Em Romanos 12:9-21, o apóstolo Paulo lista
uma série de virtudes que devem ser priorizadas na vida de todo cristão, tais
como generosidade, hospitalidade, perseverança na oração, zelo não remisso,
amor fraternal sem hipocrisia, apego ao bem, aborrecimento ao mal e fervor de
espírito. Porém, duas das qualidades listadas neste texto exigem de nós um
árduo exercício de devoção, fé e fidelidade: Alegre Esperança e Paciência na
Tribulação (Romanos 12:12).
Embora aqui tenhamos dois conceitos
distintos, ambos estão completamente interligados.
A WEB define “ESPERANÇA”
como sendo uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos
relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal, sendo requerida uma
certa perseverança para se acreditar que algo é possível mesmo quando há
indicações do contrário. Para o cristão, a esperança deve estar focalizada em
Cristo e embasada em fé. Paulo apresenta em Romanos 5:1-4 um mapa do que
podemos chamar de “CAMINHO DA ESPERANÇA”:
- “Agora que fomos aceitos por
Deus pela nossa fé nele, temos paz com ele por meio do nosso Senhor Jesus
Cristo. Foi Cristo quem nos deu, por meio da nossa fé, esta vida na graça
de Deus. E agora continuamos firmes nessa graça e nos alegramos na esperança de
participar da glória de Deus. E também nos alegramos nos sofrimentos, pois
sabemos que os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a
aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança. Essa esperança não nos
deixa decepcionados, pois Deus derramou o seu amor no nosso coração, por meio
do Espírito Santo, que ele nos deu”.
Para que o Cristão tenha uma esperança viva e a prova de decepções, a
mesma deve ser cultivada em um coração cheio de amor e aprovado por Deus. Essa
aprovação se dá mediante a paciência que demostramos em meio aos sofrimentos.
Em seu texto“O Casulo”, nosso Pr. Wilson Gomes faz uma analogia entre o
processo metamórfico da lagarta para borboleta e do crescimento espiritual
que pode ser obtido das mais traumáticas experiências, e conclui: A dor
é uma professora excelente, o sofrimento é disciplinador e as intempéries da
vida são a academia da alma. No casulo, nos fortalecemos para enfrentar o
mundo, e o conhecimento adquirido nesta escola é eterno e imutável.
No livro de Eclesiastes, o sábio rei Salomão esta revisitando seus
antigos provérbios e elabora alguns conceitos bem interessantes sobre as
adversidades da vida. Um dos mais peculiares é sua preferência por “velórios” a
“festas”, pois o luto favorece a introspecção e o autoconhecimento, enquanto as
celebrações podem nos dar uma utópica versão da realidade (Eclesiastes 7:2).
Em outras palavras, boas experiências podem ser retiradas das piores situações. Paulo vai muito além e ensina que nosso sofrimento deve nos trazer alegria. Fechar este ciclo, e passar pelas tribulações com um sorriso nos lábios e esperança latente no coração e a prova cabal de nossa fé, que retumba vigorosa em meio aos cenários mais adversos, nos dando a certeza absoluta que Deus tem total controle de nossas vidas e navega ao nosso lado contra as correntezas do mais arredio mar.
Em outras palavras, boas experiências podem ser retiradas das piores situações. Paulo vai muito além e ensina que nosso sofrimento deve nos trazer alegria. Fechar este ciclo, e passar pelas tribulações com um sorriso nos lábios e esperança latente no coração e a prova cabal de nossa fé, que retumba vigorosa em meio aos cenários mais adversos, nos dando a certeza absoluta que Deus tem total controle de nossas vidas e navega ao nosso lado contra as correntezas do mais arredio mar.
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