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domingo, 30 de novembro de 2014

Escolha as sementes


Não podemos voltar ao passado e mudar o que fizemos ou alterar as decisões que tomamos. Mas uma coisa é certa, podemos determinar como será o amanhã no dia de hoje. Deus coloca diante de nós um campo arado de terra fértil, e nos dá autonomia de plantarmos aquilo que nosso coração desejar. Futuramente, não teremos a opção de escolher os frutos que abasteceram nossa mesa, portanto, é necessário que tenhamos muita sabedoria e prudência na escolha destas sementes.  Um sábio conselho nos é deixado em Provérbios 3:9-10 Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; e se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.

Entenda: Quem semeia suas mais precisas sementes no Reino de Deus, terá colheita abundante e de ótima qualidade, que perduraram por longos anos... O fruto será abençoado, e transferirá esta benção por onde passar... Sua dispensa, sua geladeira, seu celeiro, sua casa, seu trabalho... Deus transformará sua semente, em uma arvore produtiva, com frutos que abasteceram sua posteridade.

Esta foi a palavra que ouvimos no Culto da Família deste domingo, dia 30/11/2014, pelo Pr. Wilson Gomes, que aconselhou a toda igreja a abraçar com devoção e carinho a Campanha das Primícias, certos que Deus é fiel, e honrará a fidelidade e a fé de seu povo.


Informe Gospel - Edição 59

Dezembro é um mês especial, já que escolhemos as últimas sementes que plantaremos para as colheitas de 2015. Uma excelente oportunidade para lançar sementes no solo fértil do Reino de Deus é a Festa das Primícias, que será realizada no próximo dia 14, e este é o assunto dominante do nosso informativo de dezembro, que além de trazer uma reflexão sobre as motivações que devem nortear essa entrega especial dos primeiros frutos da terra, ainda traz uma história reveladora no conto: Mais que uma semente.

Temos ainda a agenda do mês com seus muitos eventos comemorativos, os aniversariantes de dezembro, datas marcantes, o humor gospel e todas as informações necessárias para você ficar por dentro de tudo o que planejamos para o final do ano. 

O nosso informativo traz ainda uma palavra pastoral que poderá mudar a sua vida: Uma prova para o seu coração; e na seção histórias da nossa gente, o relato do jovem Jhonatas Wilson Gomes, que conta os detalhes de como Deus o abençoou com a publicação de seu primeiro livro. O Informe Gospel poderá ser retirado gratuitamente a partir do dia 03 de dezembro, em nosso templo sede,  na rua Silvio Aurélio Abreu, 595,  Jardim Florestal

sábado, 29 de novembro de 2014

Livramento no Vale

Jorão e Josafá selam um acordo militar e assim, Israel e Judá sobem como uma só nação contra os moabitas. Um grande exército marcha vigoroso rumo ao inimigo, mas a longa caminhada pelo deserto de Edom causa um efeito colateral não planejado. A água acaba muito antes do previsto, ameaçando com perigo de morte a numerosa tropa dos hebreus... Que que vale homens valentes porém desidratados? Que chance tem um exército sedento contra um inimigo revitalizado? Pouco a pouco, os animais vão definhando e morrendo, e os soldados desesperados enxergam naqueles cadáveres ressequidos o próprio futuro.

Já num vale próximo a Moabe, vendo a sequidão corroendo os homens hebreus, Jorão se desespera, mas Josafá tem um plano para solucionar a questão. Encontrar um profeta do Senhor. Um dos conselheiros de rei israelita apresenta então ao rei de Judá um profeta chamado Elizeu, o mesmo que por muito tempo tinha sido auxiliar de Elias, um profeta temido pela casa real de Israel. Foi por consideração ao benigno rei Josafá que o profeta interveio naquela situação calamitosa. Primeiro ele pede que um harpista seja trazido a sua presença, e durante o louvor, o Espírito de Deus se apodera do profeta. Ele então instrui que no meio do vale sejam abertas muitas cisternas. E declara: Vocês não verão vento nem chuva, contudo este vale ficará cheio de água, e vocês, seus rebanhos e seus outros animais beberão. Mas para o Senhor isso ainda é pouco; ele também lhes entregará Moabe nas suas mãos. Vocês destruirão todas as cidades fortificadas e todas as cidades importantes. Derrubarão toda árvore frutífera, taparão todas as fontes e encherão de pedras todas as terras de cultivo". Na manhã do dia seguinte, inexplicavelmente, na hora do sacrifício, águas desceram das montanhas de Edom e alagaram aquelas covas. 

Foi com base nesta história registra em II Reis 3, que o jovem Daniel Gomes Souza (Mogi Guaçu SP), ministrou uma poderosíssima palavra que fechou com chave de ouro o ultimo culto do Grupo de Jovens Nova Dimensão, realizado neste dia 29/11/2014. E assim, concluímos os departamentais deste ano, e todos os grupos da igreja terão um merecido descanso, onde será possível recarregar as baterias para um 2015 de muito trabalho e cisternas cheias de água, mesmo que não caia chuva do céu. 


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A Barba do Pastor


Qual é o valor que temos dado para a Palavra de Deus? Será que durante a semana meditamos no sermão que ouvimos no culto de domingo? 

Pensando nestas questões tão pertinentes, quero compartilhar com vocês uma história postada no site “Esboçando Ideias”, que aqui tomarei a liberdade de chama-la “A barba do Pastor

Cansado de ver seus sermões caírem no vazio diante da sua igreja, um pastor resolveu dar uma lição inesquecível aos seus ouvintes. 

Num dos cultos semanais mais concorridos, ele subiu ao púlpito com seu aparelho de barbear, bacia, água, espuma, caneca, espelho e toalha. Nem sequer cumprimentou a igreja e, tranquilamente, colocou água na bacia, testou a temperatura, ajeitou o espelho, pegou uma caneca, fez espuma, passou na cara, e começou a se barbear. Gastou vários minutos nisso, que pareceram uma eternidade para os presentes. Ao final, quando todos esperavam que o pastor fosse fazer um desfecho maravilhoso, fosse lhes apontar o “moral da história”, ele simplesmente enxugou o rosto com a toalha, encerrou o culto e despediu o povo de volta para as suas casas. Aquela semana foi atípica. O povo comentou o fato todos os dias, tentado adivinhar o significado de tudo aquilo:

“- Que mensagem ele quer nos passar?” “- Qual é o simbolismo espiritual da água, do sabão, do barbear-se?”

Dias depois, quando ele subiu novamente àquele púlpito, a igreja estava cheia. O pastor olhou para a congregação e disse-lhes:

– Sei que vocês querem saber o significado do que fiz aqui neste púlpito na semana passada. Bem, eu vou lhes dizer: não há significado algum! Nenhum simbolismo. Nenhum desfecho maravilhoso. Nenhuma mensagem. Nenhuma revelação. Nenhum “moral da história”.

- No entanto, se podemos tirar alguma lição disto tudo, é a seguinte: Há anos eu venho apresentando para vocês a mensagem bíblica, mas não tenho visto nenhuma mudança em suas vidas. Minhas mensagens têm caído no esquecimento, tão logo vocês saem do templo. Eu gostaria que vocês comentassem meus sermões durante a semana, do mesmo modo que se dispuseram a comentar o meu barbear nestes últimos dias, ou será que a minha barba é mais importante para vocês que a Palavra de Deus?

Pensem nisso, e um ótimo final de semana.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

EBD: O milagre da cura de Naamã


Texto Áureo
E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro.
Lucas 4:27

Verdade Aplicada
Assim como um médico prescreve uma receita para a cura de um paciente, o nosso Deus indica a maneira correta de alcançarmos o sobrenatural em nossas vidas.

Textos de Referência
II Reis 5.1, 9, 10, 13.

Naamã, o comandante do exército da Síria, era muito respeitado e estimado pelo rei do seu país porque, por meio de Naamã, o SENHOR Deus tinha dado a vitória ao exército dos sírios. Ele era um soldado valente, mas sofria de uma terrível doença da pele.
Então Naamã foi com os seus cavalos e carros e parou na porta da casa de Eliseu.
Eliseu mandou que um empregado saísse e dissesse a ele que fosse se lavar sete vezes no rio Jordão, pois assim ficaria completamente curado da sua doença.
Então os seus empregados foram até o lugar onde ele estava e disseram: —Se o profeta mandasse o senhor fazer alguma coisa difícil, por acaso, o senhor não faria? Por que é que o senhor não pode ir se lavar, como ele disse, e ficar curado?


Panorâmico Histórico.

A cura de Naamã talvez seja uma das histórias mais conhecidas da Bíblia, podendo ser analisada, interpretada e recontada por diversos ângulos temáticos. O milagre em si, é o foco central deste relato bíblico, mas é a “movimentação” de seus personagens que traz a grande riqueza literária e espiritual deste texto. Um poderoso general em desespero, uma esposa zelosa e persistente, uma menina estrangeira fiel as suas origens, um profeta obstinado, um sábio conselheiro e um servo ganancioso. Cada ação gera uma reação... Cada decisão tomada pelo homem motiva a ação imediata de Deus. Muito mais que uma história sobre milagres, esta é uma história sobre as motivações que determinam quem somos de verdade, e como Deus intervirá em nossa vida. A Síria, também chamada Arã, compreendia o país que ficava entre o rio Eufrates ao oriente, e o Mediterrâneo ao ocidente, com a Cilicia ao norte, e o deserto da Arábia ao sul, excluindo a Palestina. A Síria possuía muitas cidades famosas dentro dos seus limites. Entre essas, as principais eram Damasco, Antioquia, Selêucia, Palmira e Laodicéia. Aparece pela primeira vez na história da Bíblia, aliado contra Davi com Hadadezer, rei de Zobá (II Samuel 8:5). O resultado da guerra foi a submissão da Síria a Davi, mas no reinado de Salomão, após uma série de revoltas populares, ficaram os reinos da Síria independentes de Israel, com quem tiveram repetidas guerras sob o governo da dinastia de Hadade, entre as quais o notável o cerco de Samaria, descrito em II Reis 6 e 7. Depois disto assassinou Hazael o rei da Síria, e usurpou o trono, oprimindo o reino de Israel, sendo posteriormente vencido por Jeoás, rei de Israel (II Reis 13:22- 25). Jeroboão II estabeleceu uma aliança entre a Síria e Israel contra Acaz, rei de Judá, sendo que este chamou em seu auxilio o monarca assírio, Tiglate-Pileser. Esta viria a ser o começo da derrocada síria para os assírios. É do meio desta história de amor e ódio entre Israel e Síria  (hoje, muito mais inclinada ao ódio) que desponta o celebre caso aqui estudado.

A cura de Naamã apresenta inúmeras lições que principiam no orgulho humano e se estendem até o profético. Todos os milagres registrados têm um fundamento, eles não aconteceram de forma despropositada, pois Deus jamais realiza algo sem propósito (Romanos 15:4). Deus usou muitos agentes para efetuar a conversão de Naamã, de um homem orgulhoso e auto suficiente, em um homem crente, humilde, e reverente (II Reis 5:15-18). A Bíblia o descreve como um homem respeitado, homem pelo qual o Senhor dera livramento aos sírios (I Reis 5:1).


Naamã – Um vencedor derrotado

No período bíblico, a lepra era a mais aterradora das enfermidades, pois além do aspecto contagioso, ela ainda era incompreendida, e, portanto, incurável. Os portadores desta doença eram exilados do convívio social e se isolavam em colônias leprosarias fora da cidade, onde morriam não apenas em decorrência da enfermidade, como também pela privação dos víveres básicos. Esta ação pública, embora parecesse cruel, era necessária para se evitar epidemias nas cidades. É registrado em II Crônicas 26:21, que até mesmo o rei Uzias, quando acometido por lepra, morreu solitário, numa casa construída para seu isolamento. Até o ano de 1837, quando o norueguês Armauer Hansen identificou a bactéria causadora desta moléstia, a crença existente é que sua origem seria hereditária, fruto do pecado ou castigo divino. Obviamente, mesmo que a lepra tenha sido usada por Deus para punir alguns indivíduos, nem todos os leprosos sofriam deste mal por causa do pecado. Hoje, a lepra é cientificamente chamada de “Hanseníase” ou “Doença de Hanser”, e sabe-se que na realidade é uma infecção bacteriana provocada pela bateria “Mycobacterium Leprae”, atingindo sobretudo os nervos periféricos do organismo, tais como a pele, o nariz e os olhos. Seus sintomas mais conhecidos são manchas pardas, esbranquiçadas ou erimatosas na pele, alteração da temperatura dos locais afetados pelas manchas, comprometimento dos membros periféricos que causam dormência em algumas regiões do corpo (essa ausência de sensibilidade favorece ferimentos que podem levar a perda de dedos e outras partes do corpo), aparecimento de caroços ou inchaço nas partes mais frias do corpo como orelhas, mãos e cotovelos, alteração da musculatura esquelética causando deformidades nas mãos e infiltrações na face. Embora seja extremamente contagiosa, a ciência moderna consegue tratar os sintomas da lepra e extingui-la do organismo com tratamentos que podem se estender de seis meses á cinco anos, sendo realizado a base de dapsona e rifampicina. Desde 1995, este tratamento é oferecido gratuitamente a pacientes de todo o mundo, inclusive no Brasil.

Naamã era um homem de poder, uma figura de destaque na nação e temido pelos seus inimigos (II Reis 5:1). Só havia um problema: era portador de lepra, uma doença incurável, que fazia desse grande vencedor um homem derrotado. Naamã era um vencedor vencido por uma doença. Duas coisas nos chamam atenção com respeito a Naamã: a primeira é que sua lepra não era igual a que Deus emprega para disciplinar seu povo (Números 12:9-15), ou como a lepra que conhecemos cientificamente, porque sua lepra não era daquele tipo que o segregava da sociedade. Ele vivia em família, e com toda a sociedade. A segunda é que Jesus afirmou que havia muitos leprosos em Israel, mas somente Naamã foi curado, o que nos faz acreditar que Deus tinha um propósito especial na realização desse milagre (Lucas 4:27).

Sabemos que existem variação nas formas em que a lepra se manifesta, e que provavelmente Naamã era portador de uma variante menos violenta da doença, podendo manter relações sociais. Mesmo assim, é evidente o desconforto das pessoas a sua volta com a situação, bem como o sofrimento físico e emocional de Naamã, cujas atribuições militares exigiam dele saúde e disposição, duas coisas que a “lepra” consumia progressivamente. Ele ansiava por um milagre.


A Menina estrangeira e a 
Mulher sábia

A Bíblia nos mostra que havia em sua casa uma menina sem nome, porém, muito importante em sua vida, a qual foi trazida cativa da terra de Israel por suas tropas (II Reis 5.2). Vendo seu estado e preocupando-se com seu bem estar, a menina comunica a esposa do general que seu marido poderia ser restaurado se estivesse diante do profeta que estava em Samaria. A palavra dessa menina trouxe ânimo à sua esposa que, com entusiasmo, lhe deu a notícia. Com as esperanças renovadas, Naamã fez saber a seu rei, o qual escreve uma carta ao rei de Israele entrega provisões a seu valoroso general (II Reis 5.4-6). O que mais nos alegra é que a lepra de Naamã não tem força sobre ela, mas sua compaixão é quem influencia a vida de Naamã. Não é necessário termos nome ou fama para realizarmos algo grandioso (Isaías 53:2-4). Naamã era um homem bom, cercado de pessoas que primavam por seu bem estar. Poderíamos afirmar que sua esposa era uma mulher muito especial, como deve ser a vida de uma esposa que tem um marido nessas condições? Esse tipo de doença cheira mal, e somente com uma gigantesca paciência e um amor que excede aos limites de nosso tempo é que um relacionamento como esse perdura. O milagre do corpo de Naamã é poderoso, mas o de seu casamento é de surpreender. Por muito menos que isso os casamentos de hoje se dissolvem. Essa mulher tem uma forte lição para os matrimônios de nossos dias, pois, por simples vaidade, as pessoas abandonam tanto o juramento quanto a benção dada por Deus. A mulher de Naamã é outra mulher sem nome, mas com uma qualidade de poucas no universo. Assim com a menina escrava, e seus próprios servos (II Reis 5:13). Cada uma dessas pessoas atua no milagre de sua vida de forma particular, mostrando que sua maior vitória era o companheirismo daqueles que lhes eram familiares.

Pouco sabemos sobre estas duas mulheres, apenas que uma era a devotada esposa de Naamã e que a outra não passava de uma serviçal com origem israelita e pouca idade. Mas existe aqui uma lição valiosa sobre nunca negar quem na verdade somos. Não existem registros detalhados sobre a menina deportada, mas o texto evidencia que ela conhecia muito bem a sua história, sua gente e o local de sua origem. Da cozinha daquela grande casa, ela podia acompanhar o sofrimento de seus senhores devido a doença de Naamã, observava o vai e vem dos médicos com diagnósticos cada vez mais pessimistas e os momentos de fraqueza daquele que era um herói nacional. Segundo a Bíblia, embora não fosse um servo do Deus Verdadeiro, Naamã era um homem bom e integro e isso comoveu o coração daquela menina, que se sentia impelida a fazer algo em favor de seu patrão e sabia como ajudar. Porém, sua posição de serviço não lhe proporcionava voz ativa naquela casa, e o fato de se manter calada era uma garantia de evitar se envolve-se em problemas futuros. E agora? Omitir-se e ficar na zona de conforto ou expor-se perigosamente para ajudar o próximo? Aquela menina escolheu o caminho que poderia lhe trazer consequências terríveis em caso de engodo, e reportando-se a sua senhora, garantiu que em Samaria, havia um profeta que poderia curar seu marido. A esposa de Naamã entra nesta história na exata posição descrita em Provérbios 14:1: “A mulher sábia edifica o seu lar”, e se apressa em anunciar as boas novas. Embora suas esperanças tenham sido castigadas por decepções e suas forças para lutar cada dia estejam mais escassas, aquela mulher decide agarrar-se a um novo fio de fé e encoraja seu marido a buscar ajuda no lugar mais improvável: uma cidade subjulgada. Mas o que levou a esposa do general Naamã a confiar tão cegamente nas palavras de uma criança? O pragmatismo dirá que foi o desespero, porém há uma possibilidade que melhor se enquadra nesta história: TESTEMUNHO.

A mulher acreditou na menina, pois as palavras daquela pequena serva eram dignas de confiança. Sua postura como israelita mesmo em uma terra estrangeira não passava despercebido, ao ponto da “primeira dama” de um dos maiores exércitos daquele tempo ter certeza absoluta que a menina sabia exatamente o que estava falando. Falar com propriedade. Crer no que prega. Viver a própria mensagem. Esse é o segredo dos maiores ganhadores de alma. As vezes o que somos grita tão alto que nossas palavras são abafadas e nosso testemunho se torna a essência de nossa mensagem, afinal como já dizia Agostinho: Pregue o Evangelho, se precisar use palavras.


Eliseu – Um profeta resignado

O último agente usado por Deus para a cura de Naamã foi o profeta Eliseu, que tanto ignorou sua presença quanto seus presentes. Eliseu resolveu o problema com uma receita: sete mergulhos para quebrar o orgulho. Naamã era um homem orgulhoso como mostram estas observações: - Ele veio à casa de Eliseu esperando ser recebido com toda pompa compatível com sua posição (II Reis 5.:9);  “a ter comigo” é uma posição enfática significando “a uma pessoa como eu” (II Reis 5:11);   “certamente” (ARC, BJ; NVI, “eu estava certo de que ele sairia”) uma tradução do infinitivo absoluto hebraico “sairia” também enfatiza O fato que Naamã considerava dever de Elizeu ir até ele, por lhe ser socialmente inferior; sua recusa em executar o plano diferente do que ele idealizara (II Reis 5.11-12). A maior decepção de Naamã foi receber apenas a receita para a cura, pois o profeta sequer o recebeu. Eliseu deixou Naamã em maus lençóis, pois ou se submetia ao tratamento, ou retornava do mesmo jeito. Eliseu deixou claro  também que seu ministério não poderia ser comprado, fator muito comum nos ministérios de nossos dias.

Elizeu, por intermédio de seu servo, manda um recado para Naamã instruindo que ele mergulhasse por sete vezes no Rio Jordão. Este caudaloso rio de águas escuras origina-se de quatro rios menores cujas cabeceiras estão no monte Hermon; chamados Barreight, Hasbani, Ledam e Banias, com profundidades variando de 3 a 35 metros em  seu corredor. O nome original deste rio é Iarden, que significa “declive” ou “o que desce”. Logo, este era o desafio proposto a Namaã, descer de sua posição altiva e se sujeitar a voz do Senhor.

“Não são porventura Abana e Farpar, rios de Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Não me poderia eu lavar neles, e ficar purificado? E voltou-se, e se foi com indignação” (II Reis 5:12). Ao dirigir-se ao profeta Elizeu, Naamã trouxe ouro e prata, símbolos de sua riqueza pessoal; dez mudas de vestes festivais caríssimas, símbolos de seu fino gosto; uma carta de recomendação do rei da Síria, símbolo do seu prestígio. Naamã pensava que Elizeu se comoveria com sua apresentação. Porém, o que mais chamou atenção do profeta foram seu orgulho e sua altivez. O orgulho de Naamã ofuscou sua doença, e o Jordão, embora fosse uma afronta era o lugar do seu milagre. Toda humilhação Divina culmina em grande exaltação (Provérbios 18:12).A imposição Divina de humilhar Naamã tinha um propósito definido: revelar-se a ele. A cura alcançada por Naamã restaurou tanto seu corpo físico quanto sua alma orgulhosa. O texto é claro quando diz: “ele desceu, mergulhou” (II Reis 5:14). Até que ponto ele desceu? Teve que se despir e mostrar a todos quem realmente era. Esse é o clássico exemplo de uma genuína conversão, despir-se publicamente, crendo que a remissão está na palavra de salvação. Quando desceu, seu orgulho deu lugar a humildade, mas quando mergulhou, sua visão acerca das coisas espirituais foi totalmente aberta, ele descobriu que havia um Deus verdadeiro em todo o mundo, o Deus de Israel. Naamã que havia se submetido, a Rimom em busca de um milagre, encontrou no Deus de Israel muito mais que a cura de seu corpo. Ao retornar diante de Eliseu, ele oferece sua fortuna, não como no primeiro encontro, mas com uma pura expressão de gratidão pelo que Deus havia realizado em sua vida através do profeta.


Um sábio conselho

Quando Naamã se mostrou relutante a instrução do profeta e decidiu voltar para a casa sem realizar a missão recomendada, foi um dos seus servos quem lhe deu o sábio conselho: Senhor, se já viemos até aqui, o que custa agora fazer conforme a palavra do profeta? São apenas mergulhos, e isso é fácil de fazer. Caso ele tivesse lhe pedido algo muito mais difícil, o Senhor não faria? – Depois destas palavras de seu subalterno, o poderoso Naamã revê suas convicções, e considera justo o argumento apresentado. Neste ponto, ainda sem saber, Naamã começa a ser curado interiormente, deixando aflorar um sentimento de humildade que seria a chave do milagre. Ao chegar no Jordão, Naamã se viu frente a frente com a batalha mais ferrenha de sua vida, a luta contra o próprio “eu”. Despindo-se de suas roupas militares, afunda nas águas lamacentas do rio pela primeira vez, mais nada acontece. Segunda vez... Nada... Terceira vez... Ainda leproso... Quarta vez... Leproso e enlameado... Quinta vez... Nada acontece outra vez... Sexta vez... Frustração e desespero... Sétima e última vez... Naamã retorna a superfície com a pele tão limpa quanto a de um bebê.

Naamã provou sua fé por seu trabalho; ele creu na Palavra e agiu de acordo com ela. Apresentava-se diante de Eliseu um novo homem não mais leproso. Agora, um homem restaurado, humilde, com fé no verdadeiro Deus e acima de tudo agradecido (II Reis 5:15). “E disse Naamã: Se não queres, dê-se a este teu servo uma carga terra que baste para carregar duas mulas; porque nunca mais oferecerá este teu servo holocausto nem sacrifício a outros deuses, senão ao Senhor (II Reis 5:17). Naamã deu testemunho público do poder do Senhor e de que Ele é o único Deus verdadeiro. É impressionante como Ele mesmo se apresentou: “este teu servo”. Naamã não somente deixou sua lepra no Jordão, deixou também seu orgulho e sua altivez. Naamã sempre fez parte da nobreza, mas aprendeu com o profeta de Israel que a cura da alma habita nos lugares mais simples e menos desejados como o Jordão. Um mergulho como esse faria bem a muitas pessoas em nossos dias. O trajeto do milagre de Naamã envolvia despir-se, não somente de suas vestes, mas daquele velho homem orgulhoso. Todavia, o ponto mais interessante do milagre está no cumprimento dos mergulhos, que representa a perseverança e a fé na palavra profética.


Geazi e a lepra da cobiça

A atitude honesta do uso dos dons fez com que a palavra de Eliseu fosse autenticada por Deus. Precisamos ter em mente que o Senhor não mandou Elizeu profetizar nada para Naamã, grande parte de suas predições foram sempre assim, endossadas pelo Senhor (II Reis 2:20-22; 6:6-7-18; 7:18). Trezentos e cinquenta quilos de prata, setenta e dois quilos de ouro, e dez vestes festivas coloridas (somente os ricos possuíam), sequer balançaram o profeta. Eliseu era um homem conectado, inviolável, e que jamais seria capaz de negociar seu ministério ou a benção de deus. Eliseu nos ensina que “unção” representa o selo de uma autoridade, e que homens de Deus devem ser incorruptíveis, não misturando o santo com o profano (Filipenses 2:15).

Por outro lado, seu servo Geazi, ao ver as riquezas oferecidas ao seu amo, deixou a cobiça falar mais alto e criou um estratagema para conseguir tomar possa daquelas preciosidades. Ele esperou que Naamã se afastasse o suficiente para não levantar suspeitas, e então partiu atrás da comitiva síria. Ao alcança-los, disse ao general Naamã que Elizeu mudará de ideia e decidirá aceitar os presentes. Assim, voltou para a casa abarrotado de riquezas conseguidas através da mentira, da desobediência e do engano. Como consequência deste ato, a lepra de Naamã foi transferida para ele, culminando em seu isolamento social. A doença impossibilitou que Geazi continuasse servindo ao profeta, pondo fim a um ministério que poderia ser tão bem sucedido quanto ao de seu professor, vide o exemplo de Elias e Elizeu. A lepra foi usada com certa frequência no velho testamento como uma punição para pecados específicos. Miriam ficou leprosa por causa da sedição que liderou contra Moisés e Uzias foi contaminado por realizar um trabalho sacerdotal que não lhe era permitido. A associação lepra-pecado pode ser entendida com uma simples analise dos sintomas clássicos da doença, como pode ser observado em um estudo publicado pelo Pr. Welfany Nolasco no site “Pregações e Estudos Bíblicos:  A lepra depois de contraída pode demorar muito para se manifestar visivelmente. Da mesma forma o pecado se esconde e muitas vezes demora aparecer seus sintomas. A lepra é uma doença que transmite de um para o outro, principalmente através do contato próximo com a pessoa ou com utensílios que tenha manuseado. O pecado é transmitido (a saúde não). Talvez a pessoa pega lepra e nem sabe de quem ou onde.  Dentre os tipos de lepra da época, havia uma comum em que a pele lustrava, ou seja, brilhava. Isso era o primeiro sinal de que a doença se manifestaria em seguida.  Da mesma maneira o pecado, à primeira vista nunca parece feio, mas se apresenta bonito para iludir. Em seguida, o local começa a inchar, crescer ou avolumar. Da mesma maneira o pecado nunca se contenta com o pouco, sempre quer mais e mais. E vai se alastrando de pouco em pouco. Com o progredir da doença, a pessoa não sente dor alguma e até hoje uma forma de diagnosticar e aproximar ao fogo para saber se está com lepra e se não sentir nada é porque está. Da mesma forma o pecado tira a sensibilidade da pessoa contra o mal a às vezes a pessoa está queimando no pecado e não percebe.


Conclusão

Lucas 4:27 nos revela uma inquietante verdade: “E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro.” Sabemos que o nosso Deus é o Deus das coisas impossíveis, mas não podemos esquecer que seus milagres têm sempre uma finalidade. O foco da cura de Naamã estava não somente na quebra de seu orgulho, mas em como sua conversão se tornou notória a todos. Jesus disse que havia muitos leprosos, mas somente Naamã foi curado. Isto nos leva a valorizar o privilégio da escolha divina, a valorizar tudo aquilo que o Senhor faz em nosso favor. Quantos já desceram a sepultura? Quantos estão perdidos e sequer sabem o que é sentir o gozo do Espírito Santo? Por isso, Naamã estava grato, ele sentiu a graça sobre si. No que diz respeito aos salvos, será que nossas experiências com Deus têm nos conduzido a grandes reflexões, ou o tempo passa e continuamos como se nada tivesse ocorrido conosco? Será que não precisamos descer e mergulhar como fez o general? A arrogância pode nos fazer enxergar apenas aquilo que nos convém, é nessa hora que precisamos de um Jordão, um lugar onde realmente não desejamos mergulhar, mas de vital importância para nos purificar. O importante é que mesmo não querendo, Naamã optou por obedecer, e essa obediência lhe conferiu o milagre mais precioso de sua vida, a cura de seu corpo e a redenção de sua alma.


 Para compreender o cuidado divino através das intervenções milagrosas na história do seu povo, participe neste domingo (30/11/2014), da Escola Bíblica Dominical.

Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 93  
Milagres do Velho Testamento Editora Betel

Comentários Adicionais (em vermelho)
Pb. Miquéias Daniel Gomes

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Nada nos separa deste amor

A chuva que caindo abundantemente do céu, nos traz uma reflexão especial para a Quarta Forte deste dia 26/11/2014: Deus nos ama incondicionalmente e seu amor por nós se manifesta das mais variadas maneiras, como por exemplo, na chuva abençoada que cai sobre a terra seca... Assim sendo, o próprio Ev. Lucas Gomes, idealizador e coordenador da Quarta Forte, trouxe uma poderosa mensagem que nos catapultou aos braços de Deus, reaquecendo a chama poderosa do primeiro amor... Deus nos ama e nada pode mudar esta realidade, mesmo que tentemos o parar, o amor de Deus é como uma correnteza impetuosa, que nos arrasta para as profundezas do seu ser.... É possível divagar e ponderar sobre a multiforme graça manifestada no amor de Deus, mas basta relembrar as palavras de Paulo em Romanos 8:16-39, para entendermos plenamente a dimensão  e abrangência da capacidade de amor divino....

O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória.

Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto. E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo.

Pois nessa esperança fomos salvos. Mas, esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que está vendo? Mas se esperamos o que ainda não vemos, aguardamo-lo pacientemente. Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.

Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou.

Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas? Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
 
Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro". Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.

Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.


Vídeo: Marcado pela Fé

Um dos maiores mistérios apocalípticos envolve a “marca da besta” e o controle mundial que será exercido pelo Anticristo. E exatamente com esta premissa que o filme Marcado pelo Fé (Mark - 2012) nos apresentada uma história surpreendente, estrelada por Craig Sheffer, Eric Roberts, Gary Daniels e dirigida por James Chankin. 
 
A economia internacional está à beira do colapso. Num voo de Bangkok para Berlim, onde acontecerá o encontro do G20, está Chad Turner, antigo soldado que abandonou sua fé e agora é o primeiro homem a testar a tal tecnologia - um microchip biométrico implantado no braço (deixando uma marca similar à Marca da Besta) e que monitora todas as suas informações pessoais. Também a bordo está um grupo de mercenários cujo objetivo é sequestrar o avião e roubar o chip para seu misterioso líder. E o que deveria ser uma viagem comum se transforma em uma batalha entre o bem e o mal em pleno ar. Conforme Chad entende o verdadeiro propósito de sua vida, ele deve levar seu corpo, sua mente e sua alma ao limite para garantir que o chip não caia em mãos erradas. 
 


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Tarde da Benção - A última de 2014

Por Valquíria Gomes

Durante todo este ano, as tardes de terça feira tornaram-se sinônimo de louvor, adoração, busca por unção, bênçãos e ministrações abençoadoras... Afinal, esta é a força motriz que mantem a Tarde da Benção ativa e inabalável desde 2010. Com o propósito de propiciar um horário alternativo de culto e disponibilizar uma equipe para atendimento espiritual ao necessitado, a organização deste trabalho colheu frutos precisos em 2014, com um aumento considerável de seus colaboradores fieis e quebrando diversas vezes seu próprio recorde de público em reuniões vespertinas. Além disto, este foi um ano onde dons e talentos foram despertados, catapultando inclusive, uma de suas líderes para o ministério pastoral, já que a Dca. Ednéia Marques assumirá a congregação do Jardim Ludi na próxima quinta-feira. Também fizemos novos amigos, nos aproximamos ainda mais da comunidade e vivemos momentos de grande júbilo, ao partilharmos o pão, já que ao final de cada reunião, foi servido um Café da Tarde.

Na tarde de hoje, 25/11/2014, realizamos a última quarta forte do ano, que contou com a participação mais que especial do Pr. Maximiliano Machado, onde podemos nos emocionar e agradecer a Deus por todas as bênçãos alcançadas. Nossa gratidão ao Senhor pela vida das mulheres valorosas que abraçaram a Tarde da Benção em 2014, e se empenharam para realizar reuniões cada vez mais abençoadas e abençoadoras: Dca. Edna Avile, Dca. Ednéia Marques, Marilda Herrero e Pra. Márcia Gomes. Nosso muito obrigado aos inúmeros cantores, levitas, ministros, pregadores e palestrantes que atenderam nosso convite e transformaram nossas tardes, trazendo o céu até nós.... Aos voluntários que doaram seu tempo em plantões, a equipe que se dedicou na cozinha preparando os bolos, pães, sanduíches, achocolatados, refrescos e sucos que adoçaram nossas terças feiras... E a cada um que deixaram seus afazeres para unir sua voz com a nossa, para clamar por bênçãos sobre nossa casa, nossa família, nossa igreja e sobre Estiva Gerbi.


Testemunho: Para a Glória de Deus (Priscila Fernandes da Silva Souza)




No dia 21 de maio de 2008, aos 17 anos de idade, descobri um nódulo em meu seio direito. Procurei então ajuda médica e uma cirurgia foi marcada para o dia 26 de agosto daquele ano. A cirurgia em si ocorreu sem problemas, mas a médica se esqueceu de verificar os meus exames e tive uma reação alérgica à anestesia e na linha dos pontos. Como minha glicemia estava muito alta, fiquei toda inchada e com a pele muito avermelhada, além disso, minha cabeça parecia que ia explodir de tanta dor.

Mesmo eu estando neste estado, me deram alta e eu passei quatro dias me sentindo muito mal, sofrendo com os sintomas do inchaço e tendo desmaios.

Todo esse processo porém, nada mais era do que uma prova de Deus pra mim, pois quando estava com 15 anos, achei que já era dona do meu próprio nariz, não obedecia meus pais, deixei de dar valor nas coisas boas que Deus nos proporciona e decidi parar de louvar e adorar a Deus na igreja. E agora estava sendo tratada por ele.

Já no ano de 2009, no dia 02 de março, mais uma vez fui levada às pressas para o hospital, pois estava passando muito mal. Descobri que estava com um tipo de bactéria nos rins, na bexiga e no fígado, e fiquei internada por mais cinco dias. Quase perdi meu rim direito,  sendo submetida a um tratamento que não estava resolvendo nada, pois a causa de tudo o que estava acontecendo comigo era Deus querendo que eu me achegasse a ele.

Quando sai do hospital, uma serva do Senhor passou em frente da minha casa e ela me disse que Deus estava me dando uma última chance, e que eu deveria parar de procurar  por “alguém” porque o que era “meu”, Deus levaria na minha porta. Foi aí que conheci meu esposo. O tempo do meu tratamento foi também o tempo do nosso namoro, quatro meses. Marcamos o casamento, mas um mês antes de casarmos tive uma nova crise nos rins. Estava pesando 48 quilos quando fui internada, e poucos dias depois já estava com 35 quilos. Não aguentava mais de tanta dor, pedi ao meu pai que orasse por mim, e assim foi feito.

No dia 14 de novembro de 2009 me casei, mas devido ao tratamento nos rins e aos medicamentos fortes que tomava, minha ginecologista me disse que eu não deveria ter filhos, pois poderia haver complicações na gestação e a criança nascer com má formação.

No final do primeiro mês de casada já engravidei. Vieram os meses de muita preocupação, pois a dor era intensa e as contrações começaram já no quarto mês de gestação. A pediatra queria intervir para que o parto não ocorresse, mas para a glória de Deus meu filho nasceu de 36 semanas, pesando mais de 3 quilos.

Sou grata a Deus por toda esta minha batalha, pois ela terminou em uma grande vitória e em muitas experiências com Deus!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Qual era a doutrina dos nicolaítas?

Na carta apocalíptica endereçada a igreja em Éfeso, após a repreensão divina em relação a perca do primeiro amor, o Senhor Jesus tece um comentário elogioso muito específico para aquela comunidade:  “Tens, porém, isto: que odeias as obras do nicolaítas, as quais eu também odeio” (Apocalipse 2.6). Mas quem eram estes tais Nicolaítas, que despertavam o ódio do próprio Deus para o seu ensinamento?

Não sabemos muita coisa acerca dos nicolaítas. O que sabemos é que a sua doutrina não destoava quase nada do ensino de Balaão. Pelo menos quanto ao conteúdo. Se Balaão era dissimulado, sutil e teológico, os nicolaítas, fazendo abertamente comércio dos santos, publicamente apregoavam a paganização da igreja, afirmando ser possível servir a Deus e aos ídolos. Utilizando-se de um linguajar bem elaborado, levaram muitos fiéis a se desviarem pelos caminhos da fornicação, do adultério e da idolatria. Logo, os nicolaítas eram agentes propagadores da imoralidade e da idolatria entre os primeiros cristãos.

Alguns estudiosos entendem que se tratava dos discípulos de Nicolau de Antioquia, o qual  pregava a libertinagem cristã e ignorava o corpo físico como o templo do Espírito, promovendo, assim, a prática de imoralidade sexual entre os cristãos. Ainda podemos acrescentar que tal ensino está correlacionado com a mesma imoralidade sexual pregada por Balaão, que encorajou as mulheres moabitas a seduzir os homens de Israel, conforme verificamos em Apocalipse 2:14-15, na carta direcionada à igreja de Pérgamo: “Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio”. Desta associação, pode-se entender que os nicolaítas eram  sim agentes propagadores de práticas expressamente reprovadas  pela Bíblia: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” (I Coríntios 6:9,10). No geral, podemos dizer que os nicolaítas não tinham qualquer escrúpulos em participar dos banquetes sacros do paganismo.

Porém, é consensual entre os estudiosos, que o conjunto de doutrinas dos nicolaítas avançava para ensinamentos ainda mais perniciosos.   Segundo eles, esta era uma heresia que se formava já no fim da era apostólica, com os falsos mestres deturpando a pureza da Doutrina de Cristo e os ensinamentos dos seus apóstolos originais, concebendo a ideia de que eram uma casta especial e superior na Igreja. Ao final do primeiro século, eles estavam amplamente infiltrados nas comunidades cristãs, exercendo grande influência, movidos pelo instinto carnal de domínio, pela soberba e pela torpe ganância de posição e riquezas. Em resumo, tratava-se de uma ditadura religiosa imersa em paganismo, mas transvestida de cristianismo. Poder apenas pelo poder, movido por hedonismo e sem espiritualidade ou direcionamento divino.

domingo, 23 de novembro de 2014

Uma noite surpreendente


O Culto da Família deste domingo, 23/22/2014 foi surpreendente. Não pela manifestação de Deus, pois esta é multiforme e sempre encontra a maneira perfeita de se manifestar. Mas sim pelos caminhos que o Senhor escolhe para dar continuidade a sua obra, escolhendo a dedo homens e mulheres vocacionados e que dispõem seus dons e talentos para a Santa Obra. 

O Ministério de Louvor Diante da Graça apresentou sua nova formação, e foram exatamente os “novatos” que chegaram para assumir a liderança do grupo: a prata da casa, Lidiane Avile e o cantor baiano Benê Wanderley, que recentemente estabeleceu residência em Estiva Gerbi. Os demais integrantes são Jairo Santana (teclado), Wesley Correa (bateria), Caíque Rodrigues (baixo), Henrique Marques e Rafael Sila (guitarras); além de Gabrielle Abreu e Miquéias Daniel que completam o back vocal.




Em outro momento de grande emoção, em lágrimas, o Pr. Wilson Gomes anunciou que o novo pastor do Jardim Ludi não iria sair do altar, mas sim da nave da igreja, e pouco depois revelou que o nome indicado pelo Senhor Deus para liderar aquela igreja não era de um homem, mas sim de uma mulher, e convidou a Dca. Ednéia Marques para pastorear a congregação, auxiliada pelo seu esposo, irmão Ronaldo Marques.




Mais uma grande surpresa aconteceu no momento da ministração da palavra, quando o mensageiro da noite, Pr. Eloi Buhl comunicou que está definitivamente se transferindo para nossa igreja juntamente com sua família, e aproveitou a oportunidade para testemunhar sobre como Deus o tirou do Candomblé para fazer dele um pregador do Evangelho. E ainda ministrou uma abençoada palavra baseada em Marcos 10:46:53, sobre o encontro transformador do cego Bartimeu com Jesus Cristo, do qual ele saiu curado.

Uma noite que prova que a obra não é nossa, mas sim de Deus. Ele sabe como governar o seu Reino e feliz é o homem que sabe ouvir a sua voz, se posicionar debaixo da santa vontade e se entrega sem reservas ao querer de Deus...