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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Quarta Forte com Ev. Rodolpho Clemente


A Quarta Forte está de volta, e mais forte do que nunca. Cumprindo o 10º dia de nossa campanha de oração, a nave da igreja ficou repleta de homens e mulheres sedentes por Deus, dispostos a clamor ao Senhor com todo o fervor de suas almas. E o Altíssimo se manifesta onde seu nome é invocado!

Sob a direção do Ev. Lucas Gomes, a Quarta Forte realizada neste dia 13/01/2016, se alternou entre momentos de oração, ministrações e louvores, levando a igreja a uma atmosfera de adoração, onde o Espirito Santo teve liberdade para trabalhar. Todos os presentes receberam uma unção especial do presbitério, que impondo as mãos sobre a cabeça de cada um, bradando aos céus pela provisão Divina. Estamos certos que Deus já está providenciando o cordeiro!

O primeiro preletor da Quarta Forte 2016 foi o Ev. Rodolpho Clemente (Mogi Mirim SP), que inspirado pelo testemunho de Abrão, trouxe uma poderosa palavra de despertamento para a fé e a confiança nas promessas de Deus.

Abrão entra na história bíblica exatamente quando o Deus Criador lhe pede para que deixe sua cidade e sua família, e vá até uma terra que lhe seria indicada ao longo do caminho. Esta jornada consome muitos anos da vida de Abrão, que agora, já avançado em idade, recebe de Deus uma promessa que daria novo sentido a sua vida: sua descendência seria mais numerosa que as estrelas do céu. Nesta ocasião, seu nome é mudado para Abraão (pai de nações) e sua esposa “Sarai” se torna Sara (princesa). O problema é que ela era estéril, e o casal não tinha filhos. Deus havia dito a Abraão que nele seria bendita todas as famílias da terra, mas os anos continuavam implacáveis com o casal, e a cada primavera passada, a esperança da promessa parecia cada vez mais utópica. Tentando reverter a situação, Sara cede sua serva Hagar ao marido, afim de ele possa ter filhos. Deste relacionamento nasce Ismael, que apesar de sua importância histórica, não era o filho prometido, e mais tarde, desencadearia conflitos dentro do lar (Gênesis 12-18).

Abraão já era um homem centenário quando recebeu a visita de três moços em sua tenda, sem perceber que eram anjos do Senhor. São eles que informam ao patriarca que em um curto período de tempo, sua esposa estaria com seu filho nos braços. Sara, que já estava com a idade avançada e com seu ciclo menstrual encerrado, ao ouvir a notícia começou a rir, e foi então que um dos visitantes declarou que o menino deveria receber o nome de Isaque, que significa exatamente “sorriso”. Apesar das dúvidas de Sara, em poucos meses ela percebeu algumas mudanças em seu corpo, experimentando em plena velhice da benção da maternidade. Mas muito antes de que sua família se tornasse uma nação, a fé de Abraão passou por um teste definitivo, que redefiniria todos os conceitos de confiança nas promessas de Deus... Ele teria que devolver para Deus o filho que de Deus recebera. Isaque tinha que ser sacrificado.

A longa jornada até Moriá foi fúnebre e silenciosa. Cada passo dado aproximava pai e filho de um destino cruel. A inocente ignorância do olhar de Isaque contrastava como os olhos pesarosos de Abraão. Ele estava certo que no alto da montanha, teria que tirar a vida do próprio filho, parti-lo ao meio, escorrer o sangue e depois queimar seu corpo. Mas enquanto caminha lado com seu filho em direção ao altar do holocausto, seu coração se enche de uma certeza: Ainda que das cinzas, Deus vai trazer Isaque de volta para vida! Moriá é o lugar onde Deus se revela com intensidade a Abraão, onde lhe renova as promessas e o torna exemplo de fé para todas as gerações. Na hora do sacrifício, Abraão é impedido por um anjo. Em Gênesis 22:1-2, é o Senhor que ordena a Abraão que sacrifique Isaque em Moriá. Mas, em Gênesis 22.12, o anjo que impede Abraão diz a seguinte frase: “Não estenda a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho”. No lugar de Isaque, um outro cordeiro morreu!




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