Texto
Áureo
E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã
a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
I Coríntios 15:14
Verdade
Aplicada
A obra redentora de Cristo repousa
sobre Sua ressurreição, pois se Cristo não ressuscitasse, o cristianismo seria
como qualquer outra religião.
Textos
de Referência
Efésios 2.1-3, 6
E vos vivificou, estando vós mortos
em ofensas e pecados, em que, noutro tempo, andastes segundo o curso deste
mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos
filhos da desobediência; entre os quais todos nós também antes andávamos nos
desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos
por natureza filhos da ira, como os outros também.
E nos ressuscitou juntamente com ele
e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus.
A
mensagem de um jovem pregador
Desde a mais tenra idade, Jesus já se
destacava como um exímio orador. Aos doze anos, deixou boquiaberta toda a
cúpula da sinagoga em Jerusalém, explanando com propriedade o livro da lei para
aos maiores mestres daquele tempo. O evangelista Lucas não apenas relata este
fato, como testifica sobre o constante crescimento do menino, em graça e em
conhecimento. (Lucas 2:41-52). Dentro da cultura judaica daquela época, um
jovem estava apto a seguir sua vocação após os vinte anos de idade, mas apenas
aos trinta, a sociedade passava a aceitar sua liderança. Jesus, como homem,
respeitou milimetricamente esta questão cultural, e se lançou na vida publica
apenas após completar seu trigésimo aniversário. Jesus era um frequentador
assíduo da sinagoga, sendo reconhecido por seus pares como um Rabi, que
significa “mestre” (João 13:13). Ele usava a Torá como base didática e sempre
impressionou seus ouvintes por sua autoridade no falar. Mas foi somente a
partir de seu batismo, que Jesus iniciou seu ministério pessoal, propondo uma
revolução espiritual e oferecendo uma visão inovadora sobre o Reino de Deus, já
que sua mensagem se expandia para além da fria letra da lei. Jesus cuidava em
cumprir todos os preceitos estabelecidos por Moisés, mas almejava que seus
ouvintes não amassem a Deus por uma ordenança legislativa, e sim com inteireza
de coração. Sua pregação condenava veementemente o pecado, mas ao mesmo tempo
acolhia calorosamente o pecador com braços misericordiosos. Jesus expunha as
fragilidades do sistema religioso judaico, e apresentava o caminho prefeito
para o Reino dos Céus, que nem sequer passava perto dos “atalhos” apregoados
pelos líderes da religião judaizante.
A mensagem de Jesus era profunda, instigante,
veemente, inquietante e afrontava diretamente inúmeros interesses pessoais de
gente mui poderosa. Com isso, um grande grupo de religiosos influentes se
posicionava publicamente contra o jovem pregador proveniente da pequena cidade
de Nazaré. Jesus não se intimidou. A duração de seu ministério seria
extremamente curta, e não havia tempo a se perder. Ele fazia valer sua
popularidade para ajuntar ao seu redor as multidões, e as ensinava a amar ao
Senhor e ao próximo, com toda a força da alma e com sinceridade de coração. A
mensagem hipócrita dos religiosos era centralizada do próprio ego, e não lhes
interessa a proliferação desta nova filosofia baseada em igualdade e liberalidade,
então era precioso calar o opositor, e inúmeras foram as tentativas de fariseus
e saduceus para silenciar a mensagem de Cristo. Um homem simples contra muitos
poderosos...
Mas Jesus tinha algo especial, que o
fazia ser melhor que seus autodenominados inimigos. Ele era o Filho de Deus, e
suas palavras jamais soaram vazias ou pragmáticas, pois eram acompanhadas de
sinais e prodígios maravilhosos. Seus feitos percorriam toda a terra,
despertando o interesse de um numero cada vez maior de pessoas para a mensagem
do Rabi carpinteiro. E por mais que os religiosos tentassem ofuscar a grandeza
do ministério e a importância da pregação de Jesus se valendo de palavras
contra palavras, Cristo suplantava toda aquela casta opositora através do
poder de Deus, que por ele se manifestava... Fica bem mais difícil desmerecer a
pregação de homem quando ele cura enfermos, abre olhos de cegos,
transforma água em vinho e traz mortos de volta a vida ...
O
significado dos milagres de Jesus
Uma nova dispensação para a
humanidade é inaugurada em Jesus. Sem Ele nada do que foi feito se fez (João
1.3). Sua ressurreição redime o pecador, traz esperança e cura toda sorte de
males através de Sua graça infinita. Deus é a fonte de todos os milagres. No
Novo Testamento, essa fonte encarna na pessoa de Jesus Cristo e, a partir de
sua chegada a este mundo, todas as coisas passam a ter um novo sentido,
inclusive, a experiência sobrenatural, onde milagres são acontecimentos
cotidianos na vida daqueles que o servem. Embora a pessoa de Jesus Cristo seja
muito maior que seus feitos, seu milagroso agir jamais poderá ser desvinculado
de seu ministério, porque seus milagres são a confirmação e a definição de Sua
pregação (Mateus 9:32 / 12.22). Os milagres realizados por Jesus inauguram o
tempo escatológico que os profetas anunciaram (Lucas 12:20). Eles são a
manifestação do Reino de Deus que está chegando, revelando o “novo” dentro do
mundo antigo. Se desconsiderarmos os milagres onde predominam as curas e a
libertação, mutilaremos a proclamação de sua Palavra. Existe um vínculo
indissolúvel entre a vinda do Reino de Deus e os atos prodigiosos de Jesus. Os
milagres realizados por Ele devem ser entendidos como sinais e não apenas como
obras maravilhosas. Faz-se necessário ter discernimento espiritual para
reconhecê-los como tal, pois, sem a iluminação que acompanha o compromisso
cristão, os milagres serão reconhecidos apenas como grandes feitos.
Os milagres realizados por Jesus
trazem o Reino futuro de Deus para o presente (Marcos 1:14-15). Pouco a pouco,
Jesus vai inserindo no contexto humano a manifestação do Reino que veio nos
anunciar (Lucas 19:10). Duas coisas se tornam muito evidentes através de Seus
feitos milagrosos: a destruição do reino de Satanás (Mateus 8:29 / Lucas 4:41 –
12:20); e a implantação do poder salvador de Deus (João 1:12 - 3.16 / Efésios
2:8-9 / I Timóteo 1:15). Os evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos, e Lucas) usam
o termo “dynamis” para a designação dos milagres operados por Jesus. Esse termo
não ressalta o caráter milagroso das obras realizadas, mas o poder que nelas se
manifesta. O poder de um Deus cujo nome Jesus está falando e agindo, não para
despertar a atenção ou promover-se, mas para ser compreendido como veículo pelo
qual Deus traz salvação à humanidade. Merece ser especialmente ressaltado que
os milagres de Jesus, em sentido exclusivo, possuem caráter salvífico. Assim
como Ele não praticou milagres que fossem meros espetáculos, assim também
faltam milagres de castigo ou de maldição. Não há sequer um exemplo em que o
milagre fosse usado para impor às pessoas sanções ou penas e lhes evidenciar a
sua condenação. É extremamente necessário entender que, em Sua infinita
misericórdia, Deus se compadece de Sua criatura e não quer aniquilar, mas sim
salvar vidas (Marcos 3:1-12 / João 3:16).
Na pessoa de Jesus Cristo, o próprio
Reino de Deus exerce uma função criteriosa que distingue um milagre divino de
outros acontecimentos, dos quais podemos negar a existência. Todavia, estes
acontecimentos jamais poderão recuperar o homem para Deus. A presença do Reino
é real em nosso mundo, não é algo indescritível nem uma vaga esperança utópica
(Lucas 17:20-21). O Reino de Deus é uma realidade documentada onde a doença é
superada, o sofrimento amenizado, o pecado e a morte são vencidos e o homem é
liberto dos poderes maléficos que aprisionam sua alma. O Reino de Deus
determina o qual vem a ser um milagre porque nem todo fenômeno ou acontecimento
extraordinário pode ser enquadrado como uma manifestação divina, uma vez que
Satanás também se manifesta com prodígios de mentira (Êxodo 7.11 / II
Tessalonicenses 2:8-12 / Apocalipse 16:14). Em um sentido bem autêntico, o
milagre acontece quando o homem volta a ser o homem que Deus quer que ele seja,
onde o indivíduo é colocado na esfera da soberania de Deus e é, por
conseguinte, curado em sentido mais amplo.
A
multiforme sabedoria de Deus
Deus nunca teve a intenção de
impressionar os homens com seu poder. Sua vontade será sempre conquistar o
homem através do amor, por esta razão estendeu sua graça sobre toda a
humanidade para que através dela, o homem possa se voltar para Ele em gratidão
(Romanos 11:32 / Efésios 2:8-9). Milagres não são unicamente os que rompem com
as leis da natureza. Eles podem ser vistos de várias formas como, por exemplo:
o perdão dos pecados (Marcos 2:5 / Lucas 7:48); a pregação do evangelho aos
necessitados (Mateus 11:5 / Lucas 4:18 – 7:22); a transformação de uma vida (Lucas
19:1-5); a libertação do poder das riquezas e da ansiosa solicitude pela vida
(Mateus 6:24; Lucas 12:22). Os milagres realizados por Jesus jamais ocorreram
dissociados de sua Palavra. Através dela, Jesus perdoa os pecados e cura o
paralítico (Marcos 2:1); os demônios são expelidos (Marcos 5:8 - 9.25); Ele
convoca seus seguidores (Marcos 1:16). Assim, podemos concluir que seus atos
poderosos são efeitos da exousîa de Sua Palavra (Marcos 1:21-27), da Sua
flagrante autoridade doutrinária (Mateus 7:28) e do anúncio da chegada do Reino
de deus (Lucas 11:20). A palavra grega exouîa é geralmente traduzida como
“autoridade” e, as vezes, como “poder”. A origem da palavra está na ideia do
“poder da escolha”, a “liberdade de agir” e da “permissão”. A partir disto vem
a ideia do poder físico ou mental. Mas ainda, a habilidade ou força que se
recebe para exercer sobre outros.
Existe uma relação muito estreita
entre a fé e o milagre. Na verdade, a fé jamais foi premissa para que Jesus
operasse um milagre. Todavia, mesmo não sendo premissa, a fé tanto pode gerar o
milagre quanto o milagre gerar a fé. Quando o homem entende o agir milagroso de
Jesus, o resultado é a valorização das coisas da vida e uma gratidão que se
constituirá em um chamado para a fé (Efésios 2:8-9 / Tito 2:11 – 3:3-7). O milagre
da graça de Deus pode ser experimentado de muitas formas. A fé jamais foi
premissa para que Jesus operasse um milagre. Que fé possuía Lázaro em seu
túmulo ou ainda o filho da viúva de Naim? Entretanto, mesmo não sendo premissa,
a fé tanto pode gerar o milagre, quanto o milagre gerar a fé. Sendo Evangelho
devidamente anunciado e ouvido, a sensibilidade para o imerecido brotará no
coração humano. É preciso entender que uma vez compreendido o verdadeiro
significado do perdão divino, ali também se enxergará os benefícios da graça
divina, ainda que estes pareçam normais e sejam recebidos por vias naturais.
Por exemplo, os dez leprosos foram curados todos, mas apenas um, o samaritano,
experimentou verdadeiro milagre ao voltar a Jesus, dando glória a Deus em alta
voz (Lucas 17:11-19).
Os milagres realizados por Jesus
Cristo não se restringem apenas a esfera espiritual. A “dynamis” divina opera
com efeitos transformadores tanto na esfera do corpo quanto na sociedade. Temos
o claro exemplo dos leprosos que, após a cura, voltam a ser reintegrados à
sociedade da qual foram afastados (Lucas 17:17-19). Na ressurreição do filho da
viúva de Naim não é citada a compaixão de Jesus para com o morto, mas sim para
com a viúva (Lucas :.11-15). Do mesmo modo que o pecado prejudica e destrói a
comunhão entre os seres humanos, a doença, a possessão e a morte completam este
ciclo de destruição. Em Seus atos milagrosos. Jesus sempre expressa os
propósitos da salvação tanto em relação ao indivíduo quanto em relação à
sociedade e ao mundo (Marcos 2:9-12 / Lucas 19:10). Se fizermos uma composição
ou análise de todos os milagres realizados por Jesus (curas, expulsão de
demônios e etc.) veremos que a rigor nada mais são do que variantes daquele
único e grande milagre, a saber, a revelação da graça de Deus para o homem
pecador e possesso, doente e faminto, medroso e cativo. Não que Deus deixasse
de ser juiz, mas o juízo se torna ameaça apenas se a graça for rejeitada. Deste
modo, os milagres de Jesus estão a serviço do reino de deus e, simultaneamente,
a serviço do homem, de sua vida e salvação.
Vivenciando
Milagres
Deus se manifesta em nós e por nós
das mais diversas e maravilhosas maneiras, inda que por vezes sequer estamos
inclinados a perceber. Vivenciamos milagres desde a fecundação e nossa vida
pode ser definida como uma sucessão constante de “grandiosos pequenos milagres”.
Infelizmente, muitas vezes, nossa megalomania religiosa só valoriza a atuação
divina em obras portentosas ou sinais de abrangência cósmica, mas é preciso uma
atenção especial para perceber o trabalhar cuidadoso de Deus até mesmo na mais
micra das questões. Somente quando nos atentarmos a esse cuidar diário por
parte de nosso Deus, é que passaremos a desenvolver o senso da gratidão, e com
isso atrairemos sobre nossas vidas, bênçãos cada vez maiores. Leitores atentos
dos evangelhos irão notar que Jesus revelou seu aspecto divino
progressivamente, operando milagres discretos antes dos mais retumbantes, afim
de seus seguidores o reconhecessem como Filho de Deus, primeiramente nas coisas
pequenas. Essa é a prova de fogo do cristianismo, desenvolver a fidelidade no
pouco, para só então ser introduzido no muito (Mateus 25:21).
Até mesmo o mais impactante milagre
de Jesus (a ressurreição dos mortos) se deu de forma estratégica, aumentando a
intensidade dos efeitos paulatinamente. Primeiro, num quarto fechado,
Jesus ressuscitou a filha de Jairo, tendo como testemunhas, nada mais que uma
meia dúzia de pessoas (Mateus 9:18-26). Depois, diante de uma cidade inteira,
Jesus chamou de volta para a vida, o filho morto de uma pobre viúva (Lucas
7:11-15). Posteriormente, a nação de Israel foi impactada com a espantosa
história de Lazaro, um homem que após quatro dias, foi retirado com vida da sepultura,
por intervenção de seu amigo Jesus (João 11:1-46). Finalmente, Cristo divide
definitivamente a história da humanidade quando ressurge vivo, após três dias
no seio da terra, provando de forma irrefutável seu poder sobre a morte (Lucas
24:5). Finalmente, num futuro próximo, uma ressurreição em massa trará de volta
todos os que dormiram em Cristo, em decorrência do arrebatamento da igreja (I
Tessalonicenses 4:13-17). Portanto, independentemente do tamanho da intervenção
divina, ou do impacto que ela cause, é preciso sabedoria para entender que
milagre é sempre milagre, mesmo que receba nomes ou conotações diferenciadas.
Ressurreição,
o pilar da fé cristã
A realidade e historicidade da
ressurreição são os pilares mais importantes do Cristianismo. Tudo o que somos
e cremos está firmado nela (I Coríntios 15:14). O pecado exigia um alto preço:
a morte. No entanto, qual seria o homem que cumpriria a exigência divina, visto
que o mesmo possui natureza pecaminosa? A missão de Cristo só foi completada
após Sua ressurreição. Morrer resolveria apenas a questão da justiça. Todavia,
continuaríamos subjugados pelo poder do pecado e da morte (I Coríntios 15:22).
Era necessário que Ele vencesse a morte e nos desse a possibilidade de vencer
juntamente com Ele (Filipense 2:8 / Colossenses 2:13-15). Com a ressurreição, o
poder salvífico de Deus, que já estava em evidência através dos milagres de
Jesus, se tornou para a cristandade a realidade determinante. Desse modo, os
milagres de outrora passaram a ser vistos como protótipos e ilustrações daquilo
que é possível se experimentar através da fé (Marcos 9:23 / João 14:12).
O grande milagre da cruz fez recair
sobre nós a graça, que nos permite resistir e vencer esses poderes, dando-nos
capacidade para viver em obediência a Deus e em liberdade num mundo da morte.
Somente sob a cruz de Jesus Cristo pode ser experimentado também o poder de sua
ressurreição (II Coríntios 4:6-12 / Filipenses 3:9-10). É por esse motivo que a
graça, favor imerecido, nos basta (II Coríntios 12:7). Milagre é o poder da
graça que, embora não satisfaça sempre os desejos subjetivos, fornece a energia
para resistir à morte, à lei e ao pecado. Dessa forma, para o apóstolo Paulo,
milagre não é preterição da morte, do pecado e do sofrimento. Explique para os
alunos que a ressurreição de Jesus não eliminou todos os poderes malignos de
uma vez por todas. Argumente que eles ainda existem. Nós, cristãos, ainda
vivemos expostos a estes poderes, porém, em Cristo Jesus, somos mais que
vencedores (Romanos 8:37). Milagre é o poder da vitória sobre os mesmos.
Milagre é a força para resistir e a capacidade para viver em nova obediência a
Deus e em liberdade num mundo da morte. Somente sob a cruz de Jesus Cristo pode
ser experimentado também o poder de sua ressurreição (II Coríntios 4:8 /
Filipenses 3:10).
A mensagem dos apóstolos estava
alicerçada única e exclusivamente na ressurreição de Cristo (I Coríntios 15:13
/ Filipenses 3:9-10). Mesmo sofrendo perseguição, eles afirmavam que jesus era
a esperança da humanidade. Propagando a fé, tudo o que esses homens esperavam
era o desprezo, as prisões, os tormentos e a morte. No entanto, com uma fé
heroica, esses homens suportaram firmes todas estas misérias. É magnífico
perceber que eles viram coisas espetaculares porque jamais retrocederam. Eles
foram expostos a mortes miseráveis, contudo, os sobreviventes prosseguiram com
maior vigor e determinação. É extremamente importante lembrar que toda fé
cristã tem por conteúdo básico a ressurreição de Jesus dentre os mortos. O
poder vivificador de Deus salvou Jesus da morte e O entronizou como Senhor. Por
esta razão, diante dEle todo joelho se dobrará nos céus, na terra e debaixo da
terra e toda língua confessará que Ele é o Senhor, para glória de Deus Pai (Filipenses
2:10- 11). O poder de Deus está a
disposição de todos nós (João 14:12). Milagres não são coisas do passado. Eles
são e sempre serão uma realidade na vida de todo aquele que crê. Um dos
propósitos mais importantes pelo qual Deus nos ungiu foi para nos tornar
testemunhas do seu poder (Atos 1:8 / Marcos 16:17).
Continuadores
do Ministério de Cristo
A capacidade de realizar proezas
sobre humana é uma das maiores ferramentas que Deus disponibilizou aos seus
servos ao longo de toda a história. Patriarcas, juízes e profetas utilizaram em
larga escala deste recurso para os fins mais diversos, como livrar Israel de um
inimigo, prover sustento ao povo, ajudar pessoas desesperadas, humilhar deuses
pagãos e desafiar reinados ditatoriais, visando sempre, a glória de Deus e a
oblação do nome poderoso do Senhor.Com a IGREJA essa realidade não é diferente.
Embora muitas acreditem que os milagres não são para os nossos dias, a Bíblia
nos diz exatamente o contrario. João registra uma promessa maravilhosa feita
pelo próprio Jesus, onde o Messias enfatiza que aqueles que creem nele, podem
sim realizar as mesmas obras por ele realizadas, e ainda avançar para coisas
maiores (João 14:12). Considerando que em sua passagem sobre a Terra, Jesus curou
cegos, aleijados, mudos e leprosos, expulsou demônios promovendo libertação,
andou sobre o mar, transformou água em vinho e ressuscitou mortos, então
podemos concluir que o potencial miraculoso que reside no cristão é
extraordinário.
Quando comissionou seus discípulos a
continuarem a obra por ele iniciada, Jesus concedeu para aqueles homens poder e
autoridade, além do respaldo de sua presença divina. Com essa legalidade
espiritual e fazendo do nome de Jesus sua "arma", os seguidores de
Cristo tornam-se capazes de curar enfermos, expulsar demônios, falar idiomas
específicos e sobreviver a investidas mortais de possíveis inimigos (Marcos
16:17-18 / Lucas 10:19). Em sua primeira carta aos coríntios, Paulo lista nove
habilidades sobrenaturais, chamadas de “dons do espírito”, que são entregues a
membros do corpo de Cristo, visando à edificação de toda a igreja, proporcionando
meios de impactar o indivíduo mediante feitos inumanos, que comprovam a atuação
de Deus através deste povo. Dentre as nove capacitações citadas pelo apóstolo,
duas delas tem por finalidade a realização de feitos milagrosos para
aperfeiçoamento da fé: Dons de Cura e Dons de Operação de Maravilhas (I
Coríntios 12:8-9).
Se toda a nossa fé esta centrada em
Jesus e abalizada pelas suas palavras, temos também que crer na atualidade dos
milagres, pois a verdadeira igreja não teve mudanças em sua essência, a obra
que lhe foi confiada ainda é a mesma e as ferramentas disponibilizadas aos
primeiros cristãos para viabilizar este trabalho, ainda estão em perfeito
estado de conservação. A diferença é que pela incredulidade latente nos dias de
hoje, preferimos uma zona de conforto, e assim, embora nossa mensagem diga que
Jesus opera grandes milagres, na pratica, pouco trabalhamos para que os mesmos
acontecem, e com isso perdemos a chance de mudar o pensamento desta geração
incrédula, que talvez, se presenciasse a teórica do milagre se tornando em um
“fato”, seria realmente impactada pelo evangelho. Pois se contra a PALAVRA,
muitos intelectuais e religiosos tecem teorias e levantam dúvidas, contra um milagre,
fica difícil pautar em contrapartida. E esta é sem dúvida, a principal
contribuição que a realização de obras miraculosas pela igreja, traz para o
Evangelho de Jesus.
Participe da
EBD deste domingo, 05/07/2015, e descubra você também o maravilhoso poder de
Jesus Cristo e o segredo do sucesso apostólico.
Material
Didático:
Revista
Jovens e Adultos nº 96 - Editora Betel
Comentarista: Pr. Abner de Cássio Ferreira
Sinais,
Milagres e Livramentos do Novo Testamento
Lição 1
Lição 1
Comentários Adicionais (em verde)
Pb. Miquéias Daniel Gomes
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