terça-feira, 30 de setembro de 2014

Velhos Obreiros, Novos Desafios


Por: Lucas Passarelli
Nosso pastor regional, Pr. Wilson Gomes, retornou de Minas Gerais e já reuniu os obreiros para uma conversa franca e esclarecedora, em uma reunião extraordinária realizada nesta terça feira, dia 30 de Setembro de 2014. E a ordem do dia foi “REAVALIAÇÃO” - Como o obreiro da atualidade  exerce seu trabalho com eficiência, deixando a velha mentalidade para superar os novos desafios.


Sim é preciso rever conceitos. 

Quem disse que somos senhores absolutos da verdade? 
Que tudo o que aprendemos é exatamente o que precisamos ensinar? 
Que as atitudes e ações que nos trouxeram até aqui são as mesmas que devem nos conduzir ao futuro? 

Precisamos urgentemente fazer uma auto análise e identificar em nós conceitos arcaicos que nada agregam à realidade da igreja de hoje, e buscar urgentemente uma adequação aos verdadeiros valores que norteiam a fé genuína. Essa renovação obviamente passa pelo conhecimento e experiência adquirida, seja com mestres exegetas ou no autodidatismo bíblico, mas se completa na busca incessante pela sabedoria que só é encontrada em Deus.

O obreiro precisa desesperadamente encontrar sua vocação, e como o próprio Paulo aconselhou, ficar nela. Quem decide se aventurar em ministérios que não lhe são instintivos, certamente encontrarão o fracasso. Infelizmente, muitos não têm se dado conta de quão sofrível tem sido seu desempenho por estar deslocado de seu chamado vocacional, e inclusive, fazem uma análise tão equivocada de sua atuação, que se consideram “excelentes” no que fazem. Uma simples, porém critica analise, seria o suficiente para que esses mesmos obreiros, abrissem mão desta tola vaidade e se enveredasse pelo caminho ministerial que realmente lhe compete.

Muitos obreiros erram também pelo sentimentalismo excessivo, que o torna “chorão” e “inconstante”. Se magoam com facilidade, ressentem-se com frequência, desmotivam-se com constância assustadora e exatamente por isso se torna improdutivo. Tendem a se auto fragilizar e se colocar numa posição de vítima, mas na realidade, são seus próprios algozes. Obreiro precisa ter posição, convicção e firmeza. No melhor sentido da expressão, “ser casca grossa” por natureza, com a pele enrijecida pela Palavra de Deus, calejado ministerialmente e preparado para enfrentar as mais adversas condições.

Obreiro precisa sujar a mão com a argamassa. Deus delegou funções específicas a cada um, distribuindo uma vasta gama de dons e ministérios, e assim determinou uma cota laboriosa para cada trabalhador. Portanto, não existe a possibilidade de um voyeurismo ministerial, onde se apenas observa enquanto outros trabalham. Obreiro tem que meter o pé no barro e a mão na massa, se afundando até o pescoço na grande obra do Senhor, adentrando sem medo seara a dentro, sem medo dos vespões ou intimidado pelas ervas daninhas. Trabalho fácil qualquer um faz. Obreiro é chamado para lidar com labores renhidos, que necessitam de trabalhadores diferenciados.

Obreiro não pode tirar conclusões precipitadas e nem dar opiniões infundadas. Ele precisa ouvir, assimilar, e em caso de dúvidas, dialogar em busca de esclarecimento. Desgraçado é o obreiro, que uso sua boca com frivolidade e semeia contenda dentro da congregação. Muitos assim agem por maldade pura e maligna e serão duramente cobrados pelo Senhor. Outros incorrem no mesmo erro por falta de sabedoria, e destes também serão requeridos, pois o obreiro precisa estar cheio do Espírito e de Sabedoria. Ouvir mais e falar menos, significa também acertar em grande escala e reduzir os erros drasticamente.

Chega de frouxidão. É hora de atitude. Abandonem as velhas práticas e diga “NÃO” ao conformismo. Estiva Gerbi está cheia de almas sedentes de Deus, e infelizmente, estamos enraizados dentro do templo, investindo pouco nos que ainda estão lá fora. Chegou o tempo da expansão. É hora de Evangelizar. Deus nos convoca para um alistamento urgente nas fileiras de vanguarda. Chega de soldados rasos. É hora de correr atrás da promoção espiritual e aumentar nossa patente. Precisamos fazer a obra que crescer, e isso não será feito com conversa fiada, mas sim com mangas arregaçadas e trabalho incessante.


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