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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Qual a maneira correta de se orar?

A oração pode ser interpretada como uma ligação poderosa entre céus e terra, quando o homem tem acesso as dimensões celestiais para espiritualmente estar frente a frente com Deus. 

Mais do que uma simples conversa motivada por interesses e pedidos, precisamos entender que a oração é antes de tudo um hino de um agradecimento, uma manifestação de reconhecimento e um ato de louvor.  A Bíblia faz inúmeras referências quanto a esta prática, como em Levítico 26:40-45, I Samuel 7:5 I, Reis 18:41-46, II Crônicas 33:13, Jeremias 29:7, Jeremias 33:3, Mateus 5:44, Mateus 6:5-8, Lucas 1:13; 6:12, Atos 1:14, Atos 16:25, Romanos 10:1, II Coríntios 12:7-10, Efésios 1:16, Filipenses 1:19 e Tiago 5:14-1. 

Muitos também são os exemplos de homens e mulheres de Deus que oraram em situações diversas por causas variadas. Moisés orou de forma intercessora pelo povo (Êxodo 32:31-32), Ana orou pedindo um filho (I Samuel 1: 4-18), Davi orou para confessar seu pecado (Salmo 51), Salomão orou dedicando o templo ao Senhor(I Reis 8:22 a 53), Elias orou por avivamento (I Reis 18:36-37), Eliseu orou por intervenção disciplinar, (II Reis 6:17), Josafá orou num momento de crise (II Crônicas 20:5-12), os discípulos oraram por socorro (Mateus 8:25) e Jesus orou por nós (João 17). 

Orar não é virtude, é opção.... Não é um dever, mas sim um privilégio. Não podemos alegar falta de oração em nossas vidas por não termos o dom de orar, pois a oração é uma questão de prática, de escolha, de querer fazer. Não existe na Terra, um único ser humano que esteja privado ou proibido de falar com Deus. Por mais miserável e pecador que seja o homem, o Senhor está solicito aguardando sua iniciativa para iniciar um diálogo sincero e genuíno. A oração, porém, precisa ser espontânea, gerada num coração quebrantado, desarmado de vaidades e convenções. Oração não é ladainha, verborragia ou tolas repetições, mas sim um momento único para PAI e filho se olharem nos olhos através da fé. A posição que oramos pouco importa... Ezequias orou deitado e Jonas em posição fetal. O que realmente se torna relevante é a nossa intenção e propósito.

Em Mateus 6:9-13, Jesus ensina aos seus seguidores alguns elementos básicos da oração. Primeiro ele instrui seus discípulos o valor da honestidade no momento da prece, é que repetições tolas não comovem o coração de Deus. Então, com o didatismo de um grande Mestre, Jesus realiza uma oração modelo, nos ensinado como proceder em momento tão solene:

“Pai nosso que estais no céu” (reconheça a autoridade de Deus), “santificado seja vosso nome” (reconheça a santidade de Deus, e a respeite), venha a nós o vosso Reino (reconheça o domínio de Deus sobre tudo e todos), “seja feita a vossa vontade” (reconheça a sabedoria de Deus e aceite seus desígnios), “assim na terra como no céu” (reconheça a onipresença de Deus e sinta-se abraçado por Ele). “O pão nosso de cada dia nos dai hoje” (aceite o fato que a provisão do Senhor é diária e confie plenamente no seu sustento), perdoai-as nossas ofensas (confesse seus pecados e sinta-se perdoado), “assim como perdoamos quem nos tem ofendido” (não leve mágoas para o momento da oração, só é possível se aproximar de Deus com coração puro). “Não nos deixe cair em tentação” (aceite suas limitações e fraquezas, e deixe que o poder de Deus se aperfeiçoe nelas), “mas livrai-nos do mal” (confesse que há batalhas que são grandes demais para você, e as entregue a Deus). “Pois teu é o Reino, o Poder e Glória para todo sempre” (jamais deixe passar a oportunidade de expressar louvor e gratidão pelo que o Senhor já fez em sua vida... as demais coisas virão ao seu tempo.)



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