Pr. Wilson Gomes
Você deve ter estranhado o título deste texto. Esta é uma frase
que por inúmeras vezes ouvi minha sogra pronunciar; afinal quando uma mãe vai
se alimentar, ela geralmente reparte o alimento com seus filhos, e no final, a
porção que sobra para ela é tão pequena, que o risco de se engasgar é quase
nulo.
Parece ser um conceito comum e bem corriqueiro, mas nos remete a
uma reflexão sobre a grandiosa capacidade que a mãe tem de sacrificar-se por
seus filhos.
Sacrifício este, que podemos simplesmente chamar de “amor
materno”. Amor sacrificial que leva uma mãe a, por exemplo, ficar horas a fio
de uma longa noite, velando seu filho doente... Um sentimento por muitas vezes
incompreensível para simples mortais, pois ultrapassa a lógica humana, sendo
trabalhado no silêncio, moldado em lágrimas e concluído na superação.
Amor de guerreira. Amor protetor...
Outro dia, ouvi um amigo meu dizer: “Ah, que vontade de voltar para a barriga da minha mãe e ali ficar
abrigado”... Relembrando disso, novamente me remeto ao tema em
pauta... Ainda no ventre, a mãe já
divide seu sustento com o filho que sequer nasceu... Um amor irrestrito por
alguém que ainda nem se viu... Dá pra explicar?
Sei que lendo estas palavras provavelmente você esteja pensando: “O Pr. Wilson está falando da minha mãe...”
Que grande coincidência, não? Que nada.
Coincidências são pequenos milagres que Deus realiza quando não está por
perto... Olhe para sua mãe e sinta-se protegido por Deus, afinal, durante toda
a sua vida você esteve amparado pelos braços de um anjo, realizador de pequenos
(grandes) milagres diários.
Hoje não tenho mais a minha mãe para poder homenageá-la com estas
palavras, então abraço a cada mãe desta igreja com o mesmo carinho que
abraçaria hoje a minha própria mãe, dona Leonilda... Recebam todas o meu afeto
de filho, e que Deus cubra a cada um desses anjos em trajes de mulher com as
mais ricas bênçãos do céu
Mãozinhas para cima... Feliz Dia das Mães
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