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domingo, 5 de abril de 2015

Agentes de Satanás


Texto baseado na mensagem ministrada no Culto da Família realizado em 05/04/2015, pelo Dc. Bene Wanderley.

Inegavelmente a Igreja (o Corpo, cuja cabeça é Cristo), tem vivido uma crise de identidade, e muitos cristãos (o Templo de Deus, que somos nós) já tiveram seus valores corrompidos e a mente cauterizada pelo pecado. Com isso, um câncer maligno tem se disseminado no seio da Igreja, fazendo com que muitos “membros” se separam do Corpo, e literalmente, apodrecem em vida, morrendo espiritualmente. Estes crentes se deixam influenciar pelo próprio Satanás que os instigam a um sentimento de auto suficiência e negação ao Corpo, cuja cabeça é Cristo. Esta é uma anomalia maligna que transforma cristãos, outrora frutíferos, em verdadeiros agentes do inimigo dentro da congregação, deturpando a sã doutrina, pervertendo os valores e incitando rebelião contra Deus e seus escolhidos... Chegou a hora do conserto, do apelo a Graça e a Misericórdia, pois Deus eliminará pela raiz a ramo nocivo e o lançará no fogo para preservar a árvore...

Já nos primeiros dias da Igreja como “instituição”, alguns parâmetros foram estabelecidos sobre como deveria ser sua postura em relação ao próprio Cristo e aos homens. Primeiramente, eles foram obedientes a ordenança de Jesus para ficaram em Jerusalém até serem revestidos de poder. Este fato se sucedeu cerca de dez dias após a ascensão do Messias, quando o Espírito Santo foi derramado sobre os 120 remanescentes que perseveravam em oração. Lucas nos dá detalhes deste importante evento em Atos 2:1-4, e ainda revela que através de um único sermão, quase três mil almas se converteram naquele dia (Atos 2:41). O crescimento da Igreja era assombroso, mas a essência do cristianismo se mantinha inalterada. Antigos e novos cristãos viviam em perfeita e ampla união, praticando com perseverança os ensinamentos apostólicos. Havia na alma de cada crente grande senso de temor e respeito. A comunhão era cultivada de uma forma onde todos pudessem assentar fraternalmente numa única mesma mesa e realizar a mesma oração. Os apóstolos pregavam com grande autoridade e poder sobre o “Cristo Ressuscitado”, realizando muitos prodígios e sinais no nome de Jesus. Entre eles não havia gente necessitada, pois os que possuíam mais, vendiam suas propriedades e bens, depositando os valores aos pés dos apóstolos, para que fosse distribuído entre os que mais precisavam.  Este com certeza é “o” modelo a ser seguido pelas igrejas de qualquer época e em qualquer lugar, mas que infelizmente, o tempo aliado ao egoísmo humano, tem conseguido corromper.

O grande desejo de Cristo para sua Igreja, é que ela seja um diferencial neste mundo que jaz no maligno, um farol para guiar os perdidos rumo a um porto seguro, uma luz intensa e incessante em meio as trevas. Somos uma carta viva (e aberta), escrita pelo próprio Deus e enviada aos homens para testificar sobre Jesus. Quem se opõem a este propósito, peca contra o Corpo de Cristo, se torna um agente de Satanás e se coloca na berlinda, à espera da foice de Jeová, pois  se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo (I Coríntios 3:17).


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