Livremente inspirado na ministração do Pr. Wilson Gomes no Culto da Família,
realizado no dia 10/01/2016.
José ainda era um adolescente de 17 anos quando foi vendido por seus
irmãos, e chegou ao Egito junto a caravana de mercadores ismaelitas. Negociado
como escravo, logo se tornou o mais exemplar serviçal da casa de um militar
egípcio chamado Potifar, que o promoveu para mordomo. Porém, a esposa
de Potifar, via qualidades em José que iam muito além de seu primoroso serviço,
e tentou, sem sucesso, seduzir o jovem hebreu. Frustrada pela negativa de José,
aquela mulher lhe acusa de assédio e tentativa de estupro, assim, vitimado por
esta enorme injustiça, José é conduzido a prisão, onde passará os próximos anos
de sua vida.
No cárcere, José tem a oportunidade de conhecer dois funcionários do
palácio de Faraó, suspeitos por intentar contra a vida do rei. Através da
interpretação dos sonhos de seus companheiros de cela, José revela que o
padeiro será condenado a morte e o copeiro será libertado e retornará aos seus
afazeres. Em três dias, a previsão se realiza piamente. Os anos seguintes foram
arrastados, mas mesmo numa situação adversa, José impressionava a todos por sua
postura e nobreza, tanto que foi promovido a “auxiliar” de carcereiro. Alguns
anos depois, quando o poderoso Faraó se viu às voltas com um sonho perturbador
e indecifrável que lhe tirava completamente a paz, o seu copeiro se lembrou do
companheiro de cela visionário. Então, José é retirado da prisão e conduzido a
presença do monarca. Ali, o jovem hebreu (já na casa dos 30 anos), não apenas
revela o significado do sonho real (sete anos de fartura seguidos por sete anos
de fome e escassez), como também apresenta um plano para evitar um desastre
nacional. Sem pensar duas vezes, o Faraó ascende José ao cargo de “governador”,
uma mistura de ministro da fazenda com vice-presidente. Agora, o antes escravo
e prisioneiro, é o segundo em comando no poderoso Egito.
Quando seus irmãos se apresentam a fim de comprar alimentos, José
enfrenta uma intensa batalha contra seus próprios sentimentos, e depois de uma
série de provas impostas, ele perdoa seus irmãos, e pede que Jacó seja trazido
para o Egito. Gênesis 46:27 revela que 70 hebreus chegaram ao Egito, onde foram
regiamente recebidos, e acomodados na terra de Gosén, afim de apascentar em
calmaria os seus rebanhos. José sabia que o Egito não era a terra que Deus
prometerá a seu bisavô Abraão, tanto que fez jurar os seus descendentes, que
quando retornassem para casa, seus ossos deveriam ser levados dali (Êxodo
13:19).
Um dos mais belos testemunhos sobre a vida de José foi dado por seu pai
Jacó, que resumiu com perfeição a história de seu filho querido em forma de bênçãos:
José é um ramo frutífero, ramo frutífero
junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro. Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam e
odiaram. O seu arco, porém, susteve-se no forte, e os braços
de suas mãos foram fortalecidos pelas mãos do Valente de Jacó (de onde é o
pastor e a pedra de Israel). Pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo
Todo-Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos do
abismo que está embaixo, com bênçãos dos seios e da madre. As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de
meus pais, até à extremidade dos outeiros eternos; elas estarão sobre a cabeça
de José, e sobre o alto da cabeça do que foi separado de seus irmãos. (Gêneses 49:22-26)
O segredo da vitória é estar plantado em Deus... Ainda que a terra seja
seca e não haja chuvas do céu, nossas raízes serão tão profundas que encontraram
mananciais de água, e daremos frutos em tempo e fora de tempo, estendo os ramos
por cima do muro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário