quinta-feira, 11 de setembro de 2014

EBD: Pecados capitais de uma liderança


Texto Áureo
Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá.
Judas 11

Verdade Aplicada
A vigilância e a prudência são ingredientes essenciais na vida de todo aquele que milita na obra do Senhor.                
                                                   
Textos de Referência
Neemias 5:14-17
Também desde o dia em que fui nomeado seu governador na terra de Judá, desde o vigésimo ano até ao trigésimo segundo ano do rei Artexerxes, doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos o pão devido ao governador.
Mas os primeiros governadores, que foram antes de mim, oprimiram o povo e lhe tomaram o pão e vinho, além de quarenta ciclos de prata; até os seus moços dominavam sobre o povo, porém wu assim não fiz, por causa do temor de Deus.
Antes, também na obra deste muro fiz reparação, e terra nenhuma compramos; e todos os meus moços se ajuntaram ali para a obra.
Também cento e cinqüenta homens dos judeus e dos magistrados e os que vinham a nós, dentre as gentes que estavam ao nosso redor, eram meus hóspedes.

Erros ou Pecados?

Existe uma infinidade de fatores que pode induzir uma pessoa ao erro, tais como: incerteza, despreparo, desmotivação, motivação excessiva, relapso, falta de concentração, excesso de confiança, medo, receio, prazo apertado, falta de concentração, influências externas, descuido, ufanismo, parcialidade, emoções e uma gama de variantes tão extensa que para resumi-la foi forjado o famoso chavão: ERRAR É HUMANO. Basicamente iremos cometer incontáveis erros ao longo de nossa vida, e podemos sim aprender lições valiosas com eles.  É dito que as pessoas inteligentes aprendem com seus próprios erros, mas que as pessoas sábias aprendem com o erro de outras pessoas. Então de alguma forma, o erro faz parte do nosso crescimento contínuo, nos preparando hoje, para ações acertadas no amanhã. Obviamente, nem todo erro é igual, e suas conseqüências também não seguem um padrão, sendo seus efeitos maximizados ou minimizados pelos fatores “quem”, “quando”, “onde” e “porque”. Por exemplo, o chamado “Erro Ativo” tem seus efeitos sentidos quase que imediatamente, e recai diretamente sobre o responsável. Já o “Erro Latente”, é mais dificilmente sentido, pois vai crescendo em proporção e não é responsabilidade direta de alguém, mas sim de uma série de fatores.

Um líder cristão, certamente terá que lidar com todo tipo de erros, e inevitavelmente, alguns serão de sua total responsabilidade. Porem existe uma tendência maliciosa de usar o termo “ERRO” como um “eufemismo” para “PECADO”, e assim, artificialmente, aliviar o fardo pesado imposto por uma ação pecaminosa. Embora todo e qualquer pecado seja um “erro”, nem todo “erro” se caracteriza como um pecado. Assim, é importante frisar que este estudo vai tratar de “PECADOS” que um líder deve evitar cometer, e não dos erros cotidianos, que embora possam ser evitados pelo planejamento correto e execução adequada, podem sim acontecer em uma liderança.

A definição básica de pecado no grego é “hamartia”, e significa: “errar o alvo”. Pecar é desvincular-se do propósito original de Deus, que é alcançar determinado objetivo.Em se tratando de liderança cristã, existem certas atitudes que se opõem a forma como Deus instruiu aos seus escolhidos em como liderar seu povo, o que caracteriza uma desobediência a um mandamento divino, incorrendo em pecado.

Pecados Emocionais

Com o pecado não se brinca, e aquele que está ativo no exercício de liderança deve trabalhar preventivamente vigiando. Quem está sob a pressão da tentação deve se resguardar orando, resistindo ou até mesmo fugindo, dependendo da natureza da tentação. Portanto, é imprescindível conhecermos os principais pecados ligados à liderança e algumas de suas conseqüências (I Coríntios 6:18).

O pecado praticado, antes já fora um desejo e anteriormente, um simples pensamento. A linha que divide o pensamento e a ação é exatamente o desejo, o que faz dela tênue e muito frágil. Quando Jesus disse em Mateus 5:17, que veio não para abolir a Lei, mas para cumpri-la, ele deixou muito claro em seu sermão que o grande ponto falho daquela legislação era apenas ser punitiva com a “ação” do indivíduo, mas que agora, deveríamos também coibir maus pensamentos e extirpar desejos ruins, ou seja, Jesus nos ensinou a cortar a árvore do mal pela raiz, e não apenas evitar seus frutos. O pecado externo começa internamente, e assim devemos policiar com rigoroso zelo nossas emoções.

Assim como alguém definiu que há virtudes ligadas à emoção tais como o amor, a alegria e a paz interior, há logicamente seus contrapontos e contrastes em sentido pecaminoso. Nossa lista está longe de ser perfeita, e até sabemos que todos os pecados têm algum peso emocional, mas destacaremos aqueles que precisam ser considerados no estudo desta lição.

Soberba:
Humildade vem da palavra “húmus” que significa terra fértil, solo sobre nós. É a qualidade das pessoas que si procuram manter com os “pés na terra”, no nível dos outros. Ninguém é pior, ou melhor; todos estamos no mesmo nível, porque somente Deus está acima. Por isso devemos manter dignidade, cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade com todos, se quisermos alcançar a Deus. Humildade é assumir seus direitos e obrigações, erros e culpa sem resistir. Agir diferente disto é uma arrogância, e uma negação da origem. De todos os pecados enumerados na Palavra de Deus, a soberba é provavelmente o mais sutil e o mais perigoso. De acordo com o texto de I Timóteo 3:6, ela tem origem no próprio Satanás, e é usado por ele como uma armadilha no coração humano para desfigurar a imagem daqueles que galgam posições elevadas. O que começa a ser uma obra para glória de Deus pode, de forma rápida e fácil, converter-se em glória para si mesmo. A soberba faz com que seu possuidor tenha um elevado conceito de si mesmo, colocando-se acima das demais (Provérbios 21:24). Geralmente, as pessoas que possuem tal sentimento costumam não ouvir os outros, acham que sabem tudo, elas dispensam bons conselhos porque acreditam que os outros não sabem de nada. A soberba é tida como a mãe de todos os outros pecados. Quem age assim cometerá sérios erros em sua liderança e trará sérios riscos e prejuízos a sua organização. A Bíblia é clara quando afirma que a soberba precede a ruína (Provérbios 16:18).

Mau humor
A vida é recíproca. Se nos relacionarmos bem com as pessoas, elas também se relacionarão bem conosco. Às vezes, não entendemos bem o significado da palavra “humildade”. A humildade que Jesus nos ensinou é ser como se não fossemos, e ter como se nada tivéssemos. Uma pessoa mansa e humilde de coração sabe conviver de forma amável com as demais. Embora esteja passando por momentos difíceis e de grande provação, não descarrega seu mau humor nas pessoas. Tal pessoa jamais se orgulha da posição que ocupa; do contrário, é capaz de perder para ver o Reino de Deus progredir. O relacionamento interpessoal, sem sombra de dúvida, um dos fatores que influenciam no dia a dia e no desempenho de um grupo, daí surge à necessidade de trocar informações sobre o trabalho e de cooperar com a equipe, o que, sem um bom relacionamento, fatalmente prejudicará a organização. É importante saber conviver com as pessoas, primeiro porque a Bíblia ordena e também, porque necessitamos de uma intensa interação devida às mudanças que ocorrem em todos os seguimentos da sociedade, da cultura ou até mesmo diante de troca de lideranças. O líder pode ser o motivo das pessoas entrarem e também de saírem das organizações. Disse Oscar Wilde:  - “algumas pessoas proporcionam felicidade aonde vão, outras proporcionam felicidade quando se vão”. Algumas fontes estimam que 65 por cento das pessoas abandonem as empresas por causa de seus gestores.

Coração impiedoso
Só que nunca ofendeu alguém, é que nunca precisou de perdão. Todos os seres humanos de alguma maneira, ofenderam alguém, principalmente o próximo a quem se ama. Um líder deve antecipadamente ter o seu coração tratado e curado pela graça de Deus, a fim de que sua vida dentro de uma organização cristã seja a mais sadia possível (Mateus 12:35). Quem não experimenta graça não pode dispensar graça, se não acusações, rancor e sentimento de vingança (Lucas 6:45). É imprescindível que um líder tenha um coração misericordioso e perdoador, principalmente quando alguém diz compor uma organização cristã. Jesus não especificou um limite para o perdão, mas deixou claro que devemos perdoar quantas vezes se fizer necessário (Mateus 18:21-22).


Pecados Relacionais

O líder cristão, como já dito em estudos anteriores é um servo não apenas de Deus, mas também de sua organização e dos seus liderados, e precisa trabalhar visando não apenas o sucesso da sua liderança, mas sim crescimento da obra de Deus como um todo, liderando com desprendimento e construindo um legado para as próximas gerações. Quem centraliza o poder em suas  por motivação mesquinha, erra duas vezes, pois além de se auto sobrecarregar, ainda deixa sua organização órfã quando não está presente. Obviamente isto não impede que a obra de Deus prossiga, pois o Senhor sempre terá peças de reposição para o trabalho, mas lança sim empecilhos, e todos aqueles que se tornam pedras de tropeço, serão retirados do caminho. 

Não raro se vê líderes omitindo títulos de livros que lêem, desestimulam o aprendizado em seminários teológicos e impedindo membros de participar de palestras, por serem inseguros, tudo tem que se iniciar neles. É como se sempre estivessem maquinando passar-lhe a perna e derrubá-lo de sua liderança.  Outra conseqüência dessa centralização excessiva é que, quando as coisas não vão indo bem, a culpa recai sobre ele. Na verdade esse tipo de postura faz com que os liderados fiquem desmotivados e até torçam para que as coisas dêem errado. Como já dissemos acima, a soberba é a mãe de todos os demais pecados. Os pecados a serem comentados a seguir não fogem a regra. Veremos como um líder pode pecar tão seriamente contra Cristo, contra si mesmo e a organização a qual pertence.

Centralização excessiva
A princípio não há de nada de errado em ser centralizador, o problema está em centralizar as coisas por orgulho. Existem lideres que são excessivamente centralizadores com o fim de impedir ou sonegar determinadas informações aos seus liderados. Esse é um tipo inseguro, que teme ser superado e perder sua posição. Na verdade, não podemos generalizar. Mas aqueles que agem assim não são democráticos quanto ao conhecimento, e quando se trata de Reino de Deus, podemos dizer que tais atitudes impedem a chegada de novos valores, desestimulam aqueles que sonham e almejam desenvolver uma visão dada por Deus, e impedem que outras idéias sejam colocadas, as quais poderiam até ser melhores e mais eficazes que a do atual líder.

A cobiça pelo reconhecimento
Ligado à soberba está a sede pelo reconhecimento. Também não há nada de errado em fazer as coisas pensando em ter reconhecimento alheio. O perigo reside quando uma pessoa está possuída desse desejo de reconhecimento como foi o caso de Caim, que, dando lugar à ira, matou seu próprio irmão (Gêneses 4:6-8). A cobiça é como uma bola de neve, ou seja, começa como algo muito pequeno e termina como uma grande avalanche, algo que pode causar grande destruição. Afinal de contas, não são as grandes raposas que destroem as vinhas, e sim as pequenas (Cantares 2:15). Temos exímio cuidado com as grandes rochas, porém, são as pequenas pedras que sempre nos fazem tropeçar. Muitos caem nos laços da cobiça, simplesmente porque os ignoram. Sansão é um exemplo clássico daqueles que acham que sempre se livrarão de cordas frágeis. Ainda que algo pareça muito insignificante não devem ser ignoradas. A Bíblia nos adverte: “não deis lugar ao diabo” (Efésios 4.26).

Agressividade
A agressividade é mais uma conseqüência de outros pecados sérios como a soberba, o ser cobiçoso de vanglórias e a inveja, como dissemos acima. A agressividade costuma ser na maioria das vezes de natureza verbal através de humilhações a alguém, o desprezo à idéia de outro, ofensas verbais, assédio moral, etc. seu mau humor bem como a sua agressividade faz com que este indivíduo não permaneça muito tempo na organização. Todo líder vive exposto asgrandes pressões, por isso deve exercitar a longanimidade e a paciência para evitar a agressividade (II Timóteo 3:10 e Hebreus 12:1). Observe o que nos ensina a Escrituras: “Assim como as moscas mortas fazem exalar mau cheiro e inutilizar o unguento do perfumador, assim é, para o famoso em sabedoria e em honra, um pouco de estultícia” (Eclesiástica 10:1). Assim como uma mosca pode estragar todo o aroma de um bom perfume, uma atitude errada por parte de um líder pode colocar uma organização em sérias dificuldades.

Pecados Laborais

Vimos até aqui que um líder pode cometer erros terríveis, pecando em suas motivações pessoais e no trato com as pessoas, mas graves falhas também podem ser cometidas no próprio afã pela realização de trabalho.  Em II Timóteo 3:2-4, Paulo recomendou vigilância no que tange a atuação de alguns líderes perniciosos, e esta recomendação contínua tão atual quanto no dia em que foi escrita. Fomos alertados que, nos últimos dias, haveria homens amantes de si mesmos, blasfemos, enganadores, avarentos, presunçosos, soberbos, desobedientes, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, cruéis, traidores, obstinados, orgulhosos e que fariam do evangelho uma causa de ganho. Estas palavras que Paulo disse a seu discipulo Timóteo, é uma verdade absoluta em nossos dias, dias, onde uma verdadeira “competição gospel” se estabeleceu, fazendo com que líderes extrapolem os limites do cristianismo genuíno em estratégias mirabolantes, até mesmo lançando mão de estratagemas anti bíblicas, a fim de atrair a massa para seus templos e através de recursos pirotécnicos e psicológicos, retirarem deste povo a maior margem de lucro possível. É claro que existe neste meio muita gente mal intencionada, mas a grande maioria acaba mesmo “pecando” pelo excesso, o que pode evoluir para um quadro grave de megalomania e narcisismo. Por outro lado, se muitos pecam na ação, tantos outros cometem o pecado da omissão, pois estão desiludidos com os rumos que o evangelho tem tomado nos dias de hoje, e conduzem a obra de Deus preguiçosamente, sem motivação e já satisfeito com suas conquistas passadas.

Agora trataremos de alguns pecados que se relacionam diretamente com o trabalho: a luxúria, a negligência e a preguiça.

Luxúria
Olhando rapidamente, parece que a luxúria não tem nada a ver com o trabalho. Ela é definida como “comportamento desregrado quanto aos prazeres do sexo”, seu sinônimo é lascívia, que, de igual modo, refere-se à incontinência, dissolução, corrupção. Todavia, aqueles que dão vazão a luxúria, sejam ocasionalmente ou como um estilo de vida acabam, por fim, afetando a sua vida em várias esferas, incluindo a profissional e como líder. Para sustentar a luxúria ou lascívia, o indivíduo se vê obrigado a tomar algumas atitudes, que certamente vão gerar conseqüências desastrosas. A maneira como alguns encontram para isso é laborando mais, o que talvez seja uma mínima minoria. O mais comum é a prática da exploração alheia em todos os sentidos, a prática da corrupção e improbidade administrativa. É também caracterizada por assédio a funcionário (a) ou membro de equipe, gerando o escândalo dentro da organização, seu enfraquecimento e até mesmo a sua dissolução.

Negligência
Enquanto a diligência é fazer as coisas com zelo, dedicação e amor, a negligência é a negação de tudo isso. Enfim, podemos dizer que a negligência é a maneira relaxada, desleixada e preguiçosa de fazer as coisas. Em qualquer organização eclesiástica ou secular, isso é percebido pelo falta de comprometimento, pela falta de entusiasmo, pela falta de energia. Quem é negligente tende a desperdiçar oportunidades e o próprio crescimento ou outra organização a que pertença (Provérbios 18:9). Nunca planeje metas se não está disposto a tomar atitudes para realizá-las. Veja a parábola do servo que recebeu um único talento sem nada produzir. E por que não o fez? porque era negligente e mau. Note que seu fim não foi dos melhores (Mateus 25:24-29).

Falta de ética (no falar)
A principal falta de ética no falar se chama fofoca ou mexerico. É uma atitude de maldizer com base em inverdade sobre determinada coisa ou sobre alguém. Tal estilo prejudica a organização como um todo. Há pessoas que fazem isso procurando logicamente obter alguma vantagem, mas por ser um comportamento que cedo ou tarde será descoberto, acaba se voltando contra a própria pessoa. Em nossos dias, isso já se tornou um padrão de vida para muitos, até mesmo líderes, os quais se envolvem em fofocas, e causam intrigas ao levantar questões da vida alheia, as quais muitas vezes visam destituir alguém de sua posição, seja por inveja ou falta de afinidade. Líderes que agem assim apenas geram desrespeito, estresse e má vontade em seus liderados.


Um antídoto para todo o pecado

Existem algumas atitudes que são fundamentais para que o líder possa encarar tais pecados e evitá-los, a saber: prudência na conduta pessoal sempre, orar, vigiar e ter um momento devocional consistente para resistir as astutas ciladas do diabo (Efésios 6:11).

Mesmo que alguém possa encontrar alguma coisa de positivo em alguns desses comportamentos, isso não passa de engano pueril. Os prejuízos são muitos diante de si mesmo, da igreja, e diante de Deus. O pecado sempre deve ser visto de maneira séria, com efeito regressivo. Daí deve haver uma maneira própria de encarar tais pecados.

Uma verdade que não apenas aquele que exerce liderança eclesiástica deve saber, mas sim todo cristão, é que nenhuma falha, erro ou pecado é maior que o amor de Deus. Nenhuma maldição tem mais poder que o sangue de Cristo vertido na Cruz. Confiadamente podemos dizer que por seu imenso amor, Deus é capaz de perdoar até o mais grave dos nossos pecados, desde que seja respeitado o processo libertador da remissão, descrito em Provérbios 28:13: Aquele que encobre suas transgressões nunca prosperará, mas o que confessa e deixa, alcança misericórdia.

Não se envergonhe por ter pecado, pois isto é inerente a natureza humana, mas jamais se acomode nele. O crente em Jesus eventualmente peca, mas não pode viver em pecado. Precisamos, portanto, identificar onde temos errado em nosso ministério, e quais pecados estão sendo praticados em nossa liderança, e tomar imediatamente uma nova postura diante de Deus e dos homens.

O primeiro passo é se “resolver” com Deus, confessar ao Pai nossas culpas, aceitar humildemente sua correção e mudar nossa postura espiritual. É fundamental que nos sentimos plenamente perdoados por Deus, pois somente assim poderemos passar para o próximo passo.

Se Deus já te perdoou, perdoe-se também. Não viva remoendo o passado ou revivendo erros antigos. Também não se engane achando que estará livre da lei da semeadura, pois daquilo que se planta, cedo ou tarde experimentará os frutos. Aprenda com os erros passados e literalmente, faça limonada com os limões azedos. Se não podemos escolher os frutos que colhemos hoje, podemos escolher as sementes que plantaremos a partir de agora. Resolva-se com esta verdade, e prepare hoje um amanhã melhor do que o hoje que você preparou ontem.


Finalmente, busque o perdão de todos os que foram atingidos pelo seu pecado. O homem se revela nobre ao reconhecer seu erro, e se dignifica ao tentar corrigi-lo. Certamente o líder que reconhece publicamente sua falha, busca o perdão de seus liderados e muda sua forma de atuação para melhor, ganha o respeito e a empatia do seu povo, e sua liderança prospera, sendo avalizada pelo Senhor.


Para conhecer com maior profundidade o perfil bíblico de um líder, participe neste domingo (14/09/2014), da Escola Bíblica Dominical.

Texto compilado da seguinte fonte:

Revista Jovens e Adultos nº 92  
Liderança Cristã Editora Betel

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Pb. Miquéias Daniel Gomes 

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