Havia um
homem mui ganancioso que durante os melhores anos de sua vida, dedicou-se
desenfreadamente na busca de muita riqueza. Cada moeda ganha era imediatamente
investida, gerando cada vez mais lucro, abarrotando de ouro seus cofres. Cada
dia de sua existência foi dedicada ao labor desmedido, e as demais coisas,
simplesmente foram ignoradas por aquele homem. Quanto mais rico ficava, mais
riquezas queria acumular, e nesta sede por bens materiais, os anos se passaram
com muita velocidade. Um dia, porém,
aquele homem decidiu parar e aproveitar sua fortuna. Agora ele queria dormir
até mais tarde, viajar despreocupamente, curtir a família e os amigos. Ele
analisou seu extrato bancário e disse para si mesmo: - Descanse minha alma....
Pois temos dinheiro para viver regaladamente por muitas vidas... Mas naquela
mesma noite, uma vista inesperada bateu em sua porta. A morte veio busca-lo, e mesmo
que desejasse muito, nada do que ele acumulou pode ser levado para o outro
lado. Para além da vida só se leva as riquezas acumuladas dentro do coração,
como o amor, a fé, a bondade, a generosidade, a fidelidade e a comunhão, e para
estes quesitos, a conta do homem rico estava no vermelho...
Jesus
contou está parábola em Lucas 12:15-21, para ensinar aos seus discípulos que a
preocupação excessiva com coisas materiais é fútil e nada agrega para
eternidade. De nada adiante ajuntar imensas fortunas na terra, mas não ter nada
para apresentar diante de Deus. Foi com esta palavra que o Pr. Elói Buhl encerrou a Quarta Forte deste dia 01/07/2015, citando
o exemplo de postura e caráter de José. Aquele moço que tinha todos os motivos
do mundo para se deixar dominar pela magoa e pela raiva, já que foi vendido
pelos próprios irmãos como um escravo. No Egito, a vida lhe deu chances de
tirar vantagem de suas habilidades, mas optou por preservar sua honestidade e
comportamento irrepressível, mesmo que isto custasse sua liberdade. De escravo,
José se tornou prisioneiro. Aqui na terra, sua vida parecia imersa em miséria e
sofrimento, mas no seu, ele acumulava grandes riquezas. No tempo perfeito, Deus
o elevou ao status de governador do Egito, e mesmo que sua vida agora fosse
abastada, José não se deixou corromper ou contaminar pela ganancia. Seu desejo
maior era Deus. Ele tinha plena consciência que se buscasse ao Senhor, as
demais coisas vieram conforme a vontade do próprio Deus. Aliás, não foi isso que Jesus nos ensinou?
Portanto eu lhes digo: não se preocupem com
suas próprias vidas, quanto ao que comer; nem com seus próprios corpos, quanto
ao que vestir. A vida é mais importante do que a comida, e o corpo, mais do que
as roupas. Observem os corvos: não semeiam nem colhem, não têm armazéns nem
celeiros; contudo, Deus os alimenta. E vocês têm muito mais valor do que as
aves! Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja
à sua vida? Visto que vocês não podem sequer fazer uma coisa tão pequena, por
que se preocupar com o restante? "Observem como crescem os lírios. Eles
não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu
esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que
hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, quanto mais vestirá vocês, homens de
pequena fé! (Lucas 12:23-28)
Pr. Elói Buhl |
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