A QUARTA FORTE está de
volta para sua 4º temporada. E para começar os trabalhos de 2016, nada melhor
que muita busca e oração. Assim, aproveitando que estamos vivendo a primeira
semana da campanha “ANO DA FRUTIFICAÇÃO”, a Quarta Forte deste dia 06/01/2016,
foi uma celebração a nossa intimidade de com Deus: joelhos no chão para uma conversa
sincera com o Pai. Ao final da reunião, todos os presentes receberam unção com óleo,
e voltaram para casa certos da vitória, pelo poder da oração.
Mais do que uma simples
conversa motivada por interesses e pedidos, precisamos entender que a oração é
antes de tudo um hino de um agradecimento, uma manifestação de reconhecimento e
um ato de louvor. A Bíblia faz inúmeras referências quanto a esta
prática, como em Levítico 26:40-45, I Samuel 7:5 I, Reis 18:41-46, II Crônicas
33:13, Jeremias 29:7, Jeremias 33:3, Mateus 5:44, Mateus 6:5-8, Lucas 1:13;
6:12, Atos 1:14, Atos 16:25, Romanos 10:1, II Coríntios 12:7-10, Efésios 1:16,
Filipenses 1:19 e Tiago 5:14-1. A oração pode ser interpretada como
uma ligação poderosa entre céus e terra, quando o homem tem acesso as dimensões
celestiais para espiritualmente estar frente a frente com Deus.
Orar não é virtude, é
opção.... Não é um dever, mas sim um privilégio. Não podemos alegar falta de
oração em nossas vidas por não termos o dom de orar, pois a oração é uma
questão de prática, de escolha, de querer fazer. Não existe na Terra, um único
ser humano que esteja privado ou proibido de falar com Deus. Por mais miserável
e pecador que seja o homem, o Senhor está solicito aguardando sua iniciativa
para iniciar um diálogo sincero e genuíno. A oração, porém, precisa ser
espontânea, gerada num coração quebrantado, desarmado de vaidades e convenções.
Oração não é ladainha, verborragia ou tolas repetições, mas sim um momento
único para PAI e filho se olharem nos olhos através da fé. A posição que oramos
pouco importa... Ezequias orou deitado e Jonas em posição fetal. O que
realmente se torna relevante é a nossa intenção e propósito.
Em Mateus 6:9-13, Jesus
ensina aos seus seguidores alguns elementos básicos da oração. Primeiro ele
instrui seus discípulos o valor da honestidade no momento da prece, é que
repetições tolas não comovem o coração de Deus. Então, com o didatismo de um
grande Mestre, Jesus realiza uma oração modelo, nos ensinado como proceder em
momento tão solene:
“Pai nosso que estais no
céu” (reconheça a autoridade de Deus), “santificado seja vosso nome” (reconheça
a santidade de Deus, e a respeite), venha a nós o vosso Reino (reconheça o
domínio de Deus sobre tudo e todos), “seja feita a vossa vontade” (reconheça a
sabedoria de Deus e aceite seus desígnios), “assim na terra como no céu” (reconheça
a onipresença de Deus e sinta-se abraçado por Ele). “O pão nosso de cada dia
nos dai hoje” (aceite o fato que a provisão do Senhor é diária e confie
plenamente no seu sustento), perdoai-as nossas ofensas (confesse seus pecados e
sinta-se perdoado), “assim como perdoamos quem nos tem ofendido” (não leve
mágoas para o momento da oração, só é possível se aproximar de Deus com coração
puro). “Não nos deixe cair em tentação” (aceite suas limitações e fraquezas, e
deixe que o poder de Deus se aperfeiçoe nelas), “mas livrai-nos do mal”
(confesse que há batalhas que são grandes demais para você, e as entregue a
Deus). “Pois teu é o Reino, o Poder e Glória para todo sempre” (jamais deixe
passar a oportunidade de expressar louvor e gratidão pelo que o Senhor já fez
em sua vida... as demais coisas virão ao seu tempo.)
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