amor a Cristo, que em Lucas 9:58, demonstrou que mesmo sendo filho de Deus, dono de tudo, com todo o poder que lhe foi dado, não desejava nada deste mundo, ao afirmar que “As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”, e assim devemos nós viver, sem estar preso a nada desta vida, como viviam os convertidos em Atos 2:42-47, doando-se em favor dos necessitados.


Nada me separa deste amor
Samara Alves Benedito Luiz

Nasci na cidade de São Paulo, mas quando ainda tinha 7 anos, minha família se mudou para Estiva Gerbi. Chegando aqui, passamos a frequentar a Assembleia de Deus Belém, minha mãe Isabel, meu irmão Samuel e eu.

Nessa época, meu pai não servia a Deus, e só começou a ir para a igreja depois do nascimento da minha irmã Sara, mas acabou não permanecendo por muito tempo. Com a graça de Deus, me mantive fiel, cultivando em meu coração o desejo de servir e obedecer ao Senhor, e assim fui crescendo na Casa do Pai.

Então, conheci um moço que começou a frequentar nossa igreja. Anteriormente ele era uma “Testemunha de Jeová”, mas acabou se batizando em nossa congregação. Foi neste tempo que ele me pediu em namoro, e eu aceitei. Engatamos um romance e decidimos nos casar. Eu tinha apenas 19 anos e as coisas aconteciam muito depressa.

Tudo estava praticamente pronto para nosso casamento, com os móveis comprados e a data marcada no civil e no religioso. Foi somente aí que ele se revelou... Abandonou a igreja e me disse que não mais serviria a Deus. Também me avisou que após o casamento ele não me permitiria mais ir para a igreja, pois queria que eu me tornasse uma “Testemunha de Jeová”. Foi o fim.

Para ficar com ele, teria que abandonar minha fé e renegar a crença no Deus maravilhoso que conhecia desde minha infância. Confesso que por alguns dias fiquei aflita e pensativa sobre os rumos que minha vida iria tomar, e então, num momento decisivo, quando peguei a Bíblia para ler, abri exatamente no texto de Romanos 8:35, que faz a seguinte pergunta: Quem nos separará do amor de Deus? Na mesma hora encontrei a resposta... Nada! Nem mesmo um casamento...

Chamei meu noivo em casa e lhe disse que com aquelas condições, jamais me casaria com ele. Nos dias seguintes, ele ainda me procurou questionando esta decisão, mas eu estava convicta do que queria, e nem sequer pensei em voltar atrás.

Fiquei em oração por 7 anos, até que conheci o Miguel. Deus confirmou esse namoro que culminou em nosso casamento no ano de 2004, e então fomos presenteados com o João Pedro, e mais recentemente com a Alice. Somos uma família muito feliz, isso porque priorizamos Deus em nossa casa, onde o Senhor vem sempre em primeiro lugar.

Para você que leu este pequeno relato, deixo aqui um singelo conselho... Jamais deixe que algo ou alguém se coloque entre você e nosso Deus... Ele te ama de uma forma que jamais alguém poderá te amar, então não deixe que nada te separe deste amor!!!!


Levanta e Anda!
Pr. Eloi Buhl

A paz do Senhor Jesus esteja com todos. Quero aqui contar uma parte de meu testemunho, que comprova o que Deus pode fazer na vida do homem, quando este o busca de coração, obedece os seus mandamentos e pratica a sua palavra. Em Jeremias 29:13, o Senhor nos diz: “Buscar-me eis e me achareis, quando me buscardes de todo vosso coração.” Posso garantir que esta é a mais absoluta verdade, pois a vivi completamente.

No ano de 1998 eu estava envolvido com o espiritismo, mais precisamente com a “umbanda”. Ali me disseram que eu tinha que desenvolver minha espiritualidade, receber espíritos em meu corpo e trabalhar como médium. Porém, ao invés de me ajudar a encontrar um rumo para minha vida, toda aquela situação deixava a minha cabeça cada vez mais confusa em meio as muitas dúvidas que só faziam aumentar, os meus pés cada vez mais presos num lamaçal de tristeza e minha alma perdida no imenso vazio que crescia dentro de mim. Nada parecia fazer sentido!

Foi então que adquiri uma Bíblia, e através de sua leitura, constatei que, de fato, estava vivendo no engano, praticando obras erradas e desobedecendo ao Senhor. Dentre os muitos textos que me impactaram estava o Salmo 16:4 – “As dores se multiplicarão para aqueles que fazem oferendas a outro Deus” – Versículos como João 3:16 e 14:6 também me ajudaram a concluir que minha vida estava daquela maneira, em decorrência de minha desobediência aos mandamentos do Senhor Jesus. Mesmo ciente de meu erro, havia uma força espiritual maligna que me oprimia e impedia que eu me livrasse das algemas do pecado. Por mim mesmo, jamais teria condições para sair daquela terrível situação.

Foi neste momento de desespero que clamei ao Senhor Jesus com todas as forças da minha alma. Numa bela tarde, eu estava em minha residência na Rua das Acácias, nº 178, Bairro do Inocoop em Mogi Mirim, quando minha casa foi literalmente invadida por um imenso clarão. Em meio àquela luz muito forte, eu ouvi claramente uma voz que me disse: LEVANTA E ANDA!

A partir daquele momento, todas as trevas que existiam em minha vida se dissiparam, e tudo começou a mudar para mim. Fui completamente liberto daquela opressão e os espíritos malignos que me perseguiram tiveram que fugir. Jesus me revestiu com seu Espírito Santo e transformou completamente a minha vida, fazendo uma grande obra em mim...

E esta é a história da minha conversão. Foi desta maneira sobrenatural e gloriosa que Jesus me trouxe das trevas para a sua maravilhosa luz!


Sonhos (im)Possiveis
José Orlando Costa

Sou natural de Água Branca PB, mas aos 18 anos de idade me mudei para São Paulo. Como todo jovem, eu sempre cultivei muitos sonhos e o desejo de poder realiza-los, mas é claro que a vida vai tratando de nos apresentar uma realidade que nem sempre é como a gente quer. 

Chegando em São Paulo, logo me envolvi com más companhias e me enveredei por um caminho do qual muitos não conseguem voltar. Mas hoje eu entendo que Deus já tinha um plano para minha vida antes mesmo do meu nascimento. 

Passei a fazer uso de maconha com tanta intensidade, que por mais que eu usasse, ela já não fazia o efeito que eu buscava. Comecei usar cocaína. Houve uma ocasião, que após o consumo exagerado desta droga, uma veia do meu nariz estourou, mas por medo e vergonha, não procurei socorro. Gradativamente fui sentindo um mal-estar em um corpo, até que passados três dias, comecei a urinar sangue, meus olhos ficaram roxo e minha pele muito pálida. Não tive escolha senão ir até um posto de saúde, de onde fui encaminhado para a Santa Casa. Fui questionado pelo médico se eu era usuário de cocaína, e mais uma vez menti dizendo que de “coca”, só tomava Coca-Cola. Ele me informou que a situação era mais grave do que eu imaginava e que apenas por um milagre, não tinha tido uma   overdose fatal. Então ele me alertou que se eu continuasse ingerindo aquela droga, acabaria morrendo. Decidi que iria parar, mas também descobri que sozinho não conseguiria.

Foi então, quase a beira da morte que o Senhor pôs em meu caminho um amigo, que outrora havia estado na mesma condição que eu, mas que agora era um homem de Deus. Então, comecei a acompanhá-lo e passamos a servir ao Senhor juntos. Confesso que tive algumas recaídas ao longo deste difícil processo de libertação, mas a força de Deus foi maior que minha fraqueza, e no momento que tive um real encontro com Jesus, minha vida mudou da água para o vinho. Através da Palavra, que agora fluía em meu coração, pude voltar a sonhar. De todos os sonhos que tinha, o que mais desejava realizar era ter uma família, e nesta espera, me mantive fiel, sustentado pela vontade do Senhor. Dois anos depois, ao participar de uma campanha, Deus usou um pastor para me transmitir a seguinte mensagem: 

- “Você possui três grandes sonhos: encontrar uma esposa, ter sua própria casa e ver sua família liberta... Quanto a sua esposa, não se preocupe mais, pois Deus já a preparou... As demais coisas aconteceram no tempo certo” .

Poucos dias depois, eu tive um sonho muito especial, onde Deus me mostrava a minha futura esposa, e embora eu não visse o seu rosto, ela tinha um sorriso incrivelmente lindo e tão especial que ficou gravado em minha mente. Um ano depois, resolvi ir até a Paraíba para rever meus pais que já na via a uns cinco anos, e nem imaginava a surpresa que deus tinha me preparado. Quando desci do carro, a primeira pessoa que vi foi uma linda moça que morava em frente à casa de meus pais. Na mesma hora, o Espirito Santo me fez lembrar do sonho e imediatamente reconheci aquele sorriso e tive certeza que ali estava a minha preparada.

Todas as circunstâncias iam contra aquele namoro, mas através da revelação de Deus, o impossível se tornou possível e em apenas dois meses já estávamos casados.

É claro que nem tudo tem sido flores, e que as vezes o inverno castiga nosso jardim, mas aí Deus traz a primavera e ele volta a florescer, e assim, nosso casamento já dura cinco anos. Deus está cuidando de nós, e pouco a pouco suas promessas vão se cumprindo no tempo perfeito. Hoje já tenho minha sonhada esposa e um lar abençoado, e o melhor, continuo firmado nas promessas, certo que Deus ainda faz milagres e é fiel em cada palavra que diz.


Uma Nova Chance
Ronaldo Almeida

Dia 09 de maio de 1999. Uma sexta feira. Tudo começou quando eu saí do trabalho, e fui até a casa da minha sogra para ver meu filho Henrique, que tinha apenas 15 dias de nascido.

Por volta das nove horas da noite, quando voltava para minha casa, no meio do caminho encontrei um colega que me convidou para ir com ele até uma lanchonete tomar uma cerveja. Ainda naquele dia, minha esposa Néia havia me pedido para não ir naquele lugar, mesmo assim, aceitei o convite, e ficou combinado que ele me traria pra casa de carro. Entre uma cerveja e outra, as horas foram avançando, e ao invés de ir embora como o combinado, continuei na lanchonete com outros colegas que tinha encontrado ali. Já passava das três da manhã quando decidi ir para casa, mas ainda na porta do estabelecimento, me encontrei com outro colega que chegava. Ele queria de toda maneira que eu voltasse para bebermos juntos, e enquanto conversávamos, um carro se aproximou e dois elementos desceram e vieram em nossa direção.

Eu estava de costas, e senti que alguém tocou em minha cintura. Quando me virei para ver quem era, ele atirou em mim a queima roupa, e imediatamente, cai sentado no chão. Meu colega, que era o alvo, saiu correndo e os dois homens foram atrás dele. Há poucos metros ele foi alcançado, e alvejado com vários tiros, alguns deles na cabeça. Então, eles voltaram para terminar o serviço comigo, mas eu já tinha conseguido me arrastar dali. A minha mãe, Elza, morava a poucos metros dali, e ao ouvir o barulho dos tiros, ela se levantou para orar pelas vítimas, mesmo sem saber que uma delas era eu. 

Eu me levantei com muita dificuldade e desesperadamente tentava chegar em minha casa. No meio do caminho tive a ideia de ir por uma rua menos movimentada e portanto, uma rota de fuga menos provável, na esperança que não me procurassem ali. Eu estava sangrando muito e só pedia a Deus que me desse uma chance de viver, pois tinha quase certeza que não sobreviveria. Por um milagre, consegui chegar em casa. No portão, chamei por minha mãe que saiu na janela, e disse a ela que tinha sido baleado. Num primeiro momento, ela mal acreditava em mim, mas então, eu perdi os sentidos e desmaiei ali mesmo, deixando minha mãe apavorada.

Por providência divina, uma de nossas vizinhas estava chegando em casa naquele exato instante, e foi ela que prestou socorro, me levando em seu carro até o hospital do Campo Limpo na Zona Sul de São Paulo. Ali, a polícia já me aguardava, e antes mesmo de receber atendimento, fui enquadrado e revistado. Houve muita demora nos primeiros socorros, sendo que os médicos e as enfermeiras me pediam calma. Quando fui levado ao centro cirúrgico, vi meu colega morto na maca ao lado, e ouvi um dos médicos dizendo que eu seria o próximo, pois dificilmente iria resistir. Fui anestesiado. Quando acordei, estava entubado e num corredor gelado, pois não havia vaga na UTI, e ali permaneci até o dia seguinte, quando surgiu a oportunidade de ir para um quarto. Ali, fiquei internado por nove dias.

O tiro que eu levei perfurou o pulmão, o intestino e o esôfago.  A bala atravessou do lado direito para o esquerdo, atravessando todo o corpo. Tive que fazer fisioterapia, pois minha respiração ficou comprometida. O médico me deu alta no nono dia de internação pois temia que eu contraísse uma infecção hospitalar. Ele também me disse e que por muito pouco não tinha ficado paralítico. Me aconselhou a deixar a cidade de São Paulo e procurar uma igreja imediatamente, pois tinha nascido de novo. Segui o conselho do Dr. Claudio... Moro em Estiva Gerbi há quinze anos e hoje sirvo à Deus. Ele é bom o tempo todo, e até aqui tem me sustentando.


Um Anjo em minha vida
Valmira Sandra Sant`Ana

Vou compartilhar com vocês, uma página importante da minha vida, que aconteceu no dia 20 de agosto de 2004.

Aparentemente, aquele seria um dia bem normal. Naquela época eu estava trabalhando na colheita de laranja em uma grande fazenda da região, maior até mesmo que a cidade de Estiva Gerbi, e tudo corria bem. Eu estava concentrada no trabalho e assim, sozinha, continuei meu labor por toda a manhã. Por volta das 14:00 horas, o irmão Evandro Correa se aproximou do local em que eu estava, e mesmo sem saber, ele era um anjo enviado de Deus para salvar a minha vida, pois assim que ele chegou, quando fui apanhar as laranjas que estavam no chão, uma cobra jararaca picou o dedo médio da minha mão direita. Na hora, eu não senti nada de mais, porém o irmão Evandro, imediatamente correu em busca de ajuda, acionando o filho do patrão, que por sua vez chamou socorro médico.

Quando cheguei na Santa Casa, a dor já era tão forte, que eu achei que iria morrer. Então fui colocada no soro com medicação antiofídica, e após a ministração deste medicamento, o médico me liberou para ir embora. Antes de sair da maca, pedi para usar o banheiro, mas quando coloquei o pé no chão, perdi completamente os sentidos, e quando acordei, já estava na UTI, cheia de aparelhos. Meu corpo ficou completamente inchado e a dor que eu sentia ultrapassava os limites do suportável. Fiquei hospitalizada por vinte dias, sendo que oito deles, em tratamento intensivo.

Mas algo inesquecível aconteceu quando desmaiei. Me vi frente a frente com um homem vestido de branco, que embora se aproximasse cada vez mais de mim, não era possível ver o seu rosto, mas ouvi claramente a sua voz. Ele me disse que Deus tinha me dado um grande livramento, e que foi ELE quem enviou alguém para me socorrer no local do acidente. Naquela época, eu se quer pensava em aceitar Jesus, mas ELE já me amava e cuidou de salvar minha vida. Os médicos disseram que eu nasci de novo, pois o veneno daquela serpente ficou a um milímetro dos meus rins, e se eles fossem atingidos, teria sido fatal.

Mas em sua bondade, Deus me deu uma segunda chance de vida. Perdi o meu dedo, mas ganhei a oportunidade de viver, cuidar dos meus filhos, da minha família, servir ao Senhor e contar este testemunho a todos vocês. Deus me conhece desde o ventre da minha mãe e tem um propósito para minha vida. Por isso salvou minha alma através de Jesus, e também salvou 


Sem capas, com aspas
Jhonatas Wilson Gomes

“Há um agrado na angústia!”

Ao final do ano de 2013 eu passei por um momento de enorme decepção. Foi nesse momento que o Espírito Santo se manifestou por meio de uma irmã para me dizer que Deus usaria de toda a minha tristeza para me engrandecer e, também, que o coração ferido seria curado por completo; disse ainda que rasgaria um véu que existia sobre os meus olhos para me fazer enxergar as coisas ao redor de uma perspectiva mais aguçada, mais bela, em uma palavra: diferente. De imediato não entendi, contudo, aceitei a Palavra. Enfrentando os pesares, acabei perdendo esperanças e sonhos morreram. Para ser sincero, eu me vi sem motivação ou objetivo algum. Nos dias tristes adotei a rotina de ‘desabafar’ por meio da escrita e com isso algumas pessoas começaram a ter contato com tudo o que eu escrevia; logo veio o incentivo para prosseguir e de publicar na web - uma iniciativa que foi tomada somente depois da motivação de amigos, professores e alguns leitores- e hoje entendo o porquê de tudo se tornar público.

Em maio criei uma página na Rede Social Facebook a fim de compartilhar os meus sentimentos. Ao fazer isso, fui tomado a me recordar de uma promessa que recebi no ano de 2009, assim que minha família se mudou para Estiva: Deus disse que o meu ministério seria diferente do que todos imaginavam, enunciou que as pessoas estariam esperando por palavras de auxílios que viriam de mim e, principalmente, que Ele usaria as minhas mãos. Ainda me perguntei se seria no sentido físico... Enfim.

Comecei a escrever... Havia madrugada que a sensibilidade vinha à tona e me fazia passar horas com a caneta e o papel. As lágrimas serviram de inspiração e eu optei por fazer do sofrimento um professor para a minha escrita. Algumas vezes me assustei depois de escrever um texto, creio que tudo o que fiz foi inspirado e acompanhado pelos três: Pai, Filho e Espírito, porque como a necessidade de escrever veio com a angústia e Eles estavam sendo o Socorro bem presente.

Desde o começo do ano eu estava trabalhando como professor eventual municipal, tudo ia bem, porém eu almejava algo mais e me focalizei na área escolar. No mês de julho, em uma Quarta-feira Forte da nossa igreja, uma missionária pôs a mão sobre a minha fronte e mais uma vez Deus me falou em profecia: disse que eu estava batendo persistentemente em uma porta e na verdade ele abriria outra maior. Dois dias depois outra profetiza ao terminar de interceder pela vida do meu pai, virou-se para mim e me alertou para que aquietasse o meu coração, pois Deus me daria um presente, abriria uma nova porta... Ou seja, promessa confirmada.

Pouco tempo após estes acontecidos, para a minha surpresa o número de visualizações da minha página cresceu constantemente. Com postagens diárias, o conteúdo foi repercutindo em grupos públicos da Espanha e como consequência trechos de textos e versos soltos meus foram traduzidos para a língua espanhola. Em setembro veio o sonho de lançar um livro (o primeiro sonho e a primeira esperança depois de uma intensa fase de dor). Sem condições financeiras para levar os livros à publicação, entreguei sonho e necessidade nas mãos do Senhor e sabia que Aquele que começou a Boa Obra seria fiel para terminá-la. No mesmo mês o Conde Thiago de Menezes (Presidente da FALASP - Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo) teve contato com as minhas publicações na web e pelo potencial que enxergou ali me fez o convite para lançar um livro e me auxiliar durante todo o processo; apresentou-me todo o caminho. A minha página ‘Sem capas, com aspas’ virou, então, o meu livro de estréia dentro do cenário da literatura do interior paulista. Mas não parou por aí... Deus preparou também pessoas celebres da escrita para participarem do livro; nele há comentários de doutores, mestres e escritores já renomados. Como sempre nem tudo foi fácil também... 

Já com data marcada para a entrega do livro para a Editora, o inimigo armou uma cilada e todo o meu trabalho de meses se perdeu, texto por texto. Tive um mês para reescrever tudo (foi aí que surgiu a Crônica ‘Angústia’ qual foi acrescentada no livro e é uma das mais comentadas). Deus nas suas infinitas Graça e Misericórdia deu-me outro presente após essa decepção... Ainda quando estava para sair do clero o primeiro livro, comecei a estudar sobre a FALASP (A federação que citei acima) e fui organizando dados e criando fontes com base na oferta de arquivos pessoais dos membros da mesma; quando percebi havia escrito outro livro, enviei o mesmo para os Associados da Arcádia e ao sentirem-se honrados com o trabalho aconteceu a publicação do segundo livro de minha autoria: ‘FALASP – A história / 10 anos’ que é uma obra/documento testemunhal.

No dia 25 de outubro foi dado, em rede nacional, o inicio das vendas dos meus livros. Depois desse marco, muita coisa alterou e sei que tudo exatamente tudo foi para que o Nome de Cristo fosse glorificado em minha vida. Para cada momento de vergonha existem dois de honra, não é? Acredito que as honras só começaram; hoje estou vivendo uma fase feliz e abençoada sabendo que valeu cada momento que passei. Pessoas me param em lugares diversos para dizerem que são meus leitores ou que já viram algo que escrevi e ao lerem minhas palavras se depararam com ajuda, consolo ou alívio. Entendo que chegou o tempo que Deus está usando as minhas mãos para falar com as pessoas que necessitam.

Depois das publicações dos dois livros me tornei Membro da Academia de Letras da Mantiqueira, fundada há mais de 40 anos em Águas de Lindóia – o que é almejado por todo escritor -, e estou tendo a oportunidade e o dever de me comunicar com pessoas importantes do meio. Meus livros têm recebido críticas, elogios e compartilhamentos desde leitores e amigos até Embaixadora da Paz, Presidente da Associação de Imprensa do Rio de Janeiro e Imortais Acadêmicos da Região. Com 19 anos de idade, obter tudo isso indica orgulho somente no bom sentido da palavra. Eu sou muito grato e peço a Deus que mantenha em mim a humildade de sempre, também que a inspiração venha d’Ele e se assim não for que se anule. Estou escrevendo outro livro que também já é patrocinado e nele quero exaltar ainda mais a Grandeza de Deus. Foi tudo por Ele; é para Ele e sempre será! Deus mais uma vez escreveu a história certa e aconteceu tudo como tinha de acontecer. Criei uma frase que diz “Aqueles que se encharcarem na chuva serão os primeiros a contemplarem o arco-íris, o céu mais purificado e belo!” e me foi revelado que estou contemplando o arco-íris que Deus preparou para mim. Sei que há muito mais... Deus sempre me surpreende; já me acostumei e sou grato por isso.

Foram-me tiradas flores, Deus me deu de presente outras primaveras.


Por traz deste sorriso...
Pr. Wilson Gomes

Recentemente passei do meio século de vida. Já tenho mais de três décadas de casamento, quatro filhos e três netos. Só de pastorado, já acumulo mais de vinte anos. 

Se fosse contar toda a minha história para vocês, teria que escrever um livro de muitas páginas, mas neste momento, farei um pequeno resumo de como me encontrei com Jesus. Não me envergonho de dizer que sou fruto de um lar destruído, pois é exatamente esta realidade que prova a grandiosidade da transformação que Deus realizou em minha vida. 

Ainda em minha infância, totalmente dominado pelo vício do álcool, meu pai, que já não era uma referência paterna, abandonou definitivamente nossa família, deixando para traz cinco filhos pequenos, dois quais, eu era o mais velho. Assim, enquanto minha mãe trabalhava para conseguir nosso sustento, era eu, que ainda criança, cuidava de meus irmãos.  Com o ascender da juventude, a vida me deu oportunidades para desfrutar de uma liberdade que eu ainda não tinha tido, e assim para resumir a história e não me ater aos detalhes cuja lembrança me é dolorosa, só direi que me entreguei completamente ao pecado, me tornando um escravo de toda sorte de vícios, passando a viver nas ruas, num estado deplorável de miséria. Jogado na sarjeta, consumido pelas drogas, não via perspectiva para a minha vida, e nem sequer imaginava que aquele não seria o meu fim. Deus colocou em meu caminho, um homem chamado José Carlos Gentil, e foi por ele que ouvi a mensagem de Jesus. 

No dia 12 de maio de 1982, enquanto vagava pelas ruas desertas do ainda em formação, Jardim Nova Odessa (Mogi Guaçu), deparei-me com um pequeno salão, onde estava sendo realizado um culto. Comovido pelo Espírito Santo, senti meu coração queimar desejoso de passar por aquelas portas, mas ao mesmo tempo, me sentia envergonhado e indigno de ali estar. Porém, com a graça de Deus, consigo juntar forças e entrei naquela sala, onde tudo era muito simples e o altar não passava de uma mesa de madeira. Mal me acomodei, um moço chamado Jason Profeta de Melo, que posteriormente se tornaria meu grande amigo, começou a cantar uma canção que parecia ter sido composta especialmente para mim: 

Jovem, eu vejo em teu semblante, atrás do teu sorriso, que vives um dilema. O teu olhar é triste e tão amargurado, tua vida é vazia e até já tens chorado. Mas hoje Jesus Cristo te guiou, para neste lugar tú estar. Alegre o teu olhar, esqueça as amarguras, Jesus quer te salvar! 

Se já não bastasse o impacto que esta canção teve no meu coração, ainda ouvi naquela mesma noite uma mensagem que mudaria a minha vida para sempre, quando o Pr. Felício, abriu sua Bíblia em Lucas 10, e começou a contar a história de duas irmãs, uma chamada Marta, que se ocupava com os afazeres da vida, e a outra, chamada Maria, que debruçada aos pés do Senhor, ouvia cada palavra proferida por Jesus. E tomei a decisão mais importante de minha vida, quando aquele homem de Deus, olhando para mim, explicou: Moço, Maria escolheu a melhor parte!

Sem pensar duas vezes, entreguei minha vida sem reservas para Jesus e tudo se fez novo em mim. Saí daquela casa santa me sentindo livre e leve, como se o mundo tivesse sido retirado de meus ombros, e a partir daquele dia, nunca mais coloquei uma gota de álcool em minha boca ou injetei qualquer tipo de droga em minhas veias. Jesus me libertou de vez!

Comecei a frequentar a igreja, cuja sede se situava no saudoso templo da rua Araras. Ali, era cada vez mais impactado pelo Espírito Santo, e me deslumbrava com os louvores e as pregações que ouvia. Mas nada me chamava mais a atenção do que ouvir os irmãos falando em línguas estranhas, e interessado neste mistério, comecei a perguntar o que era aquilo e como eu poderia adquirir a mesma capacidade. Me ensinaram, com a simplicidade da época, que aquele fenômeno era chamado de “Batismo com o Espírito Santo”, que aquela era a “língua dos anjos” e que para falar nesta língua, era preciso orar muito e buscar ao senhor com muita intensidade. E foi exatamente o que eu fiz. 

Passados poucos dias da minha conversão, para ser exato, em 04 de Junho de 1982, após um culto maravilhoso, onde senti a presença de Deus de uma forma inexplicável, caminhava pelas ruas desertas da cidade, falando com Deus e prolongando o meu caminho, pois não queria chegar em casa. Olhava para o céu estrelado e me sentia cada vez mais perto de Deus, até que de repente, percebi que tudo em minha volta se iluminou, e quando voltei a olhar para cima, vi que sobre a minha cabeça existia uma imensa bola de fogo. O que senti naquela hora, jamais poderei traduzir com palavras. Não foi medo, nem receio, mas sim um fascínio indescritível. Comecei a caminhar e aquela esfera flamejante passou a me acompanhar. Se eu corria, ela acelerava também, e cada vez descia para mais perto de mim, até que finalmente, próximo ao local onde é hoje o Jardim Califórnia, ela literalmente, caiu em cima de mim, e imediatamente, comecei a falar em novas línguas. Um dia que jamais poderei esquecer.

Aliás, 1982 é um ano com muitas datas inesquecíveis. No dia 05 de julho, enquanto o Brasil lamentava a eliminação na Copa da Espanha, eu estava esfuziante, celebrando o meu novo nascimento, pois neste dia, desci as águas batismais. Neste mesmo ano, conheci uma moça chamada “Marcia”, e em poucos dias iniciamos um namoro que já dura 32 anos.

Nosso namoro é na verdade, uma história a parte. Colocamos em nosso coração, o desejo de termos um namoro santificado, e para isso decidimos não nos beijarmos até a o nosso casamento, e foi exatamente isso que aconteceu. Nos casamos no dia 23 de Julho de 1983, e tamanho foi nosso testemunho, que três pessoas aceitaram a Jesus em plena cerimônia matrimonial. Mas nem tudo foram flores, pois logo no nascimento de nosso primeiro filho, enfrentamos uma batalha ferrenha, pois o Miquéias nasceu com uma anomalia crânio facial conhecida por “lábio leporino com fenda palatina”. Segundo os médicos, além de um logo tratamento com diversas intervenções cirúrgicas, ele não desenvolveria plenamente sua fala. Aquele foi um grande choque para um casal ainda jovem e muito inexperiente, mas através de uma serva do Senhor chamada Maria Oliveira, Deus nos fez uma promessa de que o filho que naquele momento trazia grandes tristezas, proporcionaria para nós, grandes alegrias futuras. Passados trinta anos, este meu filho é um presbítero da igreja, meu auxiliar no pastorado, ministro de louvor, um respeitado professor de teologia, prega desde os sete anos de idade, já foi radialista e ministra EBD há mais de 15 anos. Deus reverteu todos os prognósticos.

Minha segunda filha, chamada Ruth, no início de sua juventude, decidiu não mais frequentar a igreja e esta decisão perdurou por um longo período. Neste tempo, ela se envolveu com péssimas companhias, e entre eles, com um moço viciado, com quem viria a se casar. Meu terceiro filho, chamado Lucas, nasceu com a saúde muito comprometida, com um sistema imunológico baixo e com uma anomalia cerebral, que causava convulsões. Jesus o curou. Em sua adolescência, ele acabou conhecendo o mundo das drogas, e se tornou um dependente químico, colocando em risco a sua vida e toda a nossa família. Foram anos árduos de sofrimento, lágrimas e incertezas, pois além de conviver com os estragos que a droga causa em um lar, ainda tinha meu ministério pastoral questionado, pois alguns insinuavam que eu não poderia ser um pastor, já que meus filhos estavam perdidos no mundo.

Mas Deus não me deixou envergonhado, pois sempre os ensinei no caminho da verdade. A Ruth voltou pra Jesus, trazendo seu marido a tiracolo, e hoje, auxiliam no Departamento de Missões de nossa igreja. O Lucas foi liberto das drogas, e é atualmente um dos maiores pregadores de nossa região, viajando por todo o Brasil com seu ministério itinerante. Tenho ainda um quarto filho, chamado Jhonatas, que embora esteja hoje focado na sua formação acadêmica e em ousados projetos pessoais, já tem desenvolvido um belo ministério evangelístico através das artes cênicas e da literatura. Certa vez, eu e minha esposa ouvimos uma profecia que nossos filhos seriam usados na obra de Deus de formas diferentes e inusitadas, e é exatamente isso que tem acontecido, provando mais uma vez o quanto nosso Senhor é fiel.

Tenho ainda muitas histórias para contar... É preciso escrever um livro para narrar as experiências pastorais que tenho vivido ao longo dessas duas décadas. Mas quero terminar este meu breve relato com alguns conselhos a todos aqueles que sentem em sua vida um chamado ministerial:

Ame a Deus sobre todas as coisas.
Não abandone o estudo secular.
Priorize sua família.
Estude a Palavra de Deus com Paixão e Devoção.
Não pare nos NÃOS... Insista.
Desenvolva a Fidelidade Ministerial.
Tenha respeito pelo Povo de Deus.
Ore mais.
Jejue mais.
Frequente a EBD.
Faça teologia.
Leia a Bíblia diariamente.
Fique na vocação em que foi chamado.


Com a Força de Deus
Caíque Rodrigues

Eu já nasci em um lar cristão, e desde muito pequeno participei do grupo infantil e depois do grupo de jovens, posso, portanto dizer, que cresci dentro da igreja, ouvindo e aprendendo sobre Deus.  

Sei que durante todo este tempo o Senhor cuidou da minha vida, me mantendo de pé apesar de alguns erros que possa ter cometido. Ele sempre cuidou de mim e dirigiu os meus caminhos, mas neste ano, tenho visto seu agir de uma forma muito especial. 2014 tem sido um ano de afirmação para mim, onde pude me estabilizar dentro do Ministério de Louvor Diante da Graça, e também, pela primeira vez, Deus me concedeu a honra de exercer um papel de liderança dentro da igreja, onde juntamente com o Ev. Carlos Moreira, passei a liderar o Grupo de Jovens Nova Dimensão. E é exatamente aqui, eu encontro um gancho para contar um grande livramento que recebi do Senhor.

Na semana do nosso culto mensal de jovens do mês de setembro, mais precisamente no dia 20, eu saí para trabalhar normalmente, certo que aquele seria outro dia comum. Tudo ia muito bem, dentro da rotina em que estou acostumado, até que por volta das 14:00 horas, fui ajudar no descarregamento de uma carreta cheia de tambores.  Para facilitar a logística da operação, eu subi na carroceria do veículo, quando de repente, um dos paletes de armazenavam cedeu, e um tambor de aproximadamente 200 KG rolou em minha direção, e como não houve tempo hábil de reação, acabei sendo atingido por ele. Com o impacto, fui jogado ao chão, caindo de costas, de uma altura superior a um metro e meio.
A dor que sinto naquela hora foi tão intensa que quase perdi os sentidos, e imediatamente, deixei de sentir minhas pernas. Devido a todos os elementos de cercavam o acidente, tais como o peso do tambor, altura e ao estado físico que estava, todos em volta ficaram muito preocupados, e imediatamente me levaram para a Santa Casa.

Chegando ali, fui submetido a uma série de exames, e em decorrência da dor, acabei sendo hospitalizado. O diagnostico inicial foi de fratura no sacro, que é um osso em formato de pirâmide, que se conecta com o quadril, a última vértebra lombar e ao cóccix. Mas, posteriormente foi constatado que o impacto causo apenas uma trinca no local. Tenho certeza que este trauma foi amenizado pela mão de Deus, pois segundo os médicos, uma queda nestas condições, no mínimo deveria ter quebrado a minha bacia. O Senhor só não deixou isso acontecer, como também não permitiu que o barril caísse em cima de mim, ou me atingisse de forma mais direta, o que poderia ter causado um estrago irreversível.

Pois bem, este acidente aconteceu na Quarta Feira, e muitas pessoas acharam que eu iria ficar muitos dias sem poder andar, mas para a Glória de Deus, no sábado, eu tive forças para ir à igreja e dirigir o culto dos jovens, e passado poucos dias, posso disser que estou mais “inteiro” do que nunca.


Direto do Forno
Cleuza Maria Vieira de Jesus

Muitas vezes, quando convidamos uma pessoa para ir à igreja e ela diz “não”, logo desistimos e passamos para o próximo. Mas não devemos fazer assim, pois só estou na igreja hoje, graças a insistência de minha irmã mais velha.

Louvo ao Senhor pela vida dela, pois mesmo ouvindo um monte de “nãos” aos seus convites, ela não desistiu e nunca deixou de me convidar. Até que um dia, levei meus filhos Vagner e Caroline para a igreja. Confesso desde o primeiro culto, eu gostei muito daquele lugar, e assim, entre os anos de 1997 e 1998, frequentei a Casa do Senhor na Cidade de São Paulo.

No ano de 1999, minha família se mudou para Estiva Gerbi, e fomos morar em uma chácara. Quando aqui cheguei, logo imaginei que teria muitas dificuldades de ir com meus filhos para a igreja, pois meu esposo, que trabalhava fora não ia conosco, e aos domingos, quando ele estava em casa, não gostava que saíssemos e o deixássemos sozinho. Eu reunia meus filhos e falava com eles:  - “vamos orar pelo papai, para que ele também encontre Jesus”.

Pois é, irmãos, quando Deus traça um plano para nossa vida, não tem como fugir, e nem dá para explicar como as coisas acontecem. Entre 2000 e 2001, Deus nos preparou uma casa no centro da cidade, e nesta época, meu marido realizou uma venda e recebeu cerca de R$ 3.000, e me pediu para guardar. Naquele momento, sem saber onde “esconder” o dinheiro, peguei um pote de plástico, coloquei aquela quantia ali e o tampei. Para completar, fui até o fogão e coloquei o pote na parte de baixo do forno, num local que julguei seguro. Os dias se passaram, e eu já não nem me lembrava daquele dinheiro.

Algum tempo depois, minha filha me pediu para fazer um bolo. Comecei a preparar os ingredientes, e liguei o forno para o pré aquecimento. Enquanto batia a massa, comecei a me sentir incomodada com alguma coisa, mas não sabia bem o que era. Andava impacientemente para perto do fogão e voltava, e minha filha me perguntou o que estava acontecendo comigo. Eu lhe respondi que não sabia, e continuei inda de lá pra cá e de cá pra lá. De repente, como se fosse num estalo, me lembrei do dinheiro dentro do forno e gritei: - Oh meu Deus! Tenha misericórdia.

Abri o forno, e o pote plástico estava todo derretido, com a tampa e o fundo completamente grudados. Na hora me desesperei, e pensava comigo: - E agora, meu Deus? – Com muito cuidado, comecei a descolar as duas partes, e para a minha surpresa, o dinheiro estava ali, intacto, protegido num bolsão de ar que não se fundiu com o calor....

Fiquei muito emocionada, e por várias vezes gritei dando Glórias a Deus, e dizendo: - Obrigada Jesus.

Quando meu esposo chegou em casa e ficou sabendo do acontecido, não se impressionou nem um pouco, e apenas me disse: - Você teve sorte.

Mas hoje eu sei que foi o Espirito Santo que me incomodou naquele dia, e me impulsionava para ir perto do fogão. Naquela época, nem eu e nem meu esposo, que ainda não servia ao Senhor, conseguimos entender este mistério espiritual, pois naquele dia, Deus nos deu um grande livramento. Algum tempo depois, meu esposo também se converteu, e hoje servimos juntos ao Senhor.

Este foi um dos muitos livramentos que o Senhor deu para minha família, e temos plena consciência, que experimentamos o socorro e o cuidar do Senhor todos os dias, principalmente na vida do meu esposo, que enfrenta muitos perigos em seu trabalho. Agradeço ao Senhor por zelar tão carinhosamente de minha casa, de mim, do meu marido e dos meus três filhos: Vagner, Caroline e Levi, que são bênçãos do Senhor para mim...

Queridos irmãos... Muitas vezes ficamos dispersos e nem percebemos os muitos livramentos de Deus em nossa vida, e nem escutamos sua voz quando fala conosco nos alertando dos perigos. Que estejamos atentos ao trabalhar do Senhor, e cultivemos o hábito saudável da gratidão.

Por tudo que tens feito por mim, muito obrigada Papai.


Um Novo Rumo
Cátia Caldeira

A Paz do Senhor irmãos. Meu nome é Cátia de Souza Caldeira Moreira, e eu nasci em São Caetano do Sul –SP. 

Minha história começa numa infância simples, na qual eu crescia ao lado de meus pais e dos meus dois irmãos. Mas em um dia de páscoa, no ano de 1989, aconteceu uma tragédia que mudou completamente nossas vidas.  Naquele dia, meu pai e meu irmãozinho, de apenas nove anos resolveram aproveitar o feriado para pescar com alguns de nossos familiares, e no final do passeio, ignorando o perigo do lugar, meu irmãozinho resolveu entrar na água para nadar. 

Ele então foi pego por um redemoinho, e começa a se afogar. Ao ouvir os gritos desesperados de um dos meus primos, meu pai mergulha para salvar meu irmão, só que a força da água é tão grande, que naquele momento trágico, os dois perdem a vida. Minha família literalmente se dilacera... Minha mãe se acaba em tristeza, meu irmão mergulha no mundo das drogas; e eu fico completamente sem rumo, pois era muito apegada com meu pai.

Sem muitos recursos, tivemos que ir morar em um quartinho na casa da minha vó, ali, eu e minha mãe nos isolamos num cantinho, onde amedrontadas, dormíamos juntas. Minha mãe vivia desesperada, sem saber o que fazer da vida, pois além da dolorosa perca de um filho e do marido, agora se via as voltas com um drogado violento dentro de casa, que em suas crises, quebrava as poucas coisas que tínhamos. Eu sofria muito por achar que minha mãe não me amava, e preferia meu irmão; afinal, nunca recebi um abraço dela, e não tenho lembranças de ouvi-la me chamando de filha, mas hoje entendo que a criação que ela teve e as perdas que enfrentou, a transformaram em uma mulher amargurada. Aos trancos e barrancos nossa vida foi seguindo, até que num dia de 1998, minha mãe passou muito mal, e neste dia pela primeira vez, eu a ouvi me chamando de filha, porém nem fazia ideia que seria a primeira e única vez. Eu a levei ao médico, que após examina-la, nos mandou de volta para casa. A noite chegou e minha mãe ainda sentia fortes dores na região do coração. Lembro que estava muito quente, e mesmo assim, ela tremia de frio. Como era fumante, me pediu um cigarro, e eu a lembrei das palavras do médico que a proibira de fumar. Minha mãe virou-se para mim e me disse que aquele seria o último. E foi...

Ela era sempre a primeira a se levantar, mas na manhã seguinte, eu a vi dormindo de um jeito diferente, e quando fui acordá-la, ela não respondeu. Coloquei a mão sobre sua pele, e ela estava gelada... Minha mãe faleceu durante aquela noite e lembro de ouvir uma das minhas tias me dizendo que se eu não tivesse dormido, ela ainda estaria viva.  

Ali começava minha verdadeira angústia, onde eu sem rumo e sem saber o que fazer, já não conseguia ficar naquele quartinho. Conheci uma mulher que precisava de alguém para morar na casa dela e cuidar de seus filhos. Morei ali por cinco anos, tendo folgas apenas a cada quinze dias. As tias dessa senhora frequentavam a igreja, e muitas vezes, por não ter para onde ir, passava o final de semana na casa delas. Passei a ir na igreja com elas, e confesso que aceitei Jesus umas três vezes, sem nunca entender o que isso significava, e assim continuava fumando e bebendo Nesta minha dolorosa jornada, eu sofri muito, tanto que lendo a Bíblia, me identifico com a história de Jó, pelo fato desta patriarca ter perdido tudo o que tinha, e também com José, que viveu uma vida de muitas humilhações.

Embora eu estivesse sem um rumo na vida, sei que Deus sempre esteve atento aos meus passos. A família da minha mãe era evangélica, e exceto pelos meus pais, todos ali serviam a Deus, e creio que meus avós sempre oravam por mim. Quando quis voltar para a casa de minha avó, fui muito humilhada por uma tia que tinha alugado o quartinho em que eu morava antes. Ela me dizia que nada dali era meu, pois a minha mãe não havia deixado nenhum papel assinado que me desse algum direito. Assim, fiquei de casa em casa, num sofrimento que não tinha fim.  Resolvi então ir para Mogi Guaçu, pois minha tia Nancy naquela cidade. Passei a morar com ela, que era evangélica e frequentava a Assembleia de Deus do Jardim Novo I. Eu até ia na igreja com minhas primas Simone e Raquel, mas ainda saia para bagunçar, beber e fumar, e foi aí que Deus enviou um vaso para falar comigo. Jamais me esquecerei do dia que a irmã Marli chegou até mim, e contou detalhes de minha vida que somente eu sabia. Confesso que fiquei um pouco confusa, mas tomei a decisão de ir para a igreja de forma definitiva.

Então Deus começou a trabalhar em minha vida. Em três comecei a sentir vontade de me batizar, mas ainda fumava. Entretanto, na exata época do batismo, Deus me libertou completamente do vício do cigarro, e também fui batizada com o Espírito Santo. Pensei comigo que minha tristeza tinha acabado, mas ali, no lar onde morava, comecei a ser humilhada também, e mais uma vez, acabei muito machucada. Fui morar na casa de uma irmã da igreja, mas também não me sentia bem ali. Sou muito grata a Deus, pois neste tempo, ele colocou a família Reis no meu caminho. Fui morar na casa do saudoso Pr. Geraldo José dos Reis, e ali a irmã Maria me tratava como uma verdadeira filha, me ajudando em tudo que eu precisava. Infelizmente, mas uma vez me envolvi em uma briga e novamente acabei sendo desprezada, e mergulhei numa tristeza que só me fazia chorar, até mesmo quando eu estava indo para igreja, pois sabia que mesmo ali, eu seria humilhada.

Foi aí que eu realmente clamei ao Senhor com meu coração quebrantado e desabafei: Senhor eu não aguento mais, me arruma um cantinho que seja meu, para que eu possa ficar em paz.

Deus, lá dos altos céus ouviu esse clamor e me deu condições de pagar meu próprio aluguel. Era difícil, passava por provas, as lutas eram intensas, mas Deus sempre estava lá segurando em minha mão e me dando forças para prosseguir, e pude experimentar em minha vida as palavras de Jesus: “No mundo tereis aflições, mas eu venci e vocês vencerão também”. Assim, dia após dia, o Senhor ia cuidando de mim...

Me concedeu o meu cantinho, me deu condições de pagar o meu aluguel, me vestia e me dava o que comer. Deus também começou a me honrar na igreja, e passei a liderar o departamento de jovens da minha congregação. Senti então que estava na hora de casar, e com este desejo no meu coração, iniciei uma campanha na congregação do Ype Pinheiros, e “passei” para o Senhor, a discrição da pessoa que eu queria, e o primeiro item da minha lista era que fosse um servo do Senhor, mas um detalhe era crucial: tinha que ser um “negrão”!

Os irmãos davam risada, e diziam que de tanto pedir um negrão, eu ia me casar com um branquelo que nem poderia sair no sol, por que senão ficaria vermelho. Mas eu dizia a todos que Deus era fiel, e que ele ia me mandar o negrão dos meus sonhos. E como é bom esperar no Senhor, pois ele sempre tem o melhor para a gente, e mais uma vez Deus ouviu meu clamor, e ele me enviou o Ev. Carlos Alberto, um negrão risonho lindo e abençoado, temente ao Senhor, servo de Deus, que gosta de fazer a obra, que cuida de mim com todo carinho e que me ama de verdade. Deus nos uniu e nosso casamento foi moldado na presença do Senhor.
Não vou dizer que não temos luta ou que estamos imunes a provas e tribulações, porque temos enfrentado muitas delas. A diferença é que hoje eu sei que não estamos sozinhos e Jesus faz parte da nossa vida. Estou passando por um momento pessoal muito delicado, e não sei o que vai acontecer no amanhã... Mas sei que até aqui Deus nunca me desamparou e tenho certeza que jamais me desamparará, e que se este sonho que ainda não realizei estiver nos planos do Senhor, certamente em breve eu vou cantar o canto das vitórias...

Pode sim ser impossível para o homem, mas o meu Deus é o Deus do impossível e ele cuida daqueles que são seus.  Agradeço a Deus por ter dado um novo e maravilhoso rumo para minha vida. Glorifico e louvo ao seu nome, pois só ele é digno de todo louvor. GLORIA À DEUS POR TUDO......AMEM. 


Rouba Não! Mata nada!
José Severo da Silva

A paz do Senhor irmãos! Já faz um bom tempo desde que aceitei a esse meu Jesus maravilhoso, e posso dizer que nestes meus muitos anos de crente, o Senhor fez grandes coisas em minha vida e se eu fosse contar todas elas, nós iriamos ficar aqui proseando o dia inteiro. 

Então, vou falar para todos vocês sobre apenas um dos livramentos que recebi de nosso Deus. Certo dia, eu e minha família saímos de casa para visitarmos um de nossos familiares que morava num distrito industrial de São Bernardo do Campo. 

Chegando lá, estacionei o carro em frente à sua casa, mas acabei me distanciando um pouco para fazer uma visitinha ao meu cunhado que morava próximo dali. A primeira a retornar foi minha sobrinha, que se deparou com dois bandidos se preparando para roubar meu carro, sendo que um deles já estava dentro do veículo fazendo ligação direta e o outro vigiava para ver se não vinha ninguém.
Ela correu para me avisar do que estava acontecendo, e então, rapidamente eu me dirigi ao local. Quando cheguei ali e os bandidos perceberam que eu era o dono, um deles veio até a mim com a arma na mão e me exigiu que lhe entregasse a chave do carro. Então eu disse para ele:

- Não vou fazer isso, não moço. Moro a mais de oito quilômetros daqui, é longe e eu não vou embora a pé não...

O assaltante ficou muito bravo, e disse que se eu não entregasse logo a chave, ele iria me matar. Eu respondi dizendo:

- Vai nada. Você não vai me matar não... Eu nunca fiz nada de mal pra você, nem antes e nem agora, então porque você quer me matar?

Ele me disse para lhe dar a chave porque ele “precisava” do meu carro, e eu respondi:

- Mas eu preciso do meu carro também!

Com ele muito irritado, começamos uma pequena discussão:

- Eu te mato agora! – Dizia ele

- Mata nada! – Dizia eu.

E foi no meio deste mata/não mata, que o outro bandido desceu do carro, se aproximou de mim e me perguntou onde eu morava. Expliquei pra ele que não era dali, e que a casa ali na frente era do meu tio, e que minha família o estava visitando.

Ele então olhou pro bandido que queria me matar, e o mandou guardar a arma. Depois, ele se virou pra mim e me disse:

- Olha tio, fica tranquilo que ninguém vai roubar seu carro não. Inclusive, pode deixar aí na rua mesmo, que a gente vai cuidar dele para você e ninguém mais vai encostar a mão nele!

Oh Glória! Jesus me livrou do assalto e ainda me arrumou dois guardas para vigiar o meu carro naquele lugar perigoso.



Deus de Alianças
Pr. Adriano Silva

Sou natural da cidade de Recife – PE, a aos dois anos de idade tive uma parada cardíaca, ficando em coma na UTI do hospital Barão de Lucena. 

O médico chamou minha mãe e lhe disse: “Infelizmente mãe, seu filho não passará desta semana”.

Ela, sem saber o que fazer, foi embora para casa chorando muito. Naquele dia, desesperada, ela olhou para o céu e fez o seguinte voto: “Deus, se você curar o meu filho, eu vou ser uma crente e te servir. ”.

E Deus ouviu sua súplica, e selou uma aliança com ela. Cumpriu sua parte do voto e o milagre aconteceu.
Eu fui curado. Mas o tempo passou, minha mãe não cumpriu a sua parte na aliança, e acabou pagando um preço alto; só tendo um real encontro com Deus, quando Satanás destruiu o nosso lar. 

Meu pai se envolveu com outras mulheres até chegar ao extremo de nos abandonar para viver com uma delas. Nesta época, eu tinha apenas sete anos de idade. Minha mão ficou depressiva, e passou a ter pensamentos suicidas, mas Deus a conservou com vida.  

Numa tarde de domingo, ela ouviu bater palmas no portão de nossa casa e saiu para atender. Era a Campanha Evangelizadora, que como fazia toda semana, estava nas ruas resgatando vidas das mãos do inimigo. Foi naquele dia, que em prantos, minha mão entregou sua vida a Jesus, e seguindo seu exemplo, eu e minha irmã fizemos o mesmo. Foi uma grande benção. Nossa vida se transformou, pois agora servíamos a Deus.

Hoje tenho trinta e um anos, e estamos todos servindo a esse Deus, mas ainda orando pela salvação de meu pai, e tenho fé que em breve poderemos dizer que “TODA” a nossa casa serve ao Senhor.

Aos que lêem este breve relato, desejo que sua fé seja renovada independentemente da situação vivida, pois sou prova viva que Deus tem o poder de salvar a alma, e devolver a vida. Ele é fiel em suas alianças.


A Segunda Casa
Ev. Jeferson Parísio

Conheci o Evangelho aos meus doze anos de idade, mas confesso que fui para a igreja interessado apenas em um “rabo de saia”. Mesmo assim, em um mês eu passei pelas águas batismais, com três meses já era um cooperador e em pouquíssimo tempo passei a ser um obreiro da congregação. Fiquei noivo de uma moça e depois de três anos de relacionamento, com a casa já alugada e os móveis comprados, descobri que ela estava me traindo. Foi uma grande decepção para mim, que acabei saindo da igreja.

Conheci o mundo da criminalidade e passei a vender drogas. Em apenas quatro meses no tráfico eu já era o terceiro maior traficante da cidade de Mogi Guaçu; e nessa mesma época iniciei um novo namoro. No meu primeiro ano como traficante, eu já tinha casa, carro e muito dinheiro, e como é regra no mundo do crime, embora traficasse, eu jamais fiz uso de drogas, embora tivesse outros vícios como bebidas e mulheres. Tudo parecia estar indo muito bem, mas na verdade eu estava me afundando cada vez mais na lama. Deus então usou um de seus servos para me dar um recado de que eu seria preso em três dias.

Não dei a menor bola para o profeta e continuei a vender entorpecentes. Quando este prazo estava para terminar, resolvi visitar a Igreja Nova Vida, e mais uma vez Deus me manda um recado, desta vez através do Pr. Zezinho, dizendo que aquele era o meu último dia. Eu ri no rosto do pastor, e isto me custou muito caro.

No dia seguinte, eu estava em uma chácara de Mogi Mirim, quando por volta do meio dia a polícia invadiu o local e me pegou com 25 KG de drogas ilícitas. Para suborna-los foi pedido oitenta mil reais; metade no ato e o restante duas horas depois, o que na prática não aconteceu.  De toda aquela quantia de entorpecentes, eu fiquei com apenas 25 gramas, e o restante foi vendido pelos próprios policiais a outro traficante. Fui preso, perdi tudo que tinha e só me restou tentar diminuir a pena me passando por “usuário”.

Fiquei seis meses na comarca de Mogi Guaçu e depois fui transferido para Hortolândia, onde vivenciei em 2005 a “Mega Rebelião”. Ninguém entrava e ninguém saía do presídio, e exatamente por isso, passei cinco dias me alimentando de “papel higiênico”, “pasta de dente” e “água”. Naquele lugar fiz um propósito com Deus de servi-lo caso ele me tirasse dali. Deus cumpriu a sua parte e eu fui transferido para o CR de Mogi Mirim.

Lá passei a integrar a facção criminosa PCC, e já no dia seguinte, meus “amigos” foram me resgatar na cadeia, mas resolvi ficar. O próprio traficante que iria me resgatar, disse que se eu não fosse para igreja, acabaria encontrando meu próprio fim. Reatei o meu antigo relacionamento, mas descobri que enquanto eu estava preso, ela me traía também. Desta vez reagi de forma violenta, batendo nela dentro da própria prisão, mas no fim das contas mantive o namoro.

Quando sai da cadeia, não avisei ninguém e fui direto pra casa; e chegando lá encontrei minha namorada com outro homem em frente da casa. Peguei um revolver PT380 e dei dezessete tiros na direção deles, mas com a graça de Deus não acertei nenhum.

Terminei definitivamente o relacionamento e decidi voltar de vez para a igreja. Ali conheci outra mulher, e pensava eu que Deus, estava no negócio, mas passado um ano, descobri que ela tinha um caso com o baterista da igreja, e mais uma vez reagi violentamente batendo em ambos e até na mãe da moça que entrou no meio da confusão.

Mas Deus sempre faz a coisa certa. Ele me prometeu (e me deu) uma casa montada (mesmo eu não tendo condições para isso) e uma esposa muito abençoada, que é levita do Senhor. Hoje sou um Evangelista e tenho uma família linda, para a glória de nosso Senhor.

Deus me amou em todos os momentos e nunca me deixou. Destruiu aquela primeira casa, para que uma segunda fosse construída, onde sua Glória pudesse descer e ele habitar para sempre... Deus é fiel.


Fidelidade e Perseverança
Marilda Herrerro

Deus é tão maravilhoso que se eu fosse contar tudo o que Ele já fez em minha vida, poderia escrever um livro...

Mas quero aproveitar esta oportunidade, já que estamos em campanhas de quarta-feira, para compartilhar com vocês algumas bênçãos que tenho recebido através delas. Sempre que entro em uma campanha, levo muito a sério este compromisso, pois sei o quanto o Senhor honra nossa fidelidade. Deus já abriu portas de emprego, curou meu marido de alergia, curou o meu filho João e milagrosamente supriu nossas necessidades. 

Supriu e continua suprindo, digo isso pois já passei por muitas provações difíceis e já fomos atingidos até em nossa vida financeira. Mas mesmo nas piores crises nunca deixamos de entregar nossos dízimos e ofertas, e exatamente por isso, Deus nunca deixou de abrir as janelas do céu sobre nossa casa e enviar sua provisão, e posso afirmar confiadamente que Deus se mostra mais presente exatamente nas horas de maior aperto e escassez, suprindo nossas necessidades.

 Aprendi sobre os benefícios de ser dizimista muito cedo e nunca abri mão de entregar meu dízimo, pois esta é a forma mais eficiente que tenho para fazer prova do Senhor. Não digo estas coisas para vanglória, mas para que o nome do Senhor seja glorificado em minha vida, e oro para que minhas experiências sirvam para edificação da fé de muitos irmãos que estejam vivendo qualquer tipo de duvidas em relação ao valor que existe em ser fiel ao Senhor nos dízimos e perseverantes nas campanhas da igreja.

Deus tem compromisso com a sua Palavra, e automaticamente este compromisso abrange aqueles que são obedientes a ela. Sei que por mais que já recebi, Deus ainda tem coisas maiores e melhores para minha casa e sobre minha família... Vou servi-lo com devoção e dedicar minha vida para contar suas obras. Eu amo esse meu Deus...

Ele é o amado da minha alma e sei que sou amada por Ele também!


Dono da Viva
Midian Dalila Fernandez Valim

Eu tinha apenas cinquenta e um dias de vida quando fui internada às pressas sofrendo com ataques cardíacos. Veio então o diagnóstico que eu estava com COQUELUCHE (também conhecida como “tosse comprida”). 

Minha mãe, na época com apenas vinte e um anos e meu pai com vinte e oito anos, ficaram desesperados, afinal de contas eu era a primeira filha e faltava a experiência necessária para lidar com aquela situação. Foram dois meses de muito desespero, onde eu tinha no mínimo três paradas cardíacas por dia. Para poder ser medicada, rasparam minha cabeça, pois já não achavam mais veias nos braços e nas pernas para as aplicações intravenosas.

Quando tudo parecia estar melhorando, meu quadro se agravou e eu acabei indo parar na UTI, pois estava muito frágil e já não suportava mais as paradas cardíacas. Fiquei vinte dias, sobrevivendo somente por aparelhos, e então a situação que já era crítica se tornou irreversível quando por duas horas e meia o meu cérebro ficou sem oxigenação, e fui declarada morta pelos médicos. 

Já era noite e enquanto meus pais se apressavam para preparar o meu velório, estava sendo realizado um culto na igreja ICPB que minha família frequentava. Meu saudoso avô Percílio Fernandes estava naquela reunião, e ao saber dos últimos acontecimentos ele se levantou e pediu para a Igreja orar em meu favor. Foi nessa hora então, que lá no hospital, sem os aparelhos que já haviam sido desligados, eu gritei e literalmente...  Ressuscitei!

Todos os médicos do hospital correram para ver o que estava acontecendo, e ninguém conseguia explicar ou entender “como” ou “porque” eu havia acordado. Mas a minha família sabia a resposta exata para tais questionamentos da medicina: Deus estava no controle de tudo e ele tinha me devolvido a vida.

Os médicos então disseram à minha família que eu não iria falar e nem andar, e que pelo resto de minha vida, eu dependeria da ajuda de outras pessoas para tudo e que não existia nenhuma possibilidade de eu ser uma criança normal. Meu tio Israel (que nem é evangélico) se voltou para o médico e respondeu: - “O Deus que a minha mãe e minha irmã servem, não é Deus que faz as coisas pela metade!”.

E foi assim que aconteceu... Aos nove meses eu comecei a falar e andar e com apenas um ano eu já sabia escrever.  Vieram médicos do Brasil inteiro para me examinar, pois não acreditavam em tudo o que estava acontecendo comigo.. Realmente o meu tio estava certo sobre o DEUS que minha família serve. Ele não faz as coisas pela metade, não deixa uma obra incompleta e eu sou prova viva disso. Hoje tenho já tenho vinte e um anos, ando, falo e não tenho nenhuma sequela, para honra e glória do SENHOR.


Tudo o que tenho... Tudo que sou...
Rosângela Oliveira de Souza Alves

Esta história começa num momento de muita felicidade quando comprei o ponto de uma loja na cidade de Mogi Guaçu. Era uma experiência completamente nova para mim, já que nunca havia tido um comércio antes.

No primeiro ano tudo correu muito bem e comecei a ganhar um bom dinheiro. Adquiri um terreno e comprei um carro novinho em folha. Eu estava vivendo uma vida “perfeita”, mas logo o dinheiro falou mais alto  e eu comecei a me afastar da casa de Deus. Fiz amizades que me levavam cada vez mais longe do Senhor, e ao invés de ir à igreja, passei a frequentar barzinhos com meus novos amigos, e continuei assim por todo aquele ano... E então, as coisas começaram a andar para trás...

Em pouco tempo, fui perdendo tudo o que ganhei,  comecei a acumular dívidas e me vi obrigada a vender as coisas que tinha lutado tanto para conquistar, inclusive minhas lojas em Mogi Guaçu e Estiva Gerbi.

Me questionava sobre o porque de tudo isto estar acontecendo, mas na verdade  eu sabia que a culpa era minha, pois Deus havia dado tudo, mas eu não soube ser grata à ele... Durante cinco meses fiquei em casa desempregada e chorando muito, sem dinheiro nem para pegar um ônibus, vendo todas as portas se fechando em cada entrevista de emprego que fazia;  mas por outro lado,  durante todo este  tempo não me afastei da casa de Deus e nem sai da presença do Senhor. Tinha plena consciência que precisava atravessar por aquele vale para ganhar “experiência” com Deus e que no final dele, meu Senhor me daria a vitória.

Hoje estou muito feliz com o meu Deus pois além de minha família ser muito abençoada. Ele  tem me dado de volta aquilo que eu perdi, inclusive minha loja. Tenho muito que reconquistar ainda, e para preciso continuar seguindo em frente, mas agora deixando que meu Deus esteja a frente de tudo. 


Mais que uma voz
Hellen Diana Duarte Gomes

Quero compartilhar com todos vocês um grande livramento que recebi da parte do Senhor quando ainda era uma criança. Há cerca de treze anos atrás, minha família estava reunida para o casamento de uma de minhas tias. 

Todos estavam na piscina e eu, em determinado momento, fui para trás de minha mãe, de forma que ela não podia me ver e neste instante comecei a me afogar... Quando minha mãe percebeu o que estava acontecendo, eu já tinha afundado algumas  vezes e engolido muita água, que diga-se de passagem, já estava muito suja. 

Tiraram-me da água já desfalecida, com o corpo inerte. Devido ao desespero do momento, ninguém se lembrou de realizar os procedimentos de primeiro socorros, como por exemplo, a respiração boca-a-boca, e toda aquela sujeira ficou alojada em minha garganta por tempo demais.

Com a Graça de Deus eu sobrevivi, mas passado quinze dias, um caroço surgiu em meu pescoço, que inicialmente foi tratado como caxumba, mas um diagnostico posterior confirmou que não era, pois além das glândulas localizadas na região do pescoço, o médico responsável constatou que havia indício de alterações similares em todo meu corpo. Ele então solicitou exames para ver se haviam lesões no pulmão e a análise dos hemogramas identificou sujeira no meu sangue.

Eu já cantava na igreja, mas em decorrência destes acontecimentos passei a ter dificuldades para louvar, pois minha voz estava comprometida, saindo com muita dificuldade. Minha mãe chorava muito, pois achava que esta seria uma doença incurável, mas segundo ela, apesar das adversidades eu sempre estava a cantar um hino que diz: “mas o crente sabe que a vitória vem pela manhã...”.

Com o passar do tempo, da mesma forma que surgiram, os caroços desapareceram e nunca mais voltaram...

Nunca parei de louvar ao meu Senhor, pois foi ele quem me curou. Eu canto para ele, pois ele restaurou a minha voz e sei que meu amigo Jesus sente muita alegria ao me ouvir cantar...


O que Deus uniu...
Leni Rosani de Almeida Oliveira

Casei-me com dezessete anos e meu esposo tinha apenas vinte; e três meses depois nasceu nosso primeiro filho. Morávamos em um bairro violento de São Paulo, num pequeno quartinho emprestado. Brigávamos muito, havia agressões e nossos filhos ficavam aos prantos. Lembro-me da minha mãe dizer: - “Ou ele conserta ela, ou este casamento não dura um ano”.

Quando estava grávida da minha segunda filha e meu filho já tinha dois anos, uma profeta que morava longe de minha casa e nem se quer me conhecia, ao orar por mim, teve uma visão onde eu estava com meus filhos e uma serpente enorme nos rodeava. Voltei mais uma vez à casa dela, mas desta vez levei meu marido. Ela orou por nós e o Paulo aceitou a Jesus. Começamos a servir ao Senhor, ele se batizou, mas devido as muitas brigas que tinha com a sua família, eu não achava correto me batizar também.

Certa vez, chorando muito, eu disse que para servir a Deus da maneira correta, precisaria que ele me levasse para longe dali. Meu filho olhou para mim e disse: - “Mamãe, Deus vai dar sua casa!”. Dois anos depois, viemos morar em Estiva Gerbi, sem nem ao mesmo antes termos ouvido falar desta cidade, mas no fim das contas, de um quartinho pequeno mudamos para uma casa de cinco cômodos. Moramos de aluguel por quatro anos, até que meu pai se aposentou e me presenteou com uma casa. Deus havia me trazido para longe e me dado uma casa como eu tinha pedido. Em gratidão a Ele, me batizei e jamais me afastei dos seus caminhos.

Há 19 anos sirvo a esse Deus com alegria e gratidão, onde pude criar os meus filhos na presença do Senhor. Em 2014 completarei vinte e quatro anos de casamento, pois aprendi a respeitar meu marido e todo laço do inimigo sobre nosso matrimônio foi quebrado. Hoje minha filha também esta casada, meu filho e meu esposo estão bem empregados e posso dizer que até aqui o Senhor tem nos ajudado. Confesso que não encontro palavras suficientes para agradecer ao meu Deus por tantas bênçãos. Vale a pena Servir ao Senhor!

“Muitas são as aflições do Justo, mas o Senhor o livra de todas”  (Salmo 34:19)


Café com Deus
Ana Claudia de Morais

Já sou batizada há uns sete anos, mas devido a um vício em minha vida, me afastei dos caminhos do Senhor e decidi que só frequentaria a igreja outra vez no dia que fosse liberta. Nós planejamos de um jeito, mas Deus faz as coisas acontecerem de uma forma diferente. 

Há pouco tempo atrás, um moço se aproximou de mim e me convidou para tomar um café em sua igreja (era o Ev. Lucas Gomes), mas se quer dei atenção a ele.

Eu estava trabalhando com uma amiga minha chamada Paula, e numa segunda feira em que íamos colher laranja, ela também me convidou para tomar esse bendito café. Naquela manhã, antes de trabalharmos, fomos juntas a igreja e tomamos café. Já no ônibus comecei a falar com Deus: - “Tomara que os irmãos tenham orado neste pão, e que através desta oração eu consiga me libertar do meu vício e voltar para sua casa!”.

Naquela tarde, no meio da roça, minha amiga Paula me fez outro convite, desta vez para ir com ela na igreja de quarta feira, pois o culto neste dia era muito bonito, e disse a ela que iria sim. Eu não queria ir à igreja só para agradar alguém que me convidou, eu queria sentir a presença de Deus. Naquele culto Jesus mudou meu coração, arrancando do meu peito aquele velho coração de pedra. Ele pegou-me pelas mãos e eu percebi naquele momento que nunca mais sairia da sua presença.

Então as lutas vieram...

Eu sempre tive visões com meu filho numa maca, morto. Numa sexta feira, quando cheguei da igreja, minha filha veio ao meu encontro dizendo que o Leonardo tinha batido com a moto em uma árvore. Irmãos, a árvore com o impacto caiu, a frente da moto foi completamente destruída, mas para honra e glória de Jesus, meu filho não sofreu nenhum arranhão.

No sábado fui cultuar e agradecer ao Senhor por este livramento. No domingo, minha filha foi visitar o marido dela que esta no presídio de Pirassununga. Com ela no veículo estavam mais três pessoas e já próximo daquela cidade, uma Kombi atravessou a frente do carro e a batida foi tão forte que o carro deu perda total, mas para glória de Deus, todos os ocupantes do carro saíram do acidente sem nenhum arranhão e as pessoas que estavam na Kombi também não se machucaram.

Jesus ainda esta trabalhando em mim e sei que muitas outras lutas (e mais vitórias) ainda estão por vir, mas eu estarei aqui, firme no Senhor.
Por tudo isso irmão, não se oponha aos meios que Deus usa para ganhar as almas. Será que você pode calcular qual é o valor de uma alma? Quanto ela vale para Jesus? Se alguém conseguir realizar esse cálculo, por favor, me dê essa resposta e eu te direi.

Dou Graças pelo “Café com Deus”, pois através dele Jesus resgatou minha alma!


Para a Glória de Deus
Priscila Fernandes da Silva Souza

No dia 21 de maio de 2008, aos 17 anos de idade, descobri um nódulo em meu seio direito. Procurei então ajuda médica e uma cirurgia foi marcada para o dia 26 de agosto daquele ano. 

A cirurgia em si ocorreu sem problemas, mas a medica se esqueceu de verificar os meus exames e tive uma reação alérgica à anestesia e na linha dos pontos. Como minha glicemia estava muito alta, fiquei toda inchada e com a pele muito avermelhada, além disso, minha cabeça parecia que ia explodir de tanta dor.

Mesmo eu estando neste estado, me deram alta e eu passei quatro dias me sentindo muito mal, sofrendo com os sintomas do inchaço e tendo desmaios.

Todo esse processo porem, nada mais era do que uma prova de Deus pra mim, pois quando estava com 15 anos, achei que já era dona do meu próprio nariz, não obedecia meus pais, deixei de dar valor nas coisas boas que Deus nos proporciona e decidi parar de louvar e adorar a Deus na igreja. E agora estava sendo tratada por ele.

Já no ano de 2009, no dia 02 de março, mais uma vez fui levada as pressas para o hospital, pois estava passando muito mal. Descobri que estava com um tipo de bactéria nos rins, na bexiga e no fígado, e fiquei internada por mais cinco dias. Quase perdi meu rim direito e estava sendo submetida a um tratamento que não estava resolvendo nada, pois a causa de tudo o que estava acontecendo comigo era Deus querendo que eu me achegasse a ele.

Quando sai do hospital uma serva do Senhor passou em frente da minha casa e ela me disse que Deus estava me dando uma última chance, e que eu deveria parar de procurar  por “alguém” porque o que era meu, Deus levaria na minha porta. Foi aí que conheci meu esposo. O tempo do meu tratamento foi também o tempo do nosso namoro, quatro meses. Marcamos o casamento, mas um mês antes de casarmos tive uma nova crise nos rins. Estava pesando 48 quilos quando fui internada, e poucos dias depois já estava com 35 quilos. Não aguentava mais de tanta dor e pedi ao meu pai que orasse por mim, e assim foi feito.

No dia 14 de novembro de 2009 me casei, mas devido ao tratamento nos rins e aos medicamentos fortes que tomava, minha ginecologista me disse que eu não deveria ter filhos, pois poderia haver complicações na gestação e a criança nascer com má formação.

No final do primeiro mês de casada já engravidei. Vieram os meses de muita preocupação, pois a dor era  intensa e as contrações começaram já no quarto mês de gestação. A pediatra queria intervir para que o parto não ocorresse, mas para a glória de Deus meu filho nasceu de 36 semanas, pesando mais de 3 quilos.

Sou grata a Deus por toda esta minha batalha, pois ela terminou em uma grande vitória e muitas em experiências com Deus!


Escolhido por Deus
Pr. Marcio José da Conceição

Minha história começa quando minha mãe (Ana) se envolveu com um homem chamado Raul. Ela descobriu porem, que esse homem era casado e se separou dele, mas se viu as voltas com uma gravidez indesejada, que ela tentou esconder de todo mundo... 

Mas o meu pai, que na época chegou a ser considerado por alguns como o quarto maior feiticeiro do Brasil, procurou-a dizendo que seu “guia” o havia informado sobre a gestação dela e o Diabo já tinha um plano para aquela criança, que seria o seu sucessor dentro da feitiçaria. 

Nestas circunstâncias, sob o pretexto da religiosidade, quando nasci, minha mãe me renegou, entregando-me aos cuidados de meus avós, que eram obreiros na Assembléia de Deus da Missão. Posso então dizer que nasci em berço evangélico, e desde muito cedo frequentei a igreja, louvando no grupo infantil. Permaneci na casa do Senhor até os treze anos, quando minha vida deu uma guinada repentina, pois se num dia passei pelas águas do batismo, no outro já estava dentro de um clube fumando e bebendo. 

Naquele lugar conheci uma maquina que mudaria minha rotina, o fliperama, e conseqüentemente um jogo que arruinaria de vez minha vida: Street Fighter. Em pouco tempo já estava viciado neste jogo, ao ponto de que para ter dinheiro e poder jogar constantemente, comecei a praticar roubos.

Tornei-me desobediente; passava 14 horas por dia jogando, os furtos evoluíram de pão e leite para itens cada vez mais caros. Eu tinha consciência que estava fazendo algo errado, mas não conseguia parar e então tive que sair de casa. Eu me afundava cada vez mais e quase fui parar na antiga FEBEM, e para não ficar preso ali acabei me fingindo de louco, sendo internado num lugar onde quase fiquei louco de verdade.

Meus avós oravam sempre por mim e minha vozinha me contava que Jesus havia lhe dito que eu ainda seria um pregador do evangelho. Eu ria no rosto dela e dizia: NUNCA!

Um dia, passando em frente à igreja Quadrangular, vi uma jovem muito bonita cantando.  Eu sabia que minha vida corria perigo, pois não conseguia largar meu vício, nem parar de roubar nas madrugadas (pelo fato de roubar roupas nas varandas, hoje dizem  por ali que o “mascate” virou “pastor”), um promotor da cidade havia conseguido uma ordem proibitiva que me impedia de jogar fliperama, já estava na rua  há 19 dias sem tomar banho, comendo apenas manga verde com sal e pão dado por terceiros, e então,  ouvindo aquele louvor, sentei me na calçada e chorei. Lá no fundo do meu ser eu achava que Deus queria me matar e passei a vê-lo como um inimigo. Assentei no meu coração que se Jesus não fazia nada por mim, eu iria à igreja só pra desviar do caminho aquela sua ovelhinha que cantava de forma tão linda.

Fui pra casa, tomei banho e voltei para a igreja com esse intento nefasto no coração. Mas as coisas não saíram do jeito que planejei, pois o pastor pregou com tamanha autoridade que eu nem sequer consegui olhar para aquela moça. Acabei sendo convidado para ir num retiro espiritual da igreja e pedi para Jesus me dar forças para ficar quatro dias sem jogar. Consegui. Numa vigília enquanto os irmãos entoavam um maravilhoso hino, foi feita a pergunta se alguém queria aceitar a Jesus e eu levantei as minhas mãos recebendo-o como único e suficiente Salvador. Fui revestido pelo Espírito Santo e selado com o batismo de fogo. Desde então permaneço fiel, servindo a esse meu amigo querido, Jesus de Nazaré.

Hoje sou liberto, tenho uma belíssima esposa (Juliana), um lindo filho (Lucas) e pela graça do Senhor sou um pregador do evangelho. Jesus Cristo mudou minha história, destruindo qualquer intento do Diabo sobre mim, cumprindo o que ele mesmo planejou para minha vida antes mesmo do meu nascimento!


Restauração Familiar
Janser de Souza

Queridos irmãos, quero aqui transmitir um pouco do que Deus fez em minha família.

No final de 2011 eu e minha esposa, por falta de experiência, nos afastamos da igreja e em pouco tempo o inimigo fez um reboliço em nossas vidas. Foram nove meses de pura angustia e tristeza, e chegamos ao extremo de nos divorciar judicialmente. Vi a minha família se desfazer, e todo o processo de separação, a disputa pela guarda do nosso filho, me faziam sentir como se perdesse o chão, pois a partir daquele momento, eu veria meu filho apenas aos finais de semana. Por outro lado, minha esposa Mara, passaria a conviver com uma triste realidade tão comum em nosso país, a de ser uma “mãe separada”.

Pude ver com meus próprios olhos como um casamento desfeito influência negativamente no desenvolvimento dos filhos. Meu filho com aproximadamente dois anos, teve seu mundo dividido, e o ápice de minha tristeza foi numa ocasião em que fui buscá-lo e ele chorava muito para não vir, pois por não ter convivência comigo, ele já não reconhecia a própria família.

Mas nosso Deus é especialista em restauração e quando se abre o coração para ele operar, o milagre acontece. Para a glória do Senhor, eu e minha esposa tivemos uma conversa decisiva em meados de setembro de 2012, sendo que a nossa prima Suzana e o Pr. Marcio foram usados grandemente por Deus para que essa restauração acontecesse.

Eles convidaram, a até então minha ex-esposa, para cultuar ao Senhor e Deus falou grandemente ao coração dela sobre o poder que há na restauração e logo depois, tivemos forças para reconstituir nossa família e nos casamos novamente em 21 de outubro de 2012.

Desde então, mudamos e muito a nossa forma de pensar e agir; e por isto Deus tem nos abençoado cada vez mais.

Se você acha que sua causa esta perdida, entregue-a nas mãos do Senhor e verá a mudança acontecer em sua vida. Querido irmão, nunca saia da presença do nosso Deus, pois o preço é muito alto. Com ele temos lutas sim, mas temos também a certeza de passar por cada uma delas certos de nossa vitória. E a palavra que deixo a todos vocês é esta: Foco no alvo que é Jesus Cristo, para que não desviemos do caminho; e digo isso por experiência própria.


A Última Palavra
Dca. Samara Alves Benedito da Silva

No dia 03 de Janeiro de 2013, quando estava com 24 semanas de gestação, fiz um ultrassom morfológico e o batimento do coraçãozinho da Alice estava em 240bpm.

Ouvi então pela primeira vez o diagnóstico de que minha filha tinha “Arritmia Cardíaca”. Ainda deitada na cama, lembrei-me que o Pr. Wilson iria começar na igreja uma campanha de oração cujo tema era “EU ACREDITO”, e então coloquei no meu coração a certeza que o meu milagre iria acontecer.

Fui imediatamente transferida para Campinas, onde o desenvolvimento da Alice poderia ser acompanhado por uma cardiologista fetal. Chegando lá foi realizado uma ecocardiografia e o resultado confirmou o diagnóstico anterior.

Encaminharam-me para São Paulo, para ter a gestação assistida por um especialista em gravidez de alto risco. A Alice deveria obrigatoriamente nascer ali, pois o hospital estava preparado para cuidar de recém-nascidos com problemas cardíacos.

Porém, embora todos os diagnósticos dissessem a mesma coisa, eu sabia que a última palavra seria do meu Deus e no dia 17 de Abril de 2013, a Alice nasceu uma criança linda e perfeita e sem nenhum sinal de arritmia.

Em minha vida, a última palavra sempre vai ser do meu Deus, aprendi a ser totalmente dependendo do meu Senhor!


Liberto das Garras de Satanás
Ev. Carlos Alberto Moreira

Meu nome é Carlos Alberto Moreira. Nasci na cidade de Mogi Guaçu no dia 10/08/1971. Fui criado em uma fazenda onde meu pai era destilador de cachaça e tive uma infância completamente normal, pois estudava, brincava e fazia bagunça como qualquer outra criança. 

No meu dia a dia, via o comportamento de meus pais que eram católicos praticantes, muito assíduos nas missas e devotos da imagem de Aparecida; contudo eu nunca fui de me apegar a nada disto.

Aos 11 anos, em 1982, nos mudamos para o Jardim Ypê III (nesta época estudava na escola Padre Armani, considerada então, como a melhor escola da cidade); mas no ano de 83 passei a estudar na escola Almerinda Rodrigues e minha rotina mudou. Mudaram os amigos e ali fui apresentado à maconha e me adaptei bem com aquela droga. Já não brincava mais, não andava mais com os meninos da minha idade, comecei a ir mal na escola e a dar trabalho pros meus pais, mas ainda “tinha” tudo sob controle.

Em 84 comecei a estudar no período noturno e tudo começou a desandar de vez. O consumo de maconha passou a ser diário, e conheci outras drogas, como um comprimido chamado “Artane” (medicamento para o “Mal de Parkinson”) que eu comecei a tomar para ficar alucinado. Em 87 passei a injetar “Belacodite” na veia e com apenas 16 anos eu já era um perdido, preso nas garras de Satanás. Meu pai morreu sem saber do meu vício, mas minha mãe sofria todos os dias por me ver daquele jeito, mas pra mim, a vida não podia ser mais maravilhosa.

Eu tinha uma namoradinha, que era a minha “mina” como se diz ai fora, e ela acabou engravidando. Nós não tínhamos nenhuma noção das consequências deste fato, e o pai dela me pressionou a casar. Eu não tinha nada e nem sabia o que fazer, mas acabei casando e fomos morar na casa da minha mãe. Lembro-me que por muitas vezes vi minha mãe ajoelhada aos pés da imagem, chorando desesperada de me ver naquele estado.

Meu filho nasceu com seis meses de casamento, mas eu não estava nem aí com isso e cada vez mais mergulhava nas drogas. Quando meu filho tinha três meses, meu casamento acabou e nos separamos. Foi aí que me dei conta de que eu realmente era a “tranqueira” que todos falavam. Só que o que já estava ruim podia piorar e para não pagar a pensão pro meu filho, eu fugi e fui morar em BH com parentes que acabaram me expulsando dali.  

Fui pro RJ onde me encontrei com a cocaína e como eu já tinha o costume de tomar drogas na veia, passei a injetar cocaína também.  Fui morar em Santo André com um tio, e ali conheci o “crack” que foi a ruína completa.  Voltei só com a roupa do corpo pra dar ainda mais sofrimento pra minha mãe, e nesta época  eu já estava com 33 anos.

Eu mesmo já não aguentava mais aquela vida, e mesmo sem saber como, comecei orar - “Por favor, Deus... Socorre-me!”. Há uma igreja na Rua Irati que tem uma praça em frente, onde eu e mais uns 20 “amigos” ficávamos nos drogando ali. A Pra. Fátima, esposa do Pr. José Messias sempre ia até nós e nos dizia que as portas da igreja estavam abertas e que estavam intercedendo pela vida de todos. Um dia, num momento de alucinação e desespero fui até aquela igreja e aceitei Jesus, e foi aí que o diabo quis me matar, pois não queria me perder para Deus.

Faziam cinco noites que eu não dormia e me sentia muito mal. Saindo da igreja, encontrei um amigo me esperando na porta e ele me disse que tinha uma “boa” com ele; saímos juntos e ficamos dois dias usando cocaína sem parar e quando a droga acabou eu falei pra ele que não dormia há vários dias e ele me disse “que a era a pessoa certa pra resolver os meus problemas, pois tinha vários remédios que me dariam sono.” 

Cheguei em casa e coloquei cinco comprimidos de Diazepan em um copo e espremi o Rivotril;  fiz uma pasta e quando fui por água, ouvi uma voz dizendo em meu ouvido que com a água não daria certo, que eu devia usar whisky. Tomei e fui dormir. Quando acordei estava perto do ginásio do Furno, só de bermuda, todo machucado e com muita dor no corpo. Demorou para que eu chegasse em casa, porque estava completamente desorientado. Quando cheguei, vi minha mãe chorando desesperada, pois já tinha ido em todos os lugares possíveis e não sabia mais onde me procurar. Comecei a ter falta de ar e dor forte no peito, fui levado ao hospital e lá tive cinco paradas cardíacas, usaram em mim o desfibrilador, e irmãos, confesso que nunca passei tanta dor em minha vida e via minha mãe chorando muito. Em pensamento dizia: - “Senhor Deus, me socorre”.

Fui interrogado pelo médico e lhe contei tudo, ele então me perguntou o que eu queria fazer da minha vida e eu disse que queria ser internado.

Estava muito fraco, mesmo assim me levaram para o Bairral, entretanto os médicos diziam que se eu tivesse outra parada cardíaca lá, não haveria como me reanimar.  Assinei um termo de responsabilidade e assim pude ser internado. Por 10 dias Deus me colocou junto com as pessoas que não podiam viver em sociedade, um mais louco que o outro.

Não entendia o porquê estava naquele lugar, pois não era como os outros pacientes. Questionei meu medico sobre esta questão e ele me disse que aquelas pessoas eram normais como eu, mas que pelo longo consumo de álcool e drogas haviam perdido os seus neurônios e nunca mais iriam se recuperar, moravam ali sozinhas, não recebiam visitas e estavam abandonados naquele lugar até o dia da sua morte. Eu discutia com ele, pois não queria estar com aquela gente, mas não havia vaga no setor apropriado pra mim.

Durante dez dias eu falei com Deus pedindo uma chance, até que fui transferido para um setor “melhor” (modo de falar) onde haviam apenas dependentes químicos e depressivos. Ali havia um servo de Deus que estava lá pela permissão do “Senhor”, ele realizava um culto todo dia e me convidou para participar. Irmãos, aquela era a chance que eu estava pedindo pra Deus e não desperdicei. Assistia os cultos diariamente e fui compreendendo que na rua eu tive toda a liberdade de ir a uma igreja na hora que quisesse e eu nunca quis, então Deus me levou para aquele lugar, permitiu que eu visse coisas terríveis, me conduziu pelo vale da sombra da morte, para que eu enfim  começasse a conhecê-lo e a me aproximar dele.

Minha mãe ia me visitar, chorava muito e me dizia que eu era o motivo de todo o seu sofrimento; então eu disse a ela que quando saísse dali, mudaria de vida e seria um crente. Ela não acreditava, pois minhas palavras já não tinham credibilidade nenhuma, alias ela mal ouvia o que eu estava dizendo.

Assisti os cultos naquele lugar por longos cinqüenta dias, até que tive alta. Chegando em casa, logo tratei de ir  à igreja, ali conversei com o Pr. José Messias e lhe contei toda a minha história, e então aceitei a Jesus de todo o meu coração.

Queridos irmãos, tenho registrado o dia 27/04/2006 como o dia em que Jesus entrou de vez na minha vida, me limpando de todos os vícios que eu tinha, mas sei que ele sempre cuidou de mim, pois não permitiu que eu contraísse nenhuma doença grave como a Hepatite ou a AIDS, não permitiu que eu carregasse nenhuma seqüela pelo longo tempo de uso de drogas e me livrou da morte (eu vi mais de 15 amigos meus morrerem).

Pela misericórdia do Senhor Deus hoje estou aqui pra te contar que a minha mãe abandonou todos os ídolos e há quatro anos é uma serva fiel do ÚNICO SENHOR.

Com a graça de Deus fui consagrado para ser um EVANGELISTA na casa do Senhor, e muitos têm se rendido aos pés de Jesus porque viram o que eu fui e hoje vêem o que Deus tem feito em minha vida. DEUS esta devolvendo tudo o que o diabo tirou de mim.  No dia 15/12/2012 ele me deu uma esposa maravilhosa, Cátia S. Caldeira Moreira, linda serva do nosso Deus. Tenho pregado a palavra do Senhor em toda oportunidade que tenho. Tenho sim as minhas lutas, mas hoje posso dizer que sou verdadeiramente feliz, porque tenho a certeza de que Deus é o Senhor da minha vida... E O MEU DEUS É UM DEUS QUE FAZ MILAGRES...

Aleluia! Louvem, ó servos do Senhor, louvem o nome do Senhor! Seja bendito o nome do Senhor, desde agora e para sempre! Do nascente ao poente, seja louvado o nome do Senhor! O Senhor está exaltado acima de todas as nações; e acima dos céus está a sua glória. Quem é como o Senhor, o nosso Deus, que reina em seu trono nas alturas, mas se inclina para contemplar o que acontece nos céus e na terra? Ele levanta do pó o necessitado e ergue do lixo o pobre, para fazê-los sentar-se com príncipes, com os príncipes do seu povo. Dá um lar à estéril, e dela faz uma feliz mãe de filhos. Aleluia! Louvai ao SENHOR. Louvai, servos do SENHOR, louvai o nome do SENHOR. Salmo 113


As surpresas que Deus faz
Dca.. Valquíria Ap. Gomes

Meus pais se converteram quando eu ainda era bem criança. Eu estava vivendo minha adolescência na igreja e me interessei por um mocinho com o qual nem se quer falava, mas então uma irmã foi orar em nossa casa e me disse que quem estava no meu coração não era da vontade do Senhor, e que eu ficaria surpresa com o varão que Deus iria me preparar... Na mesma hora me veio à mente o nome do MIQUÉIAS, mas eu disse ao Senhor que não queria de jeito nenhum, pois achava que ele era muita “cabeça feita” no auge dos seus 20 anos e ainda por cima era filho de pastor e o pior de tudo... Minha mãe aprovava.

Uma noite perdi o sono e liguei o radio. Ouvi uma moça contando uma experiência que ela tinha feito com Deus, e sem contar nada a ninguém, orei e decidi que faria a mesma coisa.  O plano era simples: Eu chegaria na igreja, assistiria ao culto e no final da cerimônia o primeiro rapaz que me cumprimentasse era o meu preparado... Olha que loucura... Mas foi exatamente o que eu fiz.

Nessa época o Miquéias já era secretario eclesiástico, e a secretaria da nossa congregação ficava num piso superior e ele só descia de lá depois que o culto já tinha acabado. O pastor pôs a igreja de pé para orar e dar a benção apostólica, eu estava no primeiro banco, próximo a escada da galeria, completamente sozinha. Fechei os olhos para orar e quando o abri adivinha quem estava do meu lado? Isso mesmo... O Miquéias.

Ele estendeu a mão e me disse “a paz do Senhor”... Eu nem consegui o cumprimentar direito e sai correndo para contar tudo a uma amiga que acabou sendo nosso “cúpido”... kkkkk... Namoramos, noivamos e já estamos casados a mais de seis anos e em 2010 Deus nós deu o Nicolas de presente.

Nesses anos Deus tem me surpreendido constantemente. Certa vez eu estava na Tarde da Benção e o pastor pediu pra ajudar com uma oferta especial para um trabalho que seria realizado, mas nesse dia eu só tinha R$ 20,00 que era pra pagar a minha água, mas mesmo assim eu contribuí. Saí da igreja e fui ao dentista e no caminho decidi passar no banco, mesmo não tendo nada para receber naqueles dias (eu passava todo mês no banco e aquela conta tava sempre zerada). Mas quando olhei meu saldo, descobri que havia um depósito de R$ 570,00 que eu nunca descobri quem fez, mas sei que foi providência de Deus. 

Alguns meses depois, eu estava com os papeis de uma perícia judicial parados, quando em agosto de 2012 a empresa na qual trabalhava me ligou dizendo que meu PIS estava disponível. Fui até lá, recebi o valor em espécie num lindo envelope branco e assinei um papel declarando que eu tinha recebido R$ 621,00... Até ai nenhuma surpresa... Só que no mês de outubro nós estávamos sem dinheiro até pra pagar a passagem do ônibus. Achei umas moedinhas em casa e fui com minha irmã ao centro de Mogi Guaçu. Ela foi pagar uma fatura na lotérica e falei pra Verônica passar meu Cartão Cidadão só pra ver se tinha ficado alguma migalha pra traz.

Para minha surpresa a moça passou o cartão e disse que para aquele cartão havia um PIS pra ser pago. Como o caixa já estava fechando, fiquei na praça com as crianças enquanto minha irmã foi conferir o saldo no atendimento eletrônico. Ela voltou e me disse: “Val, tem R$621,00 do seu PIS disponíveis para saque”.  Na hora que digitei a senha e vi o dinheiro saindo, agradeci a Deus por que ele sempre  menos surpreendeu quando mais preciso.


Verdadeiramente Livre
Ev. Lucas Gomes

Nasci em berço evangélico, no seio de uma família simples, mas que apesar das dificuldades enfrentadas diariamente, era unida, sem vícios e livre do mal... 

Íamos todos felizes à igreja aonde eu vivia dando trabalhos aos diáconos. Gostava muito cantar, mas gostava mais ainda de “cobrar” R$ 1,00 por cada apresentação, daí ganhei do Pr. Elias dos Santos o apelido de “menininho do um real”Mas o menininho cresceu, virou adolescente e começou a ver o mundo com um olhar diferente. 

Aos poucos fui perdendo a vontade de ir a igreja e com 12 anos experimentei maconha pela primeira vez. Em pouco tempo assumi para meus pais que estava fumando cigarro e o “clima” começou a mudar em nosso lar. Me tornei desobediente, mais ainda tinha o controle da situação. Um ano depois me envolvi com o maldito crack e decretei minha ruína. Deixei Deus de lado, abandonei a escola e reneguei minha família. Só queria saber das drogas que me davam, e o “menininho do um real” agora era o JJ.

Quando já estava completamente viciado, com um desejo incontrolável me consumindo, os “amigos” pararam de me dar droga e agora eu tinha que comprar. Sem dinheiro ou trabalho comecei a praticar pequenos furtos nas ruas e posteriormente comecei o arrastão dentro de minha casa... Roubava roupas, carteira, panelas e o que desse algum dinheiro para eu manter meu vício.

Com 14 anos meus pais num ato de desespero me levaram ao Conselho Tutelar e dali fui encaminhado a uma clínica de reabilitação. Fiquei lá por alguns meses, mas assim que sai tive uma grande recaída. Me envolvi com coisas ainda mais pesadas e descobri que aquele mundo tinha suas próprias leis e quem não as cumpria era sentenciado a morte. Apanhei de traficantes e outros usuários e voltei para a clínica, mas consegui ficar lá apenas 2 dias e sai ainda pior.

Os conselhos da minha família não me valiam de nada e a situação ficou tão  insustentável que fui obrigado a sair de casa, passando a morar na rua como mendigo. Passei noites com fome, pois pão ninguém dava, entretanto a droga nunca faltou.

Fui “acolhido” por um traficante que me deu um barraco pra morar, mas para isso eu teria que vender uma certa quantidade de droga para ele. Infelizmente eu perdi uma parte da mercadoria e sem dinheiro para pagar a dívida, levei uma surra tão grande que achei que seria meu fim, além disso eles passavam em frente ao meu lar e mostravam armas para intimidar meu pai. Fui na Assembléia do Pq. Do Estado numa quarta feira, muito machucado pela surra que levei. Eu tinha até a meia noite daquele dia para pagar a dívida, senão seria morto pelo tráfico.

O Pr. Nicelzio ministrou sobre o convite de Jesus “vinde a mim os cansados”, e naquele dia eu me reconciliei. Contei para ele o que estava acontecendo e ele me arrumou o dinheiro que precisava. Paguei a dívida e decide que mudaria de vida. No outro dia ele me levou a uma clínica evangélica em Amparo para um tratamento de 6 meses.

Desde o primeiro mês me dediquei a Palavra de Deus e senti o desejo de ser um pregador. Em apenas dois meses eu pude voltar para casa, completamente transformado, mas ainda não tinha tido a oportunidade de pregar.

Me mudei para Hortolândia numa favela do Jd. Estrela e foi ali que comecei a pregar a Palavra. Pouco depois fui para Campinas e Deus me abençou grandemente. Recebia convites para pregar em muitos lugares, ganhei o respeito da minha família e pude me tornar em exemplo para muitos viciados que desejavam mudar de vida.

Em 12/12/09 casei com minha gatinha Hellen, uma levita do Senhor e em 08/06/12 nasceu nossa bebezinha Libiny. Já estou a 8 anos pregando a Palavra por todo o Brasil com meu ministério “Plantando Fé e Colhendo Milagres”. Tenho ainda muitas metas a cumprir, mas posso afirmar que hoje sou um grande vencedor.

Nas clínicas dizem que a droga é uma doença e que a cada 10 usuários, somente 1 consegue se curar. Mesmo assim, ele ainda estará sujeito a uma recaída, pois o vício vai estar apenas estacionado. Mas para a glória de Deus posso afirmar que não estacionei... Sou liberto! O Evangelho me fez livre. Hoje dou palestras em clínicas para dependentes químicos e aconselho famílias para que não desistam do viciado, pois existe acima de tudo um grande e poderoso Deus, cujo prazer é tirar as algemas do pecador e o libertar verdadeiramente.


Portas Abertas
Dca. Ednéia Marques

Eu me mudei para Estiva Gerbi no ano de 2000. Deixei meus familiares em São Paulo e vim para o interior buscando uma vida nova. Quando cheguei aqui com meu filho nos braços, eu não tinha emprego e fui morar de favor. Minha cunhada Leni sempre me convidava para ir junto com ela nos cultos.

Comecei a frequentar alguns, mas me converti mesmo em uma campanha de oração que estava sendo feita no propósito de que Deus abrisse uma porta de emprego para mim e meu marido. Deus tem seus meios de trabalhar e foi participando dessas orações que eu aceitei a Jesus, num dia do qual eu nunca vou me esquecer.

A partir dali minha vida mudou, meu filhinho que na época tinha 1 ano e 6 meses, estava agora sendo criado dentro da igreja. Eu conheci um povo diferente cujas vidas Deus estava usando para me abençoar. Através da vida de um casal, Deus abriu uma porta de escape para o meu marido. Depois deste livramento, Deus usou outro irmão da igreja que ofereceu um emprego registrado para ele. Meu marido aceitou e nos já podíamos pagar nosso próprio aluguel.

Com o tempo, é claro, o dinheiro foi ficando mais curto, e o salário dele já não dava mais para bancar o aluguel e nossa alimentação. Então surgiu a idéia de voltarmos para São Paulo, mas eu disse ao meu marido que se Deus nos havia trazido até aqui, ele não nos levaria de volta e abriria uma porta de emprego melhor. Colocamos nossa fé em ação e oramos ao Senhor dizendo  que aguardaríamos  até o dia 18 de maio de 2001; e se nada acontecesse, aí nós voltaríamos para a capital. Meu esposo fez então um voto com Deus de ser um dizimista fiel.

No dia 02 de Maio de 2001 meu esposo começou a trabalhar em uma das maiores empresas da nossa região (MAHLE), ele então aceitou a Jesus e algum tempo depois fomos presenteados com nossa filha. A porta que Deus abre, ninguém fecha.


Promessa Fiel
Pb. Paulo Oliveira Gonçalves

Quando minha família se mudou de São Paulo para Estiva Gerbi, eu tinha uma causa na justiça; mas o tempo foi passando e ela nunca era resolvida.

A nossa situação não era nada confortável, pois tínhamos dois filhos pequenos e morávamos de aluguel. O meu salário era muito baixo e só para se ter uma ideia, na época eu ganhava R$290,00 (mais uma cesta básica), e só de aluguel eu pagava R$ 200,00. Mas Deus foi fiel e sempre supriu nossas necessidades. Vivemos desta maneira por longos quatro anos e num belo dia eu estava em São Paulo e recebi uma profecia onde Deus me disse que minha prova iria se apertar ainda mais. Naquele momento eu só tinha uma pergunta para Deus: Mais Senhor? Como?

O Senhor havia me dito certa vez que eu receberia uma “unção” e que após desta unção iria receber minha grande vitória. Me esqueci desta promessa, mais ela voltou forte a minha memória no dia que meu pastor me separou para o diaconato. Chorei e agradeci ao Senhor, pois sabia que minha vitória estava perto. No dia 31/07/97 fui consagrado Diácono e na mesma semana, em um culto domestico, eu falei aos irmãos sobre a profecia  que tinha recebido e pedi as orações da igreja. Quando cheguei daquele culto, minha esposa Leni me disse que o advogado pedira que eu fosse até São Paulo, pois a minha causa tinha saído. Muito me alegrei pois o Senhor estava cumprindo com sua palavra.

Recebi um valor considerável e logo pensei em comprar um lote urbanizado. Esse era o meu objeto, mas Deus não pensa de forma limitada como pensa o homem e sempre dá a benção completa. Ele sabia que se eu adquirisse o terreno, eu não teria condições de construir; e ele preparou tudo na hora certa. Eu dizia aos irmãos: “Orem por mim, pois no fim deste ano quero contar uma benção ainda maior.” Dizia isso pensando no terreno que queria comprar, mas Deus havia preparado algo muito além dos meus planos. Dois meses depois, o meu sogro se aposentou e nos presenteou com uma casa de três cômodos e o dinheiro que recebi pude usar para aumentar nossa casa. Fazem 14 anos que isso aconteceu e jamais esqueceremos da fidelidade deste Deus maravilhoso.

Este é o Deus que servimos, quando “Ele” promete, “Ele” cumpre!


Os Caminhos que me levaram a Deus
Dca. Adriana de  Carvalho Corrêa

Tenho tido tantas experiências com meu Deus que é até difícil começar...

Conheci Jesus com 8 anos de idade através de minha tia Madalena que me levava para a sua igreja nos dias de festividade. Esta foi a primeira vez que “aceitei a Cristo”. Com 16 anos eu já era catequista, dava aula para quem ia se casar e tinha que fazer a 1º comunhão e a crisma. Um ano depois, ao estudar as sagradas escrituras me deparei com um texto de Isaías onde Deus dizia que iria destruir todos os altares com imagens, e que não deveria ser feito nenhum tipo de imagem, nem no céu, nem na terra e nem debaixo das águas. Fiquei apavorada...

Procurei o padre Daniel e ele me disse eu tinha descoberto a verdade e que deveria seguir o meu caminho. Perguntei porque ele não dizia a verdade a sua congregação ele me respondeu: - “Porque serei guinchado. Fui preparado para falar sobre isto”. Nos abrimos a Bíblia e lemos o texto onde o Senhor disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertara”. Ele olhou pra mim e disse: - “Você esta livre!”

Fiquei muito triste por descobrir que vivi anos em uma mentira e preocupada com o que eu ia dizer a minha família. (Passado os anos, o padre Daniel também largou a batina, se casou, converteu-se e hoje é pastor em uma igreja evangélica)

Fui então para a igreja de uma tia minha em São José dos Campos. Ali os costumes eram muito rígidos e praticamente tudo era considerado pecado. Com 17 anos eu fui batizada com o Espirito Santo, um grande presente de Deus pra mim e logo depois conheci meu esposo Evandro. Como ele não era da igreja, meu pastor me disse que eu não o poderia namorar e caso quisesse insistir no namoro, teria que escolher entre meu namorado e a igreja. Bom, eu escolhi o Evandro e me afastei da igreja...

Fiquei 4 longos anos afastada quando voltei para a igreja já estava casada e com 2 filhos pequenos (a Jaqueline tinha 3 anos e o Jonatas 1 aninho). Nesta época eu estava no fundo do poço, morando no fundo da casa de minha mãe, o Evandro trabalhava na lavoura colhendo laranja, ele bebia demais e todos os dias, e gastava boa parte do salario no bar. Tentei me suicidar 2 vezes, mas ouvi uma voz que dizia que me amava e que tinha um plano na minha vida, que tudo ia mudar e que era pra eu olhar meus filhos e ver o quanto eles dependiam  de mim. Nesta mesma época eu  comecei a ver e a falar com “espíritos mortos” e foi aí que busquei ajuda  na igreja mais próxima da minha casa, a Quadrangular.

Mergulhei de cabeça nos estudos e na obra de Deus, decidida a não ser enganada outra vez. Sofri muito preconceito por estar sempre sem meu marido e apenas com meus filhos, poucos falavam comigo ou me cumprimentavam e pra piorar, de vez em quando, o Evandro aparecia lá bêbado brigando comigo pra eu ir embora. Entrei na campanha das Primícias e escrevi uma carta para Deus dizendo:

“Senhor eu não tenho dinheiro, arruma pra mim nem que seja um mês de trabalho... Eu quero ver meus pais e meu marido na tua presença, junto comigo na sua casa... O meu desejo é  poder dizer que eu e minha casa servimos ao Senhor... Prepara um novo trabalho para o meu marido... Ele ganha R$ 350,00 e eu quero que ele ganhe R$ 700,00... Eu sei que é muito, mas para o Senhor não é... Eu quero provar para a minha família que o Senhor é o Deus verdadeiro... O Deus dos impossível...”

Eu morava num cômodo bem apertadinho e sonhava com uma casa grande. Só depois de quatro anos conseguimos construir uma cozinha, mas passado uma semana da minha conversa com Deus, passou um velhinho na minha rua procurando uma empregada. Trabalhei para ele exatamente um mês, e então ele me dispensou. Nem pude reclamar, Deus tinha me dado exatamente o que pedi... Um mês.

Peguei o salário mínimo de R$ 120,00 , coloquei num envelope e levei para a igreja. Ao chegar em casa meu marido pediu o dinheiro para ver o que se poderia pagar com ele. Contei que tinha dado tudo pra Deus e ele, é claro, ficou furioso, chamou o meu pai e os dois brigaram muito comigo. Ouvi palavras duras, me chamaram de louca e disseram que iriam me internar. Chorei muito, mas disse a eles que um dia eles seriam loucos como eu.

Exatamente 1 anos e 3 meses depois, lá estava a minha família se batizando. O Evandro com um salario de R$ 1000,00 e eu morando em uma casa grande.

2012

Nossa vida em 2012 não foi fácil... Janeiro, Ano Novo e meu sogro na UTI, teve um primeiro infarto e outros se seguiram. No dia 5 de fevereiro passamos o dia todo com ele no hospital e eu também comecei a sentir muitas dores por causa de pedras nos rins. Fiquei ali tomando soro com minha mãe me fazendo companhia e meu esposo fazendo companhia ao meu sogro. Acabei ficando 25 dias de cama e hospital. Tomei 21 injeções, sempre cedo e a tarde. Na segunda feira de carnaval O Evandro chegou da EETAD e eu estava passando muito mal, tendo um começo de infarto.

Perdi os movimentos do meu corpo, conseguia ouvir mas não podia falar. Me lavaram para a Santa Casa já nos aparelhos. Dentro da ambulância eu ouvia hinos e comecei a cantar – “Não desanimes, Deus provera... Deus cuidara de ti”... Foi lindo, mas o Evandro ficou muito preocupado e o enfermeiro dizia que era por causa da febre. Passado os dias eu disse ao meu marido que já estava boa e que não queria mais ficar no hospital pois Jesus havia me curado. Um domingo antes foi ceia em nossa igreja e o Pr. Wilson Gomes orou para que eu fosse curada e pediu a toda igreja para crer e concordarem com aquela determinação.  

Ao mesmo tempo eu vi um anjo do Senhor ao lado da minha cama e ele me disse que iria operar-me assim que meu marido me trouxesse a ceia. O Evandro chegou, trouxe o pão e o vinho para mim, eu ceei, cri e fui curada... Fiz os exames e fui pra casa. O inimigo veio pra matar, roubar e destruir... Mas Jesus veio pra dar vida eterna.

No dia 25 de fevereiro eu já estava bem melhor e fui para a igreja. O dia estava chuvoso e na esquina eu cai. Minha filha Jaiane tentou me ajudar e acabou caindo por cima de mim. Ficamos ensopadas, mas não fomos embora. Cheguei na igreja toda encharcada (lembra irmã Edna?) e o pregador era o irmão Mi Machado, ele chamou a mim e a meu esposo Evandro e nos disse que a luta tinha sido grande, que tinham sido muitas provações, mas que ainda não era o fim, haveria mais, só que o Senhor estaria ao nosso lado e que não deveríamos temer.

Isto foi no sábado, e já na quinta feira o meu esposo foi sequestrado (leia a história “Anjos na Boleia” nesta mesma pagina). No domingo seguinte meu sogro teve mais um infarto e passamos o dia com ele, oramos juntos e entregamos sua vida na mão do Senhor já que na segunda feira ele iria para São Paulo passar por uma cirurgia. Foi a ultima vez que falamos com ele, pois no dia 30 de março o Senhor o recolheu.

O Evandro estava em Porto Alegre e veio de avião para ver o pai pela ultima vez. Foi o pior dia de sua vida, ainda mais do que as 15 horas em que ele esteve em poder dos bandidos sem saber o que iria acontecer, apenas certo que Deus estava com ele. Só que agora havia uma certeza muito triste: ele nunca mais veria seu pai.

Passados apenas 20 dias chegou a data marcada para o tão aguardado casamento da minha filha Jaqueline com o Danilo, só na família não havia clima para festa. Estava tudo preparado, mas ela queria adiar a data. Ela não tinha culpa de nada, as coisas simplesmente aconteceram e apesar de tudo seu casamento foi muito lindo. Jesus operou grandes maravilhas na sua festa.

Mas ao final deste ano posso afirmar que Deus me deu mais do que eu queria, me deu um emprego numa financeira, e um presentão pra 2013... Um netinho a caminho. O que posso dizer?  Deus é bom e sua misericórdia dura para sempre!


Deus não repete histórias
Pb. Miquéias Daniel Gomes

A espera pelo nascimento de um filho é um momento mágico e especial.... Mas confesso que para mim foi um período de grande sofrimento emocional. 

Não me entenda mal, é claro que eu estava ansioso pela chegada do meu filhotinho, mas ao mesmo tempo estava profundamente angustiado pela imensa possibilidade de ver se repetir nele a história da minha vida... Nasci no dia 3 de julho de 1984, primeiro filho do Pr. Wilson Gomes e da Pra. Marcia Antônia Quaresma Gomes. Mas aquele momento de esfuziante alegria foi transtornado com uma notícia terrível. Eu nasci com uma deformidade crânio facial causada por uma anomalia que é popularmente conhecida como lesão labiopalatal. 

A fissura palatina é uma malformação congênita caracterizada por uma alteração ocorrida entre a quarta e a sétima semanas de vida intra-uterina, levando a uma falha na fusão dos processos palatinos. Pode envolver o pré - palato, situado anteriormente ao forame incisivo, o palato duro e/ou o palato mole e normalmente está associada a fissuras labiais. Resumindo: meu lábio era fendido e meu palato (céu da boca) não passava de uma cratera. 

As fissuras, principalmente as de palato, causam dificuldades alimentares . Com o processo de sucção prejudicado, a quantidade dos alimentos ingerida nem sempre é suficiente para suprir as necessidades do bebê, resultando em pouco ganho ponderal. Este quadro é agravado pelo escape de alimentos pelo nariz e ingestão excessiva de ar que provocam vômitos, engasgos e perdas de alimentos. Além disto, são comuns as infecções de ouvido e as pneumonias aspirativas. Com tudo isso minha mãe não pode me amamentar, pois minha alimentação precisou ser ministrada através de seringas e sondas.

Passei pela primeira cirurgia aos 10 meses de vida onde tive meu lábio suturado, e com poucos mais de um ano comecei a ter o palato reconstruído artificialmente e continuei com procedimentos cirúrgicos até os meus 23 anos, quando depois de uma cirurgia para desobstrução do septo nasal, decidi que era hora de parar com o tratamento.

Os médicos disseram aos meus pais que eu não teria condição de desenvolver a fala, e se com sorte eu falasse, seria com muita dificuldade e numa entonação tão distorcida que seria quase impossível de alguém me entender. Fui encaminhado a uma fonoaudióloga que já nas primeiras seções me deu alta, pois contra todas as possibilidades minha fala era quase perfeita.

A estrutura óssea de minha gengiva se deformou e meus dentes nasceram fora de posição, sendo que alguns deles se encavalaram e em outras áreas não havia dentição, o que me obrigou a um tratamento dentário a base de todo tipo de aparelho ortodôntico por longos 12 anos.

Não respirava pelo nariz, vivia com a boca e a garganta seca e tudo isso atrapalhava meu sono. Praticamente não sentia cheiro de nada e mal sentia o gosto dos alimentos... As minhas amídalas eram maiores que o convencional e com um resfriado qualquer elas inchavam e encostavam uma na outra obstruindo a única passagem de ar que eu possuía para respirar, e com isso tive inúmeras crises respiratórias.

Também não tinha (e ainda não tenho) a úvula, conhecida também como “campainha da garganta”, e que funciona como um alarme que avisa quando algo esta passando pela nossa garganta e aciona o fechamento das vias respiratórias para que os alimentos não cheguem as cavidades nasais ou na traqueia, e nesse caso, sem essa proteção natural, posso afirmar que quem tem me protegido é Deus.

Por outro lado, a úvula e o palato mole exercem uma função de grande importância na fonação, pois modificam o timbre de um fonema e são essenciais na articulação das palavras, e é exatamente por isso que minha voz deveria ser incompreensível, mas incompreensível mesmo é como eu falo sem dificuldades alguma, mesmo com essa deformação (essa os médicos continuam me devendo uma explicação “cientifica” e todo mundo põem na conta de Deus mesmo).

Passei por implantes, enxertos, extrações e por horas infindas em mesas de otorrinos, cirurgiões plásticos, ortodontistas e protéticos. Passei mais de 20 anos em constantes, desgastantes e desagradáveis viagens à Bauru para realizar consultas no Hospital de Lesões Crânio Faciais da USP, local aonde apesar do sofrimento,  conheci histórias de pessoas que me faziam sentir que minha condição era nada comparada a delas. Ali evangelizei, servi de testemunho e cresci muito como ser humano, aprendendo a valorizar a vida e a ver beleza no grotesco e no feio.

Mas fora dali, sempre houve um lado tão ou ainda mais devastador que a própria anomalia física: o emocional. Fui motivo de piadinhas e chacotas durante toda a minha vida devido às sequelas e cicatrizes que existem em meu rosto. Me senti isolado, inseguro, por vezes chorei e me escondi do mundo, mas no fim das contas sempre me superei com a graça de Deus, o apoio de minha família e uma boa dose de amizades leais...

Pra quem não falaria, hoje eu ministro, canto e glorifico ao Senhor, pois passei de pé onde muita gente bem melhor do que eu não passaria de joelhos, e tenho certeza que teria forças o suficiente pra passar por tudo outra vez, mas confesso que não suportaria ver meu filho passando por esta mesma estrada... E a possibilidade disto acontecer era muito grande.

A anomalia está no gene masculino, ou seja minha genética favorecia a hereditariedade da doença, e pra completar eu me apaixonei e casei  com uma moça linda cujo irmão tem o mesmo problema... A possibilidade do nosso filho nascer com a anomalia? Uns 95%? Uns 10%? Que diferença fazia... Qualquer perspectiva era capaz de me tirar a paz e o sono.

Sofri e chorei escondido durante os meses de gestação, tentando mostrar uma força que na verdade não existia... Minha esposa Valquíria teve uma gravidez muito difícil onde o inimigo lutou bravamente contra nosso filho ainda no ventre, o que por muitas vezes, me fez temer ainda mais pela saúde do meu garotinho; até que no dia 12 de novembro de 2010 meu Nikito nasceu... Perfeito, sem nenhuma anomalia genética, com a boquinha e o narizinho tão belos como os da mamãe... Lindo e Maravilhoso... A melhor surpresa que Deus já me fez... O presente mais que perfeito.

Deus nunca muda, mas se renova a cada dia... Ele é o criador hábil e generoso que  não repete histórias... Ah, só pra não deixar dúvidas: Deus não comete erros!


Eu, Deus e a Estrada
Pr. Claudemir Rodrigues da Silva

A vida é uma viagem com muitas curvas, barreiras, buracos... E eu posso dizer que já passei por todos esses percalços do caminho.

Nasci na cidade da São Miguel do Araguaia no estado de Goiás, e como a grande maioria, fui muito apegado as minhas origens e costumes locais. E talvez por isso, coloquei muita gente a minha volta a sofrer, como por exemplo, minha família. Quando digo família eu me refiro a minha mulher e meus filhos.

Eu trabalhava em São Paulo quando decidi voltar pra Goiás e nesse momento comecei a descer a ladeira da vida. Em pouco tempo estava desempregado e meus recursos financeiros chegaram ao fim.

Sentado a beira da estrada pedindo uma carona, mas a velocidade que a vida gira é tão alta que as pessoas passam por você, te veem, mas não param pra te ajudar. Então tive que entender que a jornada era somente minha. Eu estava andando no escuro e era a hora de acender os faróis. Essa luz que ilumina a estrada se chama Jesus Cristo, e esse foi meu primeiro grande ato. 

Deus me preparou uma passagem num ônibus de camelô que ia para o Brás, e essa era a oportunidade que eu queria para voltar para São Paulo. A viagem foi meio apertada, pois uma senhora bem gordinha comprou passagem pra duas poltronas e me cedeu o cantinho, era minha única opção, mas o importante é que cheguei. Só deu para trazer a bolsa e a coragem; mas em pouco tempo dei um jeito de buscar minha família.

Trabalhei duro e Deus foi abrindo as portas que estavam fechadas, e as porteiras da minha estrada. Comprei um terreno e construí uma casa nova, pois tinha perdido a minha para pagar uma divida. Hoje eu estou aqui em Estiva Gerbi com minha família e agradeço a Deus por me ter me dado uma esposa tão paciente que suportou atravessar toda esta estrada comigo.

E dessa forma vou vivendo. Viajo sempre, mas nem sempre dirijo, pois Jesus é o meu piloto e ele conhece muito bem os obstáculos e curvas da minha vida. Convide ele para ser o seu piloto também.

Obrigado por me deixar te contar uma parte importante de minha história. Aproveite essa oportunidade e conte a sua também!


O Dom da Vida
Roseli Pereira Almeida da Silva

Meus queridos irmãos, eu sou uma prova viva que Deus é poderoso e realiza grandes milagres.

Há 18 anos atrás eu contrai o vírus HIV e a partir de então, passei por inúmeras e angustiantes internações num longo e doloroso processo em busca da melhor qualidade possível de vida. 
Em 2000, passei pelo momento mais difícil deste tratamento. Fiquei hospitalizada por quarenta dias e neste espaço de tempo enfrentei inúmeras complicações e meu estado de saúde piorou de forma drástica. 

Fui desenganada pelos médicos e enviada de volta para o meu lar para literalmente morrer em casa. Meu estado estava lamentável, desenganada pelos médicos, separada e com dois filhos pequenos para criar. Eu estava condenada. Mas o Senhor guardou minha vida.

Fiquei em uma cadeira de rodas por oito meses e neste tempo fui privilegiada com a oração de muitos irmãos e recebi a visita de muitas igrejas e ministérios. Voltei a andar com certa dificuldade, mas estou muito feliz, pois Jesus não me deixou nem por um segundo.

Por isso sirvo alegremente a este Deus, por tudo que ele é, por tudo que ele fez e por poder desfrutar desse dom chamado vida!


Livramento com propósito
Jonas Elias Garcia

Meus queridos irmãos; há algum tempo eu andava brincando no caminho do Senhor. Eu não dava crédito ao que as pessoas me diziam, não entendia que os irmãos queriam meu bem e que eu voltasse pra Jesus. Contudo porém, eu pouco me importava. Mas no dia 3 de Junho algo aconteceu.

Eu estava vindo do trabalho pela pista de Martinho Prado quando senti o sono chegar. Não tinha o habito de usar o cinto de segurança, mas naquele momento, com a graça de Deus eu passei o cinto e o travei.  Segui em frente e pouco depois cai no sono. Perdi o controle e sai fora da estrada. A trepidação me fez acordar e quando percebi estava indo de frente à uma cerca viva. Antes de bater virei a direção e atravessei para o outro lado da pista. Com esta manobra acabei indo de frente com um barranco, me choquei com ele e no impulso subi sobre uma cerca. 

Mesmo eu sendo falho, Deus entrou com sua providência. Meu cinto estourou permitindo que eu saísse do carro, mas acabei caindo em um buraco com 2 metros de profundidade. O saldo: meu fêmur quebrado e fratura no rosto. Meu carro ficou sobre o barranco, apoiado no mourão, com apenas dois fios de arame liso impedindo que ele caísse em cima de mim.

Sei que foi Deus que esteve ali o tempo todo, segurando aquele carro com suas próprias mãos; e entendi que de fato ele tem um propósito em minha vida. Muitos que não conhecem a história, ao verem o estado em que meu carro ficou não acreditam que eu sobrevivi. Mas agora posso dizer a todos que o Deus que eu sirvo reina em mim e que quando se é escolhido não adiante correr, ele acha um jeito de te trazer de volta!


Negligência X Obediência
Dca. Edna Aparecida Avile Abreu

Oséias capitulo 4 verso 6 diz: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento.”Muitas vezes há uma destruição em alguma área da nossa vida, porque estamos sendo negligentes e não estamos obedecendo aos mandamentos de Deus.

Conheci o mundo evangélico aos nove anos de idade, e comecei a aprender sobre a palavra de Deus. Passei minha juventude na igreja, me casei, meus filhos nasceram e cresceram em meio ao evangelho. Mas há 16 anos atrás, se falava muito pouco sobre o Dizimo, e se falava não se davam muitas explicações sobre o assunto. Mesmo assim quando eu ouvia alguém falar sobre o Dizimo, meu coração ardia, queimava e  algo diferente acontecia dentro de mim.

O dia mal vem pra todos, e se estamos obedecendo aos mandamentos de Deus passamos pelo dia mal certos que a vitória vai chegar, mas se estamos sendo negligentes, sofremos e toda a nossa casa sofre também.
Comecei a me questionar se realmente eu conhecia o Deus da Bíblia.  Eu me lembrava daquela palavra que Jesus disse em Mateus capitulo 11 dos versos 23 ao 30 : “Vinde a mim, todos os que estais cansados oprimidos”, pois eu me sentia assim; oprimida e  cansada. Lá no íntimo do meu coração eu dizia: Jesus da Bíblia, onde você está? Aonde eu vou te encontrar? Pois mesmo crescendo no meio cristão, muitas vezes estamos dentro de uma igreja, mas não estamos dentro do reino de Deus, conhecemos o que a Bíblia diz, mas não temos intimidade com Deus, não obedecemos a palavra do Senhor, não nos vestimos da palavra de Deus, vivemos em constante negligência.

Minha mãe vendo o meu sofrimento me convidou para ir com ela em outra igreja Evangélica para fazer uma campanha. Eu disse pra ela que eu iria, pra ver se acharia uma solução para resolver de vez os meus problemas.

Chegando nesta igreja fiquei em pé lá atrás, olhando tudo o que acontecia naquele culto daquela tarde. No momento da palavra o Pastor leu Malaquias capitulo 3 dos versos 7 ao 12 e explicou esta passagem de uma forma como eu nunca tinha ouvido. Naquele momento os meus olhos espirituais foram abertos, e eu entendi que eu estava debaixo de sofrimento por não entender e obedecer a Palavra de Deus.

O meu coração ardia enquanto o Pastor explicava com detalhes o que a infidelidade no Dizimo causa nas nossas vidas. Que o espírito devorador devora tudo o que a pessoa tem, seja dinheiro, alimento ou roupa.  As coisas em casa vivem quebrando e  não se consegue comprar nada novo.
Eu tinha também alguns sintomas de doenças; dores no corpo; sentia muito enjoo, pesava apenas 40 kg e tinha muitos pesadelos à noite. O sofrimento era fruto da minha negligência, pois ela dava legalidade ao inferno pra ele agir em minha vida.

Quando aquele pastor terminou a Palavra ele perguntou a igreja se tinha alguém ali que entendera a palavra e a partir daquele dia iria praticar a palavra, para levantar a mão e pegar o envelope do Dizimo. E eu levantei a minha mão peguei aquele envelope.  Foi algo entre eu e Deus, e a partir dali a minha vida mudou completamente.

Hoje eu tenho consciência do meu antes negligente e do meu depois obediente, e eu escolho sempre obedecer a Deus, buscando sempre ser um verdadeiro adorador. Dizimo Campanhas e a Tarde da Benção fazem parte da minha vida.


Anjos na Boleia  
Pb. Evandro Antonio Correia

No dia 12 de março de 2012, após se despedir de sua família e receber uma oração especial de seu pastor, o Pb. Evandro Antonio Corrêa embarcou em um uma viagem comercial rumo ao sul do país.  Embora parecesse ser apenas mais uma viagem tranquila, ela acabou se transformando em um grande pesadelo. 

Nas primeiras horas da noite, ainda na Via Dutra, ele foi abordado por um veículo com homens armados que o mandaram parar seu caminhão. Depois o renderam, o encapuzaram e o colocaram no banco de trás do carro, ameaçando a sua vida e a segurança de sua família caso algo não desse certo no assalto. 

Com a graça de Deus o irmão Evandro se manteve em constante equilíbrio emocional, suportando com sabedoria as angustiantes horas que viriam pela frente. Sendo constantemente coagido pelos criminosos e transferido de veiculo para veiculo, ele passou mais de 15 horas sobre o poder dos meliantes que após muita relutância, ainda sobre ferrenha ameaça o libertaram em uma favela de Guarulhos, de onde o presbítero conseguiu alcançar uma rodovia e acionar a polícia.

Para a glória do Senhor, nosso irmão saiu ileso e sem ferimentos, alem disso seus documentos pessoais e cartões de credito foram recuperados e entregues na sede da empresa. 

Naquela noite, segundo conta, sua esposa Adriana, ela orava com sua filhinha, quando esta orou dizendo: -“Deus, envia um bilhão de anjos pra estarem com o papai na cabine do seu caminhão.” 

Mas uma vez os anjos do Senhor estiveram em prontidão para proteger um servo do nosso Deus! Aleluia!


Um Chamado Doloroso
Pra. Márcia Antônia Quaresma Gomes

Vim de uma família espirita e desde cedo já estava completamente envolvida com o espiritismo. Aos onze anos de idade descobri possuir uma enfermidade chamada “Cisto Dermóide”, porém só procurei ajuda médica aos quinze anos, quando fui informada que teria que passar por uma cirurgia delicada. Foi aí que começou meu sofrimento. 

A primeira cirurgia foi realizada em fevereiro de 1979, porem o médico cometeu um erro grave dando pontos onde a cicatrização tinha que acontecer de forma natural ocasionando assim uma gravíssima infecção.

Após seis meses sofri uma contusão no local exato da ferida e ela começou a vazar sangue e pus. No mês de agosto do mesmo ano, passei pela segunda cirurgia e em novembro pela terceira, depois a quarta e a quinta, mas a situação só piorava, pois no local do ferimento podia estava tão dilacerado que podia- se colocar um ovo de galinha dentro. Os médicos estavam sem saber o que fazer e minha família já entrava em desespero. A sexta cirurgia estava marcada para o dia 20 de janeiro de 1981, mas algo especial mudaria minha vida antes disso, pois no dia 1 de dezembro de 1980 aceitei ao Senhor Jesus como meu Salvador.
Mesmo assim passei por aquela cirurgia, mas desta vez sabia que tudo seria diferente, pois uma jovem chamada Dilma, após ser arrebatada em espírito me revelou que aquela seria a última cirurgia a ser realizada e para a glória do nome do Senhor Jesus Cristo foi exatamente isso que aconteceu.

Hoje, 31 anos depois,  estou completamente curada daquela enfermidade! Foram cirurgias muito dolorosas e difíceis, causadoras de grande sofrimento, mas foram elas a forma que Deus utilizou para que eu pudesse ter um encontro real e definitivo com o Médico dos Médicos. A Jesus honras e glórias para todo o sempre!


O Primeiro Fruto
Cp. Miguel Donizete da Silva

Fui a primeira pessoa a aceitar Jesus na nossa igreja em Estiva Gerbi. Quando cheguei aqui no ano de 1996 havia apenas uns 15 irmãos. O dirigente da igreja era o Pr. Itamar e o porteiro era o irmão Jorge.

Naquela época usamos umas cadeiras muito simples e não tínhamos instrumentos musicais próprios da igreja e usávamos os que conseguíamos emprestados. Entretanto uma coisa não faltava: A presença poderosa de Deus no meio daqueles poucos irmãos. E isso bastava.

Nessa época a igreja se dedicava em realizar muitos cultos ao ar livre, cultos domésticos e evangelismos. Todos tinham que se empenhar muito, pois ainda não existiam os departamentos eclesiásticos. Em 1997 começaram a nascer os primeiros grupos: irmãs , jovens e crianças. Foi implantada a Secretaria e com a chegada do Pr. Reginaldo, começaram os agendamentos das festividades.

E é com imenso carinho que recordo do inicio da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Madureira aqui em Estiva Gerbi, na saudosa Rua Valentim Gerbi, n° 445, local onde encontrei o Senhor Jesus!


Recomeçar Sempre
Pb. Carlos Alexandre Alves de Lima

27 de Agosto de 2004, sexta feira, um dia como outro qualquer. Levanto pela manhã, coloco minha moto na área de casa e a ligo para esquentar o motor. Tomo meu café e me preparo para ir ao trabalho. Olho para o relógio e vejo que ainda faltam alguns minutos para partir, então entro em meu quarto, dobro meus joelhos no pé da cama para orar. Dali em diante minha vida passa a depender completamente de Deus... Acordo já na madrugada de sábado dentro da Santa Casa de Mogi Guaçu, mais precisamente em umas das salas da UTI , sem me lembrar de absolutamente nada do que havia acontecido. Nada fazia sentido pra mim... 

Lembro-me apenas de estar em uma maca no corredor do hospital e de ver meus pais... Fui levado para um quarto e aos poucos fui ouvindo relatos e recuperando as lembranças. Em frações de segundos a minha vida e a vida de meus pais mudariam para sempre. Ainda hoje não me lembro de detalhes do meu acidente, mas segundo relatos de testemunhas eu estava com minha moto atrás de um ônibus escolar, quando surgiu um caminhão em alta velocidade e eu me choquei em sua lateral. Não desmaiei no local, segundo meu pai, ainda pedi para que ele avisasse a empresa de meu acidente.

Ali começava a batalha. Com o passar dos dias fui tomando consciência da gravidade do acidente, pois não conseguia andar e nem ao menos me mexer. Minha mãe foi informada pelos médicos que o curativo na minha perna teria que ser feito sem anestesia.  A enfermeira, com a ajuda de minha mãe, me levou até o chuveiro e ali começou a tirar o curativo e ai sim tive noção real do que estava acontecendo comigo. Minha perna estava sem pele, sem músculo e com o osso do fêmur exposto. Lembro-me da expressão no rosto de minha mãe, que apesar de tudo se mantinha forte, pois sabia que eu precisava da sua força naquele momento.

 Após 60 dias internado, meu pai num grande esforço encontrou um medico especialista no Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto, e então recebi minha primeira alta; mas mesmo assim fazendo os curativos no Pronto Socorro da Santa Casa. Ah, os curativos! Como eram demorados e sofridos. No geral as enfermeiras (muitas delas chocadas com a situação) gastavam 1 hora e meia e 3 litros de soro no procedimento, pois até os nervos precisavam ser lavados. Fiquei apenas 3dias em casa, e mesmo que fosse por pouco tempo me alegrei em ver de novo minhas coisas, entre elas minha moto, que ao contrário de mim, estava apenas com um retrovisor, uma seta e com o farol quebrado. Entre as muitas visitas, apoios e orações, esses dias se passaram rápidos e chegou o momento de ir para o HC de Ribeirão Preto. Dentro da ambulância eu estava muito alegre, fazia planos e projetos, pois sabia que naquele hospital meus problemas seriam resolvidos. Uma vez lá fomos atendidos pelo medico. Ele me examinou, mas a grande noticia que esperávamos não veio; ele olhou para os meus pais se lamentando e disse que nada poderia fazer, pois ali já haviam sido cometidos erros médicos e até a guia enviada era diferente da que ele tinha analisado.
Voltamos para casa em silêncio. As esperanças deram lugar às frustrações... Palavras em nada poderiam nos ajudar. Minha mãe segurava o choro para que eu também não chorasse. A sensação de insegurança dominava... Parecia ser de fato o fim.

No outro dia muito cedo, meu pai, um verdadeiro guerreiro, já estava na porta da Santa Casa defendendo seu filho. Chamou o diretor, os médicos e botou pra quebrar. Fui internado por mais 15 dias e então transferido para um especialista em ortopedia na Santa Casa de Limeira. Era um reinicio. Chegando lá fui muito fraco, fui examinado e diagnosticado com anemia e precisei passar por um tratamento para cura-la. A partir daí iniciou-se um tratamento em duas partes, primeiro na perna e depois seria a vez do meu braço.

 No acidente, perdi 60% da massa muscular da minha perna, e os médicos precisavam repor essa massa e isso demandou  um longo procedimento envolvendo inúmeras cirurgias  de reposição de pele que me deixaram extremamente debilitado. Hoje não tenho 40% da massa muscular da coxa esquerda e quem me vê andando e subindo escadas, não imagina o tamanho do milagre. Ando normalmente sem mancar mesmo depois de tanta dor e sofrimento; dos curativos terríveis e de cada enxerto de pele retirada da minha coxa direita, onde as gazes eram colocadas e na hora de retira-las, a sensação que eu tinha era que minha alma era arrancada junta. Por tudo porem, Deus seja louvado!

O tratamento do meu braço durou dois longos anos, esgotando-se nele todos os procedimentos e possibilidades medicas. A cada alta, algo diferente acontecia, e não podia haver tempo de espera para se retornar aos cuidados ambulatoriais. Mesmo assim era necessário enfrentar a fila do SUS ou encarar a barreira da questão financeira. Calcula-se que foram gastos neste tratamento mais ou menos R$ 150.000,00, isso para uma família que tinha como renda três salários mínimos, que na época, não passavam de R$380,00.

Precisava fazer uma cirurgia urgente que só poderia ser realizada em São Paulo a um custo de R$ 15.000,00. Meu pai e um grupo de amigos se empenharam numa comitiva que saiu pela cidade de Estiva Gerbi, batendo de porta em porta, pedindo ajuda. Conseguimos dividir o valor em três cheques de R$ 5.000,00 e a cirurgia foi marcada para o 1° sábado do ano de 2005. Meu pai juntamente com o irmão Dionísio (irmão este que ajudou meus pais a administrar toda esta parte financeira, e a quem eu ofereço minha eterna gratidão) foram até o presidente de nossa igreja, o Pr. Gesse Plácido Ribeiro e expuseram a ele o meu caso. O Pr. Gesse não prometeu nada, somente pediu que fossemos ao culto de ensino na sede da Igreja Assembleia de Deus Madureira em Mogi Guaçu (ministério ao qual eu faço parte) que ainda se situava na rua Araras, 29. O culto transcorreu como de praxe e antes da mensagem o Pr. Gesse me chamou até a frente do púlpito e falou a todos da minha necessidade e naquele culto foi retirada uma oferta no exato valor da entrada que precisávamos para a realização da cirurgia, R$ 5.000,00. Uma grande benção!

Muitas outras cirurgias foram feitas, mas mesmo com tudo isso uma infecção muito forte me acometeu agravando ainda mais a situação. A cada cirurgia a infecção estava ficando mais resistente e os remédios, muito caros (na casa de R$ 250,00 e R$ 430,00) não eram fornecidos pelo hospital. Como bancar tantas despesas com uma renda tão baixa? Meu pai era recém-aposentado, minha irmã trabalhava como empregada domestica e minha mãe parou de trabalhar pois eu precisava de cuidados em tempo integral. Foi Deus quem colocou em nosso caminho amigos e deu forças para meu pai se superar a cada dia. Com tudo isto, nunca faltou o pão em nossa mesa. Deus nos abençoava e cada visita que recebíamos, era recepcionada com um delicioso café.

A Santa Casa de Limeira é um lugar inesquecível pra mim. Ali presenciei muita coisa. Coisas que me marcaram e mudaram minha vida. Quantos amigos fiz ali. Recordo-me da missionária FÁTIMA que todos os dias ia me visitar e orar; lia versículos bíblicos e me dava muita força. Conheci uma irmã da Igreja do Evangelho Quadrangular que também estava em tratamento, éramos vizinhos de quarto , mas  conversávamos pouco,  pois ela estava com câncer em estado terminal. Era muito nova, com no maximo 33 anos e eu a via naquele sofrimento terrível, mas sempre com uma alegria especial estampada no rosto. Um dia porem foi diferente; seus gritos ecoavam pelos corredores, os médicos liberaram as visitas, pois a hora daquela irmã estava chegando e daquela noite ela não passava. Muito choro eu ouvi dos seus familiares,  até que então por volta da 6:00hrs da manhã ela milagrosamente ficou curada por alguns minutos, sentou -se na cama, conversou com o marido e os filhos, falou com seus pais, deitou se tranquilamente em silêncio e partiu para a gloria. Deus lhe dera a chance de se despedir de seus entes queridos. Recordo-me da sua mãe me dizendo: “Tudo o que eu pude fazer por minha filha eu fiz, hoje minha filha esta do lado de Deus”.

Em uma das cirurgias que ia passar conheci um senhor com aproximadamente 44 anos de idade na sala de espera para operar também. Eu deitado numa maca e ele ali deitado na outra bem ao meu lado. Conversamos por uns 15 minutos, a cirurgia dele era bem mais simples que a minha e o medico que o operaria era o mesmo que faria a minha cirurgia. O enfermeiro veio busca-lo, nos despedimos e ele me disse: “Até breve campeão!” Enquanto aguardava minha vez, percebi que algo tinha acontecido. O medico veio à sala onde eu estava, chamou os familiares daquele homem e os informou que ele não resistira ao procedimento e o paciente morrerá. O desespero daquela família, o choro e os gritos entravam nos meus ouvidos e enchiam meu coração, pois eu era o próximo a ser operado. Enquanto esperava, orava e buscava a Deus, nesse momento vi o enfermeiro passar ao meu lado com a maca e aquele homem morto, coberto com um lençol. Logo em seguida o medico veio me buscar para o meu procedimento. Passei em frente à sala onde meu colega acabara de morrer. Ela estava sendo limpa e então pensei: “Senhor, estou em suas mãos!” Sobrevivi!

Conheci também um jovem que tinha 17 anos e que após sofrer um grave acidente de trem, teve suas duas pernas amputadas, uma abaixo e a outra acima do joelho. Ele e seus amigos subiram num trem de carga em Hortolândia em sentindo a Limeira; vieram “surfando” até que ele se desequilibrou e caiu sobre os trilhos e o trem passou sobre suas pernas. Os amigos fugiram e ele precisou se arrastar até uma estrada de terra próxima dali para pedir socorro. Ele estava desviado da igreja, mas se reconciliou, mostrando muita força. No tempo que passamos juntos ele estava sempre alegre e otimista, Deus havia mudado realmente sua vida.

Quando se completava dois anos do meu acidente, o medico que cuidava de mim foi afastado do hospital e outra equipe chegou para prosseguir com o tratamento e ao contrário do que meu medico fizera até o momento, eles optavam pela amputação do meu braço. Começamos a ouvir muitas outras opiniões medicas, onde diziam haver um especialista, estávamos lá. Fomos a Itapira, Campinas e São Paulo, mas foi no hospital regional de Divinolândia que após ouvir varias opiniões, ouvi algo realmente impactante de um medico. Ele me disse que ambas as condutas tinham o seu mérito, mas que estava nas minhas mãos decidir finalizar o tratamento ou continuar me apegando ao restinho de esperança. Parei e refleti em tudo que já tinha passado e tomei a difícil decisão: Optei pela amputação que poria um fim ao sofrimento! “Em nossa caminhada Deus esta no controle, mas existem momentos em que a decisão é nossa, e Deus estará em nosso lado, por mais difícil que seja a decisão tomada”.

A cirurgia foi marcada e no dia 02 de Agosto de 2006 me internei e na manhã do dia seguinte, dia 3 de Agosto de 2006, eu estaria fechando um ciclo da minha vida e iniciando outro. Naquela noite, véspera da cirurgia, foram momentos tristes e de despedidas. Eu sozinho naquele quarto, deitado na cama com meu braço em cima do meu peito, olhava para aquele membro do meu corpo, parte importante de mim e chorava, orava e cantava, numa mistura de sentimentos que explodiam dentro de mim, sem saber muito bem como seria minha vida a partir dali. Amanheceu em silêncio e fui levado à sala cirúrgica, segurando meu braço pela ultima vez. Após algum tempo, retornei da cirurgia  já sem o meu braço. Precisei e tive todo o apoio da minha família para poder olhar novamente no espelho, reaprender hábitos simples, me adaptar e me superar diariamente. Damos valor a coisas simples apenas quando a perdemos e como aquele braço me fez falta...

Mesmo em meio deste furacão que estava passando, me casei. Infelizmente esse casamento não deu certo. A frase que o pastor disse na hora da cerimônia: “ Na alegria, ou na tristeza; na saúde ou na doença; até que a morte os separem”, acabou sendo uma sentença não muito valida para nós, pois o amor da minha esposa foi menor que a provação e ela me abandonou, levando no seu ventre nossa filhinha de sete meses. Tive que recomeçar minha vida outra vez.

Estamos em 2012. Oito anos se passaram desde o meu acidente. Estou em constante processo de superação e Deus tem me dado força, pois sem ele o que seria de mim. Em tudo o que passei, louvo ao meu Deus, pois sei que ele foi o meu sustendo, pois sem ele eu não teria tido forças o suficiente. Eu o louvo pela vida de meu pai, o famoso TONINHO do LUDI, pela minha mãe ROMILDA e pela minha irmã ELAINE... Pelos meus amigos, alguns tão especiais... Pela minha igreja Assembleia de Deus Madureira em Estiva Gerbi, pelo nosso ministério de Mogi Guaçu, pelo nosso presidente Pr. Gesse Plácido Ribeiro e pelos meus familiares, meus tios, tias e primos...

Hoje sou mais que vencedor! Na época de meu acidente muitos disseram que eu iria ficar para sempre numa cadeira de rodas, mas hoje eu ando e caminho firmemente, pela e para a glória do Senhor Jesus. Quando precisamos de dinheiro, muitos diziam: Vendam o carro... Vendam a casa... Mas Deus abriu as portas e nos abençoou.

Hoje estou casado novamente. Minha esposa Marli é uma benção na minha vida, e Deus tem nos presenteado com um herdeira  que veio para dar a nossas vidas um sentido completamente diferente... Um novo recomeço!



3 comentários:

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