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quarta-feira, 4 de março de 2015

Quarta Forte com Missº Júlio Thomáz


Você conhece um certo cireneu chamado Simão? Deixe que escritor Steve Dewhirst o apresente:
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Simão  estava no lugar errado e na hora errada. Enquanto Jesus fazia o seu árduo percurso do Pretório até o Gólgota, os soldados romanos obrigaram Simão a trabalhar. Tudo o que se sabe desse homem acha-se na combinação dos relatos de Mateus, Marcos e Lucas: "E, como o conduzissem, constrangendo um cireneu, chamado, Simão, pai de Alexandre e Rufo, que vinha do campo, para que carregassem-lhe a cruz". É tudo o que temos. Cirene ficava na costa da África do Norte e tinha sido fundada como uma colônia grega por volta de 600 anos antes. Nessa comunidade grega, mais tarde entregue à posse dos romanos, foi acolhida uma grande comunidade de judeus.  Ao que tudo indica, Simão encontrava-se em Jerusalém em razão da Páscoa, e Marcos registra que Simão foi escolhido por acaso: "Que passava, vindo do campo".

Parece que se tratava de um espectador inocente. Que deve ter pensado quando foi tomado no horror de uma crucificação?  Especulações não faltaram acerca da identidade de Simão e acerca de seu futuro. Houve quem tentasse ligar o seu nome a outras personagens do Novo Testamento. Na verdade, é bem possível que ele seja mencionado como o pai de Alexandre e de Rufo porque eles eram bem conhecidos dos cristãos primitivos, mas mesmo assim isso não nos informa quem eles eram. Simão, de Cirene, passa brevemente pelo palco das Escrituras, depois desaparece de novo na obscuridade. Mas uma coisa é certa: Simão se viu face a face com o Salvador crucificado, assim como todos nós devemos.

Simão foi testemunha ocular do que devemos testemunhar pela fé: "O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Só podemos ficar nos perguntando se ele jamais veio a perceber a importância daquele momento. O que Simão pensou quando percebeu a cruz de quem estava carregando? Que opinião ele tinha formado acerca desse profeta e pregador itinerante? Será que Simão estava de acordo com os fariseus, ou teria pranteado junto com o povo comum? Jamais saberemos. O que importa, entretanto, é como Simão reagiu após o Calvário.

Antes da crucificação, Simão era apenas como todos nós. "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3:23). Era um pecador, perdido e condenado, incapaz de expiar os próprios pecados. É exatamente a condição em que estamos hoje. Mas, após a cruz, as coisas mudaram para sempre!

Foi com uma mensagem inspirada na vida deste icônico personagem, que o Missº Júlio Thomáz ministrou a palavra do Senhor, na Quarta Forte de 04/03/2014. Ninguém jamais terá um encontro com Jesus e continuaria impassível, pois basta um olhar do Cristo encarnado para modificar completamente a vida de quem tem a felicidade de encontra-lo, seja qual for a circunstâncias.

A Quarta Forte volta na próxima semana, apresentando Jesus as pessoas, promovendo transformação de vida... Participe!

Missº Júlio Thomáz

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