As coisas não iam nada
bem. A escuridão havia se estendido sobre a terra e as pessoas habitavam
angustiadas sob a sombra da morte. Um jugo muito pesado fora posto sobre os
homens, que eram constantemente afligidos por varas pontiagudas. Seu opressor ascendia
sobre os mais poderosos humanos, pois seu reinado era espiritual e crescia desde a
antiguidade. Dor e tristeza eram as égides deste governo perverso. O ruído das
armaduras dos que corriam pelos campos causavam angústia em quem tentava, em
vão, ter uma noite pacífica. Todos os dias, homens outrora bons, voltavam para
casa com a roupa encharcada do sangue de seus irmãos.... Não havia paz!
Mas Deus não havia se
esquecido de seu povo, e nos últimos séculos se ocupara de preparar o mundo
para o maior acontecimento da história. O Salvador estava chegando...
Enquanto o mundo dormia
naquela noite escura e fria, numa manjedoura de Belém ecoava o choro de uma
criança, nascida sem berço, sem teto, mas não sem amor. Seus pais terrenos
acolheram-no com ternura, enrolando-o com um manto de linho e o deitando-o sobre as
palhas, afim de acalantar seu frio.
Enquanto isso, seu Pai
Celeste, se encarregou de anunciar ao mundo aquele nascimento... A plateia
escolhida para ouvir em primeira mão esta notícia foi um grupo de pastores belemitas
que cuidavam de suas greis na calada da noite. Eles assistiram de camarote um
coral de anjos que entoavam entre as estrelas um cântico de louvor:
Gloria a Deus nas
Alturas... Paz na terra aos homens de boa vontade!
Como havia sido
profetizado por Isaías, as trevas seriam dissipadas por toda eternidade, pois a
luz emanada da manjedoura de Belém, iluminou o caminho de volta para Deus:
Contudo, não haverá mais escuridão para os que estavam
aflitos. No passado ele humilhou a terra de Zebulom e de Naftali, mas no futuro
honrará a Galiléia dos gentios, o caminho do mar, junto ao Jordão. O povo que
caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra
da morte raiou uma luz.
Fizeste crescer a nação e aumentaste a sua alegria; eles se
alegram diante de ti como os que se regozijam na colheita, como os que exultam
quando dividem os bens tomados na batalha. Pois, tu destruíste o jugo que os
oprimia, a canga que estava sobre os seus ombros, e a vara de castigo do seu
opressor, como no dia da derrota de Midiã.
Pois, toda bota de guerreiro usada em combate e toda veste
revolvida em sangue serão queimadas, como lenha no fogo. Porque um menino nos
nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele
será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da
Paz.
Ele estenderá o seu domínio, e haverá paz sem fim sobre o
trono de Davi e sobre o seu reino, estabelecido e mantido com justiça e
retidão, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isso
(Isaías 9:1-7)
Para celebrar este
acontecimento tão especial evocado em toda a humanidade em decorrência do
Natal, nos reunimos na noite deste domingo, 20/12/2015, para um Culto Natalino,
onde relembramos a noite da chegada do menino Jesus, sem nos esquecermos que
aguardamos ansiosamente sua volta!
Seja bem-vindo Jesus!
Nasça todos os dias em nossos corações!
Nenhum comentário:
Postar um comentário