sexta-feira, 30 de maio de 2014

EBD: Conheça o tema do próximo trimestre



Escola Bíblica Dominical – 3º Trimestre de 2014
Revista Dominical Jovens e Adultos Ano 23 Nº 94 - Editora Betel

Liderança Cristã
Conhecendo os Segredos da Liderança Eficaz

Início das Aulas: 06/julho

quinta-feira, 29 de maio de 2014

EBD - Inveja, um veneno mortífero para a vida

O choro daquele bebê ecoou pela tenda, enchendo o coração do velho Jacó de uma alegria que jamais sentira antes. Não se engane, ele não é um pai de primeira viagem, aliás, muito longe disto, já esta no seu décimo primeiro filho, mas este é especial...

É filho de Raquel, a esposa que ele verdadeiramente ama... É fruto de um milagre, pois sua mãe não podia gerar filhos... É o caçulinha da família, o filho da velhice do seu pai.

José, portanto, torna-se o centro das atenções, recebendo todo mimo possível e desfrutando de privilégios que o destacam dentre os demais e ao mesmo tempo o afasta de seus irmãos. Com o tempo ele se torna uma persona não grata, visto pelos outros filhos de Jacó, como uma ameaça aos hábitos por eles adquiridos, já que José espionava seus irmãos, a fim de contar para seu pai qualquer “deslize” por eles cometido. O mal estar na família só fez aumentar quando Jacó presenteou seu filho favorito com uma túnica multicolorida, o que agora evidenciava visivelmente, como ele era “diferente” dos demais. Se isso não bastasse, o jovem José passa a ter sonhos onde vislumbra um futuro onde toda sua família se ajoelharia perante ele.

Ruben, Simeão, Levi, Judá, Gade, Aser, Issacar, Zebulon, Dã e Naftali, começaram então a tramar um plano para se livrar do irmão desagradável. Quando José chega para fiscalizar seus irmãos, ele é agarrado e jogado em um poço vazio, para aguardar a sentença que determinaria seu destino. Ali, confuso e assustado, José grita por socorro, mas seus irmãos escolhem não ouvir, e aos poucos sua voz enfraquece, para finalmente ser sufocada pela discussão que aflora entre seus algozes:

- Ele deve morrer!
- Sim concordo... Ele tem sido uma desgraça para nós...
- O seu sonho é nos ver de joelhos aos seus pés...
- Ele vive em um mundo de sonhos, enquanto nós nos matamos de trabalhar...
- Morte a José!
- Mas gente, ele é nosso irmão...
- Meio irmão apenas!
- Depois que ele nasceu, nosso pai deixou de nos ver como filhos...
- Isto mesmo! José se acha o último biscoito do pacote!
- Vamos mata-lo!
- Calma gente... O que diremos ao nosso pai?
- Que uma fera do campo o matou.

Depois de muita confabulação, os irmãos optam pela sugestão de Ruben, e decidem vende-lo aos mercadores ismaelitas que rumavam para o Egito. Com o plano posto em prática, eles se livraram de José, teoricamente não sujaram a mão com o sangue de seu irmão e ainda lucraram três moedas de prata para cada um...

- E qual história contaremos em casa?
- Ora... Um garoto magro é presa fácil para um lobo faminto, não?

A atitude dos irmãos de José foram odiosas e cruéis, trazendo dor e sofrimento para todos os envolvidos, motivadas por um único sentimento pernicioso: A Inveja.

Ela é considerada por muitos estudiosos como uma das enfermidades da alma mais danosas, trazendo terríveis consequências, tanto ao invejoso quanto ao invejado. Em muitos casos, ela se torna um problema grave, apresentando-se de uma maneira patológica.

À luz da Palavra de Deus, aprendemos que somente em Cristo Jesus, encontramos forças para vencer esse terrível e destrutivo mal.

O Conceito de Inveja segundo a Psicologia

Segundo o dicionário Aurélio, inveja é desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem, um desejo violento de possuir o bem alheio. Em outras palavras, é um sentimento que faz com que o indivíduo enxergue o que o outro tem de bom, com olhos maus. Logo, aquele que nutre um sentimento de mal-estar pela felicidade dos outros, ou um desejo incontrolável de estar no lugar dessas pessoas, está sentindo inveja.
A expressão deste sentimento raramente é verbalizada e se expressa geralmente pelo olhar. Afinal, quando se deseja algo, o primeiro botão acionado é a visão, e a cobiça passa primeiramente pelos olhos. Redes sociais, como o Facebook, são ferramentas ideais para os invejosos, pois potencializam o exibicionismo dos usuários. E como a inveja raramente é declarada, quem não suporta o sucesso alheio exposto na internet, pode corroer-se internamente, escondido atrás do computador. Quem inveja sofre mais do que quem é objeto dela. Contudo, ambas as partes precisam rever sua postura, já que um expõem desnecessariamente sua vida e o outro cobiça uma vida que não é sua.
Para a psicologia científica, há duas formas de inveja que se apresentam desenvolvendo diferentes sintomas: a chamada inveja construtiva / criativa e a inveja destrutiva.

Inveja Construtiva ou Criativa

Esse tipo de inveja, segundo a psicologia científica, ocorre quando a visão ou o reconhecimento dos bens, posses e qualidades de uma pessoa,  desperta no outro o desejo de também os adquirir para si, por meio de um esforço, baseado no seu próprio mérito. Esse desejo pode despertar o que é chamado de “face oculta da competitividade”, isto é, o desejo de excelência em relação ao outro, de provar que também é capaz.

Alguns especialistas afirmam que tal postura é um virtude individualista. No entanto, vale ressaltar que alimentar esse tipo de sentimento é extremamente perigoso, porque se corre um alto risco de o invejado estendê-lo a outros objetos ou situações, tornando, portanto, em algo incontrolável e sem domínio.

Inveja destrutiva

A inveja destrutiva tem resultados extremamente danosos ao homem. O invejoso, em muitos casos, por não conseguir ter o que o outro possui, procura insanamente destruir aquele que é o alvo da sua inveja. A história relata um caso muito conhecido de dois homens brilhantes dentro de suas especialidades: Salieri e Mozart. Ambos foram músicos habilidosos e admirados por muitos. Porém, Salieri, ao perceber a incrível criatividade musical de Mozart, conhecido em sua época, como um gênio da música, desenvolveu em si um extremo desejo de destruí-lo. Movido por esse sentimento destrutivo, Salieri se esqueceu de sua tremenda capacidade musical, deixando de aplicar e investir melhor em seu talento. Provavelmente se o músico tivesse tido outra postura, hoje, assim como Mozart, também seria lembrado com destaque.

O Conceito de Inveja segundo o Cristianismo

Para o Cristianismo, ao contrário da psicologia, nenhum tipo de inveja pode ser considerada construtiva ou positiva, já que é um sentimento desprovido de amor e acompanhado pelo ódio. Biblicamente a inveja é tratada como um sentimento faccioso e destruidor que, assim como o câncer, nasce no interior do homem e espalhando-se, o contamina completamente, tornando-se em podridão para os seus ossos ( Tiago 3:14-16 e Provérbios 14.30). Um exemplo claro deste cenário é descrito em I Samuel 18, quando Saul, por inveja, ficou tão concentrado em destruir Davi que se esqueceu do próprio reinado.

No Novo Testamento, ela é identificada como um sentimento anticristão, quando o apóstolo Paulo escreveu em I Coríntios que as dissensões e as invejas são sentimentos pertinentes a homens carnais, e que não podem existir em alguém que se tornou espiritual e vive por Deus (3:3).  Aqueles que são corroídos pela inveja, só poderão eliminar este grande mal de suas vidas, quando o amor de Deus irradiar diariamente em seus corações.


Os Malefícios da Inveja

A inveja é uma grave enfermidade que pode destruir muitas vidas, já que os invejosos patológicos não medem as consequências de seus atos.  A inveja é a arma utilizada pelos fracos que não sabem lutar pelos seus sonhos e consequentemente ocupam seu tempo tentando afetar negativamente o sonho de terceiros.

Infelizmente, em meio aos cristãos, há situações em que ministérios brilhantes são destruídos em decorrência da inveja.  Tais ministérios são interrompidos por invejosos patológicos que muitas vezes, não precisam ter o que outro possui, até porque já detêm mais do que o invejado, todavia, permitem serem tomados por este terrível mal.

O sábio Salomão classificou a inveja como podridão dos ossos, numa clara explicação que este mal começa a corroer o indivíduo de dentro para fora agindo como um câncer silencioso e incrivelmente destruidor. O tratamento deve ser buscado imediatamente para que se possam evitar danos ainda maiores.

Lições aprendidas com os Invejosos da Bíblia

A Bíblia descreve a história de José, um jovem que sofreu grandemente pela inveja de seus irmãos. Podemos afirmar ser esse o maior caso de inveja patológica das Escrituras. Casos ainda, como o ocorrido com Moisés, um líder escolhido por Deus para retirar o povo de Israel do Egito e Davi, um rei chamado e aprovado pelo Senhor para estar à frente do povo de Deus, foram descritos para despertar a cada um de nós quanto aos perigos e consequências de um coração invejoso.

Os irmãos de José são surpreendidos

Na história de José, vemos que o tratamento diferenciado de Jacó, em relação aos seus irmãos desencadeou o sentimento maléfico da inveja e José sofreu as mais duras perseguições e desmandos por ter de seu pai um tratamento especial em detrimento de seus irmãos. Pode ser que a atitude de Jacó tenha contribuído para agravar o ódio e ciúme dos seus demais filhos para com José, seu filho amado. O próprio José também contribuiu para o crescimento desse sentimento, afinal quando revelou seus sonhos aos irmãos, ele acendeu, ainda mais, a ira e o ódio no coração deles (Gênesis 37:3-9). Por isso, é preciso cautela ao revelar nossos sonhos àqueles que não possuem a visão de Deus, pois, às vezes, somos responsáveis em acentuar a inveja desferida contra nós, uma vez que não tomamos cuidados com o que falamos.

Após levarem seus atos até as últimas consequências, os irmãos de José, em nenhum momento, pensaram no mal que estavam fazendo. Porém Deus transformou o mal em uma grande benção, tanto para toda sua família quanto para a preservação do povo de Deus. José foi de adolescente desprezado à governador de todo o Egito. Isso provou a seus irmãos que a inveja não pode afastar e nem impedir as bênçãos do Senhor, e os invejosos puderam ver o quanto José era amado pelo Deus de Abraão, Isaque e Jacó; quando finalmente se curvaram aos pés de seu irmão rejeitado, e consequentemente diante da vontade deste grandioso Deus.

Este exemplo também nos deixa a lição que em alguns casos, quando um irmão, se destaca no ministério, é natural que ele passe a sofrer algum tipo de ação de invejosos. O seu líder, ciente de seu potencial, precisa agir de imediato em sua defesa, mas deve ter sabedoria suficiente para administrar a situação, sem que isso fique visível aos olhos do invejoso, evitando assim maiores prejuízos para o seu escolhido.

Arão e Miriã são reprovados

A história de Moisés apresenta semelhança com a de José quanto á inveja, pois os invejosos também são os próprios irmãos: Arão e Miriã.

Após ser chamado por Deus para libertar o povo de Israel do julgo de Faraó, Moisés retornou ao Egito e cumpriu o mandamento que o Senhor lhe houvera ordenado. A princípio, ele contou com o apoio irrestrito de seus irmãos, porém, após o casamento de Moisés com uma mulher cuxita, ele sofreu terríveis perseguições. Arão e Miriã se levantaram contra seu irmão, alegando que o casamento de Moisés era ilegal e afirmando serem também usados por Deus. Mas na verdade, a insubordinação de Miriã e Arão era reflexo da inveja destrutiva existente em seus corações (Números 12.1-2). Moisés havia sido escolhido por Deus para liderá-los, e eles achavam que também poderiam ser como ele.  Na prática, O casamento de Moisés não era ilegal e nem imoral diante de Deus, assim, o argumento apresentado não passava de um pretexto para encobrir a inveja que Arão e Miriã nutriam devido á autoridade de Moisés, e ao mesmo tempo que os dois irmãos tentaram diminuir o valor do líder de Deus perante o povo, apresentavam-se, como pessoas usadas pelo Altíssimo e que poderiam ocupar seu lugar na hierarquia.

Deus não se agradou das palavras de Miriã e Arão. Ambos foram  confrontados pelo Senhor, que evidenciou o fato de falar com eles apenas por visão e sonhos, no entanto, com Moisés, Ele falava pessoalmente. Durante este confrontamento, Miriã ficou leprosa e  Arão imediatamente reconheceu o seu erro, pedindo misericórdia ao próprio Moisés, que intercedeu por ele ao Senhor (Números 12.4-11). Embora a inveja possa atingir e prejudicar a pessoa invejada, sua ação, na maioria das vezes, causa maiores danos ao invejoso.

Saul perde tudo o que tem

Após a vitória de Davi, contra o gigante Golias e o exército dos filisteus, o rei Saul deixou se levar por um forte sentimento de inveja (I Samuel 18.7-8). Sendo Davi um homem segundo o coração de Deus, ficava claro para Saul que seus dias de reinado estavam contados. Cego pela inveja, Saul não foi capaz de enxergar que a sua desobediência era a verdadeira causa da rejeição de Deus ao seu reinado, e não a predileção do Senhor por outro rei (I Samuel 13.14). Assim, ele consumiu seus últimos dias de vida perseguindo ferozmente o jovem Davi. Lamentavelmente, há pessoas que ao, perceberem que seu tempo de liderança está chegando ao fim, passam a buscar motivos para destruir aquele que está mais próximo no processo de sucessão. Por diversas vezes, Saul buscou matar Davi, e por inveja da comunhão que o jovem harpista tinha com Jeová, ele mesmo perdeu todas as oportunidades de aproximação espiritual que Deus lhe proporcionou. Após as muitas investidas do rei rejeitado contra o rei ungido, Saul foi derrotado e Davi coroado rei sobre Israel, evidenciando mais uma vez, que aquele que age motivado pela inveja, acaba se deparando com um futuro sombrio e desolador, onde as sementes negativas plantadas, produzem cardos, espinhos e frutos amargos.

Esta história nos mostra que uma posição de comunhão com Deus pode também ser motivo de perseguição e inveja, entretanto não pode ser motivo para o invejado mudar a sua conduta em relação ao Criador. Pelo contrário, deve este se aproximar mais de Deus para que possa ser protegido.


Deus cuida do que é seu

Em Cristo, encontramos o cumprimento de todas as promessas de Deus para vida do homem. Assim, temos que sempre nos aproximar o máximo Dele, para que sentimentos como este não venham entrar em nossos corações e, com isso, venhamos caminhar para destruição. Afinal, Deus tem um propósito especifico para cada um de nós, e quando abandonamos nossas próprias metas, visando impedir que outros alcancem as suas, nosso futuro será de ruína e desolação. Em todos estes relatos, é nítido a ação e o controle de Deus sobre toda e qualquer situação contrária em relação a seus filhos.

Os irmãos de José viram se cumprir os sonhos dele e ficaram sob o seu governo. 

Arão e Miriã viram que o poder de Deus continuava operando através de Moisés. 

Saul por desobediência limitou seus dias sobre a terra.

Inveja é um sentimento desprovido de amor, por isso, jamais deve habitar o coração dos servos de Deus; visto que ela é a fonte de muitos males e ainda um atributo de Satanás. Logo somente em Cristo Jesus o homem encontra forças para libertar-se deste terrível mal. A inveja traz inúmeros males a todos os que se veem cercado por ela, entretanto é claro que o maior prejuízo virá sobre a vida daquele que não reconhece suas ações maléficas e, cegos pelo pecado, não externam arrependimento, pois só através dele se alcança libertação.

O texto sagrado nos assegura que estamos protegidos pelo Senhor, e a estes que nos invejam está garantida um recompensa:

Eis que, envergonhados e confundidos serão todos os que se indignaram contra ti; tornar-se-ão em nada, e os que contenderem contigo, perecerão. (Isaías 41:11).

Texto Áureo
O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.
Provérbios 14:30

Verdade Aplicada
A inveja nasce de um coração mal, torna-se um vício, e dela pode originar-se muitos outros males.

Texto de Referência
Salmo 91:1,2,3,10 e 11

Aquele que habita no esconderijo do altíssimo, á sombra do Onipotente descansará.
Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Porque ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.
Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará á tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus Caminhos.

Para conhecer mais profundamente o conceito de inveja em diferentes meios, suas consequências e como se livrar deste mal; participe neste domingo (01/06/2013), da Escola Bíblica Dominical.

Fonte:
Revista Jovens e Adultos nº 91 
Enfermidades da Alma : Editora Betel


quarta-feira, 28 de maio de 2014

Quarta Forte recebe Pr. Samuel Nery (Monte Sião - MG)


Ação que gera Reação. Este tem sido o tema da Quarta Forte desde o início do ano, e nesta noite (28/05/2014,) fomos "intimados" a agir pela fécertos que a reação será um milagre sobrenatural da parte de Deus. Recebemos o Pr. Samuel Nery, da cidade de Monte Sião MG, que ministrou uma palavra poderosa sobre nossas vidas, baseado numa história registrada em II Reis 4.

Neste texto, uma viúva enfrenta graves problemas financeiros, devido as inúmeras dívidas que seu marido contraíra antes de falecer. Os credores já ameaçam vender os filhos daquela mulher, a fim de quitar o débito, mas antes que o pior acontecesse, ela recorreu ao profeta do Senhor. Acontece, que o marido daquela mulher era um profeta chamado Obadias, e este homem, segundo registros históricos, investiu todos os seus recursos para sustentar os profetas que foram escondidos por Deus durante o massacre promovido pela maléfica rainha Jezabel, nos dias do profeta Elias. Agora, a única opção daquela viúva era se apegar aos feitos de seu esposo, crendo que Deus não a desampararia. Ora, quem dedica sua vida a servir ao Senhor tem deposito no céu, e Deus honrou a fé daquela viúva, bem como a dedicação de seu falecido marido.

Pr. Samuel Nery

Elizeu lhe questiona sobre o que existe em sua casa para gerar alguma renda, e ela responde que nada, além de um pouco de azeite, e pra Deus isto já era mais que suficiente. Instruída pelo profeta, aquela viúva empresta todos os vasos possíveis de sua vizinhança, e entrando em sua casa com os filhos, fecha as portas e começa a encher os vasos... Milagrosamente, o azeite não cessa de transbordar, até encher todos os vasos disponíveis. Com a venda do azeite, aquela mulher angaria dinheiro o suficiente para pagar todas as suas dívidas e “viver” com o resto.

Ação gerando Reação... Reação gerando novas Ações... E Ações que geram mais Reações... Um ciclo perfeito de fé e milagres.

Cantor Antonio Carlos

Além desta mensagem especial, ainda fomos tocados por lindos louvores entoados pelos levitas da nossa igreja, além da participação especial do cantor Antônio Carlos (Águas de Lindoia SP), que  com sua interpretação inspiradora, nos emocionou e trouxe o céu para um pouco mais perto de nós

A Quarta Forte continua na próxima semana. 





Vídeo: O Fim de um Casamento

Não faremos comentários sobre este vídeo a fim de evitarmos spoilers.

Assista e se emocione


terça-feira, 27 de maio de 2014

Informe Gospel 53 - Edição Especial de Copa do Mundo

O Informe Gospel Nº 53 está pronto e obviamente é verde e amarelo; afinal não é sempre que o país sedia um evento tão importante como a Copa do Mundo. Falar de futebol em um veículo de comunicação evangélico, ainda é tabu em muitos meios, mas nossa equipe carinhosamente tratou deste tema, sem ufanismo exagerado e não esquecendo dos impactos, nem sempre positivos que este evento irá causar. Enfim, gostem ou não, a Copa está aí, colocando nosso Brasil em evidência para todo o mundo, e como Igreja podemos sim, nos beneficiar de tamanha visibilidade e fazer com as nações conheçam Jesus através de nossa voz.

Além das pautas relacionadas a este grande evento, nosso informativo vem recheado de homenagens e comemorações. Traz também o impactante testemunho do Pr. Adriano Silva, os aniversariantes do mês, o humor gospel, a agenda da igreja para o próximo mês e todos os eventos especiais que farão Junho ser muito mais que o mês da Copa.


A Edição 53 do Informe Gospel estará disponível a partir do dia 31 de maio e poderá ser retirado em nosso Templo na Rua Sílvio Aurélio Abreu, 595, Jardim Florestal – Estiva Gerbi SP . 

Testemunho: Sempre um Recomeço (Pb. Carlos Alexandre Alves de Lima)




27 de Agosto de 2004, sexta feira, um dia como outro qualquer. Levanto pela manhã, coloco minha moto na área de casa e a ligo para esquentar o motor. Tomo meu café e me preparo para ir ao trabalho. Olho para o relógio e vejo que ainda faltam alguns minutos para partir, então entro em meu quarto, dobro meus joelhos no pé da cama para orar. Dali em diante minha vida passa a depender completamente de Deus...

Acordo já na madrugada de sábado dentro da Santa Casa de Mogi Guaçu, mais precisamente em umas das salas da UTI, sem me lembrar de absolutamente nada do que havia acontecido. Nada fazia sentido pra mim... Lembro-me apenas de estar em uma maca no corredor do hospital e de ver meus pais. Fui levado para um quarto e aos poucos fui ouvindo os comentários e recuperando parcialmente as lembranças.

O que posso afirmar com certeza, é que em frações de segundos a minha vida e a vida de meus pais mudariam para sempre. Ainda hoje não lembro os detalhes do acidente, mas segundo relatos de testemunhas, eu estava com minha moto atrás de um ônibus escolar, quando surgiu um caminhão em alta velocidade e eu me choquei em sua lateral. Não desmaiei no local, segundo meu pai, ainda pedi para que ele avisasse a empresa de meu acidente.

Ali começava a batalha. Com o passar dos dias fui tomando consciência da gravidade do acidente, pois não conseguia andar e nem ao menos me mexer. Minha mãe foi informada pelos médicos que o curativo na minha perna teria que ser feito sem anestesia.  A enfermeira, com a ajuda de minha mãe, me levou até o chuveiro e ali começou a tirar o curativo e ai sim tive noção real do que estava acontecendo comigo. Minha perna estava sem pele, sem músculo e com o osso do fêmur exposto. Lembro-me da expressão no rosto de minha mãe, que apesar de tudo se mantinha forte, pois sabia que eu precisava da sua força naquele momento.

Após 60 dias internado, meu pai num grande esforço encontrou um médico especialista no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, e então recebi minha primeira alta; mas mesmo assim fazendo os curativos no Pronto Socorro da Santa Casa.

Ah, os curativos! Como eram demorados e sofridos. No geral as enfermeiras, muitas delas chocadas com a situação, gastavam uma hora e meia, além de três litros de soro no procedimento, pois até os nervos precisavam ser lavados. Fiquei apenas três dias em casa, e mesmo que fosse por pouco tempo me alegrei em ver de novo minhas coisas, entre elas minha moto, que ao contrário de mim, estava apenas com um retrovisor, uma seta e com o farol quebrado. Entre as muitas visitas, apoios e orações, esses dias se passaram rápidos e chegou o momento de ir para o HC de Ribeirão Preto. Dentro da ambulância eu estava muito alegre, fazia planos e projetos, pois sabia que naquele hospital meus problemas seriam resolvidos. Uma vez lá dentro, fomos atendidos pelo médico, que me examinou. Mas a grande notícia que esperávamos não veio. Ele olhou para os meus pais se lamentando e disse que nada poderia fazer, pois ali já haviam sido cometidos erros médicos e até mesmo a guia enviada era diferente da que ele tinha analisado.

Voltamos para casa em silêncio. As esperanças deram lugar às frustrações... Palavras em nada poderiam nos ajudar. Minha mãe segurava o choro para que eu também não chorasse. A sensação de insegurança dominava... Parecia ser de fato o fim.

No outro dia muito cedo, meu pai, um verdadeiro guerreiro, já estava na porta da Santa Casa defendendo seu filho. Chamou o diretor, os médicos e botou pra quebrar. Fui internado por mais quinze dias e então transferido para um especialista em ortopedia na Santa Casa de Limeira. Era um reinício.

Cheguei naquele lugar muito debilitado, fui examinado  e diagnosticado com anemia. Depois de trata-la e me recuperar da fraqueza, uma nova fase do tratamento se iniciou, desta vez em duas partes, primeiro na perna e depois seria a vez do meu braço.

No acidente, perdi 60% da massa muscular da minha perna, e para  repor essa perca  foi necessário um longo procedimento envolvendo inúmeras cirurgias  de reposição de pele que me deixaram extremamente debilitado. Hoje não tenho 40% da massa muscular da coxa esquerda e quem me vê, por exemplo, subindo as escadas da igreja, não imagina o tamanho do milagre. Ando normalmente sem mancar mesmo depois de tanta dor e sofrimento; dos curativos terríveis e de cada enxerto de pele retirada da minha coxa direita, onde as gazes eram colocadas e na hora de retira-las, a sensação que eu tinha era que minha alma era arrancada junta. Por tudo porém, Deus seja louvado!

O tratamento do meu braço durou dois longos anos, esgotando-se nele todos os procedimentos e possibilidades médicas. A cada alta, algo diferente acontecia, e não podia haver tempo de espera para se retornar aos cuidados ambulatoriais. Mesmo assim era necessário enfrentar a fila do SUS ou encarar a barreira da questão financeira. Calcula-se que foram gastos neste tratamento aproximadamente R$ 150.000; isso para uma família que tinha como renda três salários mínimos, que na época, não passavam de R$ 380.

Precisava fazer uma cirurgia urgente que só poderia ser realizada em São Paulo a um custo de R$ 15.000. Meu pai e um grupo de amigos se empenharam numa comitiva que saiu pela cidade de Estiva Gerbi, batendo de porta em porta, pedindo ajuda. Conseguimos dividir o valor em três cheques de R$ 5.000 e a cirurgia foi marcada para o primeiro sábado do ano de 2005. Meu pai, juntamente com o irmão Dionísio, que ajudou meus pais a administrar toda esta parte financeira, e a quem eu ofereço minha eterna gratidão, foram até o presidente de nossa igreja, o Pr. Gesse Plácido Ribeiro e expuseram a ele o meu caso.

O Pr. Gesse não prometeu nada, somente pediu que fossemos ao culto de ensino na sede da Igreja Assembleia de Deus Madureira em Mogi Guaçu (ministério ao qual eu faço parte), que nessa época ainda se situava na rua Araras, 29. O culto transcorreu como de praxe e antes da mensagem o Pr. Gesse me chamou até a frente do púlpito e falou a todos da minha necessidade. Naquele culto foi retirada uma oferta no exato valor da entrada que precisávamos para a realização da cirurgia, R$ 5.000. Uma grande benção!

Muitas outras cirurgias foram feitas, mas mesmo com tudo isso, uma infecção muito forte me acometeu agravando ainda mais a situação. A cada procedimento médico a infecção ficava mais resistente e os remédios, por serem muito caro não eram fornecidos pelo hospital.

Como bancar tantas despesas com uma renda tão baixa? Meu pai era recém-aposentado, minha irmã que trabalhava como empregada doméstica e minha mãe parou de trabalhar, pois eu precisava de cuidados em tempo integral. Foi Deus quem colocou em nosso caminho amigos e deu forças para meu pai se superar a cada dia. Com tudo isto, nunca faltou o pão em nossa mesa. Deus nos abençoava e cada visita que recebíamos, era recepcionada com um delicioso café.

A Santa Casa de Limeira é um lugar inesquecível pra mim. Ali presenciei muita coisa. Coisas que me marcaram e mudaram minha vida. Quantos amigos fiz ali. Recordo-me da missionária FÁTIMA que todos os dias ia me visitar e orar; lia versículos bíblicos e me dava muita força. Conheci uma irmã da Igreja do Evangelho Quadrangular que também estava em tratamento, éramos vizinhos de quarto, mas conversávamos pouco, pois ela estava com câncer em estado terminal. Era muito nova, com no máximo trinta anos e eu a via naquele sofrimento terrível, mas sempre com uma alegria especial estampada no rosto. Mas teve um dia que foi diferente; seus gritos ecoavam pelos corredores, os médicos liberaram as visitas, pois a hora daquela irmã estava chegando e daquela noite ela não passava. Muito choro eu ouvi dos seus familiares, até que então, por volta da seis da manhã ela se recompôs, sentou -se na cama, conversou com o marido e os filhos, falou com seus pais, deitou se tranquilamente em silêncio e partiu para a glória. Deus lhe dera a chance de se despedir de seus entes queridos. Recordo-me da sua mãe me dizendo: “Tudo o que eu pude fazer por minha filha eu fiz, hoje minha ela esta do lado de Deus”.

Em uma das cirurgias que ia enfrentar, já na sala de espera, conheci um senhor com aproximadamente quarenta anos de idade que iria ser operado também. Eu deitado numa maca e ele ali deitado na outra bem ao meu lado. Conversamos por uns 15 minutos, e descobri que a cirurgia dele era bem mais simples que a minha e o médico que o operaria era o mesmo que faria a minha cirurgia também. O enfermeiro veio busca-lo, nos despedimos e ele me disse: “Até breve campeão!” Enquanto aguardava minha vez, percebi que algo tinha acontecido. O médico veio à sala onde eu estava, chamou os familiares daquele homem e os informou que ele não resistira ao procedimento e havia falecido. O desespero daquela família, o choro e os gritos entravam nos meus ouvidos e enchiam meu coração de angústia, pois eu era o próximo a ser operado. Enquanto esperava, orava e buscava a Deus, vi o enfermeiro passar ao meu lado com a maca e aquele homem morto, coberto com um lençol. Logo em seguida o médico veio me buscar para o meu procedimento. Passei em frente à sala onde meu colega acabará de morrer. Ela estava sendo limpa e então pensei: “Senhor, estou em suas mãos!” Sobrevivi!

Conheci também um jovem que tinha apenas dezessete anos e que após sofrer um grave acidente de trem, teve suas duas pernas amputadas, uma abaixo e a outra acima do joelho. Ele e seus amigos subiram num trem de carga em Hortolândia em sentindo a Limeira e vieram “surfando” até que ele se desequilibrou e caiu sobre os trilhos e o trem passou sobre suas pernas. Os amigos fugiram e ele precisou se arrastar até uma estrada de terra próxima dali para pedir socorro. Ele estava desviado da igreja, mas se reconciliou, mostrando muita força; e no tempo que passamos juntos,  estava sempre alegre e otimista, ciente que  Deus havia mudado realmente sua vida.

Quando já se completava dois anos do meu acidente, o médico que cuidava de mim foi afastado do hospital e outra equipe chegou para prosseguir com o tratamento, e ao contrário do que meu médico fizera até o momento, eles optavam pela amputação do meu braço. Começamos a ouvir muitas outras opiniões médicas, e onde diziam haver um especialista, estávamos lá. Fomos a Itapira, Campinas e São Paulo, mas foi no hospital regional de Divinolândia que após ouvir várias opiniões, ouvi algo realmente impactante de um médico. Ele me disse que ambas as condutas tinham o seu mérito, mas que estava em minhas mãos decidir finalizar o tratamento ou continuar me apegando ao restinho de esperança. Parei e refleti em tudo que já tinha passado e tomei a difícil decisão: Optei pela amputação que poria um fim ao sofrimento! Em nossa caminhada Deus está no controle, mas existem momentos em que a decisão é nossa, e Deus estará em nosso lado, por mais difícil que seja a decisão tomada.

A cirurgia foi marcada e no dia 02 de Agosto de 2006 me internei, ciente que na manhã do dia seguinte eu estaria fechando um ciclo da minha vida e iniciando outro. Naquela noite, véspera da cirurgia, foram momentos tristes e de despedidas. Eu sozinho naquele quarto, deitado na cama com meu braço em cima do meu peito, olhava para aquele membro do meu corpo, parte importante de mim e chorava, orava e cantava, numa mistura de sentimentos que explodiam dentro de mim, sem saber muito bem como seria minha vida a partir dali.

Amanheci em silêncio e fui levado à sala cirúrgica, segurando meu braço pela última vez. Após algum tempo, retornei da cirurgia já sem o meu braço. Precisei e tive todo o apoio da minha família para poder olhar novamente no espelho, reaprender hábitos simples, me adaptar e me superar diariamente. Damos valor a coisas simples apenas quando a perdemos e como aquele braço me fez falta...

Mesmo em meio deste furacão que estava passando, me casei. Infelizmente esse casamento não deu certo. A frase que o pastor disse na hora da cerimônia: “Na alegria, ou na tristeza; na saúde ou na doença; até que a morte os separe”, acabou sendo uma sentença não muito válida para nós, pois o amor da minha esposa foi menor que a provação e ela me deixou, levando no seu ventre nossa filhinha de sete meses. Tive que recomeçar minha vida outra vez.

Dez anos se passaram desde o meu acidente. Estou em constante processo de superação e Deus tem me dado força, pois sem ele o que seria de mim. Em tudo o que passei, louvo ao meu Deus, pois sei que ele foi o meu sustendo, pois sem ele eu não teria tido forças o suficiente. Eu o louvo pela vida de meu pai, o famoso TONINHO do LUDI, pela minha mãe ROMILDA e pela minha irmã ELAINE... Pelos meus amigos, alguns tão especiais... Pela minha igreja Assembleia de Deus Madureira em Estiva Gerbi, pelo nosso ministério de Mogi Guaçu, pelo nosso presidente Pr. Gesse Plácido Ribeiro e pelos meus familiares, meus tios, tias e primos...

Hoje sou mais que vencedor! Na época de meu acidente muitos disseram que eu iria ficar para sempre numa cadeira de rodas, mas hoje eu ando e caminho firmemente  pela e para a glória do Senhor Jesus.

Quando precisamos de dinheiro, muitos diziam: Vendam o carro... Vendam a casa... Mas Deus abriu as portas e nos abençoou.

Hoje estou casado novamente. Minha esposa Marli é uma benção na minha vida, e Deus tem nos presenteado com uma herdeira  que veio para dar a nossas vidas um sentido completamente diferente... Um novo recomeço!

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Qual será a "última trombeta"?

Pb. Miquéias Daniel Gomes

Em primeiro lugar é preciso entender que existe distinção entre a última trombeta citada por Paulo em I Coríntios 15:52 e I Tessalonicenses 4:16, e a sétima (e também última trombeta) citada por João em Apocalipse 11:15; já que uma encerra o tempo da Graça e a outra marca o inicio do apogeu do juízo divino sobre os homens ímpios.

Entenda:

Antes de ascender aos céus, após a sua ressurreição, Cristo institui sua Igreja, outorgando-lhe seu legado a fim de que ela continuasse a sua obra na Terra. Porém, este “trabalho” será realizado em um tempo finito chamado de “Dispensação da Graça”, e o fato que marca a conclusão deste ciclo é exatamente o Arrebatamento da Igreja.

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois, nos os que ficarmos vivos, seremos transformados, para encontrarmos com ele nos ares. (I Tessalonicenses 4:16-17)

Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. (I Coríntios 15:51-52)

Mas se Paulo menciona uma “última trombeta”, onde estaria a primeira delas?

Encontramos a resposta para esta pergunta no Velho Testamento, mais precisamente no livro de Êxodo.

Primeiro é preciso entender que Buzinas e Trombetas são biblicamente similares, sendo ambas usadas para convocação ou anunciação de um fato importante, como por exemplo, uma sentença de juízo. 

Após a saída do Egito, Deus ordenou a Moisés que santificasse ao povo, afim de que eles estivessem preparados para sua chegada. Assim, durante dois dias, Israel se preparou para este encontro, e na manhã do terceiro dia, sob uma nuvem que podia ser vista por todo o povo, Deus desceu no Sinai, e ali anunciou a Moisés os dez mandamentos.

E aconteceu que, ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina (trombeta) mui forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial.

E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte.

E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente.

E o sonido da buzina (trombeta) ia crescendo cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia em voz alta

Êxodo 19:16-19

No Sinai, Deus desce sobre uma nuvem, ante o som da primeira trombeta. No arrebatamento, Jesus descerá sobre uma nuvem, ante o som da última trombeta.

Podemos então concluir que a revelação do decálogo (Êxodo 20:3-17) foi a primeira trombeta de anunciação. Inúmeras trombetas estão tocando ao longo da história anunciando Deus aos homens: a lei, os profetas, as escrituras, os sinais e a igreja. E é exatamente o arrebatamento desta igreja, que soará como um último anuncio de Deus, finalizando assim, o ciclo de aceitação, onde a graça foi manifesta aos homens, sendo portanto, a última trombeta.

Com a Igreja no céu, inicia-se na terra um período chamado de Grande Tribulação, onde Deus executará seus juízos sobre os ímpios e as últimas profecias referentes a Israel irão se cumprir. O julgamento de Deus que expurgará o mal para sempre se dará através de sete selos, sete trombetas e sete taças, conforme detalhado em Apocalipse 6 ao 12.

Estas sete trombetas porém, em nada tem a ver com a Igreja, que neste período já se encontra na glória; sendo relevante apenas para os que “ficarem” para trás no arrebatamento.

Elas são reveladas após a abertura do sétimo selo e anunciam um período de grande aflição sobre o reino do Anticristo, onde uma série de eventos catastróficos tais como chuva de granizo incandescente, maremotos, contaminação das águas, anomalias no sistema solar e ataques de seres demoníacos, provocarão caos e desespero entre os homens.

A sétima e última trombeta deste ciclo, marca o início do apogeu do juízo divino, anunciando o derramamento das taças cheias da ira de Deus sobre os homens, e de maneira nenhuma se relaciona com a Igreja de Cristo.