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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Mais que uma Semente


Ali, dentro do alforje, ela não passava de mais uma semente, apenas mais uma entre centenas de iguais... Não havia perspectivas e nem planejamentos para ela, fadada a passar dias a fio naquele recipiente escuro, abarrotada por suas irmãs sementes, tão desprovidas de propósito quanto ela mesma.

Mas então, de repente uma luz irrompe na escuridão, e ela observa atônita a assustadora mão do lavrador que abarca uma porção de suas companheiras, e no embrólio, a pobre sementinha é apenas mais uma a ser violentamente raptada de seu confortável habitat. Ela gostava de estar ali...

Sua lembrança mais remota é a do aconchego de um doce fruto, da qual também foi extirpada por mãos humanas. Dali ela foi levada por um tempo ao sol, ladeadas por outras sementes tão perplexas quanto ela mesma, e posteriormente, encontrou novo refúgio naquela embalagem escura, porém acalentadora. Será que a mesma história iria se repetir? Para seu espanto, a resposta foi um grandioso não.

As mãos que a arrebataram, agora dispersa todas as sementes pelo chão, fazendo cada uma delas cair em uma cova profunda (na ótica de uma semente). Ali, pela primeira vez em toda a sua existência, ela estava sozinha, amedrontada e aflita. Seu pavor só fez aumentar quando montanhas de terra recaíram sobre seus olhos, e o peso do solo sentiu esmagador contra seus ombros. Ela sufocou.... Tentou gritar, mas ninguém ouviu... Lutou bravamente para chegar a superfície, mas se quer, saiu do lugar, afinal, era apenas uma semente de circularidade irregular. Então ela se conformou com seu destino, e ali, sedenta, esperou o fim chegar... Tudo escureceu, e a pobre sementinha sucumbiu a desesperança. E então morreu!

Ei, espere um minuto! Sementes não morrem... São bem mais que apenas sementes... Elas se transformam!

Quando despertou de seu sonho mórbido, a semente percebeu que não era mais a mesma. Tinha braços e tinha pernas. Suas pernas aprofundavam no solo em busca de água, e ela bebeu... Seus braços escavavam o solo, conquistando bravamente a superfície, e ela viu o sol. Suas forças se renovaram e ela continuou crescendo... Pés e pernas viraram raízes profundas, braços se tornaram em ramos e depois galhos, e pouco a pouco, ela retumba triunfante como uma frondosa árvore. Com o tempo, a outrora semente gera frutos... Muitos frutos... Os pássaros dela tiram sustento, os homens dela obtêm sabor...

Em cada um de seus frutos, gera dezenas de novas sementes, que se por acaso forem semeadas com o mesmo amor, também viveram suas próprias histórias de transformação... Afinal, onde houver alguém disposto a lançar uma semente na boa terra, haverá colheita em abundância!

Primícias 

Entregar ao Senhor as primícias da nossa renda é dar-lhe honra. É reconhecer sua soberania. É demostrar o lugar especial que Ele ocupa em nossas vidas. Que o priorizamos acima de qualquer coisa, e que Ele está entronizado em nosso coração.

Nesta semana, entramos em campanha de oração, preparando o solo para a semeadura que faremos no próximo domingo...  Mais do que uma oferta, mais que apenas uma campanha... A Festa das Primícias 2014 é uma declaração de respeito à grandeza do nosso Deus e um pedido para que Ele continue sendo o Senhor Absoluto de nossa vida no ano que está por vir.... Participe. Plante... Colha!!!!


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