Ali, dentro do alforje, ela não passava de mais uma
semente, apenas mais uma entre centenas de iguais... Não havia perspectivas e
nem planejamentos para ela, fadada a passar dias a fio naquele recipiente
escuro, abarrotada por suas irmãs sementes, tão desprovidas de propósito quanto
ela mesma.
Mas então, de repente uma luz irrompe na escuridão, e
ela observa atônita a assustadora mão do lavrador que abarca uma porção de suas
companheiras, e no embrólio, a pobre sementinha é apenas mais uma a ser violentamente
raptada de seu confortável habitat. Ela gostava de estar ali...
Sua lembrança mais remota é a do aconchego de um doce
fruto, da qual também foi extirpada por mãos humanas. Dali ela foi levada por
um tempo ao sol, ladeadas por outras sementes tão perplexas quanto ela mesma, e
posteriormente, encontrou novo refúgio naquela embalagem escura, porém
acalentadora. Será que a mesma história iria se repetir? Para seu espanto, a
resposta foi um grandioso não.
As mãos que a arrebataram, agora dispersa todas as
sementes pelo chão, fazendo cada uma delas cair em uma cova profunda (na ótica
de uma semente). Ali, pela primeira vez em toda a sua existência, ela estava
sozinha, amedrontada e aflita. Seu pavor só fez aumentar quando montanhas de
terra recaíram sobre seus olhos, e o peso do solo sentiu esmagador contra seus
ombros. Ela sufocou.... Tentou gritar, mas ninguém ouviu... Lutou bravamente
para chegar a superfície, mas se quer, saiu do lugar, afinal, era apenas uma
semente de circularidade irregular. Então ela se conformou com seu destino, e
ali, sedenta, esperou o fim chegar... Tudo escureceu, e a pobre sementinha
sucumbiu a desesperança. E então morreu!
Ei, espere um minuto! Sementes não morrem... São bem
mais que apenas sementes... Elas se transformam!
Quando despertou de seu sonho mórbido, a semente
percebeu que não era mais a mesma. Tinha braços e tinha pernas. Suas pernas
aprofundavam no solo em busca de água, e ela bebeu... Seus braços escavavam o
solo, conquistando bravamente a superfície, e ela viu o sol. Suas forças se
renovaram e ela continuou crescendo... Pés e pernas viraram raízes profundas,
braços se tornaram em ramos e depois galhos, e pouco a pouco, ela retumba
triunfante como uma frondosa árvore. Com o tempo, a outrora semente gera
frutos... Muitos frutos... Os pássaros dela tiram sustento, os homens dela
obtêm sabor...
Em cada um de seus frutos, gera dezenas de novas
sementes, que se por acaso forem semeadas com o mesmo amor, também viveram suas
próprias histórias de transformação... Afinal, onde houver alguém disposto a
lançar uma semente na boa terra, haverá colheita em abundância!
Primícias
Primícias
Entregar ao
Senhor as primícias da nossa renda é dar-lhe honra. É reconhecer sua soberania.
É demostrar o lugar especial que Ele ocupa em nossas vidas. Que o priorizamos
acima de qualquer coisa, e que Ele está entronizado em nosso coração.
Nesta semana,
entramos em campanha de oração, preparando o solo para a semeadura que faremos
no próximo domingo... Mais do que uma
oferta, mais que apenas uma campanha... A Festa das Primícias 2014 é uma
declaração de respeito à grandeza do nosso Deus e um pedido para que Ele
continue sendo o Senhor Absoluto de nossa vida no ano que está por vir....
Participe. Plante... Colha!!!!
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