Texto Áureo
Ai deles! Porque prosseguiram pelo
caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e
pereceram na revolta de Corá.
Judas 11
Verdade Aplicada
A vigilância e a prudência são
ingredientes essenciais na vida de todo aquele que milita na obra do
Senhor.
Textos de Referência
Neemias 5:14-17
Também desde o dia em que fui nomeado
seu governador na terra de Judá, desde o vigésimo ano até ao trigésimo segundo
ano do rei Artexerxes, doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos o pão devido
ao governador.
Mas os primeiros governadores, que
foram antes de mim, oprimiram o povo e lhe tomaram o pão e vinho, além de
quarenta ciclos de prata; até os seus moços dominavam sobre o povo, porém wu
assim não fiz, por causa do temor de Deus.
Antes, também na obra deste muro fiz
reparação, e terra nenhuma compramos; e todos os meus moços se ajuntaram ali
para a obra.
Também cento e cinqüenta homens dos
judeus e dos magistrados e os que vinham a nós, dentre as gentes que estavam ao
nosso redor, eram meus hóspedes.
Erros ou Pecados?
Existe uma infinidade de fatores que
pode induzir uma pessoa ao erro, tais como: incerteza, despreparo,
desmotivação, motivação excessiva, relapso, falta de concentração, excesso de
confiança, medo, receio, prazo apertado, falta de concentração, influências
externas, descuido, ufanismo, parcialidade, emoções e uma gama de variantes tão
extensa que para resumi-la foi forjado o famoso chavão: ERRAR É HUMANO.
Basicamente iremos cometer incontáveis erros ao longo de nossa vida, e podemos
sim aprender lições valiosas com eles. É
dito que as pessoas inteligentes aprendem com seus próprios erros, mas que as
pessoas sábias aprendem com o erro de outras pessoas. Então de alguma forma, o
erro faz parte do nosso crescimento contínuo, nos preparando hoje, para ações
acertadas no amanhã. Obviamente, nem todo erro é igual, e suas conseqüências
também não seguem um padrão, sendo seus efeitos maximizados ou minimizados
pelos fatores “quem”, “quando”, “onde” e “porque”. Por exemplo, o chamado “Erro
Ativo” tem seus efeitos sentidos quase que imediatamente, e recai diretamente
sobre o responsável. Já o “Erro Latente”, é mais dificilmente sentido, pois vai
crescendo em proporção e não é responsabilidade direta de alguém, mas sim de
uma série de fatores.
Um líder cristão, certamente terá que
lidar com todo tipo de erros, e inevitavelmente, alguns serão de sua total
responsabilidade. Porem existe uma tendência maliciosa de usar o termo “ERRO”
como um “eufemismo” para “PECADO”, e assim, artificialmente, aliviar o fardo
pesado imposto por uma ação pecaminosa. Embora todo e qualquer pecado seja um
“erro”, nem todo “erro” se caracteriza como um pecado. Assim, é importante
frisar que este estudo vai tratar de “PECADOS” que um líder deve evitar
cometer, e não dos erros cotidianos, que embora possam ser evitados pelo
planejamento correto e execução adequada, podem sim acontecer em uma liderança.
A definição básica de pecado no grego
é “hamartia”, e significa: “errar o alvo”. Pecar é desvincular-se do propósito original
de Deus, que é alcançar determinado objetivo.Em se tratando de liderança
cristã, existem certas atitudes que se opõem a forma como Deus instruiu aos
seus escolhidos em como liderar seu povo, o que caracteriza uma desobediência a
um mandamento divino, incorrendo em pecado.
Pecados Emocionais
Com o pecado não se brinca, e aquele
que está ativo no exercício de liderança deve trabalhar preventivamente
vigiando. Quem está sob a pressão da tentação deve se resguardar orando,
resistindo ou até mesmo fugindo, dependendo da natureza da tentação. Portanto,
é imprescindível conhecermos os principais pecados ligados à liderança e
algumas de suas conseqüências (I Coríntios 6:18).
O pecado praticado, antes já fora um
desejo e anteriormente, um simples pensamento. A linha que divide o pensamento
e a ação é exatamente o desejo, o que faz dela tênue e muito frágil. Quando
Jesus disse em Mateus 5:17, que veio não para abolir a Lei, mas para cumpri-la,
ele deixou muito claro em seu sermão que o grande ponto falho daquela
legislação era apenas ser punitiva com a “ação” do indivíduo, mas que agora,
deveríamos também coibir maus pensamentos e extirpar desejos ruins, ou seja,
Jesus nos ensinou a cortar a árvore do mal pela raiz, e não apenas evitar seus
frutos. O pecado externo começa internamente, e assim devemos policiar com
rigoroso zelo nossas emoções.
Assim como alguém definiu que há
virtudes ligadas à emoção tais como o amor, a alegria e a paz interior, há
logicamente seus contrapontos e contrastes em sentido pecaminoso. Nossa lista
está longe de ser perfeita, e até sabemos que todos os pecados têm algum peso
emocional, mas destacaremos aqueles que precisam ser considerados no estudo
desta lição.
Soberba:
Humildade vem da palavra “húmus” que
significa terra fértil, solo sobre nós. É a qualidade das pessoas que si
procuram manter com os “pés na terra”, no nível dos outros. Ninguém é pior, ou
melhor; todos estamos no mesmo nível, porque somente Deus está acima. Por isso
devemos manter dignidade, cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade
com todos, se quisermos alcançar a Deus. Humildade é assumir seus direitos e
obrigações, erros e culpa sem resistir. Agir diferente disto é uma arrogância,
e uma negação da origem. De todos os pecados enumerados na Palavra de Deus, a
soberba é provavelmente o mais sutil e o mais perigoso. De acordo com o texto
de I Timóteo 3:6, ela tem origem no próprio Satanás, e é usado por ele como uma
armadilha no coração humano para desfigurar a imagem daqueles que galgam
posições elevadas. O que começa a ser uma obra para glória de Deus pode, de
forma rápida e fácil, converter-se em glória para si mesmo. A soberba faz com
que seu possuidor tenha um elevado conceito de si mesmo, colocando-se acima das
demais (Provérbios 21:24). Geralmente, as pessoas que possuem tal sentimento
costumam não ouvir os outros, acham que sabem tudo, elas dispensam bons
conselhos porque acreditam que os outros não sabem de nada. A soberba é tida
como a mãe de todos os outros pecados. Quem age assim cometerá sérios erros em
sua liderança e trará sérios riscos e prejuízos a sua organização. A Bíblia é
clara quando afirma que a soberba precede a ruína (Provérbios 16:18).
Mau humor
A vida é recíproca.
Se nos relacionarmos bem com as pessoas, elas também se relacionarão bem
conosco. Às vezes, não entendemos bem o significado da palavra “humildade”. A
humildade que Jesus nos ensinou é ser como se não fossemos, e ter como se nada
tivéssemos. Uma pessoa mansa e humilde de coração sabe conviver de forma amável
com as demais. Embora esteja passando por momentos difíceis e de grande
provação, não descarrega seu mau humor nas pessoas. Tal pessoa jamais se
orgulha da posição que ocupa; do contrário, é capaz de perder para ver o Reino
de Deus progredir. O relacionamento interpessoal, sem sombra de dúvida, um dos
fatores que influenciam no dia a dia e no desempenho de um grupo, daí surge à
necessidade de trocar informações sobre o trabalho e de cooperar com a equipe, o que, sem um bom relacionamento,
fatalmente prejudicará a organização. É importante saber conviver com as
pessoas, primeiro porque a Bíblia ordena e também, porque necessitamos de uma
intensa interação devida às mudanças que ocorrem em todos os seguimentos da
sociedade, da cultura ou até mesmo diante de troca de lideranças. O líder pode
ser o motivo das pessoas entrarem e também de saírem das organizações. Disse
Oscar Wilde: - “algumas pessoas proporcionam felicidade aonde vão, outras proporcionam
felicidade quando se vão”. Algumas fontes estimam que 65 por cento das
pessoas abandonem as empresas por causa de seus gestores.
Coração impiedoso
Só que nunca ofendeu alguém, é que
nunca precisou de perdão. Todos os seres humanos de alguma maneira, ofenderam
alguém, principalmente o próximo a quem se ama. Um líder deve antecipadamente
ter o seu coração tratado e curado pela graça de Deus, a fim de que sua vida
dentro de uma organização cristã seja a mais sadia possível (Mateus 12:35).
Quem não experimenta graça não pode dispensar graça, se não acusações, rancor e
sentimento de vingança (Lucas 6:45). É imprescindível que um líder tenha um
coração misericordioso e perdoador, principalmente quando alguém diz compor uma
organização cristã. Jesus não especificou um limite para o perdão, mas deixou
claro que devemos perdoar quantas vezes se fizer necessário (Mateus 18:21-22).
Pecados Relacionais
O líder cristão, como já dito em
estudos anteriores é um servo não apenas de Deus, mas também de sua organização
e dos seus liderados, e precisa trabalhar visando não apenas o sucesso da sua
liderança, mas sim crescimento da obra de Deus como um todo, liderando com
desprendimento e construindo um legado para as próximas gerações. Quem
centraliza o poder em suas por motivação
mesquinha, erra duas vezes, pois além de se auto sobrecarregar, ainda deixa sua
organização órfã quando não está presente. Obviamente isto não impede que a obra de Deus prossiga, pois o Senhor sempre terá peças de reposição para o trabalho, mas lança sim empecilhos, e todos aqueles que se tornam pedras de tropeço, serão retirados do caminho.
Não raro se vê líderes omitindo títulos de livros
que lêem, desestimulam o aprendizado em seminários teológicos e impedindo
membros de participar de palestras, por serem inseguros, tudo tem que se
iniciar neles. É como se sempre estivessem maquinando passar-lhe a perna e
derrubá-lo de sua liderança. Outra conseqüência
dessa centralização excessiva é que, quando as coisas não vão indo bem, a culpa
recai sobre ele. Na verdade esse tipo de postura faz com que os liderados
fiquem desmotivados e até torçam para que as coisas dêem errado. Como já
dissemos acima, a soberba é a mãe de todos os demais
pecados. Os pecados a serem comentados a seguir não fogem a regra. Veremos como
um líder pode pecar tão seriamente contra Cristo, contra si mesmo e a
organização a qual pertence.
Centralização excessiva
A princípio não há de nada de errado
em ser centralizador, o problema está em centralizar as coisas por orgulho.
Existem lideres que são excessivamente centralizadores com o fim de impedir ou
sonegar determinadas informações aos seus liderados. Esse é um tipo inseguro,
que teme ser superado e perder sua posição. Na verdade, não podemos
generalizar. Mas aqueles que agem assim não são democráticos quanto ao
conhecimento, e quando se trata de Reino de Deus, podemos dizer que tais
atitudes impedem a chegada de novos valores, desestimulam aqueles que sonham e
almejam desenvolver uma visão dada por Deus, e impedem que outras idéias sejam
colocadas, as quais poderiam até ser melhores e mais eficazes que a do atual
líder.
A cobiça pelo reconhecimento
Ligado à soberba está a sede pelo
reconhecimento. Também não há nada de errado em fazer as coisas pensando em ter
reconhecimento alheio. O perigo reside quando uma pessoa está possuída desse
desejo de reconhecimento como foi o caso de Caim, que, dando lugar à ira, matou
seu próprio irmão (Gêneses 4:6-8). A cobiça é como uma bola de neve, ou seja,
começa como algo muito pequeno e termina como uma grande avalanche, algo que
pode causar grande destruição. Afinal de contas, não são as grandes raposas que
destroem as vinhas, e sim as pequenas (Cantares 2:15). Temos exímio cuidado com
as grandes rochas, porém, são as pequenas pedras que sempre nos fazem tropeçar.
Muitos caem nos laços da cobiça, simplesmente porque os ignoram. Sansão é um
exemplo clássico daqueles que acham que sempre se livrarão de cordas frágeis.
Ainda que algo pareça muito insignificante não devem ser ignoradas. A Bíblia
nos adverte: “não deis lugar ao diabo” (Efésios 4.26).
Agressividade
A agressividade é mais uma
conseqüência de outros pecados sérios como a soberba, o ser cobiçoso de
vanglórias e a inveja, como dissemos acima. A agressividade costuma ser na
maioria das vezes de natureza verbal através de humilhações a alguém, o
desprezo à idéia de outro, ofensas verbais, assédio moral, etc. seu mau humor
bem como a sua agressividade faz com que este indivíduo não permaneça muito
tempo na organização. Todo líder vive exposto asgrandes pressões, por isso deve
exercitar a longanimidade e a paciência para evitar a agressividade (II Timóteo
3:10 e Hebreus 12:1). Observe o que nos ensina a Escrituras: “Assim como as
moscas mortas fazem exalar mau cheiro e inutilizar o unguento do perfumador,
assim é, para o famoso em sabedoria e em honra, um pouco de estultícia” (Eclesiástica
10:1). Assim como uma mosca pode estragar todo o aroma de
um bom perfume, uma atitude errada por parte de um líder pode colocar uma
organização em sérias dificuldades.
Pecados Laborais
Vimos até aqui que um líder pode
cometer erros terríveis, pecando em suas motivações pessoais e no trato com as
pessoas, mas graves falhas também podem ser cometidas no próprio afã pela
realização de trabalho. Em II Timóteo 3:2-4, Paulo recomendou
vigilância no que tange a atuação de alguns líderes perniciosos, e esta
recomendação contínua tão atual quanto no dia em que foi escrita. Fomos
alertados que, nos últimos dias, haveria homens amantes de si mesmos,
blasfemos, enganadores, avarentos, presunçosos, soberbos, desobedientes,
ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, cruéis, traidores,
obstinados, orgulhosos e que fariam do evangelho uma causa de ganho. Estas
palavras que Paulo disse a seu discipulo Timóteo, é uma verdade absoluta em
nossos dias, dias, onde uma verdadeira “competição gospel” se estabeleceu,
fazendo com que líderes extrapolem os limites do cristianismo genuíno em
estratégias mirabolantes, até mesmo lançando mão de estratagemas anti bíblicas,
a fim de atrair a massa para seus templos e através de recursos pirotécnicos e
psicológicos, retirarem deste povo a maior margem de lucro possível. É claro
que existe neste meio muita gente mal intencionada, mas a grande maioria acaba
mesmo “pecando” pelo excesso, o que pode evoluir para um quadro grave de
megalomania e narcisismo. Por outro lado, se muitos pecam na ação, tantos
outros cometem o pecado da omissão, pois estão desiludidos com os rumos que o evangelho
tem tomado nos dias de hoje, e conduzem a obra de Deus preguiçosamente, sem
motivação e já satisfeito com suas conquistas passadas.
Agora trataremos de alguns pecados que
se relacionam diretamente com o trabalho: a luxúria, a negligência e a
preguiça.
Luxúria
Olhando rapidamente, parece que a
luxúria não tem nada a ver com o trabalho. Ela é definida como “comportamento
desregrado quanto aos prazeres do sexo”, seu sinônimo é lascívia, que, de igual
modo, refere-se à incontinência, dissolução, corrupção. Todavia, aqueles que
dão vazão a luxúria, sejam ocasionalmente ou como um estilo de vida acabam, por
fim, afetando a sua vida em várias esferas, incluindo a profissional e como
líder. Para sustentar a luxúria ou lascívia, o indivíduo se vê obrigado a tomar
algumas atitudes, que certamente vão gerar conseqüências desastrosas. A maneira
como alguns encontram para isso é laborando mais, o que talvez seja uma mínima
minoria. O mais comum é a prática da exploração alheia em todos os sentidos, a
prática da corrupção e improbidade administrativa. É também caracterizada por
assédio a funcionário (a) ou membro de equipe, gerando o escândalo dentro da
organização, seu enfraquecimento e até mesmo a sua dissolução.
Negligência
Enquanto a diligência é fazer as
coisas com zelo, dedicação e amor, a negligência é a negação de tudo isso.
Enfim, podemos dizer que a negligência é a maneira relaxada, desleixada e
preguiçosa de fazer as coisas. Em qualquer organização eclesiástica ou secular,
isso é percebido pelo falta de comprometimento, pela falta de entusiasmo, pela
falta de energia. Quem é negligente tende a desperdiçar oportunidades e o
próprio crescimento ou outra organização a que pertença (Provérbios 18:9).
Nunca planeje metas se não está disposto a tomar atitudes para realizá-las.
Veja a parábola do servo que recebeu um único talento sem nada produzir. E por
que não o fez? porque era negligente e mau. Note que seu fim não foi dos
melhores (Mateus 25:24-29).
Falta de ética (no falar)
A principal falta de ética no falar se
chama fofoca ou mexerico. É uma atitude de maldizer com base em inverdade sobre
determinada coisa ou sobre alguém. Tal estilo prejudica a organização como um
todo. Há pessoas que fazem isso procurando logicamente obter alguma vantagem,
mas por ser um comportamento que cedo ou tarde será descoberto, acaba se
voltando contra a própria pessoa. Em nossos dias, isso já se tornou um padrão
de vida para muitos, até mesmo líderes, os quais se envolvem em fofocas, e
causam intrigas ao levantar questões da vida alheia, as quais muitas vezes
visam destituir alguém de sua posição, seja por inveja ou falta de afinidade.
Líderes que agem assim apenas geram desrespeito, estresse e má vontade em seus
liderados.
Um antídoto para todo o pecado
Existem algumas
atitudes que são fundamentais para que o líder possa encarar tais pecados e
evitá-los, a saber: prudência na conduta pessoal sempre, orar, vigiar e ter um
momento devocional consistente para resistir as astutas ciladas do diabo
(Efésios 6:11).
Mesmo que alguém possa encontrar alguma coisa de positivo em alguns
desses comportamentos, isso não passa de engano pueril. Os prejuízos são muitos
diante de si mesmo, da igreja, e diante de Deus. O pecado sempre deve ser visto
de maneira séria, com efeito regressivo. Daí deve haver uma maneira própria de
encarar tais pecados.
Uma verdade que não apenas aquele que
exerce liderança eclesiástica deve saber, mas sim todo cristão, é que nenhuma
falha, erro ou pecado é maior que o amor de Deus. Nenhuma maldição tem mais
poder que o sangue de Cristo vertido na Cruz. Confiadamente podemos dizer que
por seu imenso amor, Deus é capaz de perdoar até o mais grave dos nossos
pecados, desde que seja respeitado o processo libertador da remissão, descrito
em Provérbios 28:13: Aquele que encobre
suas transgressões nunca prosperará, mas o que confessa e deixa, alcança
misericórdia.
Não se envergonhe por ter pecado, pois
isto é inerente a natureza humana, mas jamais se acomode nele. O crente em
Jesus eventualmente peca, mas não pode viver em pecado. Precisamos, portanto,
identificar onde temos errado em nosso ministério, e quais pecados estão sendo
praticados em nossa liderança, e tomar imediatamente uma nova postura diante de
Deus e dos homens.
O primeiro passo é se “resolver” com
Deus, confessar ao Pai nossas culpas, aceitar humildemente sua correção e mudar
nossa postura espiritual. É fundamental que nos sentimos plenamente perdoados
por Deus, pois somente assim poderemos passar para o próximo passo.
Se Deus já te perdoou, perdoe-se
também. Não viva remoendo o passado ou revivendo erros antigos. Também não se
engane achando que estará livre da lei da semeadura, pois daquilo que se
planta, cedo ou tarde experimentará os frutos. Aprenda com os erros passados e
literalmente, faça limonada com os limões azedos. Se não podemos escolher os
frutos que colhemos hoje, podemos escolher as sementes que plantaremos a partir
de agora. Resolva-se com esta verdade, e prepare hoje um amanhã melhor do que o
hoje que você preparou ontem.
Finalmente, busque o perdão de todos
os que foram atingidos pelo seu pecado. O homem se revela nobre ao reconhecer
seu erro, e se dignifica ao tentar corrigi-lo. Certamente o líder que reconhece
publicamente sua falha, busca o perdão de seus liderados e muda sua forma de
atuação para melhor, ganha o respeito e a empatia do seu povo, e sua liderança
prospera, sendo avalizada pelo Senhor.
Para conhecer com maior profundidade o perfil bíblico de um líder, participe neste domingo (14/09/2014), da Escola Bíblica Dominical.
Texto compilado da seguinte fonte:
Revista Jovens e Adultos nº 92
Liderança Cristã : Editora Betel
Comentários
Pb. Miquéias Daniel Gomes
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