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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Quarta Forte com Pr. Elói Buhl


Havia um homem mui ganancioso que durante os melhores anos de sua vida, dedicou-se desenfreadamente na busca de muita riqueza. Cada moeda ganha era imediatamente investida, gerando cada vez mais lucro, abarrotando de ouro seus cofres. Cada dia de sua existência foi dedicada ao labor desmedido, e as demais coisas, simplesmente foram ignoradas por aquele homem. Quanto mais rico ficava, mais riquezas queria acumular, e nesta sede por bens materiais, os anos se passaram com muita velocidade.  Um dia, porém, aquele homem decidiu parar e aproveitar sua fortuna. Agora ele queria dormir até mais tarde, viajar despreocupamente, curtir a família e os amigos. Ele analisou seu extrato bancário e disse para si mesmo: - Descanse minha alma.... Pois temos dinheiro para viver regaladamente por muitas vidas... Mas naquela mesma noite, uma vista inesperada bateu em sua porta. A morte veio busca-lo, e mesmo que desejasse muito, nada do que ele acumulou pode ser levado para o outro lado. Para além da vida só se leva as riquezas acumuladas dentro do coração, como o amor, a fé, a bondade, a generosidade, a fidelidade e a comunhão, e para estes quesitos, a conta do homem rico estava no vermelho...

Jesus contou está parábola em Lucas 12:15-21, para ensinar aos seus discípulos que a preocupação excessiva com coisas materiais é fútil e nada agrega para eternidade. De nada adiante ajuntar imensas fortunas na terra, mas não ter nada para apresentar diante de Deus. Foi com esta palavra que o Pr. Elói Buhl encerrou a Quarta Forte deste dia 01/07/2015, citando o exemplo de postura e caráter de José. Aquele moço que tinha todos os motivos do mundo para se deixar dominar pela magoa e pela raiva, já que foi vendido pelos próprios irmãos como um escravo. No Egito, a vida lhe deu chances de tirar vantagem de suas habilidades, mas optou por preservar sua honestidade e comportamento irrepressível, mesmo que isto custasse sua liberdade. De escravo, José se tornou prisioneiro. Aqui na terra, sua vida parecia imersa em miséria e sofrimento, mas no seu, ele acumulava grandes riquezas. No tempo perfeito, Deus o elevou ao status de governador do Egito, e mesmo que sua vida agora fosse abastada, José não se deixou corromper ou contaminar pela ganancia. Seu desejo maior era Deus. Ele tinha plena consciência que se buscasse ao Senhor, as demais coisas vieram conforme a vontade do próprio Deus.  Aliás, não foi isso que Jesus nos ensinou?

Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir. A vida é mais importante do que a comida, e o corpo, mais do que as roupas. Observem os corvos: não semeiam nem colhem, não têm armazéns nem celeiros; contudo, Deus os alimenta. E vocês têm muito mais valor do que as aves! Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? Visto que vocês não podem sequer fazer uma coisa tão pequena, por que se preocupar com o restante? "Observem como crescem os lírios. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, quanto mais vestirá vocês, homens de pequena fé! (Lucas 12:23-28)

Pr. Elói Buhl

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