Você conhece um certo cireneu chamado
Simão? Deixe que escritor Steve Dewhirst o apresente:
.
Simão estava no lugar errado e na hora
errada. Enquanto Jesus fazia o seu árduo percurso do Pretório até o Gólgota, os
soldados romanos obrigaram Simão a trabalhar. Tudo o que se sabe desse homem
acha-se na combinação dos relatos de Mateus, Marcos e Lucas: "E, como o
conduzissem, constrangendo um cireneu, chamado, Simão, pai de Alexandre e Rufo,
que vinha do campo, para que carregassem-lhe a cruz". É tudo o que
temos. Cirene ficava na costa da África do
Norte e tinha sido fundada como uma colônia grega por volta de 600 anos antes.
Nessa comunidade grega, mais tarde entregue à posse dos romanos, foi acolhida
uma grande comunidade de judeus. Ao que
tudo indica, Simão encontrava-se em Jerusalém em razão da Páscoa, e Marcos registra
que Simão foi escolhido por acaso: "Que passava, vindo do campo".
Parece que se tratava de um espectador
inocente. Que deve ter pensado quando foi tomado no horror de uma crucificação?
Especulações não faltaram acerca da
identidade de Simão e acerca de seu futuro. Houve quem tentasse ligar o seu
nome a outras personagens do Novo Testamento. Na verdade, é bem possível que ele
seja mencionado como o pai de Alexandre e de Rufo porque eles eram bem
conhecidos dos cristãos primitivos, mas mesmo assim isso não nos informa quem
eles eram. Simão, de Cirene, passa brevemente pelo palco das Escrituras, depois
desaparece de novo na obscuridade. Mas uma coisa é certa: Simão se viu face a
face com o Salvador crucificado, assim como todos nós devemos.
Simão foi testemunha ocular do que
devemos testemunhar pela fé: "O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo" (João 1:29). Só podemos ficar nos perguntando se ele jamais
veio a perceber a importância daquele momento. O
que Simão pensou quando percebeu a cruz de quem estava carregando? Que opinião
ele tinha formado acerca desse profeta e pregador itinerante? Será que Simão
estava de acordo com os fariseus, ou teria pranteado junto com o povo comum?
Jamais saberemos. O que importa, entretanto, é como Simão reagiu após o Calvário.
Antes da crucificação, Simão era apenas
como todos nós. "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus"
(Romanos 3:23). Era um pecador, perdido e condenado, incapaz de expiar os
próprios pecados. É exatamente a condição em que estamos hoje. Mas, após a
cruz, as coisas mudaram para sempre!
Foi com uma mensagem inspirada na vida
deste icônico personagem, que o Missº Júlio
Thomáz ministrou a palavra do Senhor, na Quarta Forte de 04/03/2014. Ninguém
jamais terá um encontro com Jesus e continuaria impassível, pois basta um olhar
do Cristo encarnado para modificar completamente a vida de quem tem a
felicidade de encontra-lo, seja qual for a circunstâncias.
A Quarta Forte volta na próxima semana,
apresentando Jesus as pessoas, promovendo transformação de vida... Participe!
Missº Júlio Thomáz |
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