A Quarta Forte está de
volta, e mais forte do que nunca. Cumprindo o 10º dia de nossa campanha de
oração, a nave da igreja ficou repleta de homens e mulheres sedentes por Deus,
dispostos a clamor ao Senhor com todo o fervor de suas almas. E o Altíssimo se manifesta
onde seu nome é invocado!
Sob a direção do Ev.
Lucas Gomes, a Quarta Forte realizada neste dia 13/01/2016, se alternou entre
momentos de oração, ministrações e louvores, levando a igreja a uma atmosfera de
adoração, onde o Espirito Santo teve liberdade para trabalhar. Todos os
presentes receberam uma unção especial do presbitério, que impondo as mãos
sobre a cabeça de cada um, bradando aos céus pela provisão Divina. Estamos
certos que Deus já está providenciando o cordeiro!
O primeiro preletor da
Quarta Forte 2016 foi o Ev. Rodolpho Clemente (Mogi Mirim SP), que inspirado pelo testemunho de Abrão,
trouxe uma poderosa palavra de despertamento para a fé e a confiança nas
promessas de Deus.
Abrão entra na história
bíblica exatamente quando o Deus Criador lhe pede para que deixe sua cidade e
sua família, e vá até uma terra que lhe seria indicada ao longo do caminho.
Esta jornada consome muitos anos da vida de Abrão, que agora, já avançado em
idade, recebe de Deus uma promessa que daria novo sentido a sua vida: sua
descendência seria mais numerosa que as estrelas do céu. Nesta ocasião, seu
nome é mudado para Abraão (pai de nações) e sua esposa “Sarai” se torna Sara
(princesa). O problema é que ela era estéril, e o casal não tinha filhos. Deus
havia dito a Abraão que nele seria bendita todas as famílias da terra, mas os
anos continuavam implacáveis com o casal, e a cada primavera passada, a
esperança da promessa parecia cada vez mais utópica. Tentando reverter a
situação, Sara cede sua serva Hagar ao marido, afim de ele possa ter filhos.
Deste relacionamento nasce Ismael, que apesar de sua importância histórica, não
era o filho prometido, e mais tarde, desencadearia conflitos dentro do lar
(Gênesis 12-18).
Abraão já era um homem
centenário quando recebeu a visita de três moços em sua tenda, sem
perceber que eram anjos do Senhor. São eles que informam ao patriarca que em um
curto período de tempo, sua esposa estaria com seu filho nos braços. Sara, que
já estava com a idade avançada e com seu ciclo menstrual encerrado, ao ouvir a
notícia começou a rir, e foi então que um dos visitantes declarou que o menino
deveria receber o nome de Isaque, que significa exatamente “sorriso”. Apesar
das dúvidas de Sara, em poucos meses ela percebeu algumas mudanças em seu
corpo, experimentando em plena velhice da benção da maternidade. Mas muito
antes de que sua família se tornasse uma nação, a fé de Abraão passou por um
teste definitivo, que redefiniria todos os conceitos de confiança nas promessas
de Deus... Ele teria que devolver para Deus o filho que de Deus recebera.
Isaque tinha que ser sacrificado.
A longa jornada até
Moriá foi fúnebre e silenciosa. Cada passo dado aproximava pai e filho de um
destino cruel. A inocente ignorância do olhar de Isaque contrastava como os
olhos pesarosos de Abraão. Ele estava certo que no alto da montanha, teria que
tirar a vida do próprio filho, parti-lo ao meio, escorrer o sangue e depois
queimar seu corpo. Mas enquanto caminha lado com seu filho em direção ao
altar do holocausto, seu coração se enche de uma certeza: Ainda que das
cinzas, Deus vai trazer Isaque de volta para vida! Moriá é o lugar onde Deus se
revela com intensidade a Abraão, onde lhe renova as promessas e o torna exemplo
de fé para todas as gerações. Na hora do sacrifício,
Abraão é impedido por um anjo. Em Gênesis 22:1-2, é o Senhor que ordena a
Abraão que sacrifique Isaque em Moriá. Mas, em Gênesis 22.12, o anjo que impede
Abraão diz a seguinte frase: “Não estenda a tua mão sobre o moço, e não lhe
faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho,
o teu único filho”. No lugar de Isaque, um
outro cordeiro morreu!
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